Com base no quê? No número excessivo de oficiais formados que precisam de mancebos para terem alguém em quem mandar?
Com base no actual numero de efectivos, classe Praças, que compoem todas as unidades sejam elas de infantaria, artilharia, cavalaria ou dos serviços.
Por exemplo, os ditos regimentos de infantaria, cujos encargos operacionais, deveriam ser compostos, por um batalhão a cinco companhias, sendo as três de atirados constituidas por três pelotões de atiradores, tem levantadas apenas, duas CAt's e essas duas estão a dois PelAt, ou seja dos nove pelotões o batalhão apenas tem quatro, o mesmo se passa nas CAC e nas CCS dos ditos batalhões, que possuem cerca de 50 a 55% do seu efectivo orgânico.
Do total orgânico/teorico de cada Batinf, cerca de 650 efectivos, constata-se que apenas estão no quadro Orgãnico não mais de 350 efectivos, e deste total apenas um pouco mais de 200 são Praças quando
para o batalhão estar completo seriam necessários cerca de 450 a 500 efectivos só da categoria de Praças.
Assim sendo, bastará multiplicar esse numero pelas unidades de infantaria, nove, para chegarmos á triste conclusão que só nessa Arma estão em falta cerca de não menos de cerca de 2200 Praças.
Se para as Restantes Armas e Serviços somarmos no minimo um valor um pouco superior, pois, os Grupos e batalhões, são em muito maior numero, muito facilmente concluiremos que estão em falta mais de 4.700 Praças.
Na BriMec as necessidades em termos de Praças rondarão os 1400, um numero semelhante para a BrigInt, a BRR estará um pouco menos desfalcada, mas, as restantes unidades de apoio do Exercito continuam muito abaixo do seu efectivo teórico, o mesmo se aplicando ás unidades de Guarnição.
Os 5.000 efectivos em falta mencionados pelo CEMGFA, não são de todos exagerados, se, e repito se, apenas forem incorporados Praças porque de Oficiais e Sargentos, a Instituição Militar não necessita de aumentar o seu efectivo, mas sim de reduzir o seu numero, especialmente na classe de Oficiais.
Abraços