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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: ricardonunes em Setembro 19, 2006, 11:57:01 pm
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O golpe de Estado desta terça-feira na Tailândia não parece ter provocado confrontos de rua, «a situação está calma» e não há «razões para pânico» na comunidade portuguesa, disse à Lusa o embaixador português.
«Ainda há cerca de uma hora atrás (23.00 em Banguecoque, 18.30 em Lisboa) tive a oportunidade de atravessar uma grande parte de Banguecoque e não dei conta da existência de quaisquer confrontos, quer entre civis e as forças armadas, quer entre grupos das forças armadas», adiantou por telefone o embaixador João Lima Pimentel.
«Houve um golpe de Estado de contornos ainda pouco claros, houve uma declaração do comandante do exército» e nada mais, explicou o diplomata português.
O embaixador na Tailândia revelou ainda que a comunidade portuguesa, composta apenas por umas 200 pessoas, se mantém calma, até porque, «como não há actos de força, não há razões para pânico». Cerca de metade dos portugueses residentes na Tailândia vive em Banguecoque.
«Os únicos problemas que poderão advir da situação prendem-se com perturbações no movimento aéreo e com isso os turistas portugueses verem os seus voos atrasados», acrescentou.
Rei reuniu-se com o chefe do Exército
O rei da Tailândia reuniu-se esta noite (madrugada de quarta-feira) com o chefe do Exército, general Sondhi Boonyaratkalin, e outros cabecilhas do golpe de Estado contra o primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, para constituir um governo interino, indicaram fontes militares.
A bolsa tailandesa, os bancos e escolas vão estar encerrados na sequência do golpe militar que depôs Shinawatra, anunciaram entretanto os militares.
Os funcionários públicos, incluindo as secretárias permanentes dos ministérios, os directores agências estatais e os reitores das universidades na área metropolitana de Banguecoque receberam ordem para reportarem ao novo Conselho da Reforma administrativa na quarta- feira de manhã (hora local).
Fontes militares que pediram o anonimato disseram que os chefes do Exército, Força Aérea, e a Marinha, tencionam propor ao rei Bhumibol Adulyadej, como primeiro-ministro interino o general Sorayud Chulanont, braço direito do também general Prem Tisulanoda, principal conselheiro do rei e que ao longo dos últimos meses criticou por várias vezes a gestão de Shinawatra.
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http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=725675 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=725675)
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É pena, a Tailândia estava a recuperar bastante bem da guerra civil. Agora...já não sei, sou muito pouco apologista destes golpes de estado. São poucas ou nenhumas as revoluções feitas pelos militares em que é para manter ou repos a democracia, infelizmente o 25 de Abril foi a excepção à regra.
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A Tailândia teve mais de uma dúzia de golpes de estado, no pós II Guerra Mundial, é mais um para a lista...na Tailândia as Forças Armadas são um Estado dentro do Estado...
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É pena, a Tailândia estava a recuperar bastante bem da guerra civil. Agora...já não sei, sou muito pouco apologista destes golpes de estado. São poucas ou nenhumas as revoluções feitas pelos militares em que é para manter ou repos a democracia, infelizmente o 25 de Abril foi a excepção à regra.
Infelizmente o 25 de Abril foi a excepção à regra ?
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É pena, a Tailândia estava a recuperar bastante bem da guerra civil. Agora...já não sei, sou muito pouco apologista destes golpes de estado. São poucas ou nenhumas as revoluções feitas pelos militares em que é para manter ou repos a democracia, infelizmente o 25 de Abril foi a excepção à regra.
Infelizmente o 25 de Abril foi a excepção à regra ? :shock:
Deve ter sido um erro no teclado, tenho a certeza.
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Infelizmente para os outros países que não tiveram revoluções como a nossa, penso que está bastante claro
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Também estranhei, mas agora percebi, OK !
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Leiam o blog Combustões sobre este assunto
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Infelizmente para os outros países que não tiveram revoluções como a nossa, penso que está bastante claro :wink: