Energias Renováveis

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Re: Energias Renováveis
« Responder #300 em: Agosto 16, 2022, 12:47:28 am »
A Central Termoelétrica do Ribatejo (Carregado) é a gás e continua a produzir energia.

https://portugal.edp.com/pt-pt/central-termoeletrica-do-ribatejo

Tal como as da Figueira da Foz e Barreiro.

https://portugal.edp.com/pt-pt/producao-hidrica-e-termica

É verdade, mas mesmo essas têem os dias contados. O governo, em vez de estar preocupado com a falta de água, energia...... está mais preocupado em conseguir encerrar a central assim que possível: https://eco.sapo.pt/2021/07/15/centrais-a-gas-podem-fechar-antes-de-2040-acredita-governo/

Se virem nas facturas de energia deste ano, há meses onde a produção de energia depende em mais de 50% nas centrais a gás!!!!!!
As tais que a Madres Gretas do Clima querem encerrar!!!!!

O caro HSMW veja bem no título do Ministro do Ambiente  :mrgreen:

Mas para a UE o gás também não é uma energia verde?

https://pt.euronews.com/my-europe/2022/07/06/parlamento-europeu-aprova-rotulo-verde-para-o-gas-natural-e-a-energia-nuclear

Pois os hereges agora rotulam tudo de verde, porque dá jeito e precisamos urgentemente de energia. A Madre Greta do Clima não vai gostar!!!!!
Mais um bocado ainda dão o rótulo de energia verde ao carvão  :mrgreen: :mrgreen:

A hipocrisia dá nisto!!!! Em primeiro lugar devia de estar a economia ao contrário de tentarmos ser verdes à força e a qualquer custo!!!!! Principalmente para quem é pobre como nós!!!!!!

Mas o gás não era verde, como mostra o seu próprio link, só este ano e depois do início da guerra, perante a falta grave de energia, rotularam de verde as energias nuclear e produção eléctrica usando o gás!!!!!!

Este governo quer encerrar o quanto antes as centrais a gás que ainda temos!!!! Espero que ganhem juízo, porque se fechamos a gás, sobram apenas a hídrica, solar e eólica no nosso mix energético!!!!!!
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #301 em: Outubro 19, 2022, 01:15:25 pm »
GreenVolt constrói cinco novos parques solares em Portugal com capacidade de 70 MW


A GreenVolt anunciou hoje estar a construir mais cinco parques solares fotovoltaicos em Portugal, com uma capacidade adicional de geração de energia renovável de até 70 Megawatt (MW), a juntar aos 10 MW já em operação em Cantanhede.

“Estão em fase de construção um total de cinco projetos de energia solar fotovoltaica no centro e sul do país que, a prazo, poderão adicionar até 70 MW à capacidade de geração energética, tirando partido da forte exposição solar do país”, avança a empresa de energias renováveis em comunicado.

Estes parques vão juntar-se a um outro que está já em produção – o parque de Cantanhede – com cerca de 18 mil painéis solares e uma capacidade de 10 MW, sendo capaz de alcançar uma produção estimada de 16 Gigawatt/hora (GWh) por ano.

“Num momento em que é importante diversificar as fontes de energia, mas também procurar fontes sustentáveis, a GreenVolt decidiu acelerar os projetos que tem em desenvolvimento em Portugal”, sustenta a empresa.

De acordo com a empresa, “o parque de Cantanhede, bem como os outros cinco que estão agora a ser construídos, fazem parte de um conjunto de projetos solares fotovoltaicos que totalizam 243 MW de capacidade, dos quais cerca de 160 MW se encontram em avançado estado de desenvolvimento”. A GreenVolt detém 50% destes projetos.

A par da produção de energia a partir de biomassa, a partir de resíduos florestais e resíduos lenhosos urbanos, em Portugal e no Reino Unido, a GreenVolt é promotora de projetos eólicos e solares fotovoltaicos, atuando em vários mercados europeus e no mercado americano, com um ‘pipeline’ de 6,7 GW (Gigawatts), dos quais 2,9 GW “em estado avançado de desenvolvimento até ao final de 2023”.

No segmento estratégico da geração descentralizada de energia renovável, a GreenVolt atua nos mercados português e espanhol, tanto no segmento empresarial como no residencial.


 :arrow:  https://multinews.sapo.pt/noticias/greenvolt-constroi-cinco-novos-parques-solares-em-portugal-com-capacidade-de-70-mw/
 

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Daniel

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Re: Energias Renováveis
« Responder #302 em: Outubro 22, 2022, 03:04:51 pm »
"Trocámos o valor das nossas renováveis por um prato de lentilhas". Paulo Rangel diz que acordo das interconexões ibéricas prejudica Portugal
https://24.sapo.pt/economia/artigos/trocamos-o-valor-das-nossas-renovaveis-por-um-prato-de-lentilhas-paulo-rangel-diz-que-acordo-das-interconexoes-ibericas-prejudica-portugal
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O vice-presidente do PSD Paulo Rangel considerou hoje que o acordo anunciado por António Costa para acelerar as interconexões na Península Ibérica é mau, argumentando que Portugal perdeu na eletricidade e no gás face a França e Espanha.

O vice-presidente do PSD Paulo Rangel considerou hoje que o acordo anunciado por António Costa para acelerar as interconexões na Península Ibérica é mau, argumentando que Portugal perdeu na eletricidade e no gás face a França e Espanha.

“Trocámos o valor das nossas renováveis e o potencial do porto de Sines por um prato de lentilhas. Dito de modo popular, passamos de cavalo para burro”, disse.

Paulo Rangel argumentou que existiu uma desvalorização estratégica dos ativos portugueses.

“Ganhou o nuclear e França na eletricidade e ganhou Espanha e porto de Barcelona no gás”, enquanto “Portugal ficou para trás”, porque “perdeu nas duas dimensões”.

Para Paulo Rangel, Portugal ficou “pior”, porque “caíram os compromissos internacionais, que existiam firmes e calendarizados desde 2014, para a construção de duas interligações eléctricas nos Pirinéus e só se manteve o Golfo da Biscaia”.

“Para Portugal aquelas duas interligações eléctricas eram muito mais importantes que qualquer ligação de gás, e mais ainda que uma troca de gasodutos que secundariza o terminal de Sines. O transporte de gás importado, podendo ser útil, mas é muito menos interessante para Portugal do que para Espanha”, assinalou.
 

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Daniel

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Re: Energias Renováveis
« Responder #303 em: Outubro 26, 2022, 04:01:02 pm »
Crise/Energia: “É impossível” o mesmo gasoduto servir gás e hidrogénio, garante responsável
https://multinews.sapo.pt/noticias/crise-energia-e-impossivel-o-mesmo-gasoduto-servir-gas-e-hidrogenio-garante-responsavel/
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O coordenador do Observatório Ibérico de Energia, António Eloy, defendeu hoje que “é impossível” o mesmo gasoduto servir gás e hidrogénio, como apontam os Governos espanhol, português e francês, no âmbito do acordo para acelerar as interconexões energéticas.

“É impossível o gasoduto, o mesmo, servir dois segmentos de produção diferentes”, defendeu o coordenador do Observatório Ibérico de Energia, em resposta escrita à Lusa.

Em causa está o anúncio, na semana passada, de que os líderes de Portugal, Espanha e França decidiram avançar com um “Corredor de Energia Verde” para as interligações energéticas entre os países, apostando numa ligação por mar entre Barcelona e Marselha (BarMar), em detrimento de uma travessia pelos Pirinéus (MidCat), que prevê um gasoduto para o hidrogénio ‘verde’ e também, durante a transição, para o gás.

“O projeto é ainda completamente virtual. Para a sua concretização falta, desde logo, a decisão fundamental de investimento, que está longe de estar garantida, assim como os estudos e avaliação de impacto ambiental, duvidosa de ser positiva em diversos casos”, acrescentou António Eloy.

O responsável quis ainda “desmascarar a ideia de que este projeto é ‘verde’”, argumentando que, mesmo que apenas servisse para transporte de hidrogénio, “teria certamente contributos de energia ‘negra’”.

Para António Eloy, o projeto, cujo calendário, fontes de financiamento e custos serão discutidos em 09 de dezembro, “é de duvidosa concreticidade”.

“Atiram os foguetes e apanham as canas e nada, e se for concretizado daqui a nove ou 12 anos será irrelevante, num novo cenário energético”, considerou.

O coordenador do Observatório Ibérico de Energia, que defende há mais de duas décadas a transição para uma economia baseada no hidrogénio, entende que se trata de uma fonte de energia vantajosa numa “economia de proximidade, onde a produção se interligue com o uso”.

“Não é despiciente a exportação, embora, nesse caso, estejamos ou a falar de transporte em contendores do dito líquido, seja em estrada, ou caminho de ferro, ou o improvável e imprevisível transporte em dutos dedicados”, apontou.

Questionado sobre o projeto abandonado, que previa uma interligação entre a Península Ibérica e França através dos Pireneus, António Eloy lembrou que o MidCat envolvia “um misto de ligações elétricas, absolutamente necessárias”.

No entanto, previa também “a megalomania de transportar gás para a Alemanha, quando seria muito mais económica a trasfega de Sines em barco para Hamburgo, sendo que teria graves inconvenientes ambientais no passo dos Pirenéus, além de que, manifestamente, França não estava nada interessada em pagar algo que de nada lhe serve”, realçou.
 

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Lightning

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Re: Energias Renováveis
« Responder #304 em: Outubro 26, 2022, 05:20:55 pm »
Ainda não me decidi com esta história do corredor da energia verde, afinal é útil, vai valer o investimento? Ou é mais uma festa do PS, que gasta dinheiro e vamos todos fingir que isto vai ser muito importante...?
« Última modificação: Outubro 26, 2022, 05:21:17 pm por Lightning »
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #305 em: Outubro 26, 2022, 09:11:52 pm »
Ainda não me decidi com esta história do corredor da energia verde, afinal é útil, vai valer o investimento? Ou é mais uma festa do PS, que gasta dinheiro e vamos todos fingir que isto vai ser muito importante...?

Boa pergunta!
Aparentemente cheira a patranha e explico porquê.

Logo que foi anunciado o acordo entre os governos de Portugal, Espanha e França, para condutas de "hidrogénio verde" e gás...... ouvi na TV, salvo erro o anterior Bastonário da Ordem dos Engenheiros afirmar estar incrédulo com o acordo e só acha possível ter acontecido porque foi acordado entre políticos e sem técnicos a aconselhar!!!!!!

E explicou o porquê, as actuais tubagens a gás não podem transportar hidrogénio, que é só a mais pequena partícula que existe, bem mais pequena que o gás. Por esse motivo as perdas seriam tremendas!!!!! Dizia o senhor.

Referiu ainda outro aspecto que não faz sentido nenhum, actualmente o hidrogénio gasta mais energia do que a que produz e essencialmente precisa de água e energia eléctrica, pergunta o Engenheiro, como é  que Portugal e Espanha vão exportar hidrogénio para França e o resto da Europa de forma competitiva, se a França tem energia eléctrica mais barata que os 2 (energia nuclear), logo, consegue produzir energia mais barata que os 2 estarolas!?!?!?!?

Não faz sentido nenhum!

Eu desconfio (isso digo eu, não referiu o engenheiro), que o dito hidrogénio é apenas uma marosca para ser a UE a pagar a factura!!!!!! Transporte de energia verde para a Europa, vinda de países com o custo por kw/h mais alto!?!?!?! Vamos oferecer energia a baixo de custo para a Europa?
« Última modificação: Outubro 26, 2022, 09:13:43 pm por Viajante »
 

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Lightning

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Re: Energias Renováveis
« Responder #306 em: Outubro 27, 2022, 01:19:10 pm »
E explicou o porquê, as actuais tubagens a gás não podem transportar hidrogénio, que é só a mais pequena partícula que existe, bem mais pequena que o gás. Por esse motivo as perdas seriam tremendas!!!!! Dizia o senhor.

Então a não ser que substituam as tubagens, isto só vai dar para transportar gás. Não sei se faz sentido economicamente, mas pelo menos a nivel estratégico, da segurança da energia, parece-me que sim, é  mais uma fonte de gás para a Europa central independente da Rússia, ter as várias centrais de GNL espanholas, mais a nossa em Sines, a injectar gás no sistema.

Citar
Referiu ainda outro aspecto que não faz sentido nenhum, actualmente o hidrogénio gasta mais energia do que a que produz e essencialmente precisa de água e energia eléctrica, pergunta o Engenheiro, como é  que Portugal e Espanha vão exportar hidrogénio para França e o resto da Europa de forma competitiva, se a França tem energia eléctrica mais barata que os 2 (energia nuclear), logo, consegue produzir energia mais barata que os 2 estarolas!?!?!?!?

Não faz sentido nenhum!

Já ouvi uma teoria sobre isso, a ideia é termos centrais de produção de hidrológico perto do mar, e sempre que existir excedente de energia eléctrica ela ser direccionada para a produção de hidrogenio, assim essa energia eléctrica que se ia perder é usada para produzir hidrogenio.

Tem lógica?

Citar
Eu desconfio (isso digo eu, não referiu o engenheiro), que o dito hidrogénio é apenas uma marosca para ser a UE a pagar a factura!!!!!! Transporte de energia verde para a Europa, vinda de países com o custo por kw/h mais alto!?!?!?! Vamos oferecer energia a baixo de custo para a Europa?

Estou a ver que sim, vamos ter um pipeline de gás, disfarçado de pipeline de hidrogenio e pago pela UE  :mrgreen:.
« Última modificação: Outubro 27, 2022, 01:20:49 pm por Lightning »
 

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Viajante

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Re: Energias Renováveis
« Responder #307 em: Outubro 27, 2022, 02:21:20 pm »
A ideia, presumo e como explicou o ex-bastonário, seria misturar hidrogénio com o gás (ele referiu numa percentagem de 15% de hidrogénio), mas para isso todas as centrais consumidoras já teriam de ser de nova geração que permitam tal mistura, assim como as condutas não podem ser iguais às do gás!!!

Faz algum sentido que o excesso de energia seja acumulado como hidrogénio (guardar energia em baterías de lítio é caríssimo em larga escala), o problema é que este é caro de produzir e difícil de transportar. E nós não temos grandes excedentes energéticos, excepto à noite, onde as eólicas normalmente chegam e sobram para as necessidades. Se por exemplo a indústria automóvel estivesse a crescer em direcção ao hidrogénio, fazia todo o sentido, por exemplo termos centrais de abastecimento de hidrogénio a substituír as bombas de combustível. Mas para isso acontecer, não podia ser como agora, com a indústria automóvel apostar em carros eléctricos apenas com baterias de armazenamento de energia, porque só esse facto ainda agrava o nosso déficite energético!!!!!

Se calhar poderia ser a solução, em vez dos carros terem baterias de centenas de kg de "pilhas" de lítio, andarem com uma pequena célula de hidrogénio!!!!!!
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #308 em: Outubro 27, 2022, 03:33:13 pm »
Citar
Portugal importou electricidade nas horas "baratas" e exportou nas horas "caras".
"Toda" a electricidade importada foi usada para bombagem





 :arrow: https://twitter.com/fbeirao/status/1585324480645443584?s=20&t=0qzXHf1xKHop6npur8B1Ew
« Última modificação: Outubro 27, 2022, 03:35:32 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #309 em: Outubro 27, 2022, 04:09:49 pm »
Citar
Portugal importou electricidade nas horas "baratas" e exportou nas horas "caras".
"Toda" a electricidade importada foi usada para bombagem

O que esses gráficos não explicam é que importamos nas horas baratas...... as companhias donas de barragens!

E pior, sei que à noite, aproveitam o excedente das eólicas, pagas ao preço da chuva (como o gráfico mostra e bem, é o período da energia mais barata) e subsidiadas por todos os consumidores de energia (se nos recordamos, o preço oriundo dos parques eólicos, principalmente os mais antigos, é subsidiada por todos nós), para as eléctricas bombearem a água nas barragens para montante e depois voltam a turbinar essa mesma água apenas quando estiver mais caro o preço por kwh!!!!!!

Nós consumidores saímos sempre a perder e por esse motivo se fala em tributar as eléctricas pelos "lucros excessivos". Tretas, estão é a lixar-nos e bem!!!!
As empresas eléctricas ganham dinheiro a bombear água da barragem à noite. Por esse motivo as centrais com bombagem estão na moda!!!!!
Espertalhões!!!!!

É evidente que em termos ambientais no fundo a bombagem funciona como uma enorme bateria ao bombearem a água para montante, mas estão a fazê-lo à nossa custa!!!!!!!!!
« Última modificação: Outubro 27, 2022, 04:12:56 pm por Viajante »
 

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goldfinger

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Re: Energias Renováveis
« Responder #310 em: Janeiro 26, 2023, 06:51:35 am »
Portugal roza el 100% renovable con un nuevo récord de generación eólica

Citar
El sistema eléctrico portugués ha estado estos días atrás a punto de alcanzar la cuota de 100% renovables, es decir, cubrir toda la demanda eléctrica con fuentes de energía renovable como la eólica, la hidráulica y la solar.

Según datos de REN, el operador del sistema eléctrico luso, el pasado 16 de enero (lunes) la generación renovable cubrió el 97% de todo el consumo eléctrico portugués.
Y todo en gran parte por la energía eólica, que ese mismo día consiguió batir un nuevo récord de generación diaria.
Concretamente, la eólica generó 106,7 GWh durante todo el día y alcanzó una cuota del 56% de la demanda diaria.
El anterior récord de producción eólica se produjo el pasado 11 de noviembre cuando se alcanzaron los 104,2 GWh.

Récord de hidroeléctrica
Pero estos magníficos datos de energía renovable en el país vecino no son cosa de un día. Este mismo mes también se ha superado el récord de generación hidroeléctrica.

Y es que el 4 de enero, REN, Redes Energéticas Nacionales, registró un nuevo pico de producción hidráulica en la red nacional, alcanzando los 6.531 MW a las 17:30 horas. El máximo anterior fue el 21 de marzo de 2018, día en el que el pico de producción hidráulica alcanzó los 6.387 MW a las 19:30 horas.

Este valor se alcanzó debido a las fuertes lluvias ocurridas en ese período y al aumento en el caudal de los cursos de agua, registrándose el 4 de enero una producción total de 99 GWh, el triple de la del mismo período de 2022. En este día, la energía agua fue responsable de casi 2/3 del consumo total, mientras se exportaron 4 GWh.



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Cabeça de Martelo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #311 em: Janeiro 31, 2023, 01:56:37 pm »
Iberdrola e Prosolia obtêm licença ambiental para construir no Alentejo a maior central solar da Europa, com 1,2 gigawatts

A Iberdrola e a Prosolia asseguraram esta terça-feira o licenciamento ambiental do mega-projeto de 1200 megawatts que estão a desenvolver em Santiago do Cacém. Será a maior central solar da Europa, segundo a Iberdrola

A Iberdrola e a Prosolia obtiveram “luz verde” da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para avançar com aquela que será a maior central solar fotovoltaica da Europa, um empreendimento de 1,2 gigawatts (GW) a construir em Santiago do Cacém. O investimento rondará os 800 milhões de euros.

“A Iberdrola obteve a licença ambiental para construir em Portugal o maior projeto fotovoltaico da Europa e o quinto maior do mundo. Com 1200 megawatts (MW) de capacidade instalada, será um exemplo de respeito estrito por todas as exigências ambientais. Ficará no concelho de Santiago de Cacém, perto de Sines, pólo logístico do sul da Europa, e terá como parceira a Prosolia Energy”, avança a Iberdrola em comunicado.

“Em 2025, quando entrar em funcionamento, a central Fernando Pessoa, assim chamada em homenagem ao poeta, fornecerá energia limpa, barata e de produção local suficiente para responder às necessidades anuais de cerca de 430 mil residências, uma população equivalente a quase duas vezes a cidade do Porto”, aponta ainda o comunicado da Iberdrola.

A empresa revela que a ligação à rede já está contratada com a REN, e indica que o projeto evitará o consumo de 370 milhões de metros cúbicos de gás por ano, ao produzir eletricidade de base renovável, em vez de o sistema elétrico recorrer a centrais de ciclo combinado a gás.

O projeto agora denominado “Fernando Pessoa” foi inicialmente desenvolvido pelo empresa luso-espanhola Prosolia, com a designação The Happy Sun is Shining. A Iberdrola entrou no projeto numa fase já adiantada do seu desenvolvimento, dando músculo financeiro para a respetiva concretização.

O terreno do projeto é uma enorme área de eucaliptos, que darão agora lugar à central solar, com mais de 700 mil módulos fotovoltaicos, um empreendimento que, de acordo com a Iberdrola, empregará até 2500 pessoas na fase de construção.


“A instalação solar de Fernando Pessoa constitui um novo marco na Europa ao combinar as ambições de energia limpa com a geração de impactos ambientais e sociais positivos e tangíveis. Temos que reduzir a nossa exposição aos combustíveis fósseis. Orgulhamo-nos de continuar a apostar na construção de novas infraestruturas de energia limpa em Portugal, como já fizemos com a gigabateria Tâmega. A colaboração das autoridades portuguesas também foi fundamental para que este projeto chegue a esta fase em tempo recorde”, declarou, no comunicado, o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán.

O complexo processo de licenciamento ambiental desta central de 1,2 GW obrigou os promotores a comprometer-se com a instalação de cortinas arbóreas em torno das áreas da central próximas de habitações e outras áreas edificadas.

A central terá uma potência similar à da já desativada central a carvão da EDP em Sines.

 :arrow: https://expresso.pt/economia/economia_energia/2023-01-31-Iberdrola-e-Prosolia-obtem-licenca-ambiental-para-construir-no-Alentejo-a-maior-central-solar-da-Europa-com-12-gigawatts-5e02c0ca
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goldfinger

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Re: Energias Renováveis
« Responder #312 em: Fevereiro 20, 2023, 06:38:48 am »
IberBlue construirá un parque eólico flotante de 990 megavatios en Portugal



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IberBlue Wind ha anunciado sus planes para desarrollar el parque eólico marino flotante Botafogo frente a la costa de Figueira da Foz, en Portugal.

El parque eólico ocupará una superficie de 359 km2 y tendrá 55 aerogeneradores, cada uno con una capacidad de 18 MW, lo que hace un total de 990 MW de capacidad instalada.

El proyecto es muy similar al parque Nao Victoria, presentado el pasado mes de noviembre, y que la compañía, joint venture constituida por la compañía irlandesa Simply Blue Group, y las empresas españolas Proes Consultores y FF New Energy Ventures (FF NEV), planea construir en aguas andaluzas del Mar de Alborán.


El parque eólico marino de Botafogo se construirá sobre plataformas flotantes ancladas al lecho marino, lo que permitirá situarlo a 30-50 km de la costa para reducir su impacto visual.

La ejecución de este proyecto requiere una estrecha colaboración con las distintas partes interesadas. IberBlue Wind ya se ha comprometido con los puertos y las instituciones regionales y locales para garantizar que su proyecto se integre de la mejor manera posible en la región.

Figueira da Foz es una de las cinco zonas propuestas por el Gobierno portugués para la exploración de energías renovables en alta mar, y la elección de IberBlue Wind en esta zona se justifica por la combinación de su elevado potencial eólico, su infraestructura portuaria y su escaso impacto en otras actividades de la zona.

Adrián de Andrés, vicepresidente de IberBlue Wind ha declarado: “Figueira da Foz es una región con un gran potencial. Además de la gran fuerza del viento y de la infraestructura portuaria existente, está situada cerca del centro del país, donde existe una importante demanda de energía por parte de consumidores industriales y particulares.”


https://elperiodicodelaenergia.com/iberblue-construira-un-parque-eolico-flotante-de-990-megavatios-en-portugal/
« Última modificação: Fevereiro 20, 2023, 06:39:24 am por goldfinger »
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Re: Energias Renováveis
« Responder #313 em: Abril 09, 2023, 12:20:35 am »
Portugal vai ter uma pioneira plataforma eólica offshore flutuante

Uma das riquezas do nosso país é o mar. Águas profundas, agitadas, marés agressivas e atmosfera ventosa, um potencial cada vez mais apetecido pelas empresas que se dedicam aos projetos de captação das energias renováveis. Falámos há dias num projeto para retirar energia das ondas, o CorPower C4. Hoje trazemos aquela que será a pioneira plataforma eólica offshore flutuante.



Produção de energia eólica na costa de Portugal

A Gazelle Wind Power, é uma empresa de desenvolvimento de plataformas eólicas offshore flutuantes sediada em Dublin. A companhia está a associar-se à empresa portuguesa de desenvolvimento de energias renováveis WAM Horizon para pilotar a sua plataforma em Portugal. O nosso país pretende atingir 10 gigawatts (GW) de energia eólica offshore até 2030.

A Gazelle diz que a sua plataforma eólica flutuante offshore, concebida para águas profundas, é tanto modular como escalável, pelo que o fabrico e a montagem são rentáveis e eficientes.



Os seus componentes são menores e leves, reduzindo a necessidade de espaço em portos e estaleiros, e isso minimiza a necessidade de gruas. A infraestrutura portuária existente pode ser utilizada para desenvolver a plataforma da Gazelle quando esta for comercializada no futuro.

A empresas irlandesa diz que o design geométrico da sua plataforma tem menos de cinco graus, e "um passo de menos de 10 graus significa menos desgaste, menos manutenção e uma vida útil mais longa para o gerador de turbina eólica, o que se traduz em mais produção de energia e maior ROI".

https://rd.videos.sapo.pt/Bh2hr8s2ybVuJumUN1k7?jwsource=cl

A WAM Horizon, uma empresa portuguesa, tem uma vasta experiência na região. Adelino Costa Matos, presidente da WAM Horizon, esteve envolvido no primeiro projeto eólico flutuante comercial de grande escala em Portugal, o WindFloat Atlantic de 25 MW, o primeiro do seu género no país. Matos é também diretor não executivo no conselho de administração da Gazelle.

    O design inovador por detrás da plataforma Gazelle torna-a uma solução muito promissora para conduzir a indústria eólica offshore para o futuro, apoiando a visão a longo prazo da WAM Horizon para permitir a eólica offshore em grande escala. Estamos ansiosos por continuar a trabalhar com a equipa da Gazelle para fazer avançar este projeto-piloto e ter um impacto na transição de energia limpa.

Disse Adelino Costa Matos.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/portugal-vai-ter-uma-pioneira-plataforma-eolica-offshore-flutuante/
 

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.