Guerra contra o terrorismo

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #195 em: Janeiro 05, 2010, 02:51:07 pm »
Obama prepara reformas no combate ao terrorismo


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pretende apresentar hoje novas medidas para evitar futuros ataques como a tentativa de fazer explodir um avião no dia de Natal, o que causou desgaste político ao governo devido a possíveis falhas na identificação de suspeitos de terrorismo.

Obama irá delinear uma primeira série de mudanças, incluindo melhorias nas criticadas «listas de observação» de suspeitos. As medidas serão anunciadas após reuniões com assessores e chefes de inteligência, segundo fontes do governo.

Um dia depois de voltar das férias no Hawai, Obama enfrenta o desafio de dedicar a sua atenção à questão da segurança nacional - repentinamente levada para o topo da sua agenda - sem descuidar de outros assuntos prementes, como a redução do desemprego e a aprovação da reforma da saúde pública.

O governo está na defensiva devido a falhas nos procedimentos de inteligência que permitiram que um nigeriano entrasse com explosivos num avião da Northwest Airlines que fazia o voo Amsterdão-Detroit no dia 25. O homem foi detido quando tentava sem sucesso explodir o avião, já perto de Detroit.

Agências de espionagem dos EUA e o Departamento de Estado tinham informações sobre as ideias radicais do suspeito Umar Farouk Abdulmutallab, aparentemente ligado à Al Qaeda iemenita, mas não o colocaram na lista de pessoas proibidas de embarcar.

Funcionários da Casa Branca admitem que o caso expôs erros, mas minimizaram a necessidade de uma reforma geral no sistema de segurança pública. A oposição republicana acusa o governo Obama de ser fraco na questão da segurança, e espera usar isso a seu favor na eleição parlamentar de Novembro.

O incidente mostra também que os EUA, envolvidos num prolongado conflito no Afeganistão, têm agora uma outra fonte de problemas: o Iémen, o país mais pobre da Península Arábica.

Apesar da atenção que o governo e a imprensa dedicam ao caso, Obama não pretende afastar-se de outras prioridades políticas, como emprego e saúde, segundo o seu porta-voz Bill Burton.

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #196 em: Janeiro 07, 2010, 01:57:47 pm »
Autor do ataque frustrado aos EUA foi recrutado pela Al Qaeda em Londres


O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou fazer explodir um avião norte-americano no dia de Natal, foi recrutado pela rede terrorista Al Qaeda quando estava em Londres, no Reino Unido, afirmou hoje o vice-primeiro-ministro iemenita, Rached al Alimi.

«A informação que nos foi dada é que Umar Farouk entrou para a Al Qaeda em Londres», disse Al Alimi, em conferência de imprensa, em que revelou que o nigeriano se encontrou com um clérigo radical no Iémen, conhecido ideólogo da guerra da Al Qaedacontra o Ocidente.

O vice-ministro, contudo, não deu mais pormenores sobre como ou quando exactamente o recrutamento foi feito.

Abdulmutallab, que é filho de um banqueiro nigeriano, concluiu no ano passado um curso de engenharia na londrina University College London (UCL), onde estudou de 2005 a 2008. Teve a renovação do visto negada depois de se inscrever num curso falso.

O pai do nigeriano, Alhaji Umaru Mutallab, ex-ministro e presidente do First Bank na Nigéria, confirmou que o seu filho estudava em Londres, mas disse não ter sabido do seu paradeiro «por algum tempo».

Segundo Al Alimi, Abdulmutallab reuniu-se durante asua estada no Iémen com o imã radical Anwar Al Awlaqi.

Awlaqi é um pregador popular entre membros da rede terrorista Al Qaeda por convocar uma guerra ao Ocidente.

O nome do imã surge ainda vinculado ao major Nidal Malik Hasan, que matou 13 pessoas a tiro na base militar de Fort Hood, no Texas (EUA), a 5 de Novembro.

O imã trocou os EUA pelo Iémen, em 2002. Desde então, as suas pregações pró-Al Qaeda apareceram nos computadores de vários suspeitos em casos de terrorismo nos EUA, Canadá e Reino Unido. Segundo as Forças Armadas do Iémen, ele teria morrido num ataque no dia 24 na província oriental de Shabwa que matou 30 membros da Al Qaeda.

Acrescentou que Abdulmutallab também se reuniu com Chabwa Mohammad Umir, um dos líderes da Al Qaeda que morreu num bombardeamento aéreo do dia 24 de Dezembro contra um reduto da rede terrorista no Iémen.

O ministro da Informação iemenita, Hassan al Louzi, disse recentemente que a movimentação do nigeriano no país está «sob investigação».

Segundo as primeiras investigações, Abdumutallab teria ido ao Iémen recentemente e teria trazido de lá o explosivo e as instruções de como o utilizar.

O nigeriano Abdulmutallab tentou detonar um pequeno explosivo no voo da Northwest Airlines que seguia da Nigéria para os EUA, com escala em Amsterdão.

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #197 em: Janeiro 09, 2010, 10:01:00 pm »
Iémen, nova frente contra o terrorismo?
Alexandre Reis Rodrigues
 

Quase nada falta no Iémen em condições propícias para a organização local da al Qaeda (AQAP – al Qaeda para a Península Arábica) aprofundar as suas raízes e consolidar a sua posição no terreno: um governo central que mal controla a capital (Sanaa) muito menos, as extensas zonas onde para além da falta da autoridade central faltam também serviços básicos essenciais, como electricidade e água; uma sociedade tribal e religiosamente conservadora a lutar contra índices de desemprego na ordem dos 40% e a duplicar de população até 2035; uma guerra a norte, contra os Houthis, etnia chiita apoiada pelo Irão, e um movimento independentista a sul que, no seu conjunto, ameaçam a coesão e integridade do país; a existência de muito armamento sem controlo e muitos guerrilheiros experientes das guerras do Iraque e Afeganistão; várias figuras proeminentes da al Qaeda, algumas com estreitas ligações passadas a Bin Laden, a viverem no país e conservando as simpatias pela organização (um ex-conselheiro espiritual e um ex-secretário pessoal); um clima abertamente hostil aos EUA; e, finalmente, um presidente que aparenta estar mais preocupado com a sobrevivência do seu clã familiar, incluindo a garantia que o seu filho Ahmed (o actual comandante da Guarda Republicana) lhe sucederá oportunamente.

A única contrariedade interna que a AQAP enfrenta é a vontade que o actual presidente Abdullah Saleh tem mostrado em a combater; só que, embora precisando do apoio dos EUA para esse fim, o presidente tem que gerir a obtenção de ajuda dentro de limites estreitos para não deixar passar a imagem de estar a permitir que o seu país seja usado como uma plataforma da luta norte-americana contra o terrorismo. Saleh aceita um apoio limitado ao treino e equipamento das suas próprias forças de segurança mas recusa liminarmente qualquer presença significativa americana no terreno.

Aliás, o Presidente Obama tem um problema idêntico de gestão do seu campo de manobra. Pressionado por alguns sectores radicais do Partido Republicano, com Dick Cheney à frente, e perante uma opinião pública assustada com a possibilidade de novos ataques terroristas, Obama, «acusado de não sentir que o país está em guerra contra o terror» tem que gerir a reposta a dar ao apelo a fazer algo de visível no terreno com a noção de que qualquer excesso de envolvimento militar directo tornará a situação no Iémen ainda pior. Dado o clima de rejeição da população contra os EUA, seria um favor grande feito à al Qaeda, que procura precisamente atrair os EUA a continuar o seu envolvimento militar em países muçulmanos, sabendo que, a curto prazo, o caos interno que a população criaria serviria à perfeição os desígnios da organização.

O que poderemos esperar no futuro próximo desta situação potencialmente explosiva depende essencialmente da forma como os dois presidentes gerirem as limitações da sua capacidade de intervenção contra a organização local da al Qaeda à luz da necessidade de serem eficazes mas tendo em conta a manutenção do equilíbrio a que estão politicamente obrigados nos termos atrás referidos, e das medidas de assistência económica, social e política que o Ocidente conseguir organizar a partir da conferência proposta por George Brown para 27/28 de Janeiro, em Londres, em paralelo com a discussão da estratégia a seguir no Afeganistão.

Já se tornou evidente que a ajuda que o Iémen recebeu recentemente, essencialmente financeira da parte da Arábia Saudita (dois mil milhões de dólares em 2009) e militar dos EUA (na área do treino das forças de segurança, apoio de intelligence e material - 70 milhões de dólares em 2009, 150 previstos para 2010) não chegou para encaminhar o país para a estabilidade que lhe tem faltado, uma vulnerabilidade que a al Qaeda tem sabido aproveitar em favor da consolidação da sua instalação no terreno.

Não obstante o panorama muito difícil da situação interna do Iémen, a AQAP tem um registo de mais reveses do que sucessos. Não conseguiu vingar na Arábia Saudita onde nasceu sob o desígnio da criação do Grande Califado do Médio Oriente mas de onde acabou por ter de se retirar devido á campanha que lhe foi movida pelo governo saudita a partir de 2004. Foi o restante desse grupo que, obrigado a refugiar-se no Iémen a partir de 2009, uniu-se ao ramo local da al Qaeda e deu então origem à actual AQAP, uma organização que se situa ao nível regional (2º nível) e que embora agora isolada da Arábia Saudita continua a visar, como fim último, a desestabilização do regime saudita. Penso que é esta possibilidade que nos deve preocupar e não o facto de o Iémen estar mais próximo de Portugal do que os outros lugares conturbados do mundo.

Muito embora a organização tenha crescido muito no último ano, sob a liderança Nasser al-Wahayshi (ex-secretário pessoal de Bin Laden) não conseguiu ainda constituir-se como uma efectiva ameaça ao nível táctico, muito menos ao nível estratégico. Falhou o atentado de 25 Dezembro no voo 253 da Northwest Airlines para Detroit assim como tinha falhado anteriormente o atentado contra o príncipe saudita Bin Nayef e não conseguiu evitar os dois reveses importantes que sofreu nos passados dias 17 e 24 Dezembro, em ataques desencadeados pelas forças de segurança do Iémen e que no conjunto provocaram cerca de sessenta baixas e um número semelhante de prisioneiros.

Isso seriam notícias animadoras, não fosse o problema de que os serviços de segurança também falham - e às vezes estrondosamente - e de a AQAP, mal grado os reveses sofridos, tem mostrado capacidade de regenerar-se. Conseguiu-o, como vimos atrás, em 2009, mas já o tinha conseguido também anteriormente, a seguir ao golpe que sofreu em 2002 quando perdeu a cabeça do grupo (al-Harithi) e no ano seguinte o seu substituto foi preso. Que deve então ser feito?

Primeiro, o funcionamento dos serviços de segurança tem que ser mantido sob revisão; a reforma empreendida cinco anos atrás depositando as esperanças de uma maior eficácia na criação do National Couterterrorism Center e no Office of the Director of National Intelligence não se revelou à altura das expectativas; aparentemente, por incapacidade de gestão da imensa informação disponibilizada pelas diversas agências. Segundo, a AQAP tem que continuar a ser combatida localmente pelo Governo, com ajuda internacional mas sem o seu envolvimento externo. Terceiro, o mais importante e decisivo, é preciso evitar que o país entre numa situação de colapso, o que exige uma estratégia abrangente, incluindo as vertentes económica, social e política, para além da militar. É o que se espera que possa ser decidido em fins de Janeiro, na conferência de Londres.

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #198 em: Janeiro 10, 2010, 04:52:41 pm »
Iémen está disposto a dialogar com ramo da Al-Qaeda


O presidente do Iémen afirmou que está disposto a negociar com o ramo da Al-Qaeda no país, caso aceite depor as armas. «Apelámos há dias a um diálogo com todas as formações políticas da oposição, porque o diálogo é a melhor solução», declarou Ali Abdallah Saleh.

Em entrevista à televisão Abu Dhabi, o chefe de Estado iemenita anunciou que, «se depuserem as armas e renunciarem à violência e ao terrorismo, estamos prontos para um entendimento com eles», referindo-se ao grupo extremista.

Para Saleh, a Al-Qaeda «constitui uma ameaça para a segurança e a paz no mundo», qualificando os seus elementos de «traficantes de droga, ignorantes e pessoas sem nenhuma relação com o Islão», apesar de o invocarem para justificar as suas acções terroristas. O presidente do Iémen explicou ainda que as negociações deveriam ter começado em Dezembro, mas foram adiadas.

O presidente do Iémen já tinha exortado «os jovens que se deixam enganar pelos elementos da Al-Qaeda a voltarem à razão e renunciarem à violência e ao terrorismo», numa altura em que a Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa) reivindicou a tentativa de atentado no dia de Natal contra um avião comercial norte-americano, o que levou vários países a intensificar as medidas de segurança nos aeroportos e as autoridades iemenitas a insistirem na sua campanha contra as facções terroristas naquele país.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou, no início da semana passada, que a guerra e o aumento da actividade da organização fundamentalista Al-Qaeda no Iémen representam uma ameaça global para a região e para o mundo.

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #199 em: Janeiro 23, 2010, 02:07:40 am »
Reino Unido: Nível de alerta terrorista subiu de "substancial" para "grave"



O governo britânico anunciou hoje a subida do nível de alerta de "substancial" para "grave", alegando maior probabilidade de atentados terroristas no país.

De acordo com o ministro do Interior, Alan Johnson, a decisão decorreu de uma avaliação pelo Centro Conjunto de Análise do Terrorismo, que considera existir uma "probabilidade alta" de atentados terroristas.

Todavia, sublinhou, não existe informação de que tal decorra de uma informação concreta sobre a preparação de atentados terroristas.

"O Reino Unido continua a enfrentar uma ameaça real e séria do terrorismo internacional. Por isso, apelo ao público para se manter vigilante e continuar a alertar para eventos suspeitos as respectivas autoridades e a apoiar a polícia e os serviços de segurança nos seus esforços permanentes de descobrir, perseguir e desmantelar actividade terrorista", pediu.

Em declarações à BBC News, Anthony Glees, professor especialista em segurança da Universidade de Brunel, mostrou convicção de que o procedimento está relacionado com a Conferência internacional sobre o Afeganistão, que terá lugar em Londres na quinta-feira e onde estarão presentes representantes de mais de 60 países.

Entre estes vão estar o presidente afegão, Hamid Karzai, e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.

Glees espera ver reforçada a segurança nos aeroportos e meios de transporte e também junto de edifícios públicos como o Parlamento.

O sistema de alerta britânico consiste em cinco níveis, sendo "baixo" o nível inferior e "crítico" o nível superior.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #200 em: Janeiro 24, 2010, 05:55:24 pm »
EUA vão manter-se «na ofensiva» contra Bin Laden


Os Estados Unidos vão continuar «na ofensiva» contra Osama bin Laden, afirmou hoje a Casa Branca, pouco depois de o líder da Al-Qaeda ter reivindicado o atentado frustrado contra um avião de carreira norte-americano no dia do Natal.

«Vamos continuar na ofensiva contra Bin Laden e a Al-Qaeda para proteger o povo americano», declarou na rede CNN David Axelroad, o principal conselheiro do presidente Barack Obama.

Numa breve gravação áudio divulgada na manhã de hoje pelo canal Al-Jazeera, o chefe da Al-Qaeda prestou homenagem ao «herói» Umar Faruk Abdulmutallab, o jovem nigeriano que tentou fazer explodir um avião entre Amsterdã e Detroit (norte dos EUA).

Bin Laden ainda ameaçou os Estados Unidos com novos ataques se não deixarem de apoiar Israel.

Tanto Axelroad como Robert Gibbs, o porta-voz da Casa Branca, destacaram que a autenticidade da gravação não foi comprovada. A Al-Jazeera, que costuma divulgar as mensagens de Bin Laden, afirmou que se trata mesmo da voz do líder terrorista.

Para Axelroad, esta nova mensagem apresenta «os mesmos argumentos vazios de sempre para justificar o massacre de inocentes». «É irónico observar que em nome do Islão, ele (Bin Laden) já matou mais muçulmanos que adepptos de qualquer outra religião», afirmou.

Robert Gibbs manifestou a esperança de que mais de oito anos após os atentados de 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos finalmente consigam capturar o chefe da Al-Qaeda.

«Acredito que todos entendem que se trata de alguém que surge de repente nas nossas vidas com uma gravação, porque nada mais é do que um terrorista e um bandido cobarde e assassino que, algum dia - que espero próximo - será levado à justiça», disse Gibbs no canal de TV Fox.

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #201 em: Janeiro 26, 2010, 10:31:02 pm »
Obama anuncia plano de combate ao bioterrorismo


O presidente Barack Obama usará a intervenção de quarta-feira no Congresso para anunciar um novo plano de combate ao bioterrorismo, revelou hoje a Casa Branca, depois da divulgação de um relatório que criticava a preparação governamental na área.

A Comissão de Prevenção da Proliferação de Armas de Destruição Maciça atribuiu à administração de Obama nota negativa nos seus esforços para a preparação da resposta a potenciais ataques biológicos.

No seu discurso de quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos apelará aos líderes governamentais que assegurem que antídotos rápidos, fiáveis e acessíveis estejam disponíveis durante qualquer tipo de emergência de saúde pública, disse o porta-voz da Casa Branca Nick Shapiro.

Já em 2008 a comissão havia sido crítica para com a capacidade governamental de preparar e responder a ataques biológicos, tendo o governo respondido com o desenvolvimento de um plano de prevenção para a propagação ilegal de armas biológicas, como o antrax.
O novo plano que Obama anunciará quarta-feira significa, segundo o porta-voz da Casa Branca, que antídotos mais baratos e eficazes serão distribuídos mais rapidamente à população.

Apesar dos esforços da actual administração norte-americana, a Comissão de Prevenção da Proliferação de Armas de Destruição Maciça diz que Obama não está a lidar com diversas ameaças urgentes, incluindo o bioterrorismo.

"Todas as três últimas administrações têm sido lentas a reconhecer e a responder ao bioterrorismo", afirmou o antigo senador Bob Graham, presidente da comissão.

"Não detemos agora o luxo de aprender devagar, quando sabemos que a Al-Qaeda está interessada em armas biológicas", sustentou o representante.

A comissão a que Bob Graham preside foi constituída pelo Congresso para avaliar a preparação do governo norte-americano para ataques terroristas envolvendo armas biológicas de destruição maciça.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #202 em: Janeiro 27, 2010, 09:39:04 pm »
O Mundo deve «fazer mais» contra o Terrorismo




A comunidade internacional deve «fazer mais» contra o extremismo, disse hoje em Londres a secretária de Estado norte-americana, reconhecendo que os desafios que se colocam no Iémen são «impressionantes».

Hillary Clinton participou numa reunião em Londres com autoridades do Iémen e cerca de 20 outros países, convocada para responder ao aumento de actividade da Al-Qaeda naquele país.

A secretária de Estado reconheceu que o frágil governo do Iémen precisa de ajuda urgente para resolver conflitos internos e minar a crescente ameaça terrorista.

A ameaça da Al-Qaeda no Iémen tornou-se mais urgente depois de ter reivindicado a autoria do atentado falhado do dia 25 de Dezembro contra um avião dos Estados Unidos que fazia um voo entre Amsterdão e Detroit.

"Alguns podem perguntar, dado o passado histórico, por que nos devemos sentir obrigados a oferecer mais assistência ao Iémen", disse Clinton. "A resposta - prosseguiu a responsável norte-americana - é que não podemos permitir a inacção. O que acontece no Iémen é um assunto de preocupação partilhada e de responsabilidade compartilhada".

Os delegados presentes na reunião de hoje, casos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, por exemplo, não prometeram novos financiamentos para o Iémen, garantindo antes a formação de uma organização para ajudar o país a gastar os cinco mil milhões de dólares doados em 2006, a maioria dos quais permanece intocados.

O Reino Unido e os Estados Unidos exigem reformas políticas para assegurar que a ajuda ao Iémen é utilizada para combater a pobreza, a fome, a escassez de água e o analfabetismo em massa.

"Para ajudar o povo do Iémen, a comunidade internacional pode e deve fazer mais. E assim deve o governo iemenita", apelou Clinton.

As conversações de hoje incidiram igualmente sobre o apoio ao Iémen para conseguir um cessar-fogo com os rebeldes xiitas, cuja revolta sangrenta no Norte do país está a desviar recursos na luta contra a Al-Qaeda.

A secretária de Estado norte-americana disse que é necessário um maior esforço também para resolver uma longa disputa entre o governo nacional e um movimento separatista no Sul, cujos membros fizeram um protesto ruidoso em Londres durante a reunião de hoje.

"Fronteiras inseguras e conflitos políticos internos alimentam a instabilidade ao abrir espaço para terroristas, locais e estrangeiros, se organizarem, conspirarem e treinarem", alertou Hillary Clinton.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #203 em: Fevereiro 25, 2010, 05:32:30 pm »
Ex-refém francês no Mali descreve raptores como fanáticos


O ex-refém francês Pierre Camatte, libertado na terça-feira por um grupo da Al-Qaeda, após quase três meses de cativeiro no deserto maliano, descreveu hoje os seus raptores como «fanáticos», convencidos de deterem «a verdade suprema»

A Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi) entregou o refém depois de ter conseguido de Bamako a libertação de quatro fundamentalistas islâmicos detidos no Mali.

«Eles detêm uma verdade que é a verdade suprema. Passam o tempo a ler o Corão (...). Dizem que os muçulmanos em França não são verdadeiros muçulmanos e que eles é que detêm a verdade e o seu objectivo é islamizar o mundo inteiro. São fanáticos», disse Pierre Camatte, no decorrer de uma conferência de imprensa no palácio da presidência maliana.

Nicolas Sarkozy, por seu turno, garantiu na quarta feira à noite, na capital do Mali, o apoio francês a este país africano para «um combate determinado» contra os terroristas.

«Temos de agradecer - faço-o do fundo do coração - ao presidente do Mali (Amadou Toumani Touré), que foi um homem corajoso, humano e que aceitou que a vida de um homem - o refém francês Pierre Camatte - merecia um certo número de esforços, de tomadas de responsabilidade», disse o chefe de Estado francês aos jornalistas, no palácio presidencial.

Com Sarkozy estavam também o antigo refém francês, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, e o secretário de Estado para a Cooperação, Alain Joyandet.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #204 em: Março 23, 2010, 01:21:34 pm »
Governo britânico diz que país está sob ameaça nuclear


O Reino Unido está exposto à crescente possibilidade de ser atacado com material radioactivo por terroristas da Al Qaeda que teriam construído uma «bomba suja», segundo um relatório governamental.

Fabricantes de bombas activos no Afeganistão podem ter desenvolvido a capacidade de produzir uma bomba desse tipo utilizando conhecimentos adquiridos na Internet, segundo o jornal The Daily Telegraph, que cita o relatório.

Acredita-se que alguns terroristas poderiam transportar um engenho nuclear de fabrico caseiro pelo rio Tamisa para fazê-lo explodir no centro de Londres, refere o jornal, segundo o qual, além da capital, há outras cidades vulneráveis, como Bristol, Liverpool, Glasgow, Newcastle e Belfast.

O Governo diz estar tão preocupado que vai criar um centro de comando para investigar os navios que despertem suspeitas.

As autoridades britânicas elevaram o nível de alerta terrorista em Janeiro, depois do atentado fracassado contra um avião que voava de Amsterdão para a Detroit (EUA), no dia de Natal de 2009.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #205 em: Abril 12, 2010, 02:43:39 pm »
Terroristas com uma arma nuclear "são a maior ameaça"




A eventualidade de uma arma nuclear cair nas mãos de uma organização terrorista constitui "a maior ameaça contra a segurança dos Estados Unidos", declarou domingo o presidente Barack Obama.

"A maior ameaça contra a segurança dos Estados Unidos, quer seja a curto, médio ou longo prazo, será a possibilidade de uma organização terrorista obter uma arma nuclear", afirmou Obama durante um encontro com o seu homólogo sul-africano Jacob Zuma, na véspera da abertura de uma cimeira sobre a segurança nuclear em Washington.

"Sabemos que organizações como a Al-Qaeda estão a tentar obter uma arma nuclear, uma arma de destruição em massa que não terão qualquer escrúpulo em utilizar", acrescentou o presidente dos Estados Unidos, que convidou quatro dezenas de chefes de Estado ou de governo para participar nesta cimeira, que decorre em Washington entre hoje e terça feira.

"Esta cimeira tem como objectivo principal pôr a comunidade internacional a abrir caminho para um controlo do material nuclear (não protegido) num tempo determinado e com um programa de trabalho específico", precisou o presidente.

"Estou muito satisfeito por ver que os países adoptaram este objectivo e vêm a esta cimeira, não para falar de um apoio com generalidades, mas antes com estratégias específicas para resolver este grave problema internacional", considerou Obama.

"Mas estou muito optimista actualmente quanto à solidez do compromisso e ao senso de urgência que senti por parte dos líderes internacionais até agora sobre este problema", assegurou o presidente norte-americano, que se mostrou convencido de que podem ser conseguidos "grandes progressos".

Obama também sublinhou, na presença de Zuma, com quem se reuniu em Blair House, residência tradicional dos líderes estrangeiros de visita à Casa Branca, que "a África do Sul tem um estatuto específico, como líder moral neste processo", pois renunciou à integralidade do seu programa nuclear militar nos anos 1990.

O chefe de Estado norte-americano disse desejar que a África do Sul possa "ajudar outros países a adotar uma estratégia de não proliferação idêntica".

DN
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #206 em: Abril 13, 2010, 01:20:39 pm »
Al Qaeda tenta conseguir arma nuclear há 15 anos


O principal assessor do presidente norte-americano em contraterrorismo, John Brennan, disse na noite de segunda-feira, primeiro dia da Cimeira de Segurança Nuclear em Washington, que há evidências de que o grupo terrorista Al Qaeda está a tentar obter armas de destruição em massa há 15 anos.
O encontro, que termina hoje, discute justamente como evitar que arsenal nuclear caia na mão de grupos terroristas, que não hesitariam em usá-lo.

«A Al Qaeda é especialmente notável pelo seu longo interesse em material nuclear utilizável e conhecimento necessário que permitiria que desenvolvesse uma linha de produção de dispositivos nucleares improvisados», disse Brennan, citado pela rede de TV norte-americana CNN.

Segundo Brennan, obter armas nucleares ajudaria a Al Qaeda a cumprir o seu «maior objetivo». «Eles teriam a capacidade não apenas de ameaçar a nossa segurança e a ordem mundial de uma maneira sem precedentes, mas também de matar e ferir muitos milhares de homens, mulheres e crianças inocentes», disse.

O conselheiro diz ainda que os grupos terroristas têm a seu favor o trabalho do crime organizado e de várias gangues de criminosos que tentam obter o material para o vender a altos preços a terroristas.

Questionado sobre informações específicas de inteligência sobre a extensão da ameaça imposta pela Al Qaeda à segurança dos arsenais nucleares, Brennan disse apenas que há «muitas actividades e declarações públicas da Al Qaeda» que mostram a sua determinação em obter armas nucleares.

A rede de TV CNN cita um responsável do governo norte-americano que salienta que a Al Qaeda não parece estar próxima de obter uma arma nuclear e nem tem o conhecimento necessário para construir uma arma nuclear, um processo altamente sofisticado.

O presidente Barack Obama abriu na noite desta segunda-feira a cimeira com um jantar de Estado oferecido aos representantes de 47 países.

A estes juntaram-se o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o director da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Yukiya Amano.

A cimeira é o maior evento internacional promovido por um presidente norte-americano desde 1945. A Casa Branca quer chamar a atenção para o terrorismo nuclear, que Washington considera o maior perigo para a segurança mundial.

A cimeira já começou a dar resultados concretos e importantes. A Ucrânia anunciou após a reunião bilateral entre Obama e o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, que Kiev renunciará ao seu material nuclear altamente refinado em dois anos, data da próxima cimeira de segurança nuclear.

A reunião entre Washington e Pequim foi a mais importante e esperada da longa série de encontros bilaterais mantidos por Obama, que recebeu segunda-feira os líderes de Índia, Cazaquistão, África do Sul, Paquistão e Nigéria.

O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, ressaltou durante um almoço de trabalho com pouco mais de 12 líderes de países em desenvolvimento que só são necessários 22 quilos de urânio de alta pureza para fabricar uma bomba que poderia destruir qualquer centro das grandes capitais mundiais e matar «dezenas ou centenas de milhares de indivíduos».

Para impedir que tal ocorra, as nações reunidas em Washington procurarão iniciar um plano de trabalho para impedir que a Al Qaeda e grupos semelhantes ponham as mãos em urânio enriquecido ou plutónio refinado.

Este objectivo centrará as conversas de hoje no Centro de Convenções de Washington, sede do encontro, onde se realizam duas reuniões plenárias e um almoço de trabalho que terminará com a divulgação de um comunicado conjunto.

Para completar, o presidente abrirá um espaço na sua agenda para receber os governantes da Turquia e Alemanha.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e o secretário de Energia, Steven Chu, terão reuniões paralelas com os respectivos homólogos.

O encontro em Washington realiza-se após a histórica redução de arsenais nucleares acordada entre os EUA e a Rússia e depois de o governo Obama assegurar, como parte da sua nova estratégia nuclear, que só utilizará bombas atómicas em «circunstâncias extremas».

Lusa
 

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Camuflage

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #207 em: Abril 13, 2010, 01:40:37 pm »
Não acredito nisso. Aos anos que se especula sobre tal coisa e provas é que nada, mas também de forem provas forjadas como as apresentadas em finais de 2002 na ONU, antes da guerra do iraque, também não vale a pena mostrarem nada.

Acredito é que agora o desmantelamento de produtos nucleares de vários países de leste, possa levar a desvios para usos bélicos.
Mas tudo isto mais parece uma forma de moldar a opinião pública para a luta anti-terrorista, alias um relatório secreto da CIA do mês passado dizia que as suas acções de relações públicas iram aumentar para pressionar os europeus a enviar mais tropas para o Iraque e Afeganistão...
 

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sergio21699

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #208 em: Junho 15, 2010, 11:29:45 am »
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Americano detido no Paquistão por querer matar Bin Laden... sozinho
Californiano foi apanhado com uma pistola, uma espada e um equipamento de visão nocturna


Um norte-americano armado com uma pistola, um equipamento de visão nocturna e uma espada de um metro de comprimento foi detido no norte do Paquistão e declarou que pretendia matar Bin Laden, noticia a Reuters.

Gary Faulkner, um californiano de 40 anos, foi detido numa floresta na região de Chitral, ao final do dia de domingo, adiantou o investigador Mumtaz Ahmad Khan, referindo que Faulkner andava atrás de Bin Laden por ter sofrido perdas no ataque de 11 de Setembro.

«Inicialmente rimo-nos, quando ele disse que pretendia matar Bin Laden», afirmou Mumtaz Ahmad Khan, acrescentando que as suspeitas da polícia surgiram quando apreenderam a arma de fogo, a espada e o equipamento de visão nocturna.

O norte-americano foi interrogado por oficiais da polícia paquistanesa, em Peshawar, e afirmou ter-se deslocado ao Paquistão por sete vezes, sendo que esta era a sua terceira viagem a Chitral.

«Ele disse que faz hemodiálise, até transporta medicamentos para os rins e para a pressão arterial», declarou o investigador.

Chitral é uma região montanhosa e remota, próxima da fronteira com o Afeganistão, e é um dos vários locais apontados por rumores como esconderijo para o líder da Al-Qaeda.

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/tvi24-paquistao-americano-detido-matar-bin-laden/1170002-4073.html

Boa Sorte   :lol:
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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FoxTroop

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #209 em: Setembro 11, 2010, 01:48:09 pm »