A questão a meu ver, não está nas novas tecnologias e nova abordagem, mas fazer disso o disruptivo que leva a enfraquecimento ou da capacidade de ter navios a sério.
Os Américas tem drones que se farta, mas não diminuíram nenhuma das capacidades seja navais ou aéreas tripuladas. Aqui a conversa dos bonecos é a substituição, a mudança de paradigma. Não um acrescento ou mais valia.
Essa pequenas lanchas boas em zonas costeiras ou em geografias como a da Suécia e outros no Báltico, ou outros mares interiores na Europa e de Países asiáticos, não tendo tanta relevância num Oceano aberto como o Atlântico, com distancias imensas e um mar menos colaborante.
Nem a Bimby é, ou virá a ser alguma coisa de jeito para como dizem, assegurar soberania, porque lhe falta credibilidade militar. Sem duvida faz falta um hidrográfico e há vários bons projectos que podiam ser apoiados por esse financiamento disponível, em vez de andar a fazer algo que nem é cão nem é gato e vai gastar mais do que se pensa, ou será só um trambolho mal equipado, que acabará de ter derrapagens para colmatar isso.
Drones que permaneçam muito tempo em voo, um dia inteiro por exemplo, para efectuar vigilância seria uma boa opção sendo bem equipados e decerto mais baratos e eficazes que lanchas só para isso e, condicionadas por uma posição de observação baixa e ao estado do mar. Aqui neste assunto o estado do mar, falado para aterrar helicópteros nos NPO já não é tido em conta.
Existem várias abordagens de tipos lanchas drone, umas até com armas nomeadamente com meios anti submarino, mas não vejo que seja isso o pretendido. Fosse isso neste imenso mar e responsabilidade nacional, era sim um caminho interessante a complementar outros meios.
https://www.naval.com.br/blog/2020/01/20/china-inicia-testes-de-mar-de-barco-nao-tripulado-armado-jari-usv/https://pplware.sapo.pt/high-tech/eua-lancam-sea-hunter-um-navio-sem-tripulacao/Mas a desmilitarização é evidente em todos os assuntos nestes anos de ideias para o futuro da Marinha.
Fragatas serão o mínimo para NATO, existem os submarinos felizmente, senão já era assunto arrumado. A Soberania ficará a cargo de bimbys e alguns NPO glorificados de cruzadores, já que estes que existem agora são complexados de fragatas.
Agarram numa ideia que não tem nada de novo, ao contrário do que pretendem "vender" e conseguem anular tudo de positivo e fazer uma tuguisse fofinha.
Para imaginar que tipo de lanchas serão, basta o exemplo dos UAV adoptados e como "vendem" isso como se fosse o suprassumo