Eu até sou do clube que vivia bem com NPOs desarmados, para o que deviam ser (i.e. não é para irem à Guiné) mas acho que mais do que a questão da peça ou não peça é inaceitável é ter repetidos despachos a dizer que se vai instalar/comprar o equipamento e depois não serem executados. Ninguém é responsável?
Mas nesse caso não era preciso fazer algo daquela dimensão. E se é só para fiscalizar redes e afins então que a GNR o faça.
Ter uma Marinha com navios patrulha oceânicos para passeio também não. O investimento deve ser "rentabilizado" através da capacidade do navio fazer diversas tarefas e para isso deve estar minimamente equipado para o efeito. Ou vão mandar fragatas fazer o trabalho de navios Patrulha?
Não é um navio para guarra, mas também não é civil ao pouco de o desarmarem. E os sensores também não fazem falta? Não fazem na medida em que também acham que Flir nos helicópteros não fazem e gastam dinheiro em tretas
Aquela dimensão faz sentido para andar no meio do Atlântico, bem para lá das redes. Presença de estado não é só monitorização de pesca. Nem a pesca se faz toda na costa, já agora. Mandar fragatas fazer trabalho de patrulhas é o que tínhamos antes dos NPOs, vinham precisamente resolver essa lacuna. Claro que há sempre a tentação de transformar todo o casco em Couraçado mas, como os bifes descobriram na Jutlândia, dá mau resultado. Por isso, desperdício é a "dupla função" que se torna em "nula função". Equipar de guerra o que é de guerra, de presença/patrulha o que não é de guerra. Sensores fazem falta, naturalmente, a maior parte da presença é ver o que se passa.
É essa conversa que justifica a ausência de uma simples peça de 30mm e o EO??? Isso transforma o patrulha em navio de guerra?
Agora percebo
Um navio patrulha desarmado para turismo e carga é que é bom e não dá chatices
Porque combater pirataria desarmado é a treta de conversa do que vão fazer lá abaixo. Lá abaixo o principal é outro assunto e até podiam ir de iate. Aliás é um iate caro pago pelo contribuinte
Pintem esse merd@ com um arco íris.
Nem que não fizessem missões ao GdG, se é um navio patrulha tem de ter arma principal e o EO, que até tinham sido planeado. Mesmo na área marítima nacional tem de estar equipado minimamente. São mesmo a meia dúzia de milhões que fazem diferença nos gastos da Marinha e nas suas opções
Já certificaram o deck para poiso?
Já certificaram para abastecer helicópteros?
Qual é afinal a aplicação de um navio tão básico, limitado de equipamentos e funções, numa Marinha quase sem navios?
Sendo poucos podiam ser algo melhores. Digo eu
Esperemos é que os piratas não lhe cobicem a carca e o assaltem