Conclusão, uma fragata ligeira com uma pista em cima, que rouba a um navio de 140 metros o espaço que teria originalmente para armamento e sensores superiores. Tudo para este pequeno flight deck de 80 metros de comprimento e 6 de largura, poder lançar uns fantásticos drones civis, ou drones militares baratos, reles e praticamente inúteis em guerra naval (LHDs com UCAVs a sério é para burros).
Neste momento a Marinha Portuguesa não tem uma única Fragata com 140 metros de comprimento. As Fragatas da Classe Vasco da Gama têm 115,9m e as BD têm 122,25m. As Fragatas Type 31 terão 138.7 m, acho que ninguém diz que elas são pequenas.
Quantos VLS, não se sabe. Com que mísseis, não se sabe. Mísseis de superfície-superfície de longo alcance, que não se sabe bem o que consideram "longo-alcance".
Mk41 para disparar as ESSM block 2 (mísseis de médio alcance), em relação aos de longo alcance, basta ver o que há no arsenal da Marinha Norte-Americana.
Mísseis de superfície-superfície de longo alcance... eu diria o NSM ou seja lá o que a Marinha do país acima mencionado, estará a usar.
E isto para ter um navio mais caro que uma fragata, apesar de andarem a convencer-se que um navio com todas aquelas valências fica mais barato (não fica!), e que consequentemente seria adquirido num número abaixo do necessário, agravando ainda mais o défice combatente da MGP.
O que faz um navio ser mais ou menos caro não é o tamanho, são os sensores e o armamento. Podes ver isso mesmo nas Type 31 e nas FTI, a primeira é muito maior e pesada, mas a segunda é muito mais capaz e cara (Thales NS100 frente aos Thales Sea Fire, não ter qualquer tipo de sonar frente aos sonares Kingklip e CAPTAS-4, etc).