Espaço

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #75 em: Dezembro 04, 2010, 12:19:17 pm »
Isto ainda vai dar muito que falar...

Ninguém sabe muito bem para o que é que X-37B foi projectado nem o que ele fez tanto tempo no espaço.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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sergio21699

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Re: Espaço
« Responder #76 em: Dezembro 05, 2010, 07:28:16 pm »
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Foguetão russo cai com três satélites no Oceano Pacífico
Nave desviou-se da rota e terá caído perto das ilhas Hawai


O foguetão russo «Proton-M», que transportava três satélites do sistema de navegação GLONASS, desviou-se da rota e caiu no Oceano Pacífico, perto das ilhas Hawai, informam as agências russas, escreve a Lusa.

«Os lançadores verificaram tudo: o bloco de lançamento DM-3 com os aparelhos espaciais não se encontra em nenhuma das órbitas: nem na principal, nem na intermédia, nem naquela para casos de avaria. Os cálculos mostram que o mais provável é que o foguetão com os satélites tenha caído no Oceano Pacífico na região das ilhas Hawai», declarou uma fonte da Ria-Novosti.

Os três satélites russos deveriam juntar-se aos 21 que já se encontram no Espaço.

O sistema de navegação russo GLONASS, criado em 1993, é um análogo do sistema norte-americano GPS.

http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/foguetao-russia-satelites-oceano-pacifico-espaco-tvi24/1215442-4069.html
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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AtInf

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Re: Armas do Futuro
« Responder #77 em: Dezembro 09, 2010, 12:10:43 pm »
A cápsula espacial Dragon aterrou com sucesso após lançamento efectuado com o foguetão Falcon9.
A cápsula tem capacidade de tranporte para até 7 tripulantes.
Ambos pertencem à empresa SpaceX contratada pela NASA no âmbito do programa Commercial Orbital Transportation Services (COTS).

http://www.spacex.com/falcon9.php
http://www.spacex.com/dragon.php
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #78 em: Dezembro 09, 2010, 06:16:50 pm »
NASA vendeu computadores com informação confidencial


A Agência Espacial norte-americana (NASA) vendeu computadores que continham informações confidenciais

A NASA está a desfazer-se de algum material informático mas nalguns casos as informações que estavam nos computadores que foram vendidos não foram devidamente apagadas

A falha foi detectada pelo Gabinete do Inspector Geral da agência que classificou a mesma como «uma grave violação» da segurança dos centros da NASA na Florida, no Texas, na Califórnia e na Virginia.

«A nossa inspecção detectou várias violações nas medidas de segurança na área das Tecnologias de Informação que poderiam levar à revelação indevida de informação sensível relacionada com o vaivém espacial e com outros programas», adiantou, em comunicado, o inspector-geral da NASA, Paul Martin.

Para este responsável «a NASA precisa de ter uma acção concertada e contundente para resolver este problema».

A auditoria detectou que 14 dos computadores do Centro Espacial Kennedy não superaram as provas que tinham como objectivo detectar se toda a informação tinha sido devidamente apagada, sendo que dez destes já foram entregues a cidadãos. Foi ainda detectada a falta de discos rígidos tanto no centro Kennedy como no Centro de Investigação de Langley, na Virgínia, sendo alguns encontrados no lixo.

SOL
 

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Re: Espaço
« Responder #79 em: Dezembro 10, 2010, 06:18:49 pm »
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The Air Force's first unmanned re-entry spacecraft, X-37B Orbital Test Vehicle, landed at 1:16 a.m. Dec. 3, 2010, at Vandenberg Air Force Base, Calif. The X-37B conducted on-orbit experiments for more than 220 days during its maiden voyage. (U.S. Air Force photo/Michael Stonecypher)





7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Espaço
« Responder #80 em: Dezembro 12, 2010, 09:07:18 pm »
Dez anos de Portugal na ESA marcados pelo sucesso



A 14 de Novembro de 2000 Portugal tornou-se membro da Agência Espacial Europeia (ESA) estabelecendo um marco no desenvolvimento do sector espacial nacional. Dez anos depois, os números mostram um percurso de sucesso: 11 empresas foram criadas no sector espacial e 111,5 milhões de euros investidos pelo país, 60 por cento dos quais relacionados com os programas opcionais na área das telecomunicações, observação da Terra, tecnologia, navegação, lançadores, exploração robótica e voos tripulados. "Portugal está hoje envolvido em todos programas de Ciência da ESA", afirmou Jean-Jacques Dordain, director-geral da ESA no 4º Fórum do Espaço realizado esta semana no Pavilhão do Conhecimento.

O encontro ficou marcado pela constatação feita por Jean-Jacques Dordain de que a participação nacional na ESA foi "uma história de sucesso para a ESA e também para Portugal", opinião partilhada por Mário Amaral, coordenador do Gabinete de Espaço da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que afirmou: "Somos tidos na ESA como um exemplo de sucesso entre todos os Estados-membros". Já João Sentieiro, presidente da FCT, considera ainda que o este sucesso deve inspirar “as potencialidades das colaborações nos próximos anos".

A inovação é uma das palavras-chave que Jean-Jacques Dordain destaca na prestação de Portugal na última década. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, também presente na cerimónia, considerou que dez anos são o tempo suficiente para fazer uma análise a este que foi "um dos raros casos em que do zero entrámos numa associação desta complexidade tecnológica e científica que requer muito conhecimento".

Uma "escola avançada do espaço, especializada em várias áreas com um modelo de organização científico já desenvolvido na Europa com sucesso e um programa específico na área por parte da FCT" foram as propostas do governante para um futuro próximo.

Para Portugal fazer parte dos estados-membros da ESA tem sido um essencial motor de desenvolvimento de um novo cluster de actividade. Uma trintena de empresas, boa parte delas start-ups, foi criada no sector das tecnologias espaciais. A ESA é a porta de acesso ao Espaço e a sua missão é planear o desenvolvimento da capacidade espacial europeia.

O estudo "Impacto da participação de Portugal na ESA" também apresentado na iniciativa indica que a contribuição para a ESA aumentou de 4,6 milhões de euros em 2000 para 15,7 milhões de euros em 2009 e que o retorno geográfico, um dos importante indicadores de desempenho da ESA, foi de 23 por cento em 2000 e 99 por cento em 2009.

O número de contratos com a ESA aumentou também de quatro para 58 ao longo desta década, assim como o valor dos contratos de um milhão de euros para 17,6 milhões. Já no que toca à contribuição portuguesa para o sector espacial, entre 2000 e 2009 foram investidos, em média, 74 por cento na ESA, 21 por cento no Eumetsat e cinco por cento em outros programas.

Portugal vai investir 73 milhões de euros

No que se refere aos programas opcionais, Portugal tem como meta investir, entre 2000 e 2018, 73 milhões de euros. Em 2009 os Programas Opcionais representavam 73 por cento do investimento português, enquanto os Programas Mandatórios equivaliam a 27 por cento. Em 2009, Portugal tinha 28 organizações a desenvolver projectos para a ESA, muito além das quatro que se registavam em 2000.

Numa exposição aberta ao público, empresas como a Corticeira Amorim, institutos de investigação como o Laboratório de Física de Partículas (LIP) e o INEGI e instituições universitárias como o Instituto Superior Técnico, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa apresentam os projectos que têm vindo a desenvolver na área das ciências e tecnologias espaciais em colaboração com a ESA. A missão Gaia é apenas uma das várias missões que ao longo de anos tem contado com a participação de portugueses no desenvolvimento de tecnologia e produção de conhecimento para a ESA.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #81 em: Dezembro 20, 2010, 02:34:27 pm »
Novas imagens da NASA mostram lado oculto da Lua


Uma sonda da agência espacial norte-americana, Nasa, está a permitir aos investigadores criar o mais completo e preciso mapa da Lua. A Sonda de Reconhecimento Lunar da Nasa usa um dispositivo, o Altímetro a Laser da Sonda Lunar (Lola, na sigla em inglês), para fazer mapas dos terrenos e crateras da Lua, incluindo o lado mais distante.

«O conjunto de dados está a ser usado para a criação de mapas de terreno e mapas digitais de relevo que servirão como referência fundamental para futuras missões científicas e de exploração da Lua», disse Gregory Neumann, do Centro de Voos Espaciais Godard da Nasa.

«Depois de um ano a recolher dados, já temos quase cerca de 3 mil milhões de pontos de informações do Altímetro a Laser da Sonda Lunar a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar.»

Neumann afirmou que a equipa espera continuar a recolher as medidas do terreno da Lua e, perto dos pólos, os cientistas esperam «fornecer capacidade de navegação próxima a de um GPS».

O Altímetro a Laser da Sonda Lunar funciona pela propagação de apenas um raio através de um elemento ótico de difracção, que divide o raio em cinco. Estes raios, por sua vez, atingem a superfície lunar e regressam, sendo medidos pelo Lola para, juntamente com o rastreamento da sonda, criar padrões bidimensionais para revelar a superfície lunar.

Os mapas feitos pelo Lola são os mais precisos e mostram mais lugares na superfície da Lua do que qualquer outro mapa anterior.

O dispositivo também permite estudar o histórico de iluminação no ambiente lunar, segundo o cientista. A história da iluminação na Lua é importante para a descoberta de áreas que ficaram muito tempo nas sombras.

Estes lugares, geralmente em crateras profundas perto dos pólos lunares funcionam como locais de armazenamento, capazes de acumular e preservar materiais voláteis como gelo.

A paisagem nas crateras dos pólos da Lua é tão misteriosa devido à sua profundidade, que geralmente permanece nas sombras.

O novo conjunto de dados fornecido pelo Lola está a revelar detalhes da topografia destas crateras pela primeira vez.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #82 em: Dezembro 25, 2010, 05:05:27 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Espaço
« Responder #83 em: Dezembro 27, 2010, 10:10:23 pm »
Satélite telecomunicações mais potente do mundo já em órbita



O mais potente satélite de telecomunicações do mundo, da operadora Eutelsat Communications, entrou esta segunda-feira em órbita, devendo permitir o acesso a Internet de banda larga a mais de um milhão de lares na Europa e no Baixo Mediterrâneo.

O satélite europeu Ka-Sat, lançado na noite de domingo pelo foguete russo Proton-M, a partir do cosmódromo russo de Baikonour, no Casaquistão, entrou em órbita, anunciou o centro espacial Khrounitchev.

"O satélite entrou em órbita, com sucesso, às 10.03 horas de Moscovo (7.03 horas TMG)", precisa o comunicado.

Trata-se do primeiro lançamento de um foguete Proton depois do fracasso de pôr em órbita três satélites russos de navegação Glonasse, que caíram no Oceano Pacífico a 1500 quilómetros do Havai, a 5 de Dezembro.

Depois deste incidente, atribuído por alguns especialistas a erros de programação do Proton, os lançamentos deste tipo de foguetes foram temporariamente interditos.

O Ka-Sat, construído pela Eutelsat para a Astrium, a divisão espacial do grupo europeu EADS, deve permitir o acesso à Internet de banda larga aos consumidores da Europa e do Baixo Mediterrâneo que não acedam a este serviço ou que tenham fracas ligações por via terrestre.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #84 em: Dezembro 29, 2010, 12:47:17 pm »
Medvedev demite dois dirigentes da indústria espacial


O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, demitiu dois dirigentes da indústria espacial e repreendeu o presidente da Agência espacial russa depois do fracasso, no início de Dezembro, da colocação em órbita de três satélites de comunicação.

O vice-presidente da empresa espacial RKK Energia, Viatcheslav Filine, e o vice-presidente da Agência Espacial Russa (Roskosmos), Viktor Remichevski, foram demitidos. O presidente da Roskosmos, Anatoli Perminov, foi repreendido, refere o comunicado do Kremlin.

«Em conformidade com as instruções do presidente russo, a Roskosmos vai tomar medidas adicionais para reforçar a disciplina» nas próprias estruturas, acrescenta o comunicado.

Os três satélites lançados a 5 de Dezembro caíram no Oceano Pacífico. De acordo com a comissão de inquérito ao acidente, a perda dos satélites, que fazem parte do sistema de comunicação russo Glonass, deveu-se a uma sobrecarga de carburante no foguetão de lançamento, um Proton.

O sistema Glonass foi criado pelo complexo militar industrial soviético nos anos 1980. A Rússia decidiu desenvolver este programa na esfera civil para concorrer com o programa norte-americano GPS e o futuro programa europeu Galileu.

Lusa
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #85 em: Janeiro 05, 2011, 12:39:31 pm »
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Até os OVNIS são testemunhas:

Um óvni acompanhou os astronautas do Apollo XI na chegada à Lua?
por Agência Reuters , Publicado em 04 de Janeiro de 2010  

Os astronautas do Apollo 11 Neil Armstrong, Michael Collins and Edward "Buzz Aldrin (foto de arquivo)
Reuters


A chegada do homem à lua há quatro décadas terá sido testemunhada por uma nave extraterrestre, segundo um dos astronautas norte-americanos que protagonizaram a missão. "É o segredo mais bem guardado da Nasa em meio século de corrida espacial", contou o jornalista e escritor boliviano Eduardo Ascarrunz, autor do romance histórico "El Salar de Maravilla", que narra a história do astronauta Edwin Aldrin "Buzz'' no alegado encontro com um óvni.

Em entrevista à Reuters, o autor disse que obteve a revelação de Aldrin há dez anos, mas só decidiu publicá-la com a aprovação do astronauta quando este considerasse que o mundo estava preparado para a novidade. Aldrin foi o segundo homem a pisar a Lua a 20 de Julho de 1969, minutos depois de Neil Armstrong, na histórica missão Apollo XI, também completada por Michael Collins.

De acordo com o livro, os astronautas comunicaram ao centro de controlo da Nasa em Houston, Estados Unidos, que uma suposta nave " semiesférica" os escoltava na chegada à Lua. "Aqui estamos nós três ... eles estão aqui, debaixo da nossa nave... Encontramos alguns visitantes", terá comunicado Armstrong a Houston. A obra transcreve o diálogo entre os astronautas e Houston: "Não estamos sós", terá dito Aldrin.

Ascarrunz concluiu que a NASA manteve o sigilo provavelmente para impedir que o episódio fizesse "sombra ao superobjetivo da missão Apollo XI: chegar à Lua antes da grande concorrente na corrida espacial, a União Soviética".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Espaço
« Responder #86 em: Janeiro 05, 2011, 11:38:18 pm »
Quem leu "Encontro Com Tiber" de... Buzz Aldrin?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Espaço
« Responder #87 em: Janeiro 07, 2011, 07:37:20 pm »
Laser ChemCam vai analisar composição química do solo de Marte



O planeta Marte vai receber em 2012 a mais recente invenção da NASA: um laser que analisa a vários metros de distância a composição química do solo e das rochas. Este aparelho será incorporado no todo-o-terreno Curiosity, o próximo veículo de exploração de Marte que será lançado entre Novembro e Dezembro deste ano.

Os feixes do laser, de seu nome ChemCam, vaporizam os materiais a uma distância até sete metros, fazendo incisões do tamanho da cabeça de um alfinete. Um aparelho no veículo analisa e identifica os tipos de átomos presentes nos materiais.

No Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL, da NASA) está a ser terminada a montagem do Curiosity. Este veículo com três metros de comprimento vai herdar tecnologias dos três veículos que a NASA enviou anteriormente para Marte. No entanto, este é o maior e o mais complexo. Será lançado entre 25 de Novembro e 18 de Dezembro deste ano e chegará ao planeta vermelho em Agosto de 2012.

Roger Wiens, responsável pelas experiências do ChemCam, em colaboração com a Agência Espacial Francesa, explica que teve a ideia de utilizar este equipamento quando visitou o Laboratório Nacional Los Álamos, onde este estava a ser testado.

O aparelho é do tamanho de um cigarro e pode ser usado a longa distância, evitando assim os obstáculos e o contacto directo com os materiais a analisar. Além disso, necessita apenas de uma bateria de nove volts para funcionar. Um espectrómetro instalado no Curiosity analisará o material vaporizado.

Curiosidades do Curiosity

O todo-o-terreno Curiosity vai para Marte apetrechado de instrumentos científicos, entre eles uma perfuradora, uma câmara-microscópio que capta pormenores do diâmetro de um cabelo, um dispositivo para recolher amostras e analisá-las, uma máquina fotográfica panorâmica e outra de vídeo de alta resolução.

Um detector de radiação, um medidor de hidrogénio do subsolo desenvolvido por cientistas russos e uma estação meteorológica espanhola para medir a pressão, a temperatura, a humidade, o vento e os níveis de radiação ultravioleta completam este “pacote” tecnológico.

Para fornecer energia a todas estas funcionalidades e ao veículo em si (que se pode mover a velocidade de 90 metros por hora, tem a capacidade de ultrapassar obstáculos com 75 centímetros de altura, possui seis rodas com motores independentes, entre outras coisas), os engenheiros optaram por utilizar um gerador de radioisótopos, que produz electricidade a partir do calor da desintegração radioactiva de plutónio 238.

Os veículos que anteriormente tinham sido enviados para Marte funcionavam com painéis solares. O Curiosity foi pensado para funcionar durante um ano marciano, ou seja, 687 dias terrestres.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #88 em: Janeiro 10, 2011, 09:05:42 pm »
Iniciada neste ano construção de uma colónia “marciana” no deserto chileno de Atacama




A construção desta base pretende simular uma colónia em Marte. Entre os impulsionadores do projecto estão a NASA, Mars Society, Instituto SETI, a Agência Espacial da China e mais de 40 empresas.

Será inciada a construção de uma base espacial no deserto chileno de Atacama, o deserto mais árido do mundo. Esta base pretende simular, no nosso planeta, uma colónia em Marte, com plataformas de lançamento móveis e estufas.

A informação divulgada no jornal chileno El Mercurio refere que se tratará do Centro de Investigação Lua-Marte, um complexo científico, tecnológico e turístico implantado numa zona reconhecida pelos cientistas como uma das mais parecidas com Marte. Esta zona é caracterizada por apresentar radiação solar e temperatura extremas, baixa humidade e ventos fortes.

A estação espacial será construída na planície de Chajnantor, situada a 55 km a leste da cidade de San Pedro de Atacama, a 5150 metros de altitude.

A investigadora Carmen Gloria Jiménez, da Universidade de Antofagasta, que pertence ao grupo de coordenação do projecto, refere que já existem experiências semelhantes em Utah, nos Estados Unidos e na ilha de Devon, no Ártico canadiano.

Entre os impulsionadores do projecto estão a NASA, Mars Society, Instituto SETI, a Agência Espacial da China e mais de 40 empresas que prestam serviços à investigação e corrida espacial americana. Para além destes promotores o Comité Científico e Tecnológico Nacional de Pesquisa (CONICYT) facilitou o terreno para o projecto.

Fernando Órdenes, assessor da Agência do Espaço Chilena explicou que se pretende começar a trabalhar nas plataformas já em 2011. Estão várias actividades previstas relacionadas com educação, investigação científica e transferência de tecnologia espacial para a agricultura e viticultura. O grupo de investigação afirma que trabalhará em conjunto com operadores turísticos, universidades e indústrias mineiras para patentear inovações tecnológicas.

Em Março do próximo ano, a zona será visitada por uma delegação da Agência Espacial da China que tem planos de ter bases subterrâneas na Lua em 2020, para extracção de minerais. Em Abril chegará a Chajnantor um grupo da NASA.

Naturlink
 

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Re: Espaço
« Responder #89 em: Janeiro 17, 2011, 07:23:16 pm »
Desclassificação de Plutão «pode ter sido precipitado»


No mês em que completa seis anos da descoberta, o planeta-anão Éris e a sua participação na desclassificação de Plutão para a «série B planetária», em 2006, continuam a causar polémica.

Um grupo de astrónomos liderados por Bruno Sicardy, do Observatório de Paris, disse ter feito uma nova medição que comprovaria que Éris é menor do que Plutão.

Por enquanto, eles não dizem o quão menor. A justificação, disse Sicardy em entrevista ao The New York Times, é que eles estão a poupar o material para um grande artigo na revista científica Nature.

Embora a diferença não deva passar de uma mão cheia de quilómetros, o anúncio já foi suficiente para animar o grupo que quer rever o estatuto do ex-planeta Plutão.

O que se sabe, até agora, é que a nova medição foi feita no ano passado, aproveitando o momento em que uma estrela passou por trás de Éris, permitindo a visibilidade da experiência.

«Éris é claramente menor», disse Alain Maury, que também observou o fenómeno, no Observatório San Pedro de Atacama, no Chile.

Em 2005, quando foi localizado num ponto distante do Sistema Solar, Éris trouxe um problema para os astrónomos. Como o seu diâmetro parecia maior do que o de Plutão, um planeta da «primeira divisão», só havia duas alternativas: reconhecê-lo como o décimo planeta ou desclassificar o outro.

A IAU (União Astronómica Internacional) resolveu colocar ordem na casa e criou uma série de critérios para classificar um planeta. Regras que, apesar de séculos de estudos astronómicos, ainda não existiam. Com isso, nasceu também um novo conceito: o de planeta-anão, em que Éris e Plutão foram colocados.

Tanto cuidado tem várias explicações, mas um dos motivos mais fortes era o receio dos astrónomos de que, com os instrumentos de observação cada vez mais potentes, haveria uma enchente de novos planetas no nosso Sistema Solar.

Baptizado em homenagem à deusa grega da discórdia, Éris fica bem mais distante do Sol do que Plutão. Além da distância, existe um outro «complicador» para medições precisas: a baixa luminosidade do Cinturão Kuiper, onde estes estão.

Nem mesmo o tamanho de Plutão é considerado definitivo. Nos mais de 80 anos desde a sua descoberta, a estimativa do seu diâmetro já mudou várias vezes.

Uma medição muito precisa deve acontecer em 2015, quando a sonda New Horizons, da Nasa, chegar até Plutão.

Na opinião de Roberto da Costa, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP), mesmo que fique comprovado que Plutão é realmente maior do que Éris, isso não deve servir para devolvê-lo ao «primeiro escalão».

«Seja quem for que ganhe definitivamente essa disputa por tamanhos, o critério que separa planetas clássicos dos planetas-anões vai muito além disso», avalia.

Lusa