Nem ESSM para as BD, quanto mais.
Como cromo aeronáutico que sou, aprecio bastante as conversas aqui nos tópicos navais e aproveito para ir aprendendo alguma coisa. Mas, ao mesmo tempo, pergunto-me se o pessoal não estará todo um pouco deslumbrado quando discute o tamanho/capacidade dos VLS, por exemplo, quando é quase certo e sabido que dificilmente uma fragata portuguesa seguirá para uma missão NATO e/ou de combate com 16 mísseis nas células, quanto mais 32.

Para que isso viesse a acontecer, quase que era preciso uma refundação das Forças Armadas Portuguesas. O
procurement é sempre feito nos mínimos, nem chegando mesmo a ser para inglês ver, e isso tanto parte da esfera política, como das próprias chefias. E de facto, a não ser que tudo isto dê uma volta de 180º, não estou a ver passarmos da quase penúria para a paridade com os nossos aliados, mesmo que os conflitos a nível mundial estejam a surgir à velocidade a que nascem os cogumelos após as primeiras chuvas de Outono.
A discussão é importante e tem de continuar, porém muito sinceramente continuo sem conseguir ver a luz ao fundo do túnel no que diz respeito ao virar de página do desinteresse geral a que a classe política vota os militares. E desengane-se quem pensa que supostamente um Governo de Direita teria a solução para este assunto, pois seria com grande grau de certeza a continuação do sumário anterior.