Guerra contra o terrorismo

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André

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« Responder #120 em: Janeiro 26, 2008, 01:07:48 pm »
Célula desmantelada em Barcelona preparava vaga de atentados em países europeus, incluindo Portugal...

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A célula de islamistas radicais desmantelada no sábado passado em Barcelona pretendia cometer uma vaga de atentados suicidas em vários países europeus, incluindo Portugal, escreve hoje o jornal El Pais, citando declarações de uma "testemunha protegida".

Esta testemunha "infiltrada", que fazia parte de um grupo de presumíveis suicidas encarregado de realizar "três ataques" na Espanha, está na origem da operação que conduziu à detenção de 12 paquistaneses e dois indianos, refere o jornal citando fontes da polícia.

Esse indivíduo chegara recentemente a Barcelona de comboio, proveniente da França, para preparar atentados e terá sido a sua denúncia que permitiu desencadear a detenção do grupo de islamistas em Barcelona.

"A testemunha protegida revelou que o grupo era composto por seis suicidas, sendo ele próprio um deles, e preparava três ataques na Espanha e outros na Alemanha, França, Portugal e Reino Unido", escreve o diário espanhol.

O metro de Barcelona era um alvo privilegiado e os explosivos deviam ser transportados em sacos pelos suicidas e accionados à distância por outra pessoa, segundo o jornal.

Estes atentados seriam reivindicados por um ramo da Al Qaeda, através do líder tribal paquistanês Amir Baitulá ligado a Bin Laden e a Ayman Al Zawahiri que se encontra no norte do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão, afirma ainda o jornal baseando-se nas declarações da testemunha.

Segundo um outro jornal, o Diário da Catalunha, a testemunha protegida é uma pessoa infiltrada que trabalha para os serviços secretos franceses.

O ministro do Interior espanhol, Alfredo Perez Rubalcaba, confirmou sexta-feira durante uma conferência de imprensa que uma "testemunha protegida" informou que um atentado estava iminente mas que as provas recolhidas não permitiam confirmar essa afirmação.

Dez dos 14 interpelados no sábado passado foram postos em prisão preventiva.

Também o vice-presidente do Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo disse esta semana que Portugal não é alvo dos ataques terroristas, mas sim um país de trânsito devido à proximidade com Espanha e o Norte de África.

"Não devemos entrar em pânico, nem ter medo, mas realmente Portugal - devido à proximidade com Espanha e Norte de África - deve ter em conta as ameaças", uma vez que "somos um ponto de movimentação", afirmou à Agência Lusa José Manuel Anes, ex-Director do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.

Também esta semana o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou hoje que o nível de alerta face a uma ameaça de terrorismo em Portugal mantém-se e escusou-se a revelar se existem no país fundamentalistas islâmicos.

"O nível de alerta mantém-se. Foi essa uma conclusão desta reunião", afirmou Rui Pereira aos jornalistas, no final do plenário do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS), que esta semana se reuniu de emergência para fazer o ponto de situação da informação disponível sobre indícios de ameaça terrorista em Portugal na sequência das detenções em Barcelona.

Questionado sobre a presença de uma célula terrorista em Portugal, o ministro sublinhou que "a alegada presença de elementos fundamentalistas islâmicos é objecto de medida das forças de segurança portuguesas que não devem ser reveladas".

A reunião do GCS, em que estiveram presentes também o ministro da Justiça, Alberto Costa, representantes da PSP, GNR, SEF, SIS, PJ, CIRP, Direcção Geral de Autoridade Marítima, Instituto Nacional de Aviação Civil e Autoridade Nacional de Protecção civil, serviu, segundo o ministro, "para garantir uma boa coordenação e uma troca de informações entre os serviços de segurança portugueses e as suas congéneres europeias, nomeadamente a espanhola".

Lusa

 

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superbuzzmetal

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« Responder #121 em: Janeiro 26, 2008, 04:29:21 pm »
Mais alguém reparou que no dia em que encontraram um saco suspeito no metro de lisboa, a cobertura de rede no metropolitano foi imediatamente cortada ?
Contudo na mesma tarde voltou a estar disponivel.
Talvez essa situação tenha sido um teste aos nossos procedimentos ?
Peace through superior firepower.
 

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Lancero

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« Responder #122 em: Janeiro 26, 2008, 06:34:59 pm »
Foi um pouco mais que um teste. A ameça foi considerada real até se ter conseguido "mexer" no que lá estava dentro.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #123 em: Fevereiro 01, 2008, 01:42:27 pm »
Paquistão confirma morte de dirigente da Al Qaeda

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Um alto dirigente da Al Qaeda, Abu Laith al-Libi, cuja morte foi anunciada por um site ligado à rede fundamentalista, foi atingido mortalmente com um míssil lançado pelas forças norte-americanas nas zonas tribais do Paquistão, confirmaram esta sexta-feira fontes do ISI  serviços secretos paquistanesas.

«Al-Libi estava no local no momento da explosão, ninguém sobreviveu, por isso acreditamos que tenha morrido», disse um oficial dos serviços secretos em Miranshah (noroeste do Paquistão), que solicitou o anonimato.

Al-Libi, comandante da rede de Osama bin Laden, liderava um grupo de combatentes talibãs no vizinho Afeganistão. A sua morte havia sido anunciada na quinta-feira por um site ligado à Al Qaeda, mas a autenticidade desta informação não pode ser comprovada.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #124 em: Fevereiro 01, 2008, 02:13:24 pm »
Ataque a tiro contra embaixada israelita na Mauritânia

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Seis homens armados atacaram esta sexta-feira a tiro a embaixada israelita em Nuakchott, provocando vários feridos entre os transeuntes e os clientes de um restaurante das proximidades, anunciaram as autoridades.

Os militares mauritanos que fazem guarda à representação diplomática ripostaram, colocando os atacantes em fuga.

Em Jerusalém, o porta-voz do Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros, Aryeh Mekel, afirmou ter-se tratado de «um acto evidente de terrorismo», que se inscreve na «longa série de atentados» contra as embaixadas israelitas nos últimos anos.

A mesma fonte indicou que foram enviados para a Mauritânia especialistas em segurança para avaliar as condições de protecção da representação diplomática.

O embaixador israelita, Boaz Bismuth, destacou a colaboração entre os serviços de segurança da embaixada e os agentes de segurança mauritanos, que permitiu rechaçar o ataque.

Em declarações a uma rádio israelita, o embaixador disse que o atacante foi apenas um elemento, que disparou sobre o edifício às 02:00 locais (mesma hora de Lisboa), que na altura se encontrava vazio, sem ter provocado vítimas.

O ataque surge numa altura em que na Mauritânia cresce a oposição à existência de uma embaixada israelita no país.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #125 em: Fevereiro 01, 2008, 11:39:18 pm »
França anuncia reforços na luta contra o terrorismo online

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Algumas semanas após o Reino Unido anunciar o reforço de medidas de segurança contra o terrorismo, a ministra francesa Michèle Alliot-Marie referiu e, entrevista ao Le Fígaro que a luta contra a propaganda terrorista na Internet é uma das suas prioridades. Para isso, pretende dotar os serviços de meios materiais, efectivos e jurídicos especializados na cibercriminaldade.

A ministra salienta que quer ter "meios para deter a propaganda terrorista, para descobrir as redes operacionais de forma a chegar até elas impedindo que provoquem danos".

Michèle Alliot-Marie admite que a primeira ameaça para França é o terrorismo islâmico associado à rede de Bin Laden. No seu entender, os "grupos ligados à Al-Qaeda no Magreb, no Líbano ou na zona afegano-paquistã podem querer ameaçar os franceses no exterior, os militares franceses ou perpetuar atentados" no território gaulês.

Posto isto, e tendo em conta que muitos sites estão alojados nos Estados Unidos, a ministra salientou que irá viajar até Washington para se reunir com as autoridades e reforçar a eficácia anti-terrorista. Paralelamente, serão também efectuados contactos regulares com os restantes países europeus.

TEK Sapo

 

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André

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« Responder #126 em: Fevereiro 03, 2008, 01:27:54 pm »
Portugal entre os alvos da célula terrorista detida em barcelona - El País

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Portugal seria um dos alvos europeus da célula terrorista paquistanesa desmantelada em Barcelona, onde deveria realizar um ataque no metropolitano que constituiria o baptismo do líder islamita radical Amir Baitulá Mehsud, noticia hoje o jornal espanhol El País.

Emir no Waziristão, uma província do Norte do Paquistão regida pelas tribos que a habitam, Mehsud, 34 anos, pretenderia fazer o seu "baptismo de fogo internacional" com o atentado suicida contra a capital catalã a realizar pelo grupo de islamitas radicais que enviara do Paquistão, de acordo com fontes dos serviços secretos europeus citadas pelo jornal.

Alemanha, França, Espanha, Reino Unido e Portugal seriam os alvos do grupo de dez detidos em Barcelona, de acordo com um elemento infiltrado nos meios radicais e protegido pelas autoridades.

O radical paquistanês, de acordo com informações recolhidas pelos serviços de espionagem alemães, espanhóis, franceses e britânicos, é também líder da milícia Tehrik i Taliban, um movimento talibã fundamentalista semelhante ao que pretende reconquistar o vizinho Afeganistão.

"Baitulá, como fazia o falecido Al Zarqawi no Iraque, queria estender a sua "jihad" para fora do Paquistão e este era o seu ambicioso plano na Europa", afirma um responsável de uns serviços secretos ocidentais.

O membro da etnia pastune, conservadora e maioritária no sul do Afeganistão e no território paquistanês que faz fronteira com aquele país, conseguiu unificar as tribos desta região e a sua liderança, disse os serviços secretos, estará mesmo a ensombrar o mulah Omar, o velho aliado de Bin Laden que liderou o regime talibã em Cabul até 2001.

Baitulá é acusado pela agência de espionagem norte-americana CIA e pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf de ter orquestrado o assassinato da líder da oposição paquistanesa e candidata a primeiro-ministro, Benazir Bhutto.

As células suicidas paquistanesas têm vindo a preocupar cada vez mais os serviços de segurança europeus, nomeadamente depois dos ataques em Londres, tendo deixado rasto na Dinamarca, Alemanha e Espanha.

"São uma das ramificações mais perigosas e desconhecidas da Al Qaeda no Continente. Nunca se sabe até onde podem chegar. Outra coisa é trabalhar com nacionais. Todos os serviços [secretos] europeus tomaram muito a sério o caso de Barcelona", disse ao El País um chefe da investigação realizada a partir de Espanha.

Lusa

 

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André

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« Responder #127 em: Fevereiro 03, 2008, 01:37:32 pm »
Scotland Yard deteve em Londres seis paquistaneses suspeitos de terrorismo- imprensa

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Seis homens paquistaneses foram detidos há dez dias no aeroporto londrino de Gatwick, aonde chegaram provenientes de Barcelona, informa hoje o The Sunday Times.

Segundo o jornal, que cita como fonte um alto funcionário britânico, os presumíveis terroristas foram detidos ao abrigo da lei anti-terrorista britânica pela Scotland Yard, que foi alertada pelos serviços secretos espanhóis.

O aviso espanhol chegou após a detenção, em 19 de Janeiro, de 12 paquistaneses e dois indianos que supostamente planeavam atentados contra a rede de transportes públicos da capital catalã.

Os seis homens detidos em Gatwick foram levados para a esquadra de máxima segurança de Paddington Green, no centro de Londres, onde foram interrogados por polícias da brigada anti-terrorismo da polícia britânica.

Após um interrogatório durante quase toda a noite, os seis suspeitos foram conduzidos no dia seguinte sob escolta policial ao aeroporto de Gatwick, onde foram embarcados num voo para o Paquistão.

Após estas detenções, o Centro de Protecção da Infraestrutura Nacional do MI5 (serviço de espionagem interna do Reino Unido) advertiu sobre um possível ataque terrorista a pontes, túneis ou ao túnel submarino que liga a Grã-Bretanha e a França sob o Canal da Mancha, de acordo com o periódico.

"A informação dos serviços secretos espanhois (CNI) referia-se a uma outra vaga de ataques contra nós após os atentados planeados para Barcelona", refere o The Sunday Times.

Em 23 de Janeiro, o juiz espanhol Ismael Moreno ordenou regime de prisão para dez dos detidos em Barcelona por pertencerem a grupo armado.

Um dia depois, o procurador geral do Estado espanhol, Candido Conde-Pumpido, fez saber que seis dos detidos eram presumíveis terroristas suicidas, dois chefes do comando e os restantes peritos em explosivos.

Segundo o procurador geral espanhol, a acção terrorista contra meios de transporte público em Barcelona estava programada "para breve".

Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #128 em: Fevereiro 06, 2008, 02:48:23 am »
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Ameaça em Portugal sem rasto visível

As autoridades de segurança portuguesas concluíram que Portugal não serviu de passagem para qualquer elemento da célula terrorista desmantelada em Barcelona, Espanha, em meados de Janeiro.

O chefe do Gabinete Coordenador de Segurança, tenente-general Leonel de Carvalho, garantiu ontem que depois de analisados os dados recebidos e verificadas as informações "não foi notado qualquer indício da passagem por Portugal desses elementos".

Sobre a possibilidade de os terroristas estarem a preparar atentados nas redes de metro de cinco países europeus, entre os quais Portugal, Leonel de Carvalho garantiu que "não há nada que indique essa possibilidade".
 


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Explosivos portugueses preocupam espanhóis

ANA MAFALDA INÁCIO e JOÃO PEDRO HENRIQUES
AP/PETER DEJONG

Um roubo recente de 25 quilos de dinamite numa pedreira em Valença (fronteira norte) foi reportada pela primeira vez pelas autoridades portuguesas às autoridades espanholas no quadro da luta antiterrorista.

O assalto ocorreu na noite de 9 para 10 de Janeiro e o proprietário da empresa reportou-o de imediato. Logo a seguir, a direcção nacional da PSP comunicou-o à rede de alerta criada pelos espanhóis, após o 11 de Março, no âmbito do combate ao terrorismo na Europa, como o DN noticiou na altura. A rede de alerta está centralizada em Espanha, mas integra também Portugal, França, Alemanha e Reino Unido.

Ontem, foi publicada uma notícia em Espanha, na revista Interviú, dando conta dos receios das autoridades daquele país com o tráfico de explosivos transfronteiriço. Fontes do Centro Nacional de Coordenação Antiterrorista espanhol dizem que as minas portuguesas se transformaram num "objectivo dos traficantes".

Os fins não serão necessariamente apenas o terrorismo - podem também servir para crimes de delito comum, como assaltos a bancos. Segundo a Interviú, "os controlos não são tão apertados" em Portugal, e "grupos de delinquentes" portugueses estariam a vender explosivos a espanhóis.

Ontem, questionado pelo DN a este propósito, o chefe do Gabinete Coordenador de Segurança, general Leonel de Carvalho reconheceu que "existe de facto a possibilidade" de explosivos obtidos em Portugal, nomeadamente através de roubos a minas e pedreiras, estarem a ser traficados para Espanha, para serem colocados ao serviço de redes terroristas. O general acrescentou, porém, que "até agora não há nenhuma prova que isso tenha acontecido".

Apesar de reconhecer que a possibilidade existe, o general Leonel Carvalho insurge-se contra o facto de os espanhóis estarem constantemente a noticiar suspeitas de perigos originários de Portugal, sem que nada de confirmado se revele: "Era bom que eles o provassem antes de mandarem atoardas."

Até ontem, não se sabia qual o destino dado ao material apanhado em Valença, mas, e de acordo com as investigações realizadas pelos vários países, "não há qualquer indício de que o roubo tenha sido realizado para o material ser usado em actos terroristas", referiu fonte policial.

"Não recebemos qualquer informação dos outros países ". Neste últimos dois anos, desde que Portugal assinou o protocolo com os espanhóis, este foi o primeiro alerta lançado. A rede comporta todas as polícias espanholas e serviços secretos de todos os outros países.

Na altura, e no âmbito das competências que lhe estão conferidas no que respeita ao controlo e fiscalização de armas e explosivos, a PSP enviou para o local uma equipa pertencente a este departamento para investigar a empresa e apurar se esta tinha ou não autorização para o uso daquele tipo de material.

"Estava tudo legalizado", confirmou a fonte. Em Portugal, o roubo está a ser investigado pela Polícia Judiciária. |
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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André

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« Responder #129 em: Fevereiro 06, 2008, 08:54:51 pm »
Jornalista Holandês coloca bomba falsa em avião

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Um jornalista da televisão holandesa SBS colocou uma bomba falsa num avião para demonstrar as falhas da segurança do aeroporto de Amesterdão-Schiphol, disseram hoje fontes da cadeia televisiva.

O programa «Undercover» (Infiltrado) será emitido no próximo domingo, mas a SBS adiantou hoje o seu conteúdo, o que gerou várias reacções por parte da classe política.

Assim que teve conhecimento destas revelações, o ministro da Justiça holandês, Ernst Hirsch Ballin, ordenou uma investigação sobre a segurança no aeroporto de Amesterdão, um dos maiores e mais importantes da Europa.

O partido dos Verdes (GroenLinks, oposição) pediu um debate parlamentar de urgência sobre o tema, mas até agora os restantes partidos ainda não confirmaram se irão apoiar a iniciativa.

O jornalista, que se infiltrou no aeroporto durante três meses com um cartão de identificação de um trabalhador das pistas, colocou no avião não só uma bomba falsa, mas também passou grandes quantidades de drogas por uma alfândega sem que estas fossem interceptadas.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #130 em: Fevereiro 07, 2008, 04:08:04 pm »
Reino Unido nega entrada a clérigo defensor de ataques suicidas

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O Reino Unido anunciou hoje a proibição da entrada no país do xeque egípcio Yusuf al Qaradawi, um clérigo radical muçulmano que defende os ataques suicidas contra Israel.

«O Reino Unido não tolerará a presença daqueles que procuram justificar qualquer acto de violência terrorista ou expressar opiniões que poderiam fomentar a violência entre comunidades», afirmou o Ministério do Interior num breve comunicado.

Embora o governo britânico não tenha dado outros pormenores ou especificado o motivo pelo qual Qaradawi, 81 anos, desejava visitar o país, o jornal The Sun adiantou que o religioso pretendia receber «tratamento médico em Londres».

O imã, que também foi proibido de entrar nos Estados Unidos, é um intelectual respeitado no mundo islâmico, o que fez com que a medida das autoridades britânicas incomodasse o Conselho Muçulmano do Reino Unido (MCB).

«Temo que esta decisão envie aos muçulmanos de todos os locais uma mensagem errada sobre o estado da cultura e da sociedade britânicas», disse Muhammad Abdul Bari, secretário-geral do MCB.

O governo tomou a decisão depois de o líder do Partido Conservador (primeiro da oposição), David Cameron, ter classificado o clérigo na semana passada como «perigoso» e pedido ao Executivo para recusar o seu acesso ao Reino Unido.

O imã já visitou o país em 2004 como convidado do presidente da Câmara de Londres, o esquerdista Ken Livingston, apesar de a sua presença ter gerado protestos de grupos judeus e defensores dos homossexuais, que consideram o egípcio anti-semita e homofóbico.

No mesmo ano, Qaradawi mostrou-se favorável aos ataques suicidas contra Israel, em entrevista concedida à emissora pública britânica BBC: «Não é suicídio, é um martírio em nome de Deus», afirmou.

Além disso, o clérigo disse na época que não importava que houvesse mulheres e crianças entre as vítimas desses ataques.

«As mulheres israelitas não são como as nossas, porque são militarizadas», disse.

«Alá é justo. Pela sua infinita soberania deu ao fraco algo do qual carece o forte: a capacidade de transformar seu corpo numa bomba, como fazem os palestinianos», disse Yousef al Qaradawi.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #131 em: Fevereiro 08, 2008, 01:45:06 pm »
Polícia Alemã alerta para atentados terroristas

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A rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, pode estar a preparar atentados terroristas na Alemanha, alertou o vice-director da Polícia Judiciária federal (BKA), Bernhard Falk, em declarações publicadas hoje no matutino Die Welt.
«Temos indícios de, com alta probabilidade, já haver planos para atentados na Alemanha», afirmou Falk ao jornal.

A decisão de levar a cabo atentados na Alemanha terá sido tomada pelos dirigentes da Al Qaeda na zona fronteiriça entre o Afeganistão e o Paquistão, segundo o secretário de Estado do Interior alemão, August Hanning, também citado pelo Die Welt.

«Estamos preocupados, porque não sabemos se conseguiremos continuar a evitar todas as operações terroristas«, advertiu Hanning.

Segundo elementos recolhidos pela BKA e pelos serviços de inteligência alemães, a missão militar desempenhada pela Alemanha no Afeganistão, ao serviço da NATO, fez subir o maior país da União Europeia na lista de prioridades de atentados da Al Qaeda.

Esta semana, o ministro da Defesa alemão, Franz Josef Jung, anunciou que Berlim enviará no próximo Verão uma força de reacção rápida de 250 homens para o Afeganistão, para substituir o contingente norueguês que desempenha actualmente esta missão no norte do país.

Será a primeira vez que a Alemanha, que tem 3.300 efectivos em Cabul e no norte do Afeganistão, e ainda seis aviões de reconhecimento »Tornado« para fornecer dados sobre bases dos talibãs às tropas aliadas, enviará unidades de combate para o Afeganistão, como sublinham os comentadores.

As advertências agora feitas pela BKA têm como pano de fundo o desenvolvimento da situação no sul do Afeganistão, onde a capacidade operacional da Al Qaeda, temporariamente enfraquecida pelos golpes desferidos pela operação anti-terrorista »Liberdade Duradoura«, dirigida pelos Estados Unidos, »foi de novo reposta«, segundo disse Hanning ao Die Welt.

Assim, estariam a ser recrutados na Alemanha extremistas islâmicos para combater nesta região, depois de receberem instrução militar em campos de treino da Al Qaeda.

Posteriormente, estes mesmos guerrilheiros, na maioria dos casos jovem imigrantes turcos convertidos ao islão, são reenviados para a Alemanha, onde podem tornar-se potenciais autores de atentados terroristas, referiu Hanning.

A BKA e as suas secções regionais têm actualmente em curso 184 processos-crime contra militantes islamitas, dos quais 70 foram considerados »perigosos«, e são observados permanentemente pela polícia.

No ano passado, as forças de segurança conseguiram fazer gorar um atentado bombista em Sauerland, detendo três islamitas suspeitos, um dos quais recentemente convertido ao Islão.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #132 em: Fevereiro 09, 2008, 07:09:41 pm »
Sheikh David Munir contra confusão crescente entre Islão e terrorismo bombista

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O líder da comunidade muçulmana de Lisboa, o sheikh David Munir, criticou hoje, na Maia, a confusão crescente do Islão com o terrorismo, desde os atentados de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque.

"É uma situação insustentável porque, desde então, os muçulmanos entram em paranóia cada vez que rebenta uma bomba no mundo, porque todos pensam que foram eles, mesmo que isso não seja verdade", afirmou.

O sheikh acrscentou que esta mudança de atitude face aos muçulmanos repete-se e muitas outras situações do quotidiano.

"Antigamente, se uma mulher muçulmana tapava o cabelo, era olhada com curiosidade, hoje em dia isso é encarado quase como uma provocação. Já as freiras católicas podem tapar o cabelo à vontade, sem despertar qualquer reacção", exemplificou David Munir.

O líder religioso falava durante uma conferência/debate promovida pelo Instituto Superior da Maia sob o tema "As religiões e a construção do futuro", em que participaram também o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e Nuno Whanon Martins, especialista da religião judaica.

O sheikh Munir aproveitou a ocasião para procurar desfazer uma série de equívocos muito comuns que, no seu entender, distorcem a imagem do Islão.

"Por exemplo, os casamentos arranjados não são Islão, são tradição, se existem é porque fazem parte das culturas locais", afirmou, acrescentando que o Corão garante às mulheres a possibilidade de escolherem os seus maridos e vice-versa.

Sublinhou ainda que os casamentos arranjados são prática em muitas culturas e religiões e até ao século XIX e meados do século XX eram correntes na Europa.

"O mesmo acontece com o dote que as famílias das noivas dão aos noivos,o que acontece também em muitas outras religiões, incluindo a cristãs. Isso não faz parte do Islão, não há nada no Corão que o legitime. Dote não é Islão, é tradição", afirmou.

David Munir admitiu, porém, que o Islão não separa o poder político do religioso.

"No Islão há só um poder e uma lei, a Sharia (conjunto de leis religiosas islâmicas), mas não conheço nenhum país islâmico no mundo que a aplique a cem por cento", defendeu.

Relativamente à posição das mulheres na sociedade islâmica, o sheikh frisou que há muitas proibições em países islâmicos que nada têm a ver com a Sharia, mas sim com costumes locais.

"São exemplos disso, a proibição de conduzir na Arábia Saudita, que não existe em mais país islâmico nenhum, e o acesso a lugares de direcção política, que também não é vedado às mulheres, como se viu no Paquistão, com a senhora Benazir Bhutto, que foi primeira-ministra por duas vezes, num país islâmico".

Criticou também a ideia vigente de que o Islão é contrário ao trabalho das mulheres.

"Vejam o meu caso pessoal, a minha mulher é médica, trabalha e até ganha muito mais do que eu. É claro que isso não vai contra o Islão", garantiu.

Quanto ao acesso à religião islâmica, o sheikh garantiu que "qualquer um que o deseje pode entrar na religião islâmica e é bem-vindo".

Já para um muçulmano, convertido ou de origem, sair da religião as coisas são um pouco mais complicadas.

"Se as pessoas têm dúvidas e querem sair, há sempre toda a abertura para as esclarecer", sublinhou.

Mas se mesmo assim as dúvidas permanecerem, as pessoas são livres de sair, deixando de frequentar as mesquitas "desde que o façam com recato, de forma não ostensiva", mesmo em países islâmicos.

"O Corão diz que aqueles que rejeitarem o Islão terão que se enfrentar directamente com Deus. Os homens não têm poder para os julgar", assegurou.

No entanto, o sheikh admitiu que, embora o Corão não reconheça aos homens a faculdade de julgar os apóstatas, essa atitude é muitas vezes sancionada severamente pelas sociedades islâmicas no seu ordenamento jurídico, sempre e quando o abandono da fé seja assumido publicamente e de forma afrontosa.

Lusa

 

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« Responder #133 em: Fevereiro 11, 2008, 07:22:48 pm »
Pentágono quer pena de morte para acusado de planear o 11/9

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O Pentágono pretende que o homem considerado o mentor dos ataques de 11 de Setembro nos EUA, Khalid Sheikh Mohammed, seja julgado por assassínio e conspiração, bem como outros cinco, e pedirá a sua execução em caso de condenação.

As acusações, se forem aprovadas por um representante do Pentágno para supervisionar o tribunal de guerra de Guantánamo, são as primeiras provenientes daquele tribunal que alegam envolvimento directo nos ataques de 2001 nos Estados Unidos e as primeiras envolvendo pena de morte.

Mohammed, de nacionalidade paquistanesa e conhecido como KSM, disse que planeou cada aspecto dos ataques de 11 de Setembro. No entanto, a sua confissão pode tornar-se problemática se for usada, porque a CIA admitiu que ele foi objecto de uma técnica de interrogatório que consiste na submersão do interrogado, considerada uma tortura.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #134 em: Fevereiro 12, 2008, 04:39:15 pm »
Dinamarca deteve vários suspeitos de prepararem atentado



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A polícia dinamarquesa anunciou hoje a detenção de vários suspeitos de prepararem um atentado contra um dos 12 caricaturistas do maior jornal diário dinamarquês, Jyllands-Posten, que em Setembro de 2005 publicou as controversas caricaturas de Maomé.

O chefe dos serviços secretos dinamarqueses PET (Politiets Efterretningstjeneste), Jakob Scharf, sublinhou num comunicado que o «PET levou a cabo às 4:30 (3:30 em Lisboa) uma operação policial na região de Aarhus (centro) em cooperação com a polícia da localidade para evitar um assassínio ligado a terrorismo».

Este plano de atentado foi desfeito «depois de uma longa vigilância», revelou o PET, que não especificou as identidades e as nacionalidades das pessoas detidas nem o nome do caricaturista alvo da ameaça.

Segundo a edição do Jyllands-Posten na Internet, o caricaturista alvo da ameaça era Kurt Westergaard, que em 2005 desenhou a caricatura mais controversa, nomeadamente a que mostrava a cabeça do profeta Maomé com um turbante em forma de bomba e com uma chama acesa.

Westergaard, de 73 anos, e a mulher deste, Gitte, estiveram durante mais de três meses sob uma forte protecção policial, tendo mudado diversas de vezes de casa depois da descoberta de que eram alvos de atentados.

Segundo o Jyllands-Postan, cuja sede se situa nos arredores de Aarhus, os planos eram concretos e envolviam cidadãos dinamarqueses e estrangeiros e visavam assassinar o caricaturista.

A publicação das caricaturas do profeta, consideradas insultuosas para os muçulmanos, suscitaram uma onda de protestos violentos em Fevereiro de 2006 em países muçulmanos contra a Dinamarca e o jornal.

«Claro que temo pela minha vida quando o PET me informa que algumas pessoas elaboram planos concretos para me matar», declarou Westergaard.

«Limitei-me a fazer o meu trabalho e continuo a fazê-lo. Porém, não sei quanto tempo viverei sob protecção policial», declarou ao Jyllands-Posten.

«As consequências desta reacção louca durarão toda a minha vida. É triste, mas transformou-se na minha forma de vida», acrescentou.

O chefe de redacção do jornal, Carsten Juste, afirmou que a publicação acompanha há vários meses com profunda preocupação os esforços discretos do PET para proteger Kurt Westergaard de planos concretos de assassínio.

«É vergonhoso que um homem que faz bem o seu trabalho, em conformidade com a legislação dinamarquesa e a ética jornalística, seja considerado diabólico e recompensado com ameaças concretas de assassínio», protestou.

Diário Digital / Lusa