Ils sont fous ces Belges! [Esses Belgas são loucos!]

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PereiraMarques

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Ils sont fous ces Belges! [Esses Belgas são loucos!]
« em: Dezembro 14, 2006, 01:40:49 pm »
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la fiction choc

La RTBF lâche une bombe
Pierre-François Lovens

Mis en ligne le 14/12/2006
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La chaîne publique a provoqué un vent de panique, mercredi soir. Une émission, camouflée en docu-fiction, a mis en scène la fin de la Belgique. Le procédé a heurté et dynamité le débat.

Les téléspectateurs branchés sur la une (RTBF) pensaient vivre une soirée tranquille, mercredi. Avec un menu somme toute classique : "Questions à la une", suivi d'un prolongement de l'émission à succès "Moi, Belgique".

Sur le coup de 20h20, on a bien eu droit au générique de "Questions à la une"... A 20h21, l'image se brouille. On se retrouve brutalement projeté dans le studio du Journal télévisé pour une "émission spéciale", avec un François De Brigode d'humeur grave. En prélude, une brève mention barre l'écran : "Ceci n'est peut-être pas une fiction". Dans un coin du même écran, les plus attentifs auront peut-être déjà flairé la supercherie en repérant le logo du magazine "Tout ça (ne nous rendra pas le Congo)".

Le présentateur du JT balance alors l'info justifiant cette interruption des programmes : "La Flandre a proclamé unilatéralement son indépendance". En direct du Palais royal, le journaliste Frédéric Gersdoff enchaîne : le roi Albert II aurait annoncé son impossibilité de régner. Voire quitté le pays. "La Belgique a cessé d'exister", annonce un de ses collègues depuis le Parlement flamand. Le séparatiste flamand Jean-Marie Dedecker fait des petits bonds. Le wallingant Jean-Marie Happart n'est pas en reste.

A l'écran, un numéro d'appel est incrusté. Il sera pris d'assaut durant plus d'une heure. A la rédaction de "La Libre", des dizaines de coups de téléphones de gens ébahis. Et forcément crédules. Un forum lancé sur notre site Internet est, lui aussi, pris d'assaut. Les réactions sont très majoritairement indignées. Les premiers communiqués de presse de personnalités politiques tombent, avec la même indignation.

Peu avant 21 heures, un bandeau apparaît en bas d'écran : "Ceci est une fiction". La rumeur parle d'une intervention du Palais; on nous assure plutôt que le Palais a été averti quelques minutes avant la diffusion de la nature du programme...

"Pas un canular"

Tout a été rondement mené. Et pour cause : l'opération, tenue secrète jusqu'à 20h21, était en préparation depuis plusieurs mois au sein de la RTBF. Sa réalisation est l'oeuvre de Philippe Dutilleul, habitué de reportages dans les magazines "Strip-Tease" et "Tout ça". "Ce n'est pas un canular mais un documentaire-fiction ayant pour but de susciter le débat", assurera-t-il plus tard lors d'un débat. Jean-Paul Philippot, patron de la RTBF, abondera dans le même sens : "Notre travail est de décoder, montrer, donner des clés pour se faire sa propre opinion. La démarche est journalistique". Au même moment, la ministre de l'Audiovisuel Fadila Laanan (PS) annonce la convocation de M.Philippot. La bombe ertébéenne pourrait encore faire des dégâts.


Fonte:http://www.lalibre.be/article.phtml?id=10&subid=90&art_id=320310
 

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PereiraMarques

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« Responder #1 em: Dezembro 14, 2006, 01:43:12 pm »
Em Português, no Público:

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Muitos ficaram convencidos com as imagens dos directos
Belgas surpreendidos com ficção política que anunciava independência da Flandres
14.12.2006 - 09h04   Lusa
 
A cadeia de televisão belga RTBF interrompeu ontem a sua programação para anunciar que "a Flandres proclamou a independência", "o rei deixou o país" e "a Bélgica já não existe", num exercício de ficção política que fez disparar as audiências.

"Isto não é talvez uma ficção"... Foi esta a mensagem que precedeu o genérico de uma edição especial do telejornal, que anunciava a secessão da Flandres.

Muitos dos telespectadores ficaram convencidos com as imagens dos directos — reportagens em eléctricos bloqueados na "nova fronteira" e reacções de personalidades políticas belgas a congratularem-se ou a denunciarem a proclamação unilateral da independência pelo Parlamento flamengo.

A linha telefónica indicada pela RTBF no início da edição especial cedo ficou saturada. "A nossa central foi inundada de chamadas e os jornais francófonos receberam também muitas reacções", indicou o porta-voz da RSBF, Bruno Deblander.

"As pessoas acreditaram. Quando lhe explicamos que era ficção, algumas diziam que é um escândalo, outras ficaram tristes, outras contentes", acrescentou.

Na emissão, que recriou à sua maneira a Guerra dos Mundos, de Orson Welles, a RTBF apostou em "pôr na praça pública o debate que anima todos os belgas".

Em 1938, a adaptação à rádio por Orson Welles do romance "A Guerra dos Mundos", de H.G. Wells, provocou o pânico nos Estados Unidos, com milhões de norte-americanos a acreditarem realmente que a Terra tinha sido invadida por marcianos.


Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1279626
 

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Jorge Pereira

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« Responder #2 em: Dezembro 14, 2006, 02:05:39 pm »
Acabei de ver isso na RTP. Alucinante! De facto, cada vez mais me convenço que vamos assistir a grandes mudanças na Europa nos próximos tempos. Espero que estejamos preparados para isso, e que outros factores não se conjuguem com essa “revolução” para poder-mos afrontá-la concentrados nela, senão… :roll:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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pedro

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« Responder #3 em: Dezembro 14, 2006, 02:10:47 pm »
Essa televisao nao esta bem da cabeca.
Cumprimentos
 

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Miguel

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« Responder #4 em: Dezembro 14, 2006, 07:55:55 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Acabei de ver isso na RTP. Alucinante! De facto, cada vez mais me convenço que vamos assistir a grandes mudanças na Europa nos próximos tempos. Espero que estejamos preparados para isso, e que outros factores não se conjuguem com essa “revolução” para poder-mos afrontá-la concentrados nela, senão… :roll:


Exato Jorge

Eu penso que voltamos de uma certa maneira ao seculo 19, com conflitos permanentes de média/baixa intensidade etc...

Creio mesmo que a CEE esta no fim do seu apogeio.

Amanha pode acontecer algo em Espanha? estamos preparados?

E Marrocos? sem o apoio financeiro da França e dos EU, e o seu regime monarquico pode cair em alguns dias numa republica islamica.
 

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Pantera

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« Responder #5 em: Dezembro 15, 2006, 08:56:43 am »
eu sou totalmente favoravel à independencia de Flandres,tal como a catalunha ou galiza e explica porque..

Se um destes estados pedisse independencia e se tornasse um país,a união europeia em si ficaria mais fraca,seria a primeira vez que um estado/país sairia desse estado comunitário,além do mais Portugal e os portugueses que proclamam independencia do nosso país só teriam a ganhar,é preciso acima de tudo acabar com a união europeia,e isto pode ser uma boa forma de começar.

Por um Portugal livre e independente!!!

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Bravo Two Zero

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« Responder #6 em: Dezembro 15, 2006, 11:42:34 am »
Citação de: "Pantera"
eu sou totalmente favoravel à independencia de Flandres,tal como a catalunha ou galiza e explica porque..

Se um destes estados pedisse independencia e se tornasse um país,a união europeia em si ficaria mais fraca,seria a primeira vez que um estado/país sairia desse estado comunitário,além do mais Portugal e os portugueses que proclamam independencia do nosso país só teriam a ganhar,é preciso acima de tudo acabar com a união europeia,e isto pode ser uma boa forma de começar.

Por um Portugal livre e independente!!!


Aí é ?
E pode-nos explicar porquê essa aversão às instituições comunitárias ?
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Marauder

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« Responder #7 em: Dezembro 15, 2006, 12:18:49 pm »
Citação de: "Miguel"
Eu penso que voltamos de uma certa maneira ao seculo 19, com conflitos permanentes de média/baixa intensidade etc...

Creio mesmo que a CEE esta no fim do seu apogeio.

Amanha pode acontecer algo em Espanha? estamos preparados?


Bolas...parece que o Carmo e a Trindade estão a cair e ninguém repara.

Menosprezas o facto de no século 19 a comunidade internacional estar a dar os primeiros passos, na altura não existia SDNs ou ONUs. Não é que estas funcionaram ou funcionam bem, porque muito longe disso. Mas garanto-te que se o que está expresso na carta da ONU de 1945 fosse aplicado...ui..mas pronto...é algo quase tão utópico como o sonho comunista. A diferença é que o sonho já esteve mais longe, basta só analisar a história das relações internacionais, principalmente os passos dados desde Vestefália até ao momento.

Outra coisa, conflictos de pequena/media intensidade? Somente se a NATO também for desmantelada juntamente com a UE.

É impressionante como estão dispostos a ceder a paz, crescimento e desenvolvimento da Europa em troca de uma soberania 100% pura. É gente que não passou por guerras decerteza. Para além que o conceito de soberania 100% pura tem os seus erros, as suas falácias, e cada vez mais será um conceito em desuso. É ILOGICO QUE UM ESTADO SEJA  COMPLETAMENTE LIVRE DE FAZER O QUE LHE DÊ NA TOLA. Gostaria de saber como pessoas que defendem isto se protegeriam contra Sbrenica, Ruandas, Darfurs etc.

Não é por não gostarem de certos acontecimentos, que fazem destes errados, resistencia à mudança existirá sempre.

Cumprimentos

PS: A Criação de novos estados no seio da UE penso que não significa obrigatoriamente que eles saiam fora da UE, mas aí sim digo que a UE sairia mais fraca, pois seria mais uma voz no processo de decisão..
 

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Doctor Z

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« Responder #8 em: Dezembro 15, 2006, 12:27:28 pm »
Sim, também não entendo ...

Apesar de a UE não ser perfeita e que Portugal tenha perdido uma certa
liberdade (tal como os outros membros da UE), a união faz a força.

Agora concordo que não se deve iniciar a próxima patamar, ou seja, uns
Estados Unidos da Europa. Estou totalmente contra : cada membro tem as
suas particularidades e deve guardá-las.

Claro que em certos aspectos, Portugal perde cada vez mais a sua independência
para se tornar em dependência ... Só ver os produtos espanhóis e chineses
cá, mas isso não é culpa nem dos espanhóis nem dos chineses, mas sim dos
portugueses.

Quanto ao assunto, é pouco noticiado, mas sei que a separação das duas
províncias linguísticas já esteve mais longe ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Pantera

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« Responder #9 em: Dezembro 15, 2006, 12:59:02 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"

Aí é ?
E pode-nos explicar porquê essa aversão às instituições comunitárias ?


Sim claro,porque sou a favor de um país chamado Portugal e não a favor de um país chamado estados unidos da europa ou união europeia ou lá o que querem chamar.

Se você quiser cantar outro hino,ter pessoas que mandam em nós e pelo qual não pertencem nem representam o nosso país,ter moedas estrangeiras entre tantas coisas,existe sempre um destino chamado espanha ou frança...

devemos lutar por um Portugal soberano,porque cada povo tem o direito à sua soberania.são 900 anos de história portuguesa e não 20 anos de história federalistas

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Bravo Two Zero

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« Responder #10 em: Dezembro 15, 2006, 01:07:07 pm »
Citação de: "Pantera"
Citação de: "Bravo Two Zero"

Aí é ?
E pode-nos explicar porquê essa aversão às instituições comunitárias ?

Sim claro,porque sou a favor de um país chamado Portugal e não a favor de um país chamado estados unidos da europa ou união europeia ou lá o que querem chamar.

Se você quiser cantar outro hino,ter pessoas que mandam em nós e pelo qual não pertencem nem representam o nosso país,ter moedas estrangeiras entre tantas coisas,existe sempre um destino chamado espanha ou frança...

devemos lutar por um Portugal soberano,porque cada povo tem o direito à sua soberania.são 900 anos de história portuguesa e não 20 anos de história federalistas


Não radicalize........a UE ainda não é o "bicho papão" que nos vai engolir os 900 anos de história e a nossa soberania. O federalismo é outra conversa.

Ah........a Espanha e a França também são paises membros da UE :wink:
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Pantera

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« Responder #11 em: Dezembro 15, 2006, 01:11:57 pm »
bem vamos lá ver se me fiz entender.
eu não me importo de pertencer à UE,se isso não puser em causa a nossa soberania e o nosso povo,no entanto neste momento parece-me impossivel isso acontecer.Eu acho que até pode haver cooperação económica , militar entre tantas coisas,no entanto devemos sempre continuar a ser Portugal e não outra coisa qualquer

Em relação ao federalismo,continuamos a passos largos nessa direcção,o próprio Sampaio já falou disso,que em 10 a 20 anos a união se deve tornar uma federação,ou seja,Portugal será um estado como o Texas ou Florida,em que os reis e senhores estarão sentados no parlamento Europeu!!!

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typhonman

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« Responder #12 em: Dezembro 15, 2006, 01:40:26 pm »
O Sampaio disse muita coisa..
 

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Jorge Pereira

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« Responder #13 em: Dezembro 16, 2006, 12:10:42 am »
Neste momento  não temos alternativa à UE. A nossa saída seria um desastre para a nossa economia. O problema começará a surgir ( ou já terá começado?)quando de um projecto solidário e abrangente , se passar para um outro totalitário e absolutista, onde os chamados “grandes” ditarão as regras negando a diversidade e a realidade multinacional dessa mesma UE.

Em relação às tensões secessionistas  na Europa, não podemos ser ingénuos e pensar que estas serão necessariamente pacíficas. A história mostra-nos que essa normalmente é a excepção. Também não podemos pensar nisso como sendo algo longínquo geograficamente porque não o é (não vale a pena entrar em pormenores). É também muito perigoso considerar sempre o apoio da NATO ou  norte-americano como um dado adquirido numa hipotética situação deste género que nos pudesse “salpicar”. Basta pensar que o conflito em causa seja coincidente com outro ou outros em grande escala no médio/extremo oriente para verificarmos o quão sós estaríamos.



P.S. Não vejo porque um novo estado que surgisse de uma eventual separação de um outro qualquer estado já membro da UE não possa tornar-se ele também membro de pleno direito da UE.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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