Finul II (Libano)

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Lampuka

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« Responder #15 em: Novembro 18, 2006, 09:45:38 pm »
Parece-me que andam a brincar com o fogo, só que se calhar não estão a bater em boa porta...
E se por um acaso houver um disparo dos franceses? Como reagirá Israel? E a Onu? Haverá mais um veto?
Se assim for vamos ainda mais dividir as já de si fracas relações transatlânticas, e eu começo a pensar que, em parte, o objectivo é este porque a Europa foi quem sempre mais criticou e se opôs às últimas atitudes israelitas. Já do outro lado...
João Pereira
 

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Lancero

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« Responder #16 em: Novembro 22, 2006, 12:49:26 pm »
Um apanhado.

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Líbano: FINUL com perto de 10.000 homens a braços com uma paz difícil

Lisboa, 22 Nov (Lusa) - A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), reforçada a partir de sexta-feira com mais 121 militares portugueses, contava em 01 de Novembro com um total de 9.509 militares, dos quais 7.731 no terreno e uma força marítima de 1.778 homens.

      Criada em Março de 1978 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para confirmar a retirada das forças israelitas do sul do Líbano, restaurar a paz e apoiar o governo libanês a retomar a autoridade efectiva sobre a área, a FINUL viu reforçado o seu papel e os seus contingentes na sequência da guerra entre o Hezbollah e Israel no Verão passado.

      A FINUL, reforçada no âmbito da resolução 1701 do Conselho de Segurança de 11 de Agosto de 2006, poderá chegar a um total de 15.000 homens e deverá agora verificar a cessação das hostilidades entre as milícias libanesas e Israel, apoiar o estacionamento das forças armadas libanesas no sul do Líbano e garantir o acesso seguro de auxílio humanitário às populações e o regresso em segurança dos deslocados.

      Deverá ainda apoiar o governo libanês a garantir a segurança das suas fronteiras e de outros pontos de entrada para impedir a passagem para o Líbano, sem o consentimento das autoridades, de armas ou outro material bélico.

      Através desta resolução, o Conselho de Segurança também autorizou a FINUL a tomar todas as medidas necessárias, na sua área de estacionamento, para garantir que não haverá actividades hostis de qualquer tipo e para proteger o seu pessoal e a população civil sob ameaça iminente de violência física.

      Comandada pelo general francês Alain Pellegrini, para além dos 140 militares portugueses de engenharia que a integram a partir de sexta-feira, a FINUL conta com contingentes da França, Bélgica, Bulgária, China, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Gana, Grécia, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Nepal, Noruega, Polónia, Espanha, Suécia e Turquia.

      Os principais contingentes são os da França, com perto de 1.700 homens, Itália, com mais de mil tropas, e da Alemanha, com uma força naval de 895 marinheiros.

      Esperam-se ainda a chegada a curto prazo de tropas de outros países, nomeadamente, a Albânia e a Malásia.

      Dos perto de 10.000 homens já estacionados - dois terços dos 15.000 efectivos autorizados pelo Conselho de Segurança -, as tropas terrestres estão repartidas a sul do rio Litani, entre 10 e 20 quilómetros em profundidade no sul do Líbano, até à Linha Azul traçada pela ONU e que marca a fronteira entre Israel e o Líbano.

      A força naval, que patrulha a costa libanesa, está sob comando alemão, conta actualmente com oito navios na zona, quatro em espera em Chipre e mais sete disponibilizados, num total de 19.

      Os principais problemas que se têm deparado até agora aos capacetes azuis da ONU têm a ver com sobrevoos por caças israelitas de áreas sob seu controlo, sobretudo de zonas de estacionamento do contingente francês, que motivaram já protestos das Nações Unidas e de Paris, provocando justificações tímidas de Israel.

      A FINUL tem quartel-general em Naqoura, perto da fronteira com Israel, no litoral mediterrânico, e o contingente português ficará estacionado em Shama, seis quilómetros a nordeste do Q-G.

      De acordo com informações do exército português, a principal missão do contingente luso será a construção horizontal - reparação e manutenção de itinerários, aeroportos e heliportos (a FINUL conta com cinco helicópteros pilotados por italianos), trabalhos de escavação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem.

      Os soldados portugueses poderão contudo ser chamados a desempenhar outro tipo de tarefas, como a construção de acantonamentos, instalações e bases logísticas da FINUL, reabilitação de edifícios, montagem de estruturas pré-fabricadas ou o fornecimento e distribuição de energia eléctrica.

      O contingente português, que deverá permanecer no terreno por um período de seis meses (que, provavelmente, será renovado), vai ficar na dependência directa do comandante da força da ONU no Sul do Líbano (FINUL), o general Alain Pelligrini.

      A missão das tropas portuguesas tem um custo de 9,3 milhões de euros, 2,4 dos quais suportados pelo Estado português e os restantes pelas Nações Unidas.

      As despesas com material e equipamento (770.952 euros) são as mais elevadas.

      Segundo o Governo, serão gastos 349 mil euros em material de comunicações e informática, 60 mil em transportes, 90 mil euros em material de engenharia, 188 mil em material de intendências e 56 mil em equipamento de saúde.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #17 em: Novembro 22, 2006, 12:51:45 pm »
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International force operating in Lebanon manages to locate Hizbullah weapons caches, destroy two. Israel-UNIFIL coordination improving; Israel emphasizes, overflights important in preventing Hizbullah re-entrenchment.

Ron Ben Yishai


What's really happening on the Lebanese border? The presence of UNIFIL and Lebanese forces on Lebanon's southern border is finally producing some results for Israel .


Granted, Hizbullah is still succeeding in rebuilding its fighting force and increase its rocket stores in Lebanon north of the Litani.

However, information gathered by the defense establishment indicates that the presence of UN and Lebanese soldiers in southern Lebanon is making it difficult for the organization to rebuild combat infrastructure in southern Lebanon, especially in areas tangential to the Israeli border.



Furthermore, Ynet recently received intelligence information the international force discovered and demolished two rocket caches, as well as additional weapons abandoned by Hizbullah.



UNIFIL soldiers transferred the uncovered rockets to Lebanese troops in the area, who detonated them in a controlled manner, under the watch of the UN soldiers.


The "natural reserves" left behind by Hizbullah after the war, were also addressed. There has been ongoing and improving coordination between IDF and UNIFIL troops, to deal with this problem.


A UNIFIL liaison officer has a permanent desk in the Northern Command and there are regular meetings between senior officers in UNIFIL and the IDF's Strategic Planning and International Military Cooperation Division.

IDF statements – all the way to France

The only tension-causing issue remaining between the IDF and UNIFIL are Israel Air Force sorties into Lebanese aerial territory. In a few cases, French soldiers in UNIFIL almost opened fire at Israel planes circling overhead.


The French soldiers claimed that Israeli planes were executing overflights that resembled mock raids, meant to frighten the Lebanese and provoke the soldiers.


In response to such incidents, UNIFIL Commander General Pelligrini of France approached the UN headquarters in New York and asked them to consider granting approval for UNIFIL soldiers to fire at Israeli planes for violating UN Security Council resolution 1701.


French Defense Minister Michele Alliot-Marie, usually a supporter of Israel, rebuked Israel and went so far as to make direct threats.


Israel tried to explain to France and the UN that these flights are necessary for photographing and intelligence gathering purposes, but to no avail.


In informal conversations, UNIFIL representatives told the IDF that they may agree to ignore such flights for the time being, until UNSCR 1701 is fully implemented and Hizbullah stops rearming.


However, they do not understand why Israeli planes need to fly low as intelligence gathering is usually executed at higher heights, and thus refused to concede to low overflights.

Hizbullah hiding in natural terrain

IDF sources insisted on convincing the French that flying low was also required for photographic intelligence gathering in order to uncover bunkers and rocket caches, as at low heights, the IDF has methods to gather and photograph information in rocky or wooded areas.


Hizbullah, in order to recover their loss of military supplies, has been building new bunkers and caches, hidden among the natural coverage from rocks and foliage along the Litani.


Sources in the IDF posit that some of the bunkers are hidden south of the Litani, underneath the noses of the French soldiers. In order to discover them, and to verify that militants are not returning to similar "natural preserves" closer to Israel's northern border, the IAF must take low-height aerial photographs.


The filming equipment necessary for such photographs is too heavy to load on unmanned aerial devices (UAVs) and, as such, must be flown on traditional IAF aircraft.


France's assent was granted in the end, but it required an explanatory visit to Paris by the head of the IDF Planning Branch Maj. Gen. Ido Nehushtan. During his visit, a French anti-aircraft unit almost shot at Israeli planes east of Tyre.


Nehushtan met with senior French officers in Paris and it remains to be seen whether the understanding reached there will suffice.

Avoiding conflict with Germany

German naval operations along the Lebanese coast were also accompanied by two volatile interactions with the IAF, leading to a political storm in Germany.


The first incident occurred between when a German naval force, not belonging to UNIFIL, entered Israeli territorial waters. The ship, whose task is to prevent arms smuggling into Lebanon, unknowingly crossed into an area over which IAF fighter jets were practicing aerial attacks.


The IDF repudiated naval claims that shots were fired from the jets. Nonetheless, Prime Minister Ehud Olmert called German Chancellor Angela Merkel to apologize for the misunderstanding .


A few days later, German sources said Israeli jets fired a German naval helicopter. Israel denies that shots were fired and said the planes approached the helicopter after it took off Tuesday from a German ship without notifying Israeli forces.


Germany confirmed at the time that that an incident had occurred, but gave no details. It subsequently received assurances from Defense Minister Amir Peretz that the air force would not carry out any hostile fire or maneuvers around German vessels.

http://www.ynetnews.com/articles/0,7...331343,00.html

Citar
Following military inquiry into use of cluster bombs during war, IDF decided to help train foreign forces in Lebanon on dismantling bombs, mines. Italian forces already trained in Israel, Spaniards on their way

Hanan Greenberg


http://www.ynetnews.com/articles/0,7...331435,00.html
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Marauder

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« Responder #18 em: Dezembro 01, 2006, 07:00:41 pm »
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Líbano: Manifestantes bloqueiam ruas à volta da sede governo
Manifestantes bloquearam hoje todas as ruas que conduzem à sede do governo no centro de Beirute, após a concentração organizada para reclamar a demissão do primeiro-ministro, Fouad Siniora, segundo um correspondente da agência AFP no local.

«Ninguém pode entrar ou sair. Ficaremos aqui até à queda do governo Siniora», declarou à AFP um dos organizadores da manifestação.

Vários membros do governo, entre os quais Siniora, encontram-se no interior do edifício.

«Estamos cá dentro. Um grupo de ministros, entre os quais o primeiro-ministro», declarou à AFP um responsável governamental que não quis ser identificado.

Ao final da tarde, os manifestantes já tinham montado tendas em pelo menos três ruas principais que conduzem ao Grand Sérail, a sede do governo, e alguns estavam sentados no meio das ruas mais pequenas que dão acesso ao edifício.

Cadeiras, cobertores e alimentos estavam a ser distribuídos aos manifestantes que previam ficar no local durante a noite.

Ao início da tarde, centenas de milhar de pessoas manifestaram-se no centro de Beirute, sob vigilância apertada, pedindo a saída do governo de Siniora, numa resposta ao apelo da oposição conduzida pelo partido xiita pró-sírio Hezbollah.

Gritando «Siniora vai-te embora» e «Morte à América, morte a Israel», agitando bandeiras libanesas, a multidão concentrou-se perto do palácio do governo, transformado num campo fortificado.

Centenas de soldados e polícias de elite, apoiados por dezenas de blindados, foram deslocados para junto do edifício, cercado de arame farpado com perto de dois metros de altura.

Os manifestantes foram mantidos a cerca de 150 metros do palácio por cordões de soldados. Uma fila de homens à civil separava os militares da multidão.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, apelou quinta-feira a «todos os libaneses, de todas as religiões e de todas as correntes políticas, a participarem na manifestação popular, pacífica e civilizada de sexta-feira».

O campo da oposição, bem como o da maioria anti-síria, multiplicaram os apelos à calma antes da manifestação, no meio da crise política que paralisa o país.

Quinta-feira, Fouad Siniora garantiu que o seu governo «não cederá» às tentativas para restabelecer a «tutela» estrangeira no Líbano.

Referia-se aos 29 anos de presença síria no Líbano (1976-2005), que terminaram em Abril de 2005 sob pressão da comunidade internacional e da rua libanesa.

O campo anti-sírio suspeita que Damasco quer restabelecer a sua tutela sobre o Líbano e torpedear o projecto de tribunal internacional para julgar os assassinos do primeiro-ministro Rafic Hariri, morto em Beirute a 14 de Fevereiro de 2005.

Responsáveis sírios e libaneses foram postos em causa no atentado, mas Damasco sempre se reclamou inocente.

Há várias semanas que o Hezbollah, apoiado pela Síria e o Irão, reclama para si e os seus aliados cristãos um lugar mais destacado no seio do governo. Cinco ministros xiitas e um sexto pró-sírio abandonaram o governo, acusando a maioria anti-síria de monopolizar o poder.

Desde então a legitimidade do governo não é reconhecida pelo chefe de Estado, nem pelo presidente do parlamento, próximos de Damasco.

As tensões agravaram-se após o assassínio do ministro Pierre Gemayel, tendo a maioria transformado as suas exéquias, no passado dia 23, numa imensa concentração contra o regime de Damasco.

Diário Digital / Lusa

01-12-2006 18:11:41


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=252791

Hum...what´s next?

O governo cai, vão a eleições, os Xiitas/Hezbollah conseguem maioria do governo....a constituição é queimada...islamização do Líbano?

Hum...vamos a observar com atenção os próximos acontecimentos, já que Portugal e o resto da Europa empenharam-se a fundo no Líbano..
 

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Luso

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« Responder #19 em: Dezembro 08, 2006, 11:57:32 pm »
Entretanto, a "Aliança de Civilizações" de Zapatero floresce no Líbano...

http://www.elpais.com/articulo/Hezbola/ ... inac_8/Tes

Palavras para quê?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Jorge Pereira

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« Responder #20 em: Dezembro 10, 2006, 08:51:48 pm »
Entretanto, a situação piora...

Citação de: "NYTimes"

Protesters Jam Beirut to Urge Government’s Ouster

BEIRUT, Lebanon, Dec. 10 — The center of Beirut was packed with hundreds of thousands of pro-Hezbollah and allied demonstrators today, pressing their call for the Lebanese government to resign in a jubilant mass of protest and carnival.

The pounding of martial music, the roaring din of the excited crowd floated up a nearby hill to pierce the thick walls of the stately government building, the Grand Serail, as Prime Minister Fouad Sinoria, entered a ceremonial room for a news conference. “I don’t understand what is this great cause that is making them create this tense political mess and stage open ended demonstrations,” he said to a small group of reporters.

Over and over, the crowd, the speakers, the posters, offered clear explanations. They did not want a government controlled by the so-called March 14 coalition, an amalgam of Sunni, Christian and Druse parties. They did not want a government aligned with Washington. In short, a very large number of Lebanese citizens said they did not want the present leadership.

A banner that hung down the side of a building, showing a picture of the prime minister hugging Secretary of State Condoleezza Rice. “Thanks Condy,” it said just beneath another image of dead children, referring to Lebanese civilian casualties during Israel’s war with the militant Shiite group Hezbollah during the summer.

“There is no longer a place for America in Lebanon,” Hezbollah’s deputy leader, Naim Qassem, said in remarks that boomed through loudspeakers.

“Do you not recall that the weapons fired on Lebanon are American weapons?” he added.

Prime Minister Sinoria’s somewhat surprising expression of bewilderment seemed to capture the spirit dividing this country of just four million people. There are government supporters who appear afraid and threatened, and there are opponents of the government, particularly those who support Hezbollah, who seem empowered and confident that they stand at the threshold of victory.

In a subdued ceremony that seemed a reverse image of the boisterous protests, several thousand people gathered to mark the anniversary of the assassination of Gibran Tueni, the anti-Syrian newspaper publisher killed in a car bombing last year. The front of the convention center was filled with Range Rovers, Jaguars and Mercedes-Benzes. Inside, the audience was dressed for a funeral, suits and ties, and cuff links for the men.

“Everyone is afraid,” said Michel Khoury, a former governor of the central bank as he left the memorial, a shiny new Motorola cell phone pressed to his ear. “The Shiite community is very important. It is the first time it is monolithic, the first time in the history of this country you have one of the communities united.”

And in Tripoli today, tens of thousands of pro-government demonstrators rallied.

This fight between Lebanese factions, defined primarily along sectarian lines, is a fight for control of the government that will help determine Lebanon’s future, whether it will eventually lean toward Iran and Syria, as would like, or toward the United States and Europe, as the governing alliance would like.

“We are today at the last phase of our struggle before we consolidate our independence, freedom and sovereignty because the government has proven to be a failure at all levels,” said the former Gen. Michel Aoun in a live video broadcast to the demonstrators in Beirut. “They have failed to isolate the Lebanese people from one another and we are here today to represent unity and we are leading this struggle together.” He has aligned his Christian party, the Free Patriotic Movement, with Hezbollah.

He said that within a few days, the allied groups would press to form an interim cabinet and then early parliamentary elections. There have been rumors flying around Beirut that the next step will be attempts to block roads, the airport, and the ports, to grind the country to a halt. But there has so far been nothing official.

Hezbollah and its allies have managed for 10 days to control the center of Beirut with a loud, peaceful, organized protest. In many ways, Hezbollah has adopted a strategy that has been cheered by the White House in the past, in places like Ukraine, and even Lebanon itself, leaning on large, peaceful crowds to force unpopular governments to resign and pave the way for elections. But this time Washington and its allies have said the protest amounts to a coup d’état, fueling charges that America supports democratic practices only when its allies are winning.

“Does Bush want national expression in Lebanon?” Sheik Qassem said to the crowd. “Does the West and Arabs want the voice of the people in Lebanon? Tell them, ‘Death to America.’ Tell them, ‘Death to Israel.’ Tell them, ‘Glory to a free Lebanon.’ ”

The Hezbollah alliance took its protests to the streets after the governing coalition refused its demands to give Hezbollah and its allies more power, including the ability to veto all government action. The current demonstration began on Friday, with hundreds of thousands of people pouring into the center of the city, many bused in from the poor, war-ravaged Shia communities of the south. The government appeared to hope that the protesters would grow weary and go back to the negotiating table.

But today, there was the huge crowd, a vista of humanity pressed shoulder to shoulder, flying flags and calling for the government to resign.

“We want a clean cabinet,” read one banner.

“Victory, change, is coming,’ read another.

The gravity of the situation was underlined by roads sealed by soldiers and razor wire, and the many shops and restaurants that remained closed.

But high spirits seemed dominant. “I am having fun overthrowing the cabinet,” said Hassan Katteya, 10, as he walked with his mother, Reema, through the crowd.

“We feel that we are the strong party,” Mrs. Katteya said. “The government is the weak party. They are hiding up there in the Grand Serail.”
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Jorge Pereira

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« Responder #21 em: Dezembro 11, 2006, 03:50:09 pm »
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Síria prepara-se para um conflito

Damasco prepara-se para uma guerra com Telavive. "A Síria acelerou a produção de mísseis terra-terra de longo alcance e colocou mísseis anti-tanque na fronteira" com o Israel, ao longo dos montes Golã, ocupados pelos israelitas desde a Guerra dos Seis dias, em 1967.

As declarações do general Yossi Beidatz, comandante de uma unidade de investigação militar, causaram grande repercussão nos média israelitas, obrigado o Exército a emitir um comunicado a suavizar a polémica "O Tsahal entende clarificar que, de facto, não dispõe de informações sobre a existência de intenções ofensivas no conjunto das suas frentes."

As palavras de Beidatz ecoam para lá do comunicado do Tsahal, poucos dias depois para publicação o relatório do Grupo de Estudos para o Iraque. Esta comissão, criada pelo Senado dos EUA, defende, entre outros, a aproximação a Damasco para resolver a questão no Iraque. "O facto de Síria tentar desestabilizar o governo libanês e de apoiar o Hamas prova que há poucas hipóteses retomar as negociações num futuro próximo", disse o primeiro-ministro Ehud Olmert, atento ao que se passa no vizinho do Norte.

"Estas manifestações decorrem da guerra conduzida pelo Eixo do Mal, que visa criar uma continuidade territorial do Irão ao Afeganistão, passando pela Síria e o Líbano", disse Ephraim Sneh, vice-ministro da Defesa de Israel, comentando as manifestações no Líbano. O general Beidatz disse, ainda, que a al-Qaeda está a movimentar-se no sul do Líbano, com intenção de minar o cessar-fogo entre israelitas e libaneses. "Há sinais evidentes da presença da Jihad Global no Líbano, especialmente nos campos de refugiados. Uma das intenções é atacar os soldados da ONU".

Fonte



Já era de prever. Fica o alerta para os nossos homens no Líbano.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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ricardonunes

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« Responder #22 em: Dezembro 11, 2006, 04:02:07 pm »
E para agravar a situação a eminência da tomada do governo de Beirute por parte do Hezbollah.
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #23 em: Dezembro 11, 2006, 04:11:17 pm »
Admiro a tranquilidade dos nossos governantes.

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Defesa: Ministro diz que risco para militares portugueses no Líbano não aumentou
 Paris, 11 Dez (Lusa) - O ministro da Defesa manifestou-se hoje convicto de que o risco para os militares portugueses no Líbano não se agravou com a deterioração da situação política no país e a ameaça de um golpe de Estado.

 
Potius mori quam foedari
 

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Jorge Pereira

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« Responder #24 em: Dezembro 11, 2006, 04:19:02 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Admiro a tranquilidade dos nossos governantes.

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Defesa: Ministro diz que risco para militares portugueses no Líbano não aumentou
 Paris, 11 Dez (Lusa) - O ministro da Defesa manifestou-se hoje convicto de que o risco para os militares portugueses no Líbano não se agravou com a deterioração da situação política no país e a ameaça de um golpe de Estado.

 

Pois, para os militares não aumentou o risco, mas para o Ministro…  :roll:  

Citar
Ainda em dúvida a viagem de ministro ao Líbano


A deslocação do ministro da Defesa português, Nuno Severiano Teixeira, ao Líbano, prevista para amanhã, ainda está em dúvida.

Segundo fonte do Ministério da Defesa, está ainda a ser ponderada a viagem ao Líbano, tendo em conta as condições de instabilidade no país. Para já, há apenas a certeza da anulação da deslocação dos jornalistas que iriam acompanhar a vista ministerial.

O ministro previa visitar 140 militares que compõem o contingente nacional em missão no Líbano, ao serviço da Força de Interposição das Nações Unidas (FINUL) naquele país.

Na visita de dois dias estava incluída uma estada em Beirute, onde Severiano Teixeira contactará com autoridades locais, e, no segundo dia, uma deslocação ao aquartelamento de Shama, localidade situada seis quilómetros a nordeste da cidade de Naqoura (onde se situa o quartel-general da FINUL), onde as tropas portuguesas estão estacionadas.

A partida do contingente português completou-se na madrugada de 24 de Novembro, com a ida para o Líbano de um último grupo de 123 militares.

A principal missão do contingente português é a construção horizontal - reparação e manutenção de itinerários , aeroportos e heliportos, trabalhos de escavação, aterro, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem. Os militares poderão, no entanto, ser chamados a desempenha r outro tipo de tarefas, como a construção de acantonamentos, instalações e base s logísticas da FINUL, reabilitação de edifícios, montagem de estruturas pré-fabricadas ou o fornecimento e distribuição de energia eléctrica.

A missão das tropas nacionais tem um custo de 9,3 milhões de euros, 2,4 dos quais suportados pelo Estado português e os restantes pelas Nações Unidas.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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ricardonunes

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« Responder #25 em: Dezembro 11, 2006, 04:36:01 pm »
Politicos :down:
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Lancero

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« Responder #26 em: Dezembro 13, 2006, 02:41:12 pm »
Parece que o ministro sempre foi...















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SHAMA - TIRO - LIBANO
O Ministro da Defesa, Severiano Teixeira, cumprimenta militares portugueses do contingente de engenharia das Nacoes Unidas na regiao de Shama no sul do Libano, Tercafeira 12 de Setembro de 2006. TIAGO PETINGA / LUSA
LUSA / STF / TIAGO PETINGA


E no regresso foi a Itália



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ROMA - LACIO - ITALIA
O Ministro da Defesa, Severiano Teixeira, acompanhado do seu homologo italiano, Arturo Parisi, ouve explicacoes durante a sua visita ao Ministerio italiano em Roma, hoje Quarta 13 de Dezembro de 2006. TIAGO PETINGA/LUSA
LUSA / STF / TIAGO PETINGA
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« Responder #27 em: Dezembro 13, 2006, 03:43:34 pm »
Não sei como é que consegues ter sempre imagens actuais e que mais ninguém consegue.  :G-Ok:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #28 em: Dezembro 13, 2006, 03:45:47 pm »
Uma questão.
O anorak que o sr. ministro trás vestido é o regulamentar?
Parece-me ser um padrão diferente do que é usado actualmente.
Potius mori quam foedari
 

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pedro

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« Responder #29 em: Dezembro 13, 2006, 05:41:30 pm »
Alguem sabe mais sobre essa visita a Italia?
Cumprimentos