Venezuela e Colômbia

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André

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« Responder #30 em: Março 04, 2008, 10:23:00 pm »
Dois mil voluntários para defender as fronteiras

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Organizações populares venezuelanas ligadas à Frente Nacional Simón Bolívar disponibilizaram hoje 2.000 voluntários para participar no plano de segurança das fronteiras com a Colômbia ordenado pelo presidente Hugo Chávez.
Durante um acto público de apoio a Hugo Chávez, realizado na Praça Bolívar de Caracas, a porta-voz da Frente, Lina Ron, repudiou ainda «o assassínio vil, em solo equatoriano, do companheiro e combatente Raul Reyes», «número dois» das FARC (guerrilha colombiana).

«Honramos a memória de Raul Reyes e de todos os combatentes (das FARC) caídos no ataque, produto de uma ofensiva imperialista do governo narco-paramilitar de Álvaro Uribe (presidente da Colômbia), seguindo as instruções do seu chefe, George Bush» (presidente dos EUA).

«Nós, combatentes revolucionários, militantes da unidade nacional, da unidade popular, convocamos o povo da Venezuela» (para defender as fronteiras), prosseguiu Lina Ron.

Dirigindo-se ao presidente da Venezuela, anunciou que as organizações ligadas à Frente Simón Bolívar colocam à disposição dois mil voluntários «para acompanhar as Forças Armadas venezuelanas em quaisquer acções».

Enquanto a Frente fazia o anúncio de voluntários para reforçar as operações militares de defesa da fronteira, simpatizantes do presidente venezuelano gritaram várias palavras de ordem, como «com Chávez tudo, sem Chávez chumbo».

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou domingo o encerramento da Embaixada venezuelana em Bogotá e o envio de dez batalhões de tropas para a zona de fronteira, depois de militares colombianos terem feito sábado uma incursão em território do Equador para atacar uma base das FARC, da qual resultou a morte de Raul Reyes e de duas dezenas de outros rebeldes.

Hugo Chávez descreveu a operação como uma violação da soberania de um país vizinho e advertiu o seu homólogo colombiano, Álvaro Uribe, que uma eventual incursão militar em território venezuelano, em busca de guerrilheiros das FARC, seria «motivo de guerra».

A crise tem suscitado opiniões contraditórias na sociedade venezuelana, com a generalidade das pessoas a reconhecer que a Colômbia violou a soberania do Equador, mas com muitos a considerar exagerada a reacção do Presidente Hugo Chávez.

Diário Digital / Lusa

 

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Scarto

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« Responder #31 em: Março 04, 2008, 11:22:17 pm »
Pergunto-me,como é possivel "honrar" alguem,que ataca alvos civis,mata e rapta civis..

A ser verdade,as provas que a Colombia apresenta sobre dinheiros entregues por Chavez às Farc,parece que é o principio do fim dele..Talvez por isso esta reacção,ou então pk os Estados Unidos simplesmente deixaram de se preocupar com ele!

Já agora,axam que na possibilidade de um conflito os Estados Unidos iriam apoiar directa ou indirectamente a Colombia?
 

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André

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« Responder #32 em: Março 05, 2008, 12:43:08 pm »
Caracas garante segurança dos colombianos

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O ministro venezuelano do Interior e Justiça, Ramón Rodríguez Chacín, transmitiu, terça-feira, uma mensagem de «segurança e tranquilidade» aos milhares de colobianos radicados no país, argumentando que os seus direitos estão garantidos e «não haverá caça às bruxas».

«O governo venezuelano garante-lhe, aos colombianos, segurança e tranquilidade», disse Rodriguez Chacín durante uma intervenção na Assembleia Nacional (parlamento), numa sessão ordinária em que abordou aspectos com a «violação da soberania do Equador» por parte da Colômbia.

Segundo aquele responsável, as autoridades venezuelanas consideram os colombianos como «parte consubstancial de nós (Venezuela)».

«Mando-lhes uma mensagem de solidariedade, de apoio, que não temam, porque em nenhum momento existirá uma caça às bruxas contra os nossos irmãos colombianos», disse.

A mensagem do ministro Ramón Rodríguez Chacín tem lugar numa altura em que vários cidadãos da Colômbia, que aguardam a obtenção da cidadania venezuelana, manifestaram, à Agência Lusa, estar a circular rumores de que a Guarda Nacional (polícia militar) estaria a deter colombianos no bairro Chapellín, em Caracas, e a proceder à sua deportação.

Temendo «complicações» por opinar sobre o conflito colombo-venezuelano, algumas pessoas sublinharam que entre os deportados estariam também cidadãos que transitam a sua residência e outros que chegaram a Caracas à procura de trabalho e melhores condições de vida, nalguns casos sem documentados.

Segundo fontes não oficiais, existem na Venezuela pelo menos quatro milhões de colombianos com dupla cidadania (são também venezuelanos) e pelo menos um milhão de cidadãos que possui apenas a nacionalidade colombiana.

«A crise diplomática, comercial e política que temos com a Colômbia tem a sua origem no petróleo e é promovida pelos Estados Unidos», disse o ministro Ramón Rodríguez Chacín.

«Os EUA são capazes de qualquer coisa» para controlar as reservas petrolíferas da Venezuela, acrescentou o ministro que exemplificou com a invasão ao Iraque.

«Eles consideram que o petróleo venezuelano lhes pertence», disse Chacín que acusou a imprensa colombiana e venezuelana de estar ao serviço dos interesses norte-americanos.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou, domingo, o encerramento da Embaixada venezuelana em Bogotá, Colômbia, e enviou dez batalhões de tropas para a zona de fronteira, depois de militares colombianos terem morto Raul Reyes, o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), durante uma operação no Equador.

Hugo Chávez descreveu a operação como uma violação da soberania de um país vizinho e advertiu o seu homólogo colombiano, Álvaro Uribe, que uma eventual incursão militar em território venezuelano, em busca de guerrilheiros das FARC, seria «motivo de guerra».

Diário Digital / Lusa

 

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Paisano

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« Responder #33 em: Março 05, 2008, 01:06:08 pm »
Impossível ficar de fora*

Fonte: www.tribunadaimprensa.com.br

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Quando a gente menos espera, o inusitado chega e embaralha tudo. Não deixará de atingir o Brasil o conflito entre Venezuela e Equador, de um lado, e Colômbia e Estados Unidos, de outro. Há quem fale até em guerra, como o singular Hugo Chávez.

Como ficaremos, tanto tempo depois que o Barão do Rio Branco se foi? Promover um encontro entre os três presidentes beligerantes, na Amazônia ou em Brasília, acabaria em lambança, ainda que a palavra entendimento pressuponha adversários e até inimigos.

Caso aconteça o pior, ou seja, a invasão da Colômbia pelas divisões blindadas venezuelanas, não se passarão quinze minutos até que os americanos tomem partido na refrega, direta ou indiretamente, através de seus "marines" ou compondo uma "força de paz" empenhada em equilibrar a guerra.

Não haverá, entre os generais colombianos, um só que se chame David Canavarro, aquele que diante do oferecimento de irregulares uruguaios e argentinos para defender a exangüe República do Piratini declarou que o sangue do primeiro estrangeiro a cruzar a fronteira seria utilizado para celebrar a paz com o Império. A Colômbia não terá outra alternativa senão aceitar a "colaboração" dos Estados Unidos.

E aí? - perguntará a diplomacia brasileira. E aí, perderemos de qualquer maneira, ficando de um lado, de outro ou até em cima do muro. Tendo a Amazônia por palco, uma guerra nem tanto assim subdesenvolvida se estenderia ao território nacional. A não ser nos mapas, não dá para identificar fronteiras nem adversários.

O presidente Lula buscou contacto com os três companheiros em litígio, sabendo que tudo dependerá do quarto, lá em cima. Em suma, é bom comprar guarda-chuvas, porque a tempestade pode tornar-se inevitável...

*Carlos Chagas
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Volta Redonda
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André

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« Responder #34 em: Março 05, 2008, 07:07:45 pm »
Telefonema de Chavez permitiu localizar rebelde Reyes - Secreta colombiana

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Um telefonema do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, ao chefe rebelde Raul Reyes permitiu localizar o "número dois" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), segundo "informações dos serviços secretos" colombianos, divulgadas hoje pela Radio Cadena Nacional.

A chamada telefónica ocorreu na quarta-feira, 27 de Fevereiro, dia em que foram libertados pelas FARC quatro deputados colombianos (Gloria Polanco, Luis Eladio Pérez, Orlando Beltrán e Jorge Eduardo Gechem), após quase sete anos de sequestro.

"Chavez, emocionado pela libertação dos sequestrados, telefonou a Reyes (aliás Luis Edgar Devia) e informou-o que tudo tinha corrido bem", assinalou a rádio, que citou "altas fontes militares" colombianas.

Os serviços de informações localizaram a chamada e detectaram que Reyes estava em território colombiano perto da fronteira com o Equador, atravessou-a "e logo veio o bombardeamento", na sexta-feira à noite e na madrugada de sábado, quando foram mortos o chefe rebelde e cerca de 20 outros guerrilheiros.

Segundo a Radio Cadena Nacional, "o mesmo oficial dos serviços de informações - que pediu anonimato - disse que 'não deixa de ser uma ironia que tenha sido uma chamada do presidente Chavez o que nos permitiu dar baixa de Reyes'".

Reyes morreu após o bombardeamento por tropas colombianas de um acampamento rebelde em território equatoriano, situação que deu origem a uma crise diplomática entre os dois países, levando Quito a cortar relações com Bogotá.

Ainda segundo a rádio, que cita a mesma fonte dos serviços secretos, o fundador e líder das FARC, Manuel Marulanda, mais conhecido como "Tirofijo", mas cujo nome verdadeiro é Pedro Antonio Marin, "está refugiado na Venezuela".

Os serviços de informações saberão que Marulanda "está doente" e que "está refugiado numa quinta venezuelana, longe da fronteira com o departamento (colombiano) de Norte de Santander".

As fontes da Radio Cadena Nacional assinalaram que "Chavez ordenou o destacamento de batalhões para a fronteira para proteger 'Tirofijo' e evitar que façam no território venezuelano o que fizeram com Reyes no Equador".

Lusa

 

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papatango

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« Responder #35 em: Março 05, 2008, 07:13:12 pm »
A invasão seria pela divisão blindada venezuelana.

A IV divisão não tem unidades suficientes para atacar a Colombia e embora possa tomar uma cidade fronteiriça não tem qualquer capacidade para avançar.

Só há duas formas de entrar na Colombia.

A primeira é na fronteira de Cucuta, que liga a Bucaramanga e para chegar lá, é necessário passar numa estrada onde se atinge a altitude de 3.000 metros de altura e que é ladeada por montanhas que atingem 3700 metros.

Depois há uma descida e volta-se a subir até Bucaramanga. Nesse ponto, É necessário atingir um entroncamento rodoviário que fica no topo de um planalto e de onde é possível até cortar a estrada através de desabamentos de terras.

Aliás, só com desabamentos de terras, efectuados por pequenas unidades de engenharia e sapadores, é possível bloquear uma unidade pesada nas montanhas.

Além disso, as forças blindadas venezuelanas não foram enviadas em massa para um ponto da fronteira para invadir o país, mas sim para vários pontos, numa disposição claramente defensiva.

Chaves pode no entanto tentar uma vitória rápida, tomando a cidade de Cucuta, para depois a entregar em glória, vencedor.

Chavez precisa de uma vitória rápida e a tomada de uma cidade dá-lhe essa vitória.

Para isso precisa de um incidente.

Mas a resposta seria devastadora. As FARC por uma lado ficam em vantagem, pois teriam o apoio de Hugo Chavez, mas a Colombia poderia atacar as FARC onde quer que estivessem.

O principal prejudicado com isso seria o Brasil.

Sem lugar para onde ir, as FARC acabariam por se embrenhar na floresta na direcção sudeste, para procurar refugio no alto Rio Negro no noroeste do estado do Amazonas.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Roque

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« Responder #36 em: Março 05, 2008, 07:57:34 pm »
España intentará mediar para que a sangre non chegue  ao río:
http://www.swissinfo.ch/spa/internacion ... 1000&ty=ti

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"Hablé antes de ayer con el ministro de Colombia (Fernando Araújo), ayer hablé con la ministra de Ecuador (María Isabel Salvador)", declaró Moratinos en unas declaraciones recogidas por Radio Nacional de España.


Saudos
 

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Scarto

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« Responder #37 em: Março 05, 2008, 09:15:07 pm »
Ao que parece,a Colombia e o Equador chegaram a um acordo na OEA (OEA (American States Organization) e as "hostilidades" entre ambos cessaram.

Como ficará agora Hugo Chavez? :roll:
 

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tsumetomo

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« Responder #38 em: Março 05, 2008, 09:47:53 pm »
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Chávez ofereceu às FARC petróleo e contratos públicos na Venezuela


O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, terá oferecido às FARC a possibilidade de comercializar petróleo e gasolina e de realizar e receber contratos estatais nesse país, segundo revela a revista colombiana "Semana" numa edição extraordinária publicada hoje.

Os detalhes da oferta aparecem num dos e-mails encontrados no computador do chefe guerrilheiro morto no sábado passado, Raúl Reyes, e constituiram a matéria de investigação da revista.

As autoridades de Bogotá apreenderam quatro computadores pessoais num acampamento do Equador, bombardeado no sábado pela Força Aérea Colombiana, em que morreram Raúl Reyes, "número dois" e porta-voz internacional das FARC, e cerca de 20 rebeldes.

A oferta venezuelana de negócios aparece detalhada num e-mail sobre um encontro recente com Chávez, que os guerrilheiros Iván Márquez e Rodrigo Granda enviaram no passado dia 8 de Fevereiro ao chefe máximo da organização, Manuel Marulanda Vélez, e aos demais membros do secretariado rebelde.

Márquez, que foi recebido há cinco meses em Caracas por Chávez - para gerir o acordo sobre os reféns das FARC - integra o secretariado do grupo, ao passo que Granda pertence à rede internacional rebelde.

Segundo o documento, Chávez, identificado com o nome de "Anjo", ofereceu aos emissários "a possibilidade de um negócio" em que a organização receberia "uma quota de petróleo para a comercializar no exterior", acordo que a guerrilha assume como "muito vantajoso".

Márquez e Granda escrevem igualmente que foi oferecido às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia "a venda de gasolina na Colômbia ou na Venezuela", a "possibilidade de adjudicação de contratos estatais (venezuelanos)" e "a criação de uma empresa rentável para investimentos na Venezuela". O e-mail indica ainda que esta empresa poderia constituir-se com uma parte do "dossier", termo que, segundo o director da Polícia Nacional da Colômbia, o general Óscar Naranjo, foi adoptado pelos rebeldes para se referirem a uma doação de 300 milhões de dólares que lhes foi prometida por Chávez. Desses 300 milhões - continua o documento - "já estão disponíveis os primeiros 50 e foi elaborado um cronograma para se completarem os 200 [milhões] até ao final do ano".

Esta aproximação entre Chávez e as FARC, denunciada pelo governo colombiano, colocou este país à beira de uma crise histórica com a Venezuela, mas também com o Equador. Na segunda-feira, Chávez ordenou a expulsão do embaixador colombiano em Caracas, Fernando Marín, e dos seus colaboradores na representação, ao passo que o Presidente do Equador, Rafael Correa, rompeu relações com Bogotá.



http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1321660&idCanal=11


É de estranhar que o PCP ainda não se tenha lembrado de tentar fazer o mesmo... ou talvez seja sinal que ainda lhes resta alguma pinga de seriedade politica.
 

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André

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« Responder #39 em: Março 05, 2008, 11:33:48 pm »
Conflito domina Cimeira do Grupo do Rio

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O conflito entre o Equador e a Colômbia depois da morte de uma vintena de guerilheiros das FARC num ataque do Exército colombiano em território equatoriano domina a cimeira do Grupo do Rio que hoje começa em Santo Domingo.

Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Colômbia, Álvaro Uribe, e do Equador, Rafael Correa, reúnem-se na Chancelaria dominicana na XX Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Grupo do Rio, que é precedida hoje por uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros.

A crise trilateral não esteve presente até agora nas reuniões de coordenação que se realizam desde terça-feira, nas quais se prepara a agenda dos ministros e presidentes e o documento final da cimeira - mas todos sabem qual será o grande tema da reunião de dois dias.

"É algo que está no ar", disse um dos participantes nas sessões prévias, como também está "o nervosismo que há em toda a América", reconheceu.

Energia, desenvolvimento e os desastres naturais, temas seleccionados para serem tratados pelos chefes de Estado, passaram para segundo plano, face ao peso político e informativo do conflito colombo-equatoriano-venezuelano.

O vice-ministro dominicano dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Trullols, disse quarta-feira, em declarações aos media, que a cimeira "poderá ser um bom cenário para qualquer tipo de mediação, com o objectivo de conseguir a conciliação dos países em dificuldades".

Admite-se que possa haver uma declaração fazendo referência à crise diplomática entre os três países, num documento adicional à declaração final da cimeira.

Participam na cimeira como representantes especiais o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e o secretário-geral Ibero-americano, Enrique Iglesias.

Até agora confirmaram a sua participação na cimeira os presidentes de Argentina, Cristina Fernandez, da Bolívia, Evo Morales, do Chile, Michelle Bachelet, de El Salvador, Elías Antonio Saca, da Guatemala, Álvaro Colom, das Honduras, Rafael Zelaya, do México, Felipe Calderón, da Nicarágua, Daniel Ortega, e do Panamá, Martín Torrijos, além de Uribe, Correa e Chavez.

O Grupo de Rio é um organismo surgido em 1986 que procura o diálogo, a integração e a concertação política entre os países de América Latina e das Caraíbas.

Ao grupo pertencem a Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiânia, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Lusa

 

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« Responder #40 em: Novembro 10, 2008, 05:09:15 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e Colômbia
« Responder #41 em: Julho 17, 2010, 05:45:32 pm »
Chávez ameaça romper relações com a Colômbia


O Presidente da Venezuela afirmou ontem que poderá “quebrar relações” com a Colômbia em breve – “nas próximas horas”, disse. O conflito deve-se à denúncia da suposta presença de guerrilheiros colombianos em solo venezuelano.

Chávez não irá à tomada de posse de Juan Manuel Santos (no dia 7 de Agosto), que foi eleito para a presidência da Colômbia, por dever “proteger” a sua vida, disse o Presidente, adiantando que o seu homólogo cessante, Álvaro Uribe, seria “capaz de qualquer coisa”, acusando-o de ser “mafioso” por causa das acusações de que rebeldes colombianos estariam em território venezuelano, tolerados por Caracas.

Um raide colombiano a um campo dos rebeldes das FARC no Equador levou a Venezuela a movimentar tropas o que levou a temores de uma guerra na região andina. Agora, a Colômbia diz que tem imagens de satélite mostrando que um importante comandante da FARC tem um acampamento na Venezuela.

Mas Chávez admite, apesar de tudo, poder ter uma melhor relação com o sucessor de Uribe, um ex-ministro da Defesa do actual Presidente e que foi um grande crítico do Governo da Venezuela. “Já são evidentes as diferenças internas entre Uribe e Santos”. “Espero que o novo Presidente da Colômbia honre o que tem vindo a dizer, apesar do seu passado.”

Público
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e Colômbia
« Responder #42 em: Julho 22, 2010, 09:05:08 pm »
Hugo Chávez rompe «todo o tipo» de relações com a Colômbia


O presidente da Venezuela anunciou hoje a ruptura das relações bilaterais com Bogotá, na sequência da decisão colombiana de acusar Caracas de dar guarida a guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN).
“A Venezuela rompe deste este momento todo o tipo de relação com a Colômbia”, disse Hugo Chávez, durante a recepção do futebolista argentino Diego Armando Maradona, transmitida pelo canal de televisão estatal venezuelano.

“Vejo-me obrigado a romper as relações com a Colômbia, por dignidade. É o mínimo que nós podemos fazer e estaremos alerta porque [Álvaro] Uribe [presidente da Colômbia] está doente de ódio”, sublinhou.

Por outro lado, ordenou às Forças Armadas Venezuelanas que estejam em “alerta máxima” na fronteira colombo-venezuelana e instou o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, a tomar medidas para “retomar o caminho da razão na Colômbia, que contribuam para que não ocorram coisas mais graves”.

Hugo Chávez acusou o ainda presidente da Colômbia de ser “capaz de mandar montar um acampamento simulado do lado venezuelano para atacar e causar uma guerra” com o vizinho país.

O embaixador da Colômbia na Organização de Estados Americanos (OEA), Luís Alfonso Hoyos, denunciou hoje que 1500 guerrilheiros colombianos estão refugiados em território venezuelano, reclamando de Caracas que tome “acções urgentes” para combater “o pesadelo do narcotráfico e do terrorismo”.

Luís Alfonso Hoyos falava durante uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, convocada por Bogotá para debater e dar a conhecer as provas de denúncias sobre a alega presença de guerrilheiros e terroristas das FARC e do ELN em território venezuelano.

Segundo Luís Alfonso Hoyos, a paz na Colômbia está afectada “quando guerrilheiros encontram guarida no irmão território da Venezuela, onde encontram a oportunidade de se rearmarem, de sequestrar e de planear acções terroristas”.

As relações diplomáticas e comerciais entre a Colômbia e a Venezuela estavam congeladas desde há quase um ano, por decisão do presidente venezuelano, Hugo Chávez, mas a tensão agudizou-se na última semana, quando o governo colombiano disse ter "provas" da presença de chefes guerrilheiros no país vizinho.

Lusa
 

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cromwell

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Re: Venezuela e Colômbia
« Responder #43 em: Julho 23, 2010, 12:37:04 am »
Deviamos eramos nós cortar relações com esse bolchevista e retirar de lá os nossos portugueses, que vão ter o azar de viver na ditadura dele. :evil:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Crypter

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Re: Venezuela e Colômbia
« Responder #44 em: Julho 23, 2010, 10:25:50 am »
Citação de: "cromwell"
Deviamos eramos nós cortar relações com esse bolchevista e retirar de lá os nossos portugueses, que vão ter o azar de viver na ditadura dele. :evil:

Vão, não. Estão a ter o azar de viver na ditadura dele..