Palestinianos querem a paz?

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ricardonunes

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« Responder #30 em: Junho 30, 2006, 10:14:15 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "ricardonunes"
E porque não dar um valente puxão de orelhas a estes dois agitadores, um deles porque tem as costas quentes com o ocidente, e voltar cada um para o seu lugar como ficou decidido em 1947.
Porque as guerras tem consequencias, entre as quais, a perda de territorio?

Eu sei que as guerras tem consequencias, a perda de território é uma delas, mas andarem durante estes anos todos em conflito por m² de areia?
Ou é uma questão de demostração de força (raça, relegião)?
Qualquer que seja o motivo, julgo que:
- se não fosse o apoio dos ocidentais aos judeus, o conflito já estaria sanado.
- se não fosse o desprezo dos vizinhos (árabes) pelos palestinianos, o conflito não teria tomado tais porporções.

Não estou a defender nenhum deles, só a apontar o dedo a quem tem fumentado este conflito idiota.
Potius mori quam foedari
 

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Azraael

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« Responder #31 em: Junho 30, 2006, 11:03:46 pm »
Citação de: "ricardonunes"
- se não fosse o apoio dos ocidentais aos judeus, o conflito já estaria sanado.
Os ocidentais tem todo o interesse em apoiar Israel... Um exemplo (mais ou menos) democratico naquela regiao da jeito..

Citação de: "ricardonunes"
- se não fosse o desprezo dos vizinhos (árabes) pelos palestinianos, o conflito não teria tomado tais porporções.

Os mesmos vizinhos que provocaram a guerra dos 6 dias?
Os mesmo vizinhos que abrigam e apoiam os terroristas do Hamas?
 

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typhonman

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« Responder #32 em: Junho 30, 2006, 11:10:50 pm »
Caro Azarel , Israel é uma democracia.
 

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Azraael

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« Responder #33 em: Junho 30, 2006, 11:11:39 pm »
Citação de: "Typhonman"
Caro Azarel , Israel é uma democracia.

Sim, dai o interesse que o Ocidente tem em apoia-los.
 

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ricardonunes

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« Responder #34 em: Junho 30, 2006, 11:36:02 pm »
Os acontecimentos da Guerra dos Seis dias.
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A guerra dos 6 dias Descricao dos acontecimentos

Em Maio de 1967 exércitos árabes começaram a juntar forças ao longo das fronteiras de Israel. Ao mesmo tempo o General Gamal Abdel Nasser ordenou um bloqueio no Golfo de Aqaba. O primeiro passo para o desencadear da guerra deu-se a 7 de Abril de 1967 quando Israel lançou um ataque posições da artilharia e bases terroristas e Montes Golã. Durante a operação seis aviões sirios Mig foram abatidos pelos caças isrealitas que voavam em voo baixo sobre a capital da Síria ,Damasco. Esta provocação inflamou as tensões entre Árabes e Isrealitas. A União Soviética passou através dos seus serviços secretos informações ao governo sírio. Essas informações avisavam para uma invasão em massa do exército de Israel e que estavam a preparar para atacar. Não existem provas sobre isto mas a informação estava correcta, e ajudou a empurrar a Síria e o Egipto para a guerra. Por causa da sensação de ameaça à Síria, o Egipto trouxe para a crise um Pacto de Defesa em 1966. Contudo Nasser não foi perspicaz sobre uma guerra com Israel, ele tomou decisões que levavam a uma guerra fechada. A meio de Maio ele enviou tropas para o Deserto do Sinai e ordenou aos Capacetes Azuis da ONU para partirem.

Em resposta a esta acção e ao apoio sovético, o exército isrealita foi mobilizado e o Egipto, Síria e Jordânia declararam o Estado de Emergência. Em 22 de Maio Nasser fechou o Estreito de Tiran aos barcos de Israel, isolando a cidade potuária de Eliat. Esta mesma acção foi a causa da Guerra do Canal do Suez em 1956. Três dias mais tarde os exércitos do Egipto, Arábia Saudita, Iraque moveram-se para as fronteiras com Israel. Em 30 de Maio a Jordânia juntou-se ao Pacto Egipto-Síria, formando o Pacto de Defesa Árabe. Durante este período a imprensa árabe jogou um papel vital para a abertura das hostilidades. Jornais e Rádios passavam constantemente propaganda contra Israel. Isto tornou impossível aos líderes árabes a considerar o caminho da negociação e convenceu os isrealitas das suas reais intenções. Em 4 de Junho de 1967 Israel estava cercado por forças árabes que eram muito mais numerosas do que as suas. A Guerra estava iminente. -Confrontados com um ataque árabe iminente, os líderes militares de Israel e governo implementaram uma estratégia fantástica. Logo depois das 8:45 am do dia 5 de Junho lançaram um ataque aéreo preventivo contra as forças árabes. Este ataque aéreo, com o nome de código 'Moked' foi desenhado para destruir a Força Aérea do Egipto enquanto esta estava no solo. Em três horas a maioria dos aviões e bases estavam destruídas. Os caças isrealitas operavam continuamente apenas voltando para reabastecer de combustível e armamento em apenas sete minutos. No primeiro dia os árabes perderam mais de 400 aviões; Israel perdeu 19. Esses ataques aéreos deram aos isrealitas a superioridade aérea no resto da guerra.

De seguida, as forças terrestres de Israel deslocaram-se para a Península do Sinai e Faixa de Gaza onde cercaram as unidades egipcias.

A Guerra não era longe da frente leste de Israel. Israel enviou uma mensagem ao Rei Hussein da Jordânia para que ficasse fora do conflito. Mas na manhã do 5º dia, Nasser telefonou a Hussein encoranjando-o a lutar. Ele disse a Hussein que o Egipto tinha saído vitorioso no combate da manhã - uma ilusão que o público egipcio acreditava durante vários dias. Ás 11:00 de 5 de Junho tropas da Jordânia atacaram Israel a partir de Jerusálem com morteiros e artilharia. Com o controlo total doscéus, os caças isrealitas estavam livres para apoiar os tanques e tropas no terreno. Por causa disto os reforços árabes que enviados foram retardados o que permitiu em apenas 24 horas que os isrealitas tomassem grande parte da cidade aos jordanos. No terceiro dia da guerra, 7 de Junho, as forças jordanas foram empurradas para o West Bank atravessando o Rio Jordão. Israel tinha anexado todo o West Bank e Jerusalem, abrindo a velha cidade aos Judeus pela primeira vez em 2000 anos. A ONU conseguiu um acordo de cessar-fogo entre Israel e a Jordânia que entrou em vigor nessa tarde. Apos o cessar-fogo, o grande esforço das tropas de Israel e tanques foi dirigido contra as forças do Egipto no Deserto do Sinai e Faixa de Gaza. O IDF ( Força de Defesa de Israel) atacaram essas forças com três divisões de tanques, pára-quedistas e infantaria. Conscientes do facto que a guerra somente podia durar poucos dias e que era essencial uma victória rápida, os isrealitas concentraram todo o seu poder através das linhas egipcias no Deserto do Sinai. Em 8 de Junho, os isrealitas começaram o seu ataque no Deserto do Sinai. Sob a liderança do excêntrico General [Ariel Sharon] ( actualmente o Primeiro Ministro de Israel - 2005), empurraram os egipcios para o Canal do Suez. No final do dia, as forças isrealitas alcançaram o Canal do Suez e a sua artilharia continou a batalha ao longo da linha da frente enquanto a força aérea atacava as forças egipcias em retirada que tentavam recuar utilizando as poucas estradas não controladas. No final do dia os isrealitas controlavam toda a Península do Sinai e de seguida o Egito aceitou um cessar-fogo com Israel. Às primeiras horas do dia 8 de Junho os isrealitas tropedearam acidentalmente o navio de guerra americano USS Liberty ao largo da costa de Israel. Foi confundido como sendo um barco de tropas árabes, 34 americanos morreram. Com o Sinai sob controlo de Israel, Israel começou o seu assalto ás posições sírias nos Montes Golã no dia 9 de Junho. Foi uma ofensiva difícil devido ás bem entrincheiradas forças sírias e o terreno acidentado. Israel enviou uma brigada blindada para as linhas da frente enquanto a infantaria atacava as posições sírias. Depois de uma série de episódios, Israel ganhou o controlo dos Montes Golã. Ás 6:30pm do dia 10 de Junho a Síria retirou-se, e foi assinado o armistício. Era o fim da guerra nos campos de batalha. Mas alguns resultados se estenderam por anos posteriores... A Guerra dos Seis Dias foi uma grande derrota para os Estados Árabes. Eles perderam mais de metade do seu equipamento militar, e a Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os Árabes sofreram 18.000 baixas. Em contraste os isrealitas perderam 766 soldados.

No dia seguinte á conquista da Península do Sinai, o Presidente Nasser do Egipto resignou em desgraça e outros líderes árabes perderam popularidade. Contudo, esta derrota não mudou a atitude dos Estados Árabes em relação a Israel. Em Agosto de 1967 líderes árabes reuniram-se em Kartum e anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: Não a negociações de paz e reconhecimento do Estado de Israel.

Os ganhos de Israel nesta guerra foram consideráveis. As suas fronteiras eram agora mais seguras e tinham ocupado os Montes Golã, a Cisjordânia ("West Bank") e a Península do Sinai. O controle de Jerusalém foi de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e religioso. Por acusa da guerra os Árabes Palestianos ficaram com um pesado fardo. O conflito criou 350.000 refugiados. A maioria partiu para a Jordânia, mas mais de 1.300.dos palestinos que ficaram na Cisjordânia e Faixa de Gaza permaceram sob o controle de Israel.

A guerra fez explodir o nacionalismo Palestiano. Organizações de guerrilheiros como a Al Fatah e partes da OLP realizam ataques contra alvos em Israel. Em Novembro de 1967 as Nações Unidas aprovam a Resolução 242. Que ordena a retirada de Israel dos territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados.

Israel não cumpriu a resolução para se retirar dos territórios ocupados e os líderes árabes em Kartum dizem que a Resolução 242 não é mais do que uma lista de desejos internacionais.

A guerra não resolveu muitos dos assuntos que começaram precisamente com ela, e em alguns casos aumentou o conflito Israel-Árabe. No entanto, alguns progressos nas negociações entre palestinos e o governo de Israel foram alcançados. Como parte dos Acordo de Paz de Oslo (1993), a Organização para a Libertação da Palestina (a partir de então, Autoridade Palestina) assumiu o controle da Faixa de Gaza e da cidade de Jericó em 1994; em 1995, de outras cidades na Cisjordânia também passaram para o controle da Autoridade Palestina.

De todo o modo, o conflito não foi solucionado. Os palestinos continuam reivindicando os os territórios ocupados por Israel e a criação de um Estado palestino. Grupos palestinos armados continuaram a empreeender atentados contra alvos militares e civis em Israel. Por sua vez, o governo israelende adotou uma ação militar de "ataques seletivos", matando líderes de grupos palestinos acusados de atos terroristas.
Potius mori quam foedari
 

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NVF

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« Responder #35 em: Julho 01, 2006, 01:29:11 am »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "ricardonunes"
E porque não dar um valente puxão de orelhas a estes dois agitadores, um deles porque tem as costas quentes com o ocidente, e voltar cada um para o seu lugar como ficou decidido em 1947.
Porque as guerras tem consequencias, entre as quais, a perda de territorio?


Como Olivenca?
Talent de ne rien faire
 

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Azraael

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« Responder #36 em: Julho 01, 2006, 01:32:27 am »
Citação de: "NVF"
Citação de: "Azraael"
Citação de: "ricardonunes"
E porque não dar um valente puxão de orelhas a estes dois agitadores, um deles porque tem as costas quentes com o ocidente, e voltar cada um para o seu lugar como ficou decidido em 1947.
Porque as guerras tem consequencias, entre as quais, a perda de territorio?
Como Olivenca?

Por exemplo...
 

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RedWarrior

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« Responder #37 em: Julho 05, 2006, 11:01:36 pm »
Há aqui alguns comentários dignos de atrasados mentais  :evil:  :evil:
 Tenho pena que o Hamas não tenha sabido gerir a situação, isso tem a ver com a sua natureza sectária e prisioneira de ditames bíblicos. Penso que a sociedade merece mais do que isso, mas como se sabe, a religião é sempre uma boa maneira de manipular as massas. Como no caso dos Cartoons em que se sabe que quem empolou aquilo foram as altas individualidades muçulmanas.
 Existem boas pessoas em Israel é empenhadas no processo de paz ( não é o caso de Ehud Olmert, perante as atrocidades de Israel é de facto comico pôr-se o processo de paz em risco por causa de um soldado ) e existem também boas pessoas do lado Palestiniano que não me parece ser o caso do Hamas.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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Azraael

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« Responder #38 em: Julho 05, 2006, 11:10:34 pm »
Citação de: "RedWarrior"
Há aqui alguns comentários dignos de atrasados mentais  :evil:  :evil:
Dar o poder a terroristas tem destas coisas.

Citação de: "RedWarrior"
pôr-se o processo de paz em risco por causa de um soldado

Realmente... onde e' que ja se viu por a paz em risco por causa de um acto de guerra por parte do governo de um pais com o qual ja estas em conflicto... Ou sera que achas que um exercito nao deve proteger os seus soldados (especialmente qd o servico militar e' obrigatorio)? Ou achas que e' legitimo um governo raptar (e ameacar matar) um soldado estrangeiro? Tudo o que cair em cima do Hamas e' pouco...
 

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Marauder

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« Responder #39 em: Julho 05, 2006, 11:33:02 pm »
E que tal o Hamas aprender a negociar como a ETA ou o IRA, ou Gandhi?..é que pelas armas não vão chegar lá...

   Pessoalmente existe mta burrice de ambas as partes....palestinianos e israelitas...ninguém quer fazer concesões...mas assim de repente quebrar o status quo que se vivia e as negociações com acções como o rapto de soldados israelitas, sabendo já de antemão que Israel iria ter a reacção que teve é algo a meu ver negativo...

 É claro que se pode falar d prisioneiros que Israel tem (freedom fighters que usam formas terroristas para tentar seus objectivos...por alguma coisa também o IRA e a ETA são consideradas organizações terroristas)como uma das fontes de tais acções, mas..estarão os palestinianos a conseguir resultados com esta estratégia? Eu só vejo o continuar desta luta fraticida..

É a ideia que todas as formas de luta são válidas para lutar pela Palestina...no entanto situações como esta não melhoram a vida na Palestina...tal como a casmurriçe do Hamas em não recolhecer Israel como Estado quando a OLP já o fez à totil..
 

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Yosy

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« Responder #40 em: Julho 06, 2006, 01:53:50 am »
Citação de: "RedWarrior"
Há aqui alguns comentários dignos de atrasados mentais  :evil:  :cry:

Eu sabia que não era génio nenhum, mas agora parece que tenho a confirmação de que sou mesmo estúpido...

 :wink:
 

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ricardonunes

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« Responder #41 em: Julho 06, 2006, 05:39:37 pm »
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Gaza: 1º soldado israelita morto, mais 17 palestinianos mortos

Milícias palestinianas mataram hoje um soldado israelita numa troca de tiros na cidade de Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, a primeira vítima mortal entre as fileiras hebraicas desde que começou a invasão do território, indicaram fontes militares citadas pelo jornal Haaretz.
O soldado foi atingido na cabeça por disparos de palestinianos que feriram outros dois militares.

Entretanto, pelo menos oito palestinianos morreram e outros 20 ficaram feridos quando um avião israelita disparou um míssil contra um grupo de militantes armados também em Beit Lahia.

No total, 17 palestinianos foram mortos só no dia de hoje durante a incursão isarelita no norte da Faixa de Gaza, destinada a acabar com os disparos de mísseis Qassam.

06-07-2006 17:36:55
 

Fonte: DD

Infelizmente isto está para durar, vamos lá ver qual o desfecho de mais um conflito inútil...
Potius mori quam foedari
 

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Azraael

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« Responder #42 em: Julho 06, 2006, 09:49:48 pm »
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Governo palestiniano ordena reacção das forças de segurança à ofensiva israelita

O ministro do Interior palestiniano, Said Siyyam, ordenou hoje às forças de segurança para que respondam à incursão militar israelita. A ordem foi dada no final do dia mais sangrento desde o início da ofensiva.

O dirigente do Hamas instruiu todas as forças de segurança para que cumpram “o seu dever moral e religioso de defender o povo e enfrentar a agressão e a cobardia da invasão sionista”.

Apesar de tutelar a pasta do Interior, Siyyam não controla a maioria dos serviços de segurança palestinianos, dominados pela Fatah e directamente dependentes do presidente Mahmoud Abbas.

Esta situação levou o Hamas a criar uma força paramilitar, composta quase na sua totalidade por elementos do seu braço armado, que terá já estado envolvida nos confrontos de hoje com o Exército israelita.

Testemunhas citadas pela AP, adiantam que milicianos ligados à Fatah participaram também nos confrontos, mas nessas zonas não foi detectada a presença de agentes uniformizados.

O ministro do Interior terá também declarado o estado de emergência na Faixa de Gaza, apesar de este ser um poder reservado ao presidente da Autoridade Palestiniana.

O Exército israelita, que desde ontem concentra as operações na cidade de Beit Lahya, no Norte da Faixa de Gaza, terá morto entre 13 a 17 palestinianos, de acordo com diferentes fontes citadas pelas agências internacionais.

Entre os mortos contam-se dois militantes do braço armado do Hamas, mas fontes palestinianas garantem que a maioria das vítimas são civis, uma versão que o Exército israelita contesta.

Em simultâneo, blindados israelitas reocuparam três antigos colonatos na região, numa movimentação aparentemente destinada a criar uma zona tampão no Norte da Faixa de Gaza, que impeça as milícias palestinianas a disparar “rockets” contra o seu território.

O Exército israelita confirmou, entretanto, a sua primeira baixa desde o início da incursão, no início da semana passada. Segundo um comunicado do Exército, o soldado foi morto em confrontos com grupos armados em Atrata, um dos bairros de Beit Lahya onde os tanques israelitas entraram.

A ofensiva de Israel, desencadeada após o sequestro de um militar, no passado dia 25, foi já condenada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, para quem a acção israelita representa uma grave violação da legalidade internacional.



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1263307&idCanal=18
 

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RedWarrior

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« Responder #43 em: Julho 08, 2006, 03:50:27 am »
Citação de: "Azraael"
Dar o poder a terroristas tem destas coisas.
O Estado de Israel também é terrorista e não ninguém para os pôr num tribunal.

Citação de: "Azraael"
Realmente... onde e' que ja se viu por a paz em risco por causa de um acto de guerra
Se cada civil assassinado pelo Estado de Israel fosse considerado um acto de guerra...

Citação de: "Azraael"
Ou sera que achas que um exercito nao deve proteger os seus soldados (especialmente qd o servico militar e' obrigatorio)?
Eu sou contra o facto de ser obrigatório.
 
Citação de: "Azraael"
Ou achas que e' legitimo um governo raptar (e ameacar matar) um soldado estrangeiro?
É tão ilegítimo como alvejar crianças numa praia...talvez mais, por se tratar de um soldado.

Citação de: "Azraael"
Tudo o que cair em cima do Hamas e' pouco...

 Infelizmente não vai ser só o Hamas a levar com a brutalidade que se segue, vão ser como de costume, a maioria civis...
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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RedWarrior

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« Responder #44 em: Julho 08, 2006, 04:13:03 am »
Citação de: "Marauder"
E que tal o Hamas aprender a negociar como a ETA ou o IRA, ou Gandhi?..é que pelas armas não vão chegar lá...
É complicado...todos sabemos como foi criado o Estado de Israel, pior é o facto de ser um Estado judaico que eu condeno como qualquer outro Estado que não saiba se separe da Igreja e onde não haja liberdade religiosa. Penso que a solução era um Estado laico e democrático ( mas pensar nisto é tamanha ingenuidade, é racionalidade a mais para quem está preso a ditames bíblicos...não vamos pedir nenhum judeu ou muçulmano que atravesse a estrada se no Torah ou no Alcorão está escrito para não a atravessar ).
 Não percebo porque é que se põem ao lado de Israel...um Estado democrático?? livre?? moderno?? Faz lembrar os judeus que não tinham plena cidadania em Portugal quando fugiam aos nazis porque não serem católicos...Afinal que ensinamentos é que o actual governo israelita aprendeu da segunda guerra mundial?? tolerância?? tolerância só para os que professam a religião do Estado...isto cheira muito a mofo...
 
Citação de: "Marauder"
freedom fighters que usam formas terroristas para tentar seus objectivos...por alguma coisa também o IRA e a ETA são consideradas organizações terroristas

 Isto se tomares o todo pela parte, tanto o IRA como a ETA tiveram acções contra civis assim como o Estado Espanhol e inglês. Mas a maioria das suas acções eram dirigidas dirigidas à RUC/UVF ( no caso do IRA ) e da Guarda Civil no caso da ETA. Tanto é assim que a ETA é o grupo armado que mais altas patentes militares eliminou na Europa.
 Numa guerra em que há duas facções em conflito, não se pode dizer que A é terrorista e B não.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade