Política em Portugal

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Camuflage

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Re: Política em Portugal
« Responder #45 em: Maio 23, 2020, 02:36:38 pm »


E pronto... Começou a época de desenterrar podres...
 :o

Trata-se da actriz Inês Câmara Pestana a revista Sábado já pediu desculpa pelo lapso: https://www.sabado.pt/portugal/amp/correcao-ao-texto-sobre-catarina-martins?__twitter_impression=true&fbclid=IwAR3UHP8mF9fBiTVcXp-_A0GnRW5rwUdAqNfVRTJ-NJ56jh93gIsek4Z2vEo
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #46 em: Maio 24, 2020, 10:55:00 am »
Valores dos apoios aos media vão ser revistos
https://sol.sapo.pt/artigo/697699/valores-dos-apoios-aos-media-vao-ser-revistos-

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O Governo anunciou a distribuição de 15 milhões de euros em publicidade institucional para apoiar a comunicação social em tempo de pandemia e até já tinha feito a distribuição dos valores aos grupos de comunicação social – deixando mais de metade dos milhões para o grupo Impresa (SIC e Expresso) e para a Media Capital (TVI) –, mas, depois de várias críticas, assumiu que as contas afinal estavam erradas.A ‘deteção’ do erro surgiu depois de o Observador ter tornado público a incompreensão face aos quase 20 mil euros que lhe calhavam e questionado os critérios que presidiram a tal afetação de verbas. O conselho de administração deste jornal online explicou que não só «nunca solicitou este tipo de apoio», como «este programa não cumpre critérios mínimos de transparência e probidade para que o Observador possa aceitar fazer parte dele». O conselho de administração vai mais longe e afirma que o despacho divulgado é «omisso nos critérios da distribuição e o Governo não divulgou como fez os cálculos dos montantes».Depois de o Observador, também o site ECO veio rejeitar os apoios do Governo. O jornal online, que teria direito a quase 19 mil euros, garante que «não está em causa o valor do apoio, mas o modelo seguido, de subsidiação direta, em vez de um mecanismo que passe a decisão do apoio para o leitor», escreveu o presidente do conselho de administração da Swipe News – dona do ECO –, Rui Freitas.

O responsável explica ainda que «ao ECO caberia uma verba de 18.981 euros, recusaríamos qualquer que fosse o subsídio dado nestes condições, porque está em causa o modelo e não o valor. Mas não podemos deixar de sublinhar que este processo não tem a transparência que se exige tendo em conta o dinheiro público envolvido e o setor abrangido. Não se conhecem os parâmetros para os resultados apurados, os cálculos que foram feitos ou a sua ponderação. Sabemos apenas que foi tido em conta a receita do segundo trimestre de 2019 e circulação em banca. Nada mais».

Só depois destas e outras posições públicas é que o Governo vem dizer que afinal se enganou nos cálculos, sem que também aí tenha decidido explicar quais os critérios ou sequer o que falhara.

O Ministério da Cultura fez saber que se enganou na atribuição de valores: afinal não cabiam ao Observador os quase 20 mil euros, mas sim 90 mil. Apesar do aumento, o jornal online manteve a postura de rejeição do apoio.

Ao SOL, o gabinete do secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, assume o erro: «Na tabela publicada em Diário da República com os valores a atribuir, foi detetado um erro. O valor para compra antecipada de publicidade ao jornal Observador é de 90.568,98 euros, e não 19.906,29 euros». E explica o próximo passo neste processo: «É corrigido o valor do Observador e, por conseguinte, são reajustados todos os outros valores, proporcionalmente». No entanto, fica por explicar como é que os reajustes serão feitos. É que, com as rejeições de dois órgãos de comunicação social, ficam cerca de 110 mil euros por atribuir.

Quanto aos critérios de atribuição – que tanta confusão têm causado dentro e fora da comunicação social – a tutela explica que «a distribuição da verba é feita de acordo com critérios proporcionais e objetivos: receitas de comunicações comerciais e receitas da circulação em período homólogo (2.º trimestre de 2019)».

Depois, tendo em conta o somatório dos valores de receitas de comunicações comerciais e de circulação no período homólogo, que os órgãos de comunicação social comunicaram ao Governo, o montante total disponível para estas entidades, de 11.250.000,00 euros, foi calculada a percentagem a alocar a cada um, explica a secretaria de Estado. «Para a fixação dos critérios e dos montantes a atribuir foram tidos em consideração os contributos de todos os órgãos de comunicação social de âmbito nacional que constam da tabela publicada em Diário da República, bem como as entidades representativas do setor, nomeadamente, a Plataforma de Media Privados, a Associação Portuguesa de Imprensa, a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, a Associação Portuguesa de Radiodifusão e a Associação de Rádios de Inspiração Cristã».

Onde é que isto chegou, vergonha, o Regime sabe como tratar da poda, e o povo que anda anestesiado.  :2gunsfiring:
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #47 em: Maio 26, 2020, 10:16:45 am »
Este tópico devia chamar-se "o esgoto"
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Daniel

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Re: Política em Portugal
« Responder #48 em: Maio 28, 2020, 11:11:02 am »
Francisco Rodrigues dos Santos admite coligações com o Chega com programas sem “discurso de ódio”
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/francisco-rodrigues-dos-santos-admite-coligacoes-com-o-chega-com-programas-sem-populismo-agressivo-593582

Citar


O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse em entrevista à TSF que admite coligações com os outros partidos à direita do PS, incluindo o Chega, desde que os programas respeitem os valores democratas-cristãos e não reflitam um “discurso de ódio” e um “populismo agressivo que semeia medo e fraturas sociais”.

Para o líder centrista, o PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal e Chega devem ter a mesma capacidade de entendimento que o PS tem demonstrado à sua esquerda, garantindo que a sua direção vai “trabalhar com humildade para merecer a confiança dos portugueses” e dizendo que tem sido prejudicado na afirmação da sua liderança pelo confinamento forçado pela pandemia de Covid-19. “Vacinado contra as sondagens”, Francisco Rodrigues dos Santos desvalorizou o facto de todas colocarem o partido fundado por André Ventura à sua frente.


Pouco prioritária é, no seu entender, a decisão de apoiar a eventual recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República, tendo o presidente do CDS-PP recordado que antes das presidenciais de 2021 realizar-se-ão as eleições regionais dos Açores. Apesar de não afastar um novo apoio, como em 2016, admitiu que “esperávamos outro tipo de influência do Chefe de Estado”.

Quanto à possibilidade de aparecer outra candidatura na sua área política, Rodrigues dos Santos afirmou desconhecer qualquer disponibilidade do CDS-PP Madeira para apoiar a candidatura do social-democrata Miguel Albuquerque e foi parco em comentários a hipóteses como Adolfo Mesquita Nunes e Manuel Monteiro, recém-regressado ao partido de que foi presidente antes de sair em desacordo com Paulo Portas para fundar a Nova Democracia. “São cenários conjecturais que nem devem ser colocados”, sentenciou, acrescentando que “estamos na retranca, à espera de uma clarificação de cenários”.

No que diz respeito a soluções para a crise económica provocada pelo impacto da Covid-19, o líder centrista realçou que a União Europeia “não pode falhar aos seus Estados-membros”, antecipando uma “fatia generosa e leonina” dos apoios a terem origem no Fundo de Recuperação. Apontando como prioridade do CDS-PP a extensão do lay-off simplificado a todos os sócios-gerentes de empresas com atividade afetada pela pandemia, Francisco Rodrigues dos Santos deixou reticências à exigência do Bloco de Esquerda de que os trabalhadores nesse regime deixem de receber apenas dois terços da remuneração. “Muitas empresas estão a carburar a 50% e não podem pagar salários a 100%”, disse, enumerando setores “particularmente prejudicados” como os ginásios, a organização de eventos, a hotelaria e o alojamento.

Pois ele sabe que nas próximas eleições o CDS vai ficar abaixo do CHEGA, mas o André Ventura já veio a terreiro dizer que é o Chega que poderá definir as condições de um eventual acordo com o CDS-PP.
Disse também que as palavras de Francisco Rodrigues dos Santos só podem ser entendidas como um momento de humor tendo em conta os resultados das sondagens.
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #49 em: Maio 28, 2020, 11:28:04 am »
O CDS é um exemplo da direita falhada e bétinha em Portugal que tem aberto caminho para a ascensão da esquerda.
O chicão é a encarnação disso. Os elementos de peso têm estado a abandonar o CDS e a passar para outros movimentos.


É isto que detesto na politica. 90% do tempo é a pensar como atacar e defender-se de outros, mais esquemas internos manhosos e jogo de influências.
Então quando estão no poder...

« Última modificação: Maio 30, 2020, 02:41:55 pm por HSMW »
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #50 em: Maio 30, 2020, 12:27:55 pm »
Enquanto, os nossos media não consideram importante relatar o que se passa na vizinha Espanha, vá-se lá saber porquê, o grande milagre governativo PSOE-UP continua a sua politica progressista! Fazendo o que os progressista melhor fazem... Uma purga na guardia civil.

Hoje a Ministra da Defesa sentiu a necessidade de vir a terreiro afirmar que “No hay ningún riesgo de insubordinación en la Guardia Civil”. Como é óbvio, só se faz uma afirmação destas quando há risco, caso contrário tudo estava como devia e não havia necessidade de tal.

https://elpais.com/espana/2020-05-29/margarita-robles-no-hay-ningun-riesgo-de-insubordinacion-en-la-guardia-civil.html

« Última modificação: Maio 30, 2020, 12:28:54 pm por ocastilho »
"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma."
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #51 em: Maio 30, 2020, 02:38:35 pm »
Viram os tweets do João Quadros?
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Re: Política em Portugal
« Responder #52 em: Maio 30, 2020, 03:20:31 pm »
O CDS é um exemplo da direita falhada e bétinha em Portugal que tem aberto caminho para a ascensão da esquerda.
O chicão é a encarnação disso. Os elementos de peso têm estado a abandonar o CDS e a passar para outros movimentos.


É isto que detesto na politica. 90% do tempo é a pensar como atacar e defender-se de outros, mais esquemas internos manhosos e jogo de influências.
Então quando estão no poder...


O CDS com as suas politicas e políticos "burberry's" tem aberto caminho não para a ascensão de esquerdas, mas sim de direitas radicalizadas. Assim como as duas aberrações que apenas diferem numa letra D têm aberto caminho a radicalizados à esquerda e direita.

Basta olhar os vários exemplos por ente mundo para perceber os sacos de lixo à esquerda e à direita que têm nascido da inoperância e progressivo marasmo dos partidos de centro direita ou centro esquerda. Minados por elites de compadrio e corrupção e cada vez mais desligados da realidade da sociedade é ver o que se passa por esse mundo fora.
Como a educação e ensino está formatada para não dar às massas a capacidade de pensamento analítico e critico e os "mass merdia" passam o tempo a bombardear a malta com noticias de choque em catadupa para causar dormência ou programas estupidificadores para baixar ainda mais o nível da coisa, essas mesmas massas começam a votar não em alternativas viáveis, mas sim em simples "anti-sistemas" que não trazem solução nenhuma que seja exequível.
Basta uma simples leitura nos programas políticos desses "messias" anti-sistema, tanto à esquerda como à direita, para perceber que aquilo não passa de um aglomerado de ideologices pegadas sem nexo nem exequibilidade.

Enquanto, os nossos media não consideram importante relatar o que se passa na vizinha Espanha, vá-se lá saber porquê, o grande milagre governativo PSOE-UP continua a sua politica progressista! Fazendo o que os progressista melhor fazem... Uma purga na guardia civil.

Hoje a Ministra da Defesa sentiu a necessidade de vir a terreiro afirmar que “No hay ningún riesgo de insubordinación en la Guardia Civil”. Como é óbvio, só se faz uma afirmação destas quando há risco, caso contrário tudo estava como devia e não havia necessidade de tal.

https://elpais.com/espana/2020-05-29/margarita-robles-no-hay-ningun-riesgo-de-insubordinacion-en-la-guardia-civil.html



Apesar do seu anti-castelhanismo primitivo com que invariavelmente derrapava aqui, neste assunto faz bastante falta aqui o papatango. Conseguiria explicar bem melhor que a maioria de nós as questões internas das FA e FS espanholas, a forma como as chefias funcionam e como estão desligadas da base e o castelhanismo franquista que existe até hoje nas cúpulas das mesmas, que chega ao ponto de ameaçar veladamente com golpe militar caso haja uma imaginária ameaça à seu sonho húmido de "España una grande y libre".
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #53 em: Maio 30, 2020, 11:17:02 pm »
Apesar do seu anti-castelhanismo primitivo com que invariavelmente derrapava aqui, neste assunto faz bastante falta aqui o papatango. Conseguiria explicar bem melhor que a maioria de nós as questões internas das FA e FS espanholas, a forma como as chefias funcionam e como estão desligadas da base e o castelhanismo franquista que existe até hoje nas cúpulas das mesmas, que chega ao ponto de ameaçar veladamente com golpe militar caso haja uma imaginária ameaça à seu sonho húmido de "España una grande y libre".

Habitualmente, não concordo consigo, mas há uma primeira vez para tudo e esta é a minha. Concordo consigo.

Acho que a sua analise só peca, NA MINHA ÓPTICA, por não referir o papel louco do actual governo ao achar que conseguiria tornar uma instituição com as caracteristicas que o FT definiu, e bem, no seu braço repressivo. Convêm não esquecer que o governo tinha dado ordens para a acção da GC minorar "os danos reputacionais" do governo e algumas acções que roçam o absurdo como impedir que pessoas coloquem ou circulem com bandeiras Nacionais à volta da casa de Iglesias.

Espanha sempre foi um caldeirão e já o era muito antes do franquismo, relembro que já Baldomero Espartero dizia que "A Barcelona, pelo bem de Espanha, é preciso bombardeá-la pelo menos uma vez a cada 50 anos”.

Espanha tem um presidente que, na sua ansia de poder, aceitou coligar-se com radicais para ter o poder e, claro, não há almoços grátis, os radicais cobram o seu preço e as suas exigências. Ora estes radicais serviram exactamente para acordar definitivamente a ala Franquista, que apesar de dormente e as vezes se julgar morta foi tomando nota do que se passava. Não acredito que o momento seja o certo para actuarem, para já deixarão os dois coveiros de Espanha tomar as suas decisões e acirrar os animos...

Certamente um "espectáculo" a seguir, mas infelizmente não prevejo um melhorar situação. Um milagre económico poderia servir de escape, o dinheiro tem a grande característica de entorpecer um pouco os animos, mas dado o actual contexto externo tenho as minhas duvidas, esperemos que sim...
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Re: Política em Portugal
« Responder #54 em: Maio 31, 2020, 01:50:37 pm »
PS de Costa no limiar da maioria absoluta e Chega ultrapassa o Bloco

Os passos trocados de António Costa e Mário Centeno não resultaram no trambolhão que se poderia esperar. Bem pelo contrário. Segundo a mais recente sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF, o PS está no limiar de uma maioria absoluta (44,8%) e cada vez mais longe do PSD, que até recupera (24,1%). Outro dado assinalável é que o Chega, mesmo em queda, consegue passar para terceiro (6,4%), ultrapassando o BE (6,1%). A CDU melhora e entra na luta pelo pódio (5,8%). Seguem-se o PAN, em recuperação (3,3%), o CDS, que estanca as perdas (2,8%), e a Iniciativa Liberal, em baixa (1,6%).
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Re: Política em Portugal
« Responder #55 em: Maio 31, 2020, 07:40:48 pm »
PS aproxima-se da maioria absoluta. Chega ultrapassa Bloco
https://eco.sapo.pt/2020/05/31/ps-aproxima-se-da-maioria-absoluta-chega-ultrapassa-bloco/
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Se houvesse agora eleições legislativas, o PS de António Costa ficaria próximo da maioria absoluta. As intenções de voto expressas na sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias (acesso livre) e para a TSF indica que a distância entre socialistas e o PSD de Rui Rio está a aumentar.

A sondagem projeta um resultado de 44,8% para o PS, contra 24,1% para o PSD. Esta projeção abrange já o período conturbado entre o primeiro-ministro e o ministro das Finanças Mário Centeno devido à injeção de capital ao Novo Banco. Mas as intenções de votos parecem não ter sido abaladas pelo “mal entendido” que chegou mesmo Rio a pedir a demissão de Centeno.

Entre os restantes partidos, a sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF, indica que o Chega (6,4%), está a perder peso, mas fica à frente do BE (6,1%). A CDU subiu nas intenções de voto com 5,8%. Seguem-se o PAN (3,3%), CDS-PP (2,8%) e Iniciativa Liberal (1,6%). Os inquéritos foram recolhidos entre 16 e 24 de maio.

Se as eleições legislativas fossem (agora) o CHEGA seria a terçeira força política, ultrapassando o BE, CDS e o PCP.
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #57 em: Junho 03, 2020, 08:59:38 am »
Lei que Pequim quer impor a Hong Kong faz disparar procura por 'vistos gold' portugueses
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/lei-que-pequim-quer-impor-a-hong-kong-faz-disparar-procura-por-vistos-gold-portugueses

Citar
Uma empresa especializada na obtenção de 'vistos gold' em Portugal disse à Lusa que os pedidos de informação de residentes de Hong Kong dispararam após o anúncio de que Pequim iria impor a lei da segurança nacional naquele território.

“O número de pedidos de informação disparou, temos dezenas de pessoas a ligar todos os dias” porque “toda a gente está muito preocupada com o está a acontecer”, afirmou à Lusa o cofundador da Golden Visa Portugal Limited, Kieron Norris, uma empresa especializada na obtenção de ‘vistos gold’ em Portugal através da venda de imobiliário.

A lei em causa proíbe “qualquer ato de traição, separação, rebelião, subversão contra o Governo Popular Central, roubo de segredos de Estado, a organização de atividades em Hong Kong por parte de organizações políticas estrangeiras e o estabelecimento de laços com organizações políticas estrangeiras por parte de organizações políticas de Hong Kong”.

A empresa sediada em Hong Kong e com representação em Portugal, assegura que a confiança que os seus clientes têm em Portugal é muito maior do que aquela que têm agora na cidade chinesa, que tem autonomia em todas as áreas até 2047, exceto na diplomacia e na defesa.

Antes do anúncio por parte de Pequim, a empresa tinha algumas chamadas de pessoas “com muitas perguntas e demoravam muito tempo a tomar uma decisão”, mas agora “há muita gente a adiantar cauções” para garantirem o processo, explicou o também fundador Jason Gillott.

Jason Gillott disse que não consegue quantificar o valor que isso pode significar em propriedades “porque são muitos os pedidos que estão a chegar”.

Os clientes de Hong Kong, sublinhou Kieron Norris, estão preparados para vender as suas propriedades em Hong Kong rapidamente, “perdendo 10 a 15% porque pensam que o mercado aqui não vai voltar”, devido ao medo que esta lei de Pequim pode causar na semiautonomia da antiga colónia britânica.

“E estão preparadas para perder dinheiro em Hong Kong porque podem ter retorno financeiros nos próximos cinco anos em Portugal”, destacou Kieron Norris.

A empresa está confiante que os preços do imobiliário em Portugal não vão descer devido à crise da pandemia da covid-19, até porque, atendendo à situação de incerteza atual, são muitas as pessoas que procuram investir em Portugal e para iniciar o processo dos ‘vistos gold’, procuram abrir contas em Macau e Portugal.

Para Jason Gillott, Portugal é dos países mais bem posicionados para o “mundo pós covid-19″: o país, na sua opinião, lidou com a crise da covid-19 “muito bem, tendo um dos mais baixos números na União Europeia”, é politicamente estável, tem boas relações com a China, com os Estados Unidos, é aberto, tem um bom sistema de impostos e boa qualidade de vida, salientou.

Não só os tradicionais residentes de Hong Kong estão interessados em adquirir propriedade em Portugal, mas também muitos expatriados ingleses que vivem em Hong Kong, que devido às incertezas na cidade, mas também do Brexit, não querem regressar ao país de origem e vêm Portugal como um país seguro e tranquilo, adiantaram.

O investimento captado através dos ‘vistos gold’ caiu 46% em abril, face a igual mês de 2019, para 28 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base em dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em abril, o investimento total resultante da concessão de ‘vistos gold’, Autorização de Residência para Investimento (ARI), atingiu os 28.084.721,28 euros, uma quebra de 46% face a abril de 2019 (52 milhões de euros), e praticamente em linha com março (+0,35%).

Nos primeiros quatro meses do ano, o investimento captado através da ARI totalizou 147.734.585,61 euros, menos 40% face a igual período de 2019 (249 milhões de euros).

A ARI é uma modalidade de visto de residência em Portugal que concede a autorização para viver no país, beneficiando das vantagens de fazer parte da União Europeia, para estrangeiros que comprovem a realização de determinados tipos de investimentos no país.

Esta política dos vistos Gold é uma maravilha. ::)
 

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Viajante

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Re: Política em Portugal
« Responder #58 em: Junho 03, 2020, 10:09:56 am »
Lei que Pequim quer impor a Hong Kong faz disparar procura por 'vistos gold' portugueses

Esta política dos vistos Gold é uma maravilha. ::)

Se nós recebemos "refugiados" que nem sabemos onde penduram o pote, sem sequer investigarmos se podemos/devemos receber ou não e se são criminosos ou pior, terroristas. Se até recebemos "refugiados" de países que não têem conflitos como Marrocos (e até reclamam pelo facto de os rotularmos como refugiados), porque haveriamos de discriminar negativamente quem tem dinheiro para investir? Não faz sentido!

Os vistos gold são o equivalente das pessoas às offshores para empresas. Que prejuízo tem para o país, a vinda de pessoas que têem mais de 500 000€ para investir (e que mesmo que não paguem IRS toda a vida, de outra forma provavelmente não viriam, e também porque os seus rendimentos vêem de outros países) já ficamos a ganhar com o consumo e investimento feito cá!!!!

O aspecto negativo é o aumento de preços nas casas, mas que afecta apenas zonas muito pequenas (em tamanho) do país, que coincidem com os maiores aglomerados. Mas olhe lá que eu ficava muito preocupado que o valor do apartamento que comprei em 2003 (que vale o mesmo ou até menos em 2020), de repente ficasse a valer 5 vezes mais!!!!!

Não vejo razão nenhuma para impedir de virem pessoas com dinheiro para investir, se recebemos qualquer coisa que apareça num barco qualquer de uma praia no mediterrâneo!!!!

Deviam isso sim, em paralelo com os vistos gold, fazer o mesmo para as empresas, tal e qual como faz a Holanda e irmos esfregar isso na cara dos Holandeses (quando conseguíssemos sacar de lá as nossas maiores empresas).
« Última modificação: Junho 03, 2020, 10:13:15 am por Viajante »
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #59 em: Junho 03, 2020, 04:15:47 pm »

Deviam isso sim, em paralelo com os vistos gold, fazer o mesmo para as empresas, tal e qual como faz a Holanda e irmos esfregar isso na cara dos Holandeses (quando conseguíssemos sacar de lá as nossas maiores empresas).

E como? O PR mandar reunir com os empresários?
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