Ainda não atacaram a maioria das estruturas criticas, ainda não rebentaram com tudo o que são pontes e nós logisticos pela Ucrania inteira, ainda não atacaram de forma decisiva os centros de poder em Kiev, ainda não começaram a distribuir termobáricas a torto e a direito, qual a razão de passar logo para esse patamar, pois a mim e pelos vistos a toda uma serie de oficiais superiores como o CEMGFA alemão ou o antigo CEMGFA suiço, entre outros, escapa-me.
Essa ideia de que a russia está a lutar a "meio gás" só pode ser total desconhecimento das realidades militares ou uma tentativa de "limpar a face".
A russia tem atacado tudo o que pode com todos os meios (excepto o nuclear, quimico e radiologico). Essa ideia de que os russos "
ainda não atacaram a maioria das estruturas criticas, ainda não rebentaram com tudo o que são pontes e nós logisticos pela Ucrania inteira, ainda não atacaram de forma decisiva os centros de poder em Kiev" é totalmente ridicula. Tentaram, continuam a tentar mas NÃO CONSEGUEM. È triste para alguns mas é a verdade.
Ou será que se esqueceram que os russos fizeram uma ofensiva terrestre dirigida a Kyiv? Já não se lembram? Tropas das VDV tentaram tomar hostomel e outros aeroportos próximos mas foram totalmente derrotados.
Os russos usaram centenas de misseis cruise contra todo o tipo de alvos, quase todo o stock de misseis balisticos de curto alcance (Toshka, Iskander) e artilharia de longo alcance (Smerch, BM-27, etc). Usaram tudo, só que a eficácia dos sistemas de reconhecimento de alvos e a própria precisão das armas russas tem sido muito pouco fiável. E esse é o ponto fundamental. Não basta ter armas, é preciso que todo o "loop" de emprego das armas seja competente e eficaz.
Basta comparar com o exemplo ucraniano. Meia duzia de baterias de HIMARS fizeram em um mês o que centenas de baterias semelhantes russas não conseguiram em 7 meses.
Porquê? Excelente identificação de alvos, comunicações seguras, precisão dos projécteis e competência militar.