Afeganistão: diversos

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« Responder #45 em: Setembro 23, 2007, 04:06:06 pm »
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Afeganistão: Dois militares italianos desaparecidos na província de Herat

Cabul, 23 Set (Lusa) - Dois italianos, o seu motorista e um tradutor  afegãos estão dados como desaparecidos desde sábado na província de Herat  no Afeganistão, podendo ter sido vítimas de sequestro, informou fonte oficial  afegã.  

     

   Em Roma, o governo italiano anunciou o desaparecimento de dois militares  naquela província, onde a Itália, juntamente com a Espanha, tem tropas destacadas  no âmbito da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF).  

     

   "Dois italianos, aparentemente jornalistas, o motorista e o tradutor  estão desaparecidos desde ontem (sábado) no sector de Shindand", no sul  de Herat, afirmou o chefe do departamento de investigação criminal da polícia  local, general Ali Khan Hassanzada.  

     

   A notícia do possível rapto foi transmitida pela cadeia privada de televisão  Tolo, que citou fontes locais, sem fornecer mais detalhes.  

     

   O ministério do Interior afegão, por seu turno, declarou que está a  tentar confirmar se se trata de rapto.  

     

   De acordo com o general Hassanzada, os quatro desaparecidos "foram vistos  pela última vez ontem (sábado) à tarde num posto de controlo de polícia  em Shindand".  

     

   "Desde então, não fomos capazes de contactar com eles", informou o oficial,  acrescentando que a polícia de Herat lançou uma operação de buscas no sector,  mas sem resultados até agora.  

     

   Em Roma, o ministério da Defesa italiano confirmou o desaparecimento  de dois membros do seu contingente militar no Afeganistão, cujas famílias  já foram informadas, de acordo com o comunicado da Defesa.  

     

   A Itália participa com cerca de 2.000 homens na ISAF, dirigida pela  NATO desde o Verão de 2003.  

     

   No total, a Força Internacional de Assistência à Segurança tem cerca  de 31.000 militares no Afeganistão, 5.500 dos quais são britânicos.  

     

   Um novo contingente português, composto por 110 militares, está destacado  desde finais de Agosto no Afeganistão, tendo a cargo missões operacionais,  enquanto a Alemanha possui um contingente de 3.200 soldados no norte daquele  país.  

     

   Contando cerca de 65 mil homens, o exército nacional afegão debate-se  com numerosas insuficiências - deserções, problemas de disciplina, fidelidades  políticas e tribais - e não se vislumbra qualquer hipótese de a curto prazo  estar em condições de receber o testemunho da força internacional no país.  

     
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« Responder #46 em: Setembro 23, 2007, 04:10:18 pm »
Citação de: "comanche"
Armas iranianas capturadas pela NATO no Afeganistão

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Soldados da NATO capturaram recentemente no Afeganistão importantes quantidades de armas provenientes do Irão que aparentemente se destinavam aos rebeldes talibãs, escreve hoje o diário Washington Post.
 


Por outro lado, 12 insurrectos foram mortos pelas forças conjuntas afegãs e da coligação internacional na província de Helmand, bastião dos talibãs, informou fonte governamental.

Segundo o Washington Post, que cita fontes não identificadas da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) no Afeganistão, as armadas foram apreendidas no passado dia 06, na província de Farah, possuindo algumas delas capacidade de perfurar veículos blindados.

Duas outras apreensões foram feitas na província de Helmand (sul do país), em 11 de Abril e 03 de Maio, segundo as mesmas fontes citadas pelo diário.

"Não é tanto por serem armas qualitativamente diferentes, mas por se tratar de uma importante entrega de material que marcou psicologicamente os espíritos", declarou um responsável norte-americano ao Washington Post sob anonimato.

Um alto responsável iraniano interrogado também pelo jornal afirmou, no entanto, que estas acusações são infundadas.

Durante uma recente visita a Cabul, o secretário de Estado Adjunto norte-americano, John Negroponte, já reiterara a convicção dos Estados Unidos de que os talibãs recebem armas do Irão.

"Inquieta-nos as informações, que consideramos dignas de fé, de que armas e outros tipos de equipamento militar provenientes do Irão chegam às mãos dos talibãs", declarou então o governante norte-americano.

Londres e Washington afirmam desde há meses que armas com proveniência do Irão são utilizadas pelos rebeldes talibãs, mas o presidente afegão, Hamid Karzai, declara não não ter qualquer prova disso.

 



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An Afghan policeman shows a mortar inscribed with a religous symbol that is also found on the Iranian flag, and with some Persian writing, after police seized mortars and landmines in Afghanistan's western province of Herat that borders Iran, 22 September 2007. Admiral William Fallon, the head of US Central Command, has accused Iran of supplying powerful roadside bombs to militants in Afghanistan and said the US reserves the right to act decisively if the practice across-border continues. Iran has denied that it is supplying arms to militant fighters in Afghanistan
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« Responder #47 em: Setembro 24, 2007, 12:16:48 pm »
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VIAJABAN EN UN BLINDADO BMR
Dos soldados españoles muertos y dos heridos graves en un ataque en AfganistánLa explosión provocó también la muerte de un intérprete de nacionalidad iraní
El ataque se perpetró a las 09.00 (hora española) cerca de Shewan, al noroeste de Farah
El Ministro de Defensa comparecerá en rueda de prensa a las 12.30 horas
(continua no link)

Fonte

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KABUL, Afghanistan — Two kidnapped Italian military personnel were rescued in a NATO-led combat operation early Monday in western Afghanistan, two days after they went missing, an official said. Early reports indicated that at least five of the kidnappers had been killed.

Both Italians were wounded during the operation, one seriously. The two were being treated in a hospital run by NATO's International Security Assistance Force.
"They were freed in an ISAF operation. They were both injured. One is in a more difficult situation than the other," an Italian Embassy official said on condition of anonymity because of embassy policy. "They are free now. They are at a military hospital in the western region."
An Afghan translator and driver who were with the Italians were "found," the official said, adding that he did not know what condition they were in.

NATO troops located the two Italians and attacked the group of kidnappers. Preliminary reports found that five of the kidnappers were killed, though the toll may be higher, the official said.
The two Italians, their driver and translator had been missing since Saturday when they were last seen at a police checkpoint in the Shindand district of Helmand province, Afghan police said.

The Italians' last contact with their base was Saturday night, the embassy official said.
Taliban spokesman Qari Yousef Ahmadi told The Associated Press on Monday that the Taliban had not kidnapped the Italians. The embassy official said it wasn't clear which insurgent group had kidnapped the Italians.
In March, five Taliban prisoners were freed in exchange for the release of a kidnapped Italian journalist. The head of the Italian aid agency Emergency has said the Rome government also paid a $2 million ransom last year for a kidnapped Italian photographer — a claim Italian officials did not deny.
In remote northeastern Afghanistan, meanwhile, unidentified gunmen opened fire on a vehicle carrying police and government employees, killing 12, police said Monday.

The attack Sunday left seven policemen and five government employees dead, and one policeman wounded. They were traveling from northeastern Badakhshan province to Kabul, said Badakhshan police chief Gen. Agha Noor Kemtuz.
The police were being transferred to new posts and so were not armed, he said.
Elsewhere in northeastern Afghanistan, NATO helicopters fired on a group of suspected insurgents in response to a rocket attack Saturday. Four Afghans died and 12 were wounded, the alliance said, and officials were investigating whether the dead and wounded were Afghan police or civilians targeted mistakenly.
The NATO strike was in response to a rocket attack at an Afghan army base in the area.
Initial reports indicated they were Afghan police and road construction security guards "dressed in civilian attire and carrying weapons on an uncoordinated patrol," NATO's International Security Assistance Force said in a statement.
Afghan army commander Gen. Qadam Shah said the 12 wounded were civilians but the identity of those killed was not clear from preliminary reports.

NATO also said a soldier was killed by gunfire in eastern Afghanistan on Sunday. The soldier's nationality was not released, though most troops in that region are American.
At the United Nations on Sunday, Afghan President Hamid Karzai met with Secretary of State Condoleezza Rice, the Iranian foreign minister and top officials from other nations overseeing a five-year plan that sets benchmarks for Afghanistan on security, economic development and the drug trade.
More than 4,400 people — mostly militants — have died in insurgency-related violence this year, according to an Associated Press tally of figures from Afghan and Western officials.
At least 600 civilians have died in the fighting, many of them mistakenly hit in airstrikes by Western forces.
In southern Zabul province, meanwhile, the Taliban kidnapped three Afghan men accused of spying for the U.S. and executed them, beheading one and shooting the other two, said Shamulzayi district chief Wazir Khan. Khan said the men were innocent.
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« Responder #48 em: Setembro 24, 2007, 01:38:58 pm »
Confrontos no oeste do Afeganistão deixam 24 mortos

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Pelo menos 21 alegados insurgentes e três seguranças de uma empresa privada norte-americana foram mortos, e mais 20 guardas desapareceram durante um combate no oeste do Afeganistão, informou hoje o Ministério do Interior afegão.
O combate, que durou pelo menos quatro horas, começou no domingo. Um comboio da empresa privada de segurança USPI sofreu uma emboscada de um grupo de insurgentes.

Segundo o Ministério, no combate morreram 21 alegados insurgentes e três agentes. Outros 20 empregados da USPI estão desaparecidos e quatro ficaram feridos. Oito camiões foram incendiados.

A USPI é uma companhia norte-americana que recruta agentes da polícia afegã para missões de escolta no Afeganistão.

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« Responder #49 em: Setembro 24, 2007, 11:21:13 pm »
Afeganistão: NATO tem falta de helicópteros e de efectivos - general

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Bruxelas, 24 Set (Lusa) - As tropas internacionais que estão no Afeganistão para lutar contra os talibãs têm falta de helicópteros e equipamentos contra as bombas artesanais, continuando a precisar de mais reforços disponíveis em caso de emergência, afirmou hoje um responsável militar.
 


"Os helicópteros são particularmente importantes para a flexibilidade no transporte das nossas forças", declarou o general francês Vincent Lafontaine, responsável pelos planos operacionais da Força internacional de Assistência à Segurança (ISAF) comandada pela NATO.

O que falta são os "helicópteros para a evacuação médica e para o transporte", precisou em Cabul durante uma vídeo-conferência com a imprensa na sede da NATO em Bruxelas.

Apontou também a penúria em matéria de equipamentos contra o que os militares chamam os "explosivos improvisados" (IED), nomeadamente as bombas frequentemente colocadas à beira da estrada pelos rebeldes.

Segundo ele, a ISAF - cerca de 41.000 militares de 37 países, incluindo Portugal - precisa mais do que nunca de "forças de manobras", isto é, efectivos capazes de ocupar o terreno o que não acontece com o exército nacional afegão.

O general Lafontaine sublinhou também a necessidade de multiplicar as equipas operacionais de ligação e de tutela, as "OLMTS", compostas por oficiais e sargentos dos países da NATO, que estão "incorporados nos batalhões afegãos e os ajudam a treinar-se e, quando necessário, a efectuar operações".

Estas equipas são "verdadeiramente importantes", particularmente para assegurar a transição antes de o exército nacional afegão poder conduzir sozinho as operações.

"O objectivo é pôr o exército afegão cada vez mais na primeira linha a partir da próxima Primavera mas isso implica que se ponham em prática as famosas OMLTS", defendeu.

Por sua vez, o chefe de estado-maior do exército afegão, general Bismillah Khan, afirmara antes que aquele não estará em condições de operar sozinho antes de 2011.

 
 

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« Responder #50 em: Setembro 26, 2007, 12:40:33 pm »
Mais de 65 alegados talibãs mortos no sul do país

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As forças aliadas e afegãs mataram hoje mais de 65 alegados talibãs no sul do Afeganistão depois de terem sido atacados por um grupo rebelde durante uma acção de patrulha, informou a aliança em comunicado.

Segundo as primeiras informações, mais de 80 combatentes talibãs armados atacaram uma patrulha liderada por militares afegãos na região de Kakrak, na província de Uruzgan, seguindo-se um violento confronto que durou cerca de seis horas.

As forças da aliança solicitaram apoio aéreo e da artilharia, que bombardeou de forma efectiva «posições talibã identificadas, abatendo mais de 65 insurgentes», refere-se no comunicado.

Nenhum militar afegão ou estrangeiro ficou ferido, acrescenta-se na nota.

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« Responder #51 em: Setembro 27, 2007, 03:43:09 pm »
Detido porta-voz dos talibãs, divulga governo

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Um porta-voz dos talibãs que tem surgido como umas figuras mais conhecidas dos fundamentalistas foi detido no sul do Afeganistão, anunciou hoje o Ministério afegão dos Interior.

Qari Yusef Ahmadi, porta-voz dos rebeldes fundamentalistas, foi detido quarta-feira com o seu irmão durante uma operação militar na localidade de Sufiyan, na província de Helmand, sul do país.

Ahmadi tem sido o contacto preferido dos media sempre que se pretende obter um comentário sobre a situação de violência e de raptos no Afeganistão, tornando-se no rosto mais conhecido dos talibãs.

O recrudescimento da violência no Afeganistão levou os talibãs a aumentarem também o relacionamento com a comunicação social, designando Qari Ahmadi como seu porta-voz.

No entanto, Ahmadi nunca apareceu publicamente, comunicando apenas por telefone ou por mensagens de telemóvel.

As tentativas para entrar em contacto telefónico com Ahmadi ficaram hoje sem resposta, mas um jornalista da Associated Press afirmou ter recebido um SMS do telemóvel do porta-voz dos talibãs anunciando um ataque a um posto de controlo policial no qual três agentes teriam morrido.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #52 em: Outubro 06, 2007, 02:52:33 pm »
Japão vai retirar missão naval de reabastecimento

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O Japão vai informar nos próximos dias os Estados Unidos e o Reino Unido da retirada a 1 de Novembro da sua missão naval de reabastecimento que dá apoio às operações das forças internacionais no Afeganistão, foi hoje divulgado.

Segundo o diário japonês Nikkei, o Japão informará os militares norte-americanos e britânicos que os navios-cisterna japoneses terminarão os reabastecimentos quando a lei especial anti-terrorismo que permitia a missão expirar a 01 de Novembro.

A agência noticiosa norte-americana AP indicou que não conseguiu obter comentários sobre a notícia de responsáveis da Defesa japoneses.

A notícia da retirada surge no meio de um impasse no Parlamento acerca da renovação da lei, que permitiu aos navios japoneses dar apoio logístico às tropas da coligação no Afeganistão desde 2001.

A oposição japonesa, que domina a câmara alta do Parlamento, opõe-se à extensão da lei, enquanto a coligação no poder, que tem a maioria na mais poderosa câmara baixa, disse que vai apresentar uma nova lei que impedirá o regresso dos navios japoneses.

O primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, disse que a nova legislação limitará a missão ao reabastecimento naval e ao fornecimento de água aos aliados. A questão é sensível devido à Constituição pacifista do país.

No entanto, a nova lei não deve passar no Parlamento antes da actual expirar.

Após a retirada do Japão, ficarão no Oceano Índico apenas dois navios-cisterna norte-americanos e um britânico para reabastecer as embarcações da coligação, indicou o Nikkei.

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« Responder #53 em: Outubro 07, 2007, 04:58:11 pm »
Governo confia na extensão da missão naval no Índico

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O governo japonês manifestou-se hoje confiante na aprovação pelo Parlamento da extensão da missão naval do Japão no Oceano Índico, depois de ter cedido à exigência da oposição de cessar o apoio às tropas internacionais no Afeganistão.

Desde 2001, a Marinha japonesa está envolvida numa missão de reabastecimento de navios da coligação internacional presente no Afeganistão ao abrigo de uma lei de combate ao terrorismo, que já foi renovada três vezes pelo Parlamento.

O diário Nikkei noticiou sábado que o Japão vai informar nos próximos dias os Estados Unidos e o Reino Unido da retirada, a 01 de Novembro, da sua missão naval de reabastecimento que dá apoio às operações das forças internacionais no Afeganistão.

O primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, aliado dos Estados Unidos, tem-se empenhado na renovação da missão, mas foi obrigado a ceder à oposição, que exige o fim do apoio directo às tropas internacionais no Afeganistão.

A questão é sensível no Japão devido à Constituição pacifista do país.

O projecto da nova lei, entregue a semana passada no Parlamento, prevê que a Marinha japonesa assegure o fornecimento de combustível e água aos aliados, mas apenas a navios envolvidos em actividades antiterroristas e não aos que participam em missões no Afeganistão lideradas pelos Estados Unidos.

«Ao abrigo da nova lei, não haverá reabastecimento de combustível a navios que apoiam operações» no Afeganistão, esclareceu hoje na televisão pública o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Masahiko Komura.

«O Oceano Índico é um ponto de passagem importante para grande parte do petróleo mundial e os petroleiros que o atravessam podem ser vítimas de terrorismo», disse Komura salientando que a comunidade internacional valoriza o envolvimento do Japão em operações de segurança naquela zona.

O Nikkei adiantou que com a retirada do Japão, ficarão no Oceano Índico apenas dois navios-cisterna norte-americanos e um britânico para reabastecer as embarcações da coligação no Afeganistão.

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« Responder #54 em: Outubro 07, 2007, 08:37:11 pm »
Autoridades afegãs apreendem quatro toneladas de heroína líquida

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As autoridades afegãs anunciaram hoje a maior apreensão de sempre de heroína líquida no país - quatro toneladas - e de uma tonelada de haxixe, em duas operações policiais junto à fronteira com o Irão, importante no tráfico de estupefaciantes.

De acordo com o ministro adjunto do Interior, general Daud Daud, a heroína líquida foi apreendida sábado de manhã numa rusga policial a um laboratório na província de Farah, sudoeste do país, tendo a instalação sido posteriormente destruída e quatro indivíduos detidos.

Os traficantes, afirmou o responsável afegão em conferência de imprensa em Cabul, «têm o hábito de exportar a droga liquefeita apresentando-a como medicamento para animais destinada ao Irão».

No local foi ainda descoberta uma tonelada de produtos químicos utilizados no fabrico de heroína.

O Afeganistão é o maior produtor mundial de ópio, cerca de 93 por cento do total, droga da qual provém a heroína.

De acordo com as Nações Unidas, a produção de ópio no Afeganistão aumentou 34 por cento este ano, para 8.200 toneladas.

O cultivo do cannabis, a partir do qual é produzido o haxixe, terá aumentado em 20 mil hectares este ano, para um total de 70 mil, segundo os mesmos dados da ONU, divulgados no final de Agosto.

Numa outra província fronteira ao Afeganistão (Herat, mais a norte), a polícia mostrou hoje aos jornalistas um contentor cheio de pacotes de 500 gramas de levedura instantânea da marca Hollandia, decoradas com as cores da bandeira holandesa, e repletas de haxixe.

Segundo o governador da província, Hussein Anvari, a droga foi interceptada na Alfândega do principal posto da fronteira com o Irão.

SOL

 

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« Responder #55 em: Outubro 08, 2007, 08:33:32 pm »
15 executados, incluindo assassino de jornalistas

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O Afeganistão executou 15 prisioneiros na sua principal prisão nos arredores de Cabul, as primeiras execuções em mais de três anos, disse hoje o chefe das prisões.

A execução ocorreu domingo à noite na prisão de Pul-i-Charkhi de acordo com a lei afegã, que apela para que os prisioneiros condenados sejam mortos a tiro, disse Abdul Salam Ismat.

Os quinze prisioneiros tinham sido condenados por assassínio, violação, roubo à mão armada, rapto e «crimes políticos» como o uso de bombas e actividades anti-governamentais, declarou a televisão de Estado.

Entre eles, indicou a cadeia de televisão, figura Reza Khan, um dos culpados do assassínio em 2001 de três jornalistas estrangeiros, a italiana Maria Grazia Cutilli que fora também violada, o australiano Harry Burton, e o espanhol Júlio Fuentes, assim como um fotógrafo afegão, Azizullah Haidari.

Um homem implicado no rapto da italiana Clementina Cantoni da ONG Care International durante 22 dias em Maio de 2005 e que matou vários compatriotas foi também executado assim como três assassínios em série.

O regime dos talibãs costumava levar a cabo execuções públicas, muitas no estádio de Cabul destruído pela guerra, prática que acabou depois da a coligação liderada pelos Estados Unidos ter expulso o grupo do poder no final de 2001.

As execuções de domingo foram as primeiras sancionadas pelo Estado afegão desde Abril de 2004.

A última execução conhecida, a 27 de Abril de 2004, foi a de um chefe da milícia, Abdulla Shah, declarado culpado de múltiplos assassínios durante a guerra civil.

A Amnistia Internacional, grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Londres, já denunciou esta execução, afirmando que o presidente Hamid Karzai assegurara antes ao grupo que instituiria uma moratória sobre a pena de morte.

Há cerca de 300 condenados nos corredores da morte, alguns dos quais esperam desde a chegada ao poder de Hamid Karzai em 2002.

Karzai, um opositor à pena capital, teve de dar a ordem final para a execução como estipula o texto constitucional.

Mas, segundo o seu porta-voz Humayun Hamidzada, o presidente «tem extremo cuidado nos casos de execução».

«O presidente esteve muito hesitante antes de assinar a ordem. Fê-lo depois de uma longa hesitação», confirmou um deputado independente, Daoud Sultanzai.

O representante do secretário-geral da ONU no Afeganistão, Tom Koenigs, lembrou hoje à noite a oposição da organização internacional à pena de morte e defendeu que o país deve continuar a «trabalhar para atingir os mais altos padrões em matéria de direitos humanos».

A prisão de Pul-i-Charkhi em Cabul está ligada às execuções em massa efectuadas sob o regime comunista entre 1987 e 1992.

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« Responder #56 em: Outubro 10, 2007, 07:35:20 pm »
Libertado engenheiro alemão raptado há 87 dias

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Rudolf Blechschmid, o engenheiro civil alemão que tinha sido sequestrado há 84 dias no Afeganistão, foi hoje libertado, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier.
«Desde hoje que o cidadão alemão Rudolf Blechschmid está em liberdade, estamos satisfeitos e aliviados», disse o chefe da diplomacia germânica a jornalistas, em Frankfurt.

Frank-Walter Steinmeier recordou, na mesma ocasião, o trágico destino de outro engenheiro alemão raptado em conjunto com Blechschmid.

Ruediger D. foi abatido a tiro pelos sequestradores poucos dias após o rapto, depois de ter sequestradores a uma longa caminhada pelas montanhas.

Steinmeier adiantou ainda que Rudolf Blechschmid já estava sob custódia das forças de segurança afegãs e é aguardado hoje ao fim da tarde na embaixada alemã em Cabul.

O site electrónico Spiegel Online dá conta de um telefonema para Blechschid, em que este garantiu estar «bem, embora muito cansado».

Os cinco afegãos que foram sequestrados em conjunto com Blechschmid foram também libertados, e em troca as autoridades afegãs libertaram cinco talibãs que estavam na cadeia, adiantaram fontes alemãs.

Segundo o Spiegel Online, os ex-reclusos eram delinquentes comuns, com ligações esporádicas aos talibãs.

Outros pormenores das condições de libertação não foram revelados, embora a imprensa tenha falado nas últimas semanas de exigências dos raptores de um resgate na ordem de centenas de milhares de euros.

Blechschid, 62 anos, foi sequestrado a 18 de Julho, com outro colega alemão e mais quatro afegãos, na província de Wardak, no centro do Afeganistão, 200 quilómetros a sudoeste de Cabul.

Há semana e meia, o grupo de sequestradores já tinha combinado a libertação de Rudolf Blechschid e prometido entregá-lo à Cruz Vermelha, mas à última hora fugiram de novo com o prisioneiro.

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« Responder #57 em: Outubro 13, 2007, 05:31:03 pm »
Parlamento alemão aprova prolongamento de operações no Afeganistão

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O Parlamento alemão (Bundestag) aprovou hoje por larga maioria o prolongamento por mais um ano das operações do exército alemão no Afeganistão.

O Bundestag aprovou, graças à maioria no Governo e com o apoio do Partido Democrático-Liberal (FDP, oposição), a permanência de seis aviões de reconhecimento do tipo Tornado e dos mais de 3.000 soldados que integram a Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão (ISAF), sob comando da NATO.

Entre os 454 deputados que votaram, registaram-se 48 abstenções e 79 rejeitaram a proposta.

A votação foi marcada pelas críticas do bloco dos Verdes e do Partido de Esquerda, oposicionistas, que exigiram uma mudança de estratégia por parte do Governo.

Ambos os partidosvoltaram a exigir uma clara diferenciação entre as missões militares e de reconstrução.

«Os bons propósitos não justificam os meios militares», explicou Lothar Bisky, que co-preside o Partido de Esquerda, que se tornou porta-bandeira do pacifismo na Alemanha.

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« Responder #58 em: Outubro 23, 2007, 02:21:50 pm »
12 talibãs mortos em combates com exército afegão

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Doze alegados talibãs morreram em combates com o exército afegão na província central de Maidan Wardak, indicou hoje o Ministério da Defesa afegão em comunicado.
As tropas afegãs realizaram hoje uma operação no distrito de Jalrez, onde enfrentaram um grupo de insurrectos, segundo a nota.

Durante o confronto, 12 rebeldes morreram, mas não houve baixas entre as fileiras afegãs, segundo o ministério.

Os combates entre as forças internacionais e afegãs e a insurreição talibã são constantes, especialmente no sul do Afeganistão.

Mais de 4.500 pessoas, a maioria das quais talibãs, morreram este ano em consequência da onda de violência no Afeganistão.

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« Responder #59 em: Outubro 25, 2007, 04:31:45 pm »
41 mil militares da NATO no território



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Mais de 41 mil militares, dos quais 162 portugueses, estão «estacionados» no Afeganistão, integrados na Força Internacional da Assistência para a Segurança (ISAF), segundo dados da Nato publicados quarta-feira.
Os dados, actualizados segunda-feira, referem que no território afegão se encontram 41.144 efectivos da ISAF, sob comando da Nato desde Agosto de 2003.

Portugal, com 162 militares, ocupa o 22º lugar numa lista de 38 países, entre membros e não membros da Aliança Atlântica.

Segue-se a lista de países (que reflecte números globais de tropas estacionadas e não enviadas num determinado momento):

Estados Unidos 15.108
Reino Unido 7.740
Alemanha 3.155
Itália 2.395
Canadá 1.730
Holanda 1.516
Turquia 1.220
França 1.073
Polónia 937
Austrália 907
Espanha 715
Roménia 536
Noruega 508
Dinamarca 454
Bulgária 401
Bélgica 368
Suécia 340
República Checa 233
Hungria 225
Croácia 199
Lituânia 195
PORTUGAL 162
Grécia 146
Albânia 138
Nova Zelândia 138
Macedónia 129
Estónia 128
Letónia 97
Finlândia 85
Eslováquia 70
Eslovénia 42
Azerbeijão 22
Islândia 11
Luxemburgo 9
Irlanda 7
Áustria 3
Suiça 2
Geórgia (ainda não enviou soldados)

Diário Digital / Lusa