CPLP

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André

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« Responder #105 em: Janeiro 03, 2009, 01:00:29 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
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Lisboa – O Governo português ratificou o acordo de cooperação entre Portugal e Angola na área da Defesa, aos níveis técnico e militar, que tinha sido assinado pelos dois países em Outubro de 1996, em Luanda, durante o Governo de António Guterres.
Este acordo bilateral contempla acções de cooperação no apoio de Lisboa à organização e funcionamento do sistema de defesa das Forças Armadas Angolanas (FAA) e ainda à organização e funcionamento do Ministério da Defesa Nacional de Angola, a concepção e execução de projectos comuns das indústrias de defesa e militares e a assistência mútua em matéria de utilização de capacidades científicas.

Os dois países vão ter colaboração entre as duas Forças Armadas ao nível do treino, organização e apoio logístico no quadro de operações de paz. O acordo prevê a possibilidade de Portugal conceder bolsas de estudo e a criação de uma comissão mista, que ficará responsável pela execução deste compromisso entre os dois Estados a comissão irá reunir todos os anos em Portugal e em Luanda de forma alternada.

A cooperação entre Angola e Portugal centra-se na modernização das diferentes instituições militares das FAA com 12 projectos já em curso, que abrangem vários sectores, no quadro da Comissão Técnico-Militar.
(c) PNN Portuguese News Network

http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=17199


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André

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« Responder #106 em: Janeiro 09, 2009, 07:50:40 pm »
Nomeação de embaixador de Timor-Leste junto da CPLP acelera planos

A nomeação do embaixador de Timor-Leste junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), hoje anunciada, vai acelerar o plano de intervenção da organização para o arquipélago na promoção do português e reforço administrativativo, afirma o secretário-executivo dos «oito».

Para Domingos Simões Pereira, secretário-executivo da CPLP, a nomeação do diplomata timorense José Barreto Martins «é um sinal de respeito pelo esforço que está a ser feito e de atenção e disponibilidade para trabalhar com os outros países para os grandes problemas que se colocam nesta altura».

«Significa que [Timor-Leste] dedica uma atenção especial à organização e enquadra-a na sua política externa, dedica uma atenção especial à CPLP. [O embaixador] torna-se interlocutor a tempo inteiro do secretariado no desenvolvimento das políticas que vão materializar os grandes desígnios dos povos que constituem a nossa comunidade», diz à Lusa Simões Pereira.

O novo embaixador da Missão da República Democrática de Timor-leste junto da CPLP, o terceiro depois dos representantes guineense e brasileiro, apresentará credenciais ao secretário-executivo a 13 de Janeiro.

A Lusa tentou contactar José Barreto Martins, mas o futuro embaixador encontra-se em viagem com destino a Lisboa.

«Vamos discutir o plano de intervenção que havia sido proposto, neste momento a decisão (sobre a execução) está mais do lado de Timor-Leste do que da CPLP», refere Simões Pereira, que espera agora avanços «mais rápidos no processo».

O programa define áreas de intervenção prioritária, nomeadamente o apoio à promoção da Língua portuguesa e reforço da capacidade da administração timorense.

O Brasil e a Guiné-Bissau já haviam destacado diplomatas para trabalhar junto da CPLP, respectivamente Lauro Moreira (Agosto de 2006) e Apolinário Mendes de Carvalho (Outubro de 2007), e o quarto país deverá ser Portugal.

«Pensamos que muito proximamente Portugal vai confirmar uma representação específica junto da CPLP. Sei que o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a trabalhar nisso e neste momento estão no processo de substituição do representante [na CPLP], concerteza que vão aproveitar já para fazer uma designação mais oficial», refere Simões Pereira.

Quanto a prazos para nomeação do diplomata português, o secretário-executivo» da CPLP escusa pronunciar-se, mas desde já faz um convite a que o exemplo de Timor-Leste seja seguido.

«Esperamos que seja uma tendência a seguir por mais países, que estimule os outros a fazer o mesmo, porque engrandece e dá mais consistência à nossa organização», afirma.

Domingos Siões Pereira afirma que entre os restantes estados-membros «haverá uma reflexão» sobre as suas nomeação, mas escusa-se a adiantar pormenores.

Lusa

 

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« Responder #107 em: Janeiro 09, 2009, 08:54:26 pm »
Organização frustrou expectativas que levaram à sua criação em 1996 diz Boaventura Sousa Santos

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) frustrou as expectativas que levaram à sua criação, em 1996, facto que constitui "uma realidade muito dolorosa", considerou hoje em Coimbra o sociólogo Boaventura Sousa Santos.

"A expectativa era alta por não haver um país central", frisou, salientando que nenhum dos países que integram a CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) está no grupo dos 20 que registam o nível mais elevado de desenvolvimento humano.

No entendimento do sociólogo, que intervinha numa conferência promovida pelo Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra, o facto de não haver um país que se destacasse poderia ser uma vantagem, por não ter capacidade de mandar nos outros.

Mas o que se viu "foram mais as fraquezas que as forças, com a reprodução de neocolonialismos, não só de Portugal, mas do Brasil", criticou.

Por outro lado, referiu que a CPLP não teve capacidade para intervir em momentos decisivos, como foram as cheias em Moçambique, e "foi notada essa ausência".

"É a comunidade mais pequena, mas mais diversa do mundo. Não houve até agora vontade política para a projectar, mas está no bom caminho", acrescentou Boaventura de Sousa Santos.

Na conferência, o director-geral da CPLP, Hélder Vaz, defendeu que a unificação da grafia da língua portuguesa vai resultar na afirmação do português como língua de trabalho nas organizações internacionais.

"Pretendemos uma grafia unificada. Vamos ter de harmonizar, e depois de unificarmos, vamos melhorar", afirmou.

Lusa

 

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« Responder #108 em: Janeiro 14, 2009, 01:49:34 pm »
Investigador lança obra que questiona existência de uma estratégia lusófona

Os oito Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) não têm defendido a Lusofonia, uma questão geoestratégica que continua a ser mal entendida, disse hoje à Lusa José Filipe Pinto, docente da Universidade Lusófona.

Autor de vários trabalhos sobre o espaço lusófono, José Filipe Pinto lança hoje em Lisboa o livro "Estratégias da ou para a Lusofonia? - O Futuro da Língua Portuguesa", resultado de dois anos de investigação.

"Neste livro, questiono se existe verdadeiramente a possibilidade de falarmos já em estratégia da Lusofonia, ou se estamos numa fase inicial, em que estamos ainda a construir estratégias para a Lusofonia", considerou.

"Neste momento, penso que estamos a ultrapassar a fase do limbo. Estamos numa fase intermédia de afirmação da Lusofonia", acrescentou.

José Filipe Pinto sustenta que os oito Estados de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) "não têm defendido a Lusofonia" e também não têm percebido que se trata de uma questão estratégica, porquanto, defendeu, "a Lusofonia constitui a sua forma de afirmação nos fóruns internacionais".

Por outro lado, José Filipe Pinto lamenta que a CPLP continue a não ser encarada (pelos Estados membros) como a "institucionalização da Lusofonia".

Para esta situação concorre o facto de se terem verificado diferentes pontos de vista nas prioridades que presidiram à criação da CPLP, em 1996.

"Enquanto Portugal apostava na concertação político-diplomática, todos os outros países, africanos principalmente, apostavam na cooperação, na ajuda ao desenvolvimento, o que implica que não temos uma realidade lusófona. Temos realidades lusófonas", defendeu.

O fortalecimento e consolidação da CPLP passam pelas sociedades civis de cada um dos oito Estados membros.

"A ideia da CPLP é uma ideia que pode trazer muita afirmação ao mundo lusófono. A sociedade civil tem de fazer força junto dos governos para que eles percebam que não há uma dicotomia, por exemplo no caso português, entre a integração europeia e a integração lusófona. As duas são perfeitamente compatíveis", disse.

Quanto à língua portuguesa, concretamente ao recente acordo ortográfico de que foi alvo, José Filipe Pinto classificou também esta convenção como uma "questão geoestratégica".

"Do ponto de vista linguístico, (relativamente ao acordo ortográfico) não se foi tão além quanto se deveria ter ido", frisou, considerando que se deveriam ter aprofundado mais aspectos linguísticos como as duplas grafias.

"Já que é acordo ortográfico, deveria ser uniformidade ortográfica. As pessoas confundem o acordo ortográfico com reforma ortográfica", disse.

O livro "Estratégias da ou para a Lusofonia? - O Futuro da Língua Portuguesa", que é lançado hoje à tarde na Sociedade de Geografia, será apresentado pelo vice-presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Adriano Moreira.

Lusa

 

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André

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« Responder #109 em: Janeiro 18, 2009, 02:12:07 pm »
Guiné Equatorial quer aderir à CPLP em 2010

A Guiné Equatorial quer aderir à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na próxima cimeira da organização, em 2010, mas não tem ainda data prevista para adopção do português como língua oficial, requisito para a adesão.

«O nosso desejo é na próxima cimeira já podermos ser país membro de pleno direito. Se não acontecer, continuaremos a insistir para que se possa conseguir (...). Perder-se-ia energia e uma boa oportunidade da CPLP ter um membro mais», afirmou o ministro das Relações Exteriores da Guiné Equatorial, Pastor Micha Ondo Bile, em entrevista à Lusa, em Lisboa.

«Os países amigos e irmãos da CPLP deveriam dar este passo significativo, importante para a Guiné Equatorial, mas também para eles», frisou.

Com cerca de 616 mil habitantes, a República da Guiné Equatorial é observador associado da CPLP desde 2006, juntamente com Maurícias e Senegal.

Na visita que efectuou a Lisboa, Ondo Bile reuniu-se com o «amigo Luís Amado», ministro dos Negócios Estrangeiros português, com quem assinou três acordos: de cooperação, de protecção recíproca de investimentos e de apoio à adopção do português como língua de opção no sistema de ensino do único país africano hispanófono.

No âmbito deste acordo, os dois países irão apresentar, «a curto prazo», um plano de acção contemplando financiamentos públicos e privados para o projecto e preparar a formação inicial de professores de português como língua estrangeira.

Para Pastor Ondo Bile, na Guiné Equatorial o programa pode arrancar já este ano, ao nível de centros educativos, e o número de alunos a abranger vai depender apenas dos meios.

«Os nossos cidadãos têm de falar português para podermos pertencer à CPLP. Não daremos um limite [para o número de alunos]. Queremos que todos falem, vai depender dos meios que estiverem no terreno. Queremos que o idioma se possa falar no âmbito mais amplo do país. Conforme decorra a aprendizagem, poderemos considerar o português como terceiro idioma do país», afirmou.

Segundo o ministro guineense, ainda não há uma data prevista para adopção do português como língua oficial, mas tal poderá acontecer com rapidez.

Lusa

 

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André

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« Responder #110 em: Janeiro 31, 2009, 01:58:53 pm »
CPLP quer estar mais próxima dos cidadãos

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve estar mais próxima dos cidadãos «para interferir na vida das pessoas», defendeu o director-geral Hélder Vaz, no Fórum de Autoridades Locais (FAL), que decorre em Belém, paralelo ao Fórum Social.

«É preciso que a CPLP esteja mais próxima dos cidadãos e que seja uma comunidade de cidadãos e não apenas uma comunidade de Estados», disse à Lusa.

Segundo Hélder Vaz, a ideia não é apenas ser uma comunidade de apoio diplomático mútuo de concertação política e diplomática das instâncias internacionais.

«Nós queremos ser uma comunidade real que interfira na vida das pessoas, que seja útil e que uma das tarefas primordiais seja continuar a discutir e aprofundar o Estatuto do Cidadão da CPLP», realçou o director-geral.

A CPLP, acrescentou Hélder Vaz, pretende ser uma «ponte» entre as várias regiões do mundo em que seus Estados estão inseridos com o objectivo de realizar «sinergias» a fim de fazer uma «globalização à maneira da CPLP».

Segundo o representante da Comunidade, esta globalização teria de ser «humana, com o capital humano no centro» e não como uma comunidade económica: «Mas como uma comunidade com interesse em valorizar o que temos humanamente em comum, e a língua é uma dessas prioridades».

Hélder Vaz referiu que neste trimestre de 2009, irá reunir um grupo alargado para discutir a questão da cidadania e a implantação de seis acordos já assinados relativos à circulação de pessoas.

A circulação, segundo explicou Vaz, envolverá determinadas categorias de pessoas como pesquisadores, universitários, empresários e artistas.

Hélder Vaz está em Belém, no Estado do Pará, a convite do Fórum de Autoridades Locais que decorre em paralelo ao Fórum Social Mundial.

Lusa

 

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Heraklion

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« Responder #111 em: Janeiro 31, 2009, 03:04:06 pm »
É sempre um orgulho ver o português a expandir-se pelo mundo.
A adesão da Galiza também é esperada, pelo que a nossa bela lingua está de facto a crescer, o que é um orgulho para mim.
Além disso, se houverem muitos paises falantes de português vai facilitar-nos a tarefa de reconquistar-mos o império e o mundo  :twisted:
Cumprimentos
Nos liberi sumus;
Rex noster liber est;
Manus nostrae nos liberverunt
 

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Lancero

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« Responder #112 em: Março 18, 2009, 04:57:23 pm »
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CPLP Defesa: Brasil pode ter papel "extraordinariamente importante" - Secretário de Estado Mira Gomes    

   Lisboa, 18 Mar (Lusa) - O Brasil pode ter um papel "extraordinariamente  importante" no Programa de Apoio a Missões de Paz em África (PAMPA), disse  hoje em Lisboa o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar.  

 

   João Mira Gomes, que falava no seminário "Segurança e Defesa no Espaço  Lusófono", adiantou que um dos "eixos de acção" daquele programa é actualmente  a mobilização para a agenda africana no contexto das organizações internacionais,  nomeadamente União Europeia e NATO.  

 

   O governante acrescentou que as prioridades deste programa são os países  africanos de língua portuguesa e, fora do cenário africano, Timor-Leste,  mas que há abertura para considerar outras nações com as quais os restantes  países lusófonos mantenham relações de cooperação relevantes.  

 

   João Mira Gomes adiantou que a CPLP tem sabido adaptar-se aos desafios  que têm surgido e considerou que a resposta dada à recente crise guineense  foi "rápida e decidida".  

 

   "A CPLP tem um papel importante a desempenhar na ajuda aos Estados membros  e mobilização das organizações internacionais", afirmou.  

 

   O secretário de Estado recordou ainda o "conceito inovador" da abordagem  integrada, civil e militar, à reforma do sector de segurança guineense,  que data da Presidência portuguesa da União Europeia, ao longo do segundo  semestre de 2007.  

 

   Relativamente aos objectivos decididos em 2006, no âmbito do protocolo  de cooperação na área da defesa, celebrado entre os países da CPLP, Mira  Gomes disse que o projecto de criação de um Centro de Análise Estratégica  Lusófona, em Maputo, "tem ainda um potencial por explorar".  

 

   "É exigível um reforço do empenho dos parceiros da CPLP (na criação  do centro) sem o qual não será possível cumprir este objectivo", defendeu.  

 

   Em relação aos exercícios "Felino", que integram as forças armadas dos  oito Estados membros da CPLP, e que visam reforçar a capacidade operacional,  disse que a edição deste ano terá lugar em Moçambique, e que Portugal está  a "colaborar estreitamente para que sejam um êxito".  

 

   Mira Gomes referiu que está em gestação um projecto de criação de centros  de excelência da CPLP, uma iniciativa portuguesa "para criar uma rede de  formação de formadores, formar uma unidade de doutrina e regras de empenhamento,  voltadas para missões de paz".  

 

   "O objectivo é não só o reforço das capacidades das forças armadas dos  diferentes países, mas também "obter um efeito multiplicador no contexto  regional dos diferentes Estados membros", frisou.  
 

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Defesa: Segurança e defesa é das áreas de cooperação mais eficazes nos países lusófonos - Adriano Moreira    

   Lisboa, 18 Mar (Lusa) - A segurança e defesa é uma das áreas de cooperação  mais eficazes nos países lusófonos, defendeu hoje o professor Adriano Moreira,  considerando "exigível" a presença do Brasil no Conselho de Segurança das  Nações Unidas.  

 

   "Um dos instrumentos mais felizes da cooperação portuguesa com as antigas  colónias são as Forças Armadas", disse Adriano Moreira na abertura de um  seminário sobre segurança e defesa no espaço lusófono, que decorre hoje  em Lisboa.  

 

   "Nas nossas escolas militares encontram-se a cursar alguns dos mais  promissores líderes das forças desses novos Estados, um facto que se espera  fortalecer com a rede das universidades de língua portuguesa[...]. Uma atitude  participada na definição da resposta aos desafios da mundialização, às ameaças  da crise, e às urgências da segurança e defesa globais, ganha consistência  com esta prática orientada por uma ética de paz e desenvolvimento sustentado",  especificou.  

 

   O académico e ministro do Ultramar durante o Estado Novo sublinhou a  "pacificação interna" alcançada na generalidade dos países africanos lusófonos,  ressalvando porém o "risco de inviabilidade" da Guiné-Bissau e a obrigação  de Timor-Leste de "dormir com o inimigo".  

 

    Na sua intervenção, considerou ainda "exigível" a presença do Brasil,  como "potência dominante no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa  (CPLP)", no Conselho de Segurança das Nações Unidas.  

 

   Adriano Moreira considerou que a responsabilidade da CPLP no Atlântico  Sul "reclama empenho e decisão" e destacou o papel de Portugal nesta equação.  

 

   "Nesta data, a necessidade e a urgência são evidentes, e não parece  que corresponda às realidades quer advogar a extinção da NATO[...]. E sobretudo  não parece de ignorar que Portugal, embora enfrentando a difícil equação  das capacidades com as exigências, está numa posição geográfica em que é  desafiado pela segurança do Atlântico Norte, é desafiado pela segurança  do Mediterrâneo, é desafiado segurança do Atlântico Sul. Não é um Estado  periférico. Se não for ao encontro dos desafios para ter parte nas soluções,  as soluções virão intimadas de longe sem participação.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #113 em: Março 18, 2009, 08:35:59 pm »
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Defesa: Terrorismo, tráficos e pirataria exigem resposta conjunta da CPLP

Lisboa, 18 Mar (Lusa) - O mar e recursos marítimos são "estratégicos"
na afirmação internacional dos países lusófonos, mas para tal os "oito"
devem reforçar o combate conjunto a ameaças como terrorismo, tráficos e pirataria, defenderam hoje especialistas de Segurança e Defesa.  

 

    Falando no seminário Segurança e Defesa no Espaço Lusófono, hoje em Lisboa, Heitor Romana, professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, lembrou não só o carácter "estratégico" do espaço marítimo lusófono, mas também a sua dimensão: 7,5 milhões de quilómetros quadrados de oceano controlados pelos "oito".  

 

    "A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) precisa aprofundar as discussões sobre defesa e segurança, considerando os riscos e ameaças a que está exposta", como "terrorismo, pirataria, preservação de ecossistemas e biodiversidade", afirmou.  

 

    O académico sublinhou a importância da segurança quando 90 por cento do comércio intercontinental é feito pelo mar.  

 

    Para o general Loureiro Santos, antigo Chefe de Estado Maior do Exército, o oceano é a terceira das três plataformas estratégicas comuns aos países da CPLP, que incluem ainda a língua, "factor distintivo em relação aos países vizinhos", e os aspectos culturais, resultado de relações históricas que constroem redes de relacionamentos facilitados pela língua.  

 

    "É preciso criar acções de fiscalização nas águas para garantir a circulação de produtos e prevenir tráfico de drogas, terrorismo e pirataria", sublinhou.

 

    Caso tenha sucesso a cooperação entre os "oito" no domínio da Segurança e Defesa, o grupo lusófono "tem condições para se tornar muito importante no século XXI, principalmente no triângulo Brasil-Luanda-Lisboa", frisou.

 

    Já hoje, disse o tenente-general Mourato Nunes, do Secretariado para a Cooperação entre os Países de Língua Português em Matéria de Segurança Pública, a CPLP "é um actor na cena internacional presente nos mais importantes blocos económicos mundiais".  

 

    O ex-comandante da Guarda Nacional Republicana evocou a cooperação técnica e militar de Segurança em curso na CPLP, "confluente com interesses dos países-membros", e citou o ex-secretário-geral da ONU, Koffi Anan, afirmando que "não há segurança e desenvolvimento sem considerar Direitos Humanos".

 

    A mesma preocupação com o papel dos factores sociais na Segurança colectiva no espaço lusófono foi demonstrada pelo ex-ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, e por Lauro Moreira, embaixador do Brasil junto da CPLP.

 

    O diplomata brasileiro defendeu que o "grande desafio" entre os "oito", tal como no seu país-natal, "é reduzir desequilíbrios" sócio-económicos, o que está "longe" de ser alcançado, apesar de alguns progressos.  

 

    "Não há projecto forte de desenvolvimento sem um projecto forte de defesa e segurança, e vice-versa", defendeu.  

 

    Para Lauro Moreira, a melhoria das condições sociais e económicas nos "oito" é mesmo um factor na consolidação das instituições, nomeadamente as Forças Armadas dos países de língua portuguesa.  

 

    Os problemas de desenvolvimento, como fome e pobreza, "estão na origem de grande parte dos problemas em África", defendeu, por sua vez, Figueiredo Lopes.  

 

    Para o ex-ministro, a CPLP "pode hoje intervir na perspectiva de actor para a paz e segurança nas regiões em que se inserem os seus estados-membros, aproveitando a experiência de cada um em conflitos".  

 

    Pensando no crescimento económico e no desenvolvimento de capacidades operacionais conjuntas, Paulo Vizeu Pinheiro, director-geral de Política de Defesa Nacional do Ministério da Defesa, propôs uma maior interacção no domínio das indústrias de armamento e tecnologias conexas, até com os países do magrebe.  

 

    "Na CPLP temos amor, mas também temos interesses", afirmou no seminário, organizada pela revista Segurança e Defesa e dirigida pelo professor catedrático Adriano Moreira.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #114 em: Março 19, 2009, 11:08:38 am »
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Defesa: Especialistas aplaudem cooperação militar na CPLP mas duvidam da capacidade militar conjunta  



    Lisboa, 19 Mar (Lusa) - Os especialistas de Segurança e Defesa avaliam positivamente a cooperação militar no espaço lusófono, em particular a bilateral de Portugal, mas duvidam da capacidade da forças dos "oito" intervirem em conjunto, por exemplo, se tal fosse necessário, na Guiné-Bissau.  

 

    Mourato Nunes, do recém-criado Secretariado para a Cooperação entre os Países de Língua Portuguesa em Matéria de Segurança Pública, é claro a afirmar que hoje "não existe capacidade de projecção militar" dos "oito" mas "apenas individualmente".  

 

    Falando à Lusa na quarta-feira à margem do seminário Segurança e Defesa no Espaço Lusófono, o ex-comandante da Guarda Nacional Republicana considerou que "há condições" para a criação de uma capacidade conjunta mas, em relação a missões conjuntas, por exemplo na Guiné-Bissau, a questão passa para o plano político.  

 

    Uma missão conjunta lusófona "só vai actuar noutro país, como na Guiné, se esse país aceitar", afirma.  

 

    Heitor Romana, professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, vê apenas "uma capacidade autónoma dos países" e duvida que seja esse o caminho a seguir.  

 

    "A CPLP não foi criada para ter uma projecção militar, não é esse o espírito da organização", lembra.  

 

    O ex-ministro da Administração Interna Figueiredo Lopres considera que "há avanços concretos e capacidade" para a organização de projecção conjunta de força mas falta organizar e tornar eficazes os meios disponíveis.  

 

    Alguns dos "oito", nomeadamente os africanos que viveram guerras civis, estão ainda numa fase de "reestruturar as suas Forças Armadas para que possam ser verdadeiramente actores de paz na região e sub-região em que estão inseridos", afirma.  

 

    "Teoricamente", afirma, seria "possível, sob o comando de Portugal, organizar uma acção de apoio humanitário", nomeadamente na Guiné-Bissau, se tal fosse necessário, mas primeiro é preciso que haja "vontade política", o que até agora não surgiu.  

 

    Loureiro Santos, general do Exército, duvida da necessidade de tal intervenção hoje mas evoca o mais vasto contexto regional, em que o narcotráfico mina não só a Guiné-Bissau mas também os países vizinhos.  

 

    "Em termos do intervir, julgo que [a CPLP em conjunto] tem capacidades. Em termos financeiros eventualmente não terá mas tem capacidade para aceder a esses meios", nomeadamente através de apoios das Nações Unidas ou União Europeia.  

 

    "A ameaça que a plataforma da Guiné-Bissau pode representar atinge especialmente a União Europeia. É o conjunto de estados que devem estar mais interessados em resolver aquele problema", afirma.  

 

    Contudo, no presente, Bissau "tem as suas estruturas" próprias e "através delas deve ser feito apoio, reforço e fornecidos os meios" para reestruturação e operacionalização militar, o que, isso sim, "está ao alcance perfeito dos países da CPLP".  

 

    O professor catedrático Adriano Moreira elogiou em particular a cooperação na formação de militares e considerou mesmo a Segurança e Defesa "um dos instrumentos mais felizes da cooperação portuguesa com as antigas colónias são as Forças Armadas".  

 

    "Nas nossas escolas militares encontram-se a cursar alguns dos mais promissores líderes das forças desses novos Estados, um facto que se espera fortalecer com a rede das universidades de língua portuguesa[...]. Uma atitude participada na definição da resposta aos desafios da mundialização, às ameaças da crise, e às urgências da segurança e defesa globais, ganha consistência com esta prática orientada por uma ética de paz e desenvolvimento sustentado", especificou.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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legionario

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« Responder #115 em: Março 19, 2009, 11:27:37 am »
Esse pessoal às vezes implica-me com os nervos :)

Ainda ha quem duvide da utilidade duma força conjunta lusofona ? vêm para ai com meias-palavras , avanços e recuos , irra !
A CPLP deve possuir a capacidade militar e sobretudo a de projectar uma força militar conjunta rapidamente onde seja necessario.
Tao importante como uma força militar, seria a criaçao duma força conjunta de tipo "Proteçao Civil" para acudir às catastrofes naturais ou outras calamidades. Eis aqui algo em que seriamos pioneiros , porque nem a UE tem uma força deste genero.

Estas duas forças conjuntas, a militar e a de proteçao civil, seriam permanentes e com polos nos 8 estados membros, e estariam sempre prontos a prover aos lusofonos a segurança e a solidariedade onde estas faltassem.
 

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comanche

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« Responder #116 em: Abril 05, 2009, 12:59:10 am »
Português:Academia Letras Brasília prepara congresso para "cimentar ligação" entre 240 milhões de falantes


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Ponta Delgada, 04 Abr (Lusa) - A Academia de Letras de Brasília anunciou hoje a realização de um congresso dedicado à língua portuguesa para "cimentar a ligação" entre os 240 milhões de falantes e onde participam representantes dos oito países de língua oficial portuguesa.

O presidente da Academia de Letras de Brasília, José Carlos Gentili, que participou hoje no encerramento do 4º Encontro Açoriano de Lusofonia que decorreu nos Açores, adiantou que o congresso vai decorrer de 19 a 21 de Novembro na capital brasileira, que assinala este anos 50 anos de construção.

"Reunidos em Brasília, a capital da esperança, estarão os oito países de língua portuguesa, fazendo com que o português seja o cimento que liga e ligará ainda mais estes povos", afirmou José Gentili, que espera reunir entre 1.000 a 1.500 congressistas.

O encontro visa reunir representantes de países, regiões, estados e cidades falantes da língua portuguesa como Angola, Brasil, Portugal, Cabo Verde, Guiné Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e a Galiza.

Segundo José Gentili, o congresso servirá para desenvolver e trazer ao contexto da lusofonia o "estudo permanente do idioma de Camões", tal como ficou acordado entre a Academia de Ciências de Lisboa e a Academia de Letras de Brasília, que são no presente as "regedoras da língua portuguesa".

Além disso, José Gentili referiu que o encontro permitirá mostrar a "pujança" daquilo que o presidente da Academia de Ciências de Lisboa, Adriano Moreira, disse ser os valores que a língua transporta.

RME.

Lusa/fim
 

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André

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« Responder #117 em: Julho 19, 2009, 05:40:40 pm »
Língua portuguesa e oceanos vão dominar cimeira da CPLP na Cidade da Praia


A situação da Guiné-Bissau,  em vésperas de eleger um novo presidente, estará também em cima da mesa da reunião dos "oito".

A promoção internacional da língua portuguesa, a situação na Guiné-Bissau e os oceanos estarão no centro das discussões do Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A reunião, de dois dias, tem hoje o seu início na Cidade da Praia, em Cabo Verde.

Em declarações à Lusa, João Gomes Cravinho, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, sublinhou a necessidade de "dar continuidade e corresponder ao programa para a presidência" portuguesa, iniciada há um ano na chamada "Cimeira da Língua". "Isso significa, em primeiro lugar, dar um novo impulso à língua no espaço da CPLP e fora dele", adiantou Cravinho, o que passa pela "reforma profunda" do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), em Cabo Verde, considerado de modo geral inoperante.

"Penso que há condições para promover uma reforma profunda, para que [o IILP] possa corresponder aos seus objectivos ambiciosos. Até agora não tem tido essa possibilidade", sublinhou.

O conselho de concertação da CPLP acertou este mês os termos do modelo de reforma do IILP, que, segundo adiantou à Lusa o embaixador do Brasil, Lauro Moreira, implica "maior leveza" da estrutura, fixar "mais claramente" objectivos e atribuições e "profissionalizar" a escolha do director e corpo técnico.

O IILP foi idealizado em 1989, antes mesmo da criação da CPLP, e começou a funcionar, oficialmente, em 2002, na Cidade da Praia, em Cabo Verde. Mas, a instituição dirigida pela angolana Amélia Mingas, que tem como objectivo a defesa e a promoção da língua portuguesa, não tem funcionado na prática.

Na reunião da Cidade da Praia irá ser abordada também a situação na Guiné-Bissau. "A situação guineense será um tema muito importante", disse João Cravinho, sublinhando ser "preciso identificar como pode a CPLP contribuir para ajudar à estabilização" do país, que, uma semana depois, elege um novo presidente.

Da Cidade da Praia deverá sair ainda uma Estratégia da CPLP para os oceanos, juntamente com a língua, o outro grande elemento de união dos "oito", sublinha o secretário de Estado. "Assistimos a uma subida da importância dos oceanos na agenda internacional, toda a questão da extensão da plataforma continental e uso das zonas económicas exclusivas ocupa hoje uma parte muito importante. Num futuro próximo, vai ser ainda mais importante", garantiu.

Pronto para adopção está ainda o Plano Estratégico de Cooperação da organização lusófona, que visa facilitar o trabalho multilateral, quando o Brasil, e mesmo Angola, começam a assumir-se como financiadores de projectos. "Esta estratégia ajuda a dar coerência e consistência às actividades sectoriais", garantiu o secretário de Estado.

Lusa
« Última modificação: Julho 19, 2009, 08:01:51 pm por André »

 

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André

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« Responder #118 em: Julho 19, 2009, 08:00:21 pm »
Trocas comerciais têm pouco peso para Portugal ou Brasil


As trocas comerciais entre os oito membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) rondam actualmente os 13.000 milhões de dólares (9,2 mil milhões de euros) anuais, mas têm ainda pouco peso nos totais de Brasil ou Portugal.

O Brasil assume-se hoje como o principal pólo comercial no espaço CPLP: até Setembro do ano passado, as importações brasileiras aumentaram 134 por cento, para 2,51 mil milhões de dólares, enquanto as exportações para os "oito" subiram cerca de 31 por cento, para 2,73 mil milhões de dólares, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.

Assumindo a manutenção do ritmo de trocas comerciais de 1.747 milhões de dólares por trimestre, nos dois sentidos, entre Setembro e Dezembro, este total anual ronda os 7.000 milhões de dólares.

Contudo, o expressivo aumento das importações deve-se sobretudo à compra de petróleo a Angola, cujo valor está este ano em quebra; até Setembro de 2008, as trocas entre os dois países atingiram 3,33 mil milhões de dólares, ficando-se pelos 1,85 mil milhões de dólares no caso português.

Em 2007, o total do comércio entre Brasil e os países da CPLP ascendeu a 4,39 mil milhões de dólares, um aumento de 28 por cento face a 2006, sendo favorável ao Brasil em 1,8 mil milhões de dólares.

O total de 5,24 mil milhões entre Janeiro e Setembro do ano passado representou apenas 1,8 por cento do total brasileiro no mesmo período (282 mil milhões de dólares).

Francisco Mantero, secretário-geral do Conselho Empresarial da CPLP, cita números da Conferência das Nações Unidas para o Comércio (UNCTAD) que avaliavam as trocas intra-CPLP em apenas um por cento do total dos "oito", embora admita que este total tenha crescido nos últimos anos.

A baixa expressão desta percentagem revela que os "oito" fazem "mais comércio com os países das suas respectivas regiões", o que "demonstra o enorme campo de oportunidade" para a CPLP na actividade comercial e empresarial, disse à Lusa.

"Isso tem a ver com rotas de navegação, aéreas, competição mundial - não é por falarmos a mesma língua que os produtos são mais competitivos", afirma.

Quanto a Portugal, o total de 2007 rondou 4,1 mil milhões de euros (5,8 mil milhões de dólares, ao câmbio actual), sendo que o saldo comercial é favorável a Portugal em 544 milhões de euros.

A balança "é favorável a Portugal, apesar do significativo défice comercial com o Brasil, anulado pelo comportamento positivo da generalidade dos restantes membros desta Comunidade de Estados", refere o relatório do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças.

Entre 2000 e 2007, segundo o relatório, o peso das importações provenientes dos países da CPLP no total das entradas de mercadorias passou de 1,4 por cento para 3,2 por cento, enquanto que as exportações, no mesmo período, subiram de 3,3 por cento para 6,3 por cento.

O Brasil representou no último ano da análise 77 por cento das importações portuguesas com origem na CPLP, seguido de Angola (20,8 por cento), país que se destaca essencialmente enquanto mercado de exportação (72,4 por cento do total do grupo de países).

Lusa

 

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Ataru

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Re: CPLP
« Responder #119 em: Janeiro 02, 2010, 09:17:09 pm »
Agora que chegou o ano de 2010 algúem sabe quando será a próxima reunião da CPLP em Angola? Só sei que é este ano, e que a guiné-equatorial vai tentar tornar-se membro efectivo. Espero também que surjam novos observadores. Penso Que Galiza, Macau, Goa, Malaca e Andorra seriam os mais importantes para já.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor