Há UAVs que têm zonas de quebra programada nas asas para não terem que aterrar e são apanhados por redes. Não sei se pensarão em utilizar esse tipo de UAVs. Masnl no futuro muito próximo haverá soluções técnicas para pousar UAVs em pouco espaço.
Cálculo que a intenção seja algo desse género. Aliás, neste momento o UAV não-VTOL com maior probabilidade de ser incorporado no navio, será o Ogassa OGS42, e eventualmente o Tekever AR3. Mas mesmo assim, quase que apostava que a intenção passa por utilizar quase exclusivamente UAVs VTOL, que possam descolar verticalmente ou até com a rampa (menos gasto de combustível e mais payload possível), e que depois aterrem na vertical, tal como o F-35B faz.
O pessoal entusiasma-se e depois tem desilusões, até agora toda a informação que existe indica que será um Navio de carácter Civil, tanto é que será patrocinado pelo PRR ou algum fundo parecido.
Acho que não há grandes dúvidas que o projecto vai ser civil. As dúvidas são causadas mais pelos discursos recentes, em que muitas vezes se parece dar a entender que querem substituir fragatas por "porta-drones" e ou "navios multifunções", o que leva sempre à especulação que os navios em causa sejam os futuros substitutos. O que mais se pedia da Marinha, era clarividência.
Custava muito em vez de tanta lenga lenga, virem explicar que este navio é um hidrográfico com valências acrescidas, e que vem substituir 4 navios de uma assentada, representando uma poupança de recursos a médio prazo (manutenção e operação)? E que pode complementar os NPOs na missão de patrulha com recurso aos seus UAVs? Que pode auxiliar no mergulho, na guerra de minas, no apoio logístico de menor volume e ainda como navio de testes? Às vezes ser pragmático ajuda.