Irão

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André

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« Responder #195 em: Dezembro 03, 2007, 09:12:18 pm »
Serviços de informações norte-americanos desvalorizam perigo do nuclear iraniano

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Os serviços de informações norte-americanos indicaram hoje que o Irão terá parado em 2003 os planos para produzir armas nucleares e estará "menos determinado" a fabricar bombas atómicas do que a administração Bush fez crer nos últimos anos.

"Consideramos com um alto grau de confiança que no Outono de 2003 Teerão parou com o seu programa de armas nucleares", segundo um relatório dos serviços de informações.

"A decisão de Teerão de parar com o seu programa de armas nucleares sugere que está menos determinado a desenvolver armas nucleares do que o que julgávamos desde 2005", lê-se no texto.

O relatório da comunidade da "inteligência" norte-americana indica, contudo, que o Irão parece querer reservar-se a opção de fabricar armas nucleares.

Neste documento, as 16 agências dos serviços de informações norte-americanos dizem acreditar "moderadamente" que o Irão possa ser tecnicamente capaz, entre 2010 e 2015, de produzir urânio altamente enriquecido para fabricar uma arma nuclear.

A Casa Branca afirmou a necessidade "de aumentar a pressão" sobre o Irão, apesar da publicação deste relatório numa altura em que os Estados Unidos procuram convencer os seus parceiros a impor novas sanções internacionais ao Irão para o punir por se recusar a suspender as actividades nucleares mais sensíveis.

"Estimamos com um grau de confiança moderado que Teerão não recomeçou em meados de 2007 o seu programa de armas nucleares", salienta ainda o texto.

Os serviços de informações norte-americanos estimam "com um grau de confiança moderado a elevado" que o Irão não tem actualmente a arma nuclear.

"Todavia, achamos também com um grau de confiança que vai de moderado a elevado que Teerão mantém pelo menos aberta a opção de desenvolver armas nucleares", acrescentam.

O documento indica ainda que se o Irão parou com o seu programa de armas nucleares, foi em primeiro lugar por causa da pressão internacional.

O conselheiro do presidente George W. Bush para a Segurança Nacional, Stepehen Hadley, recordou os efeitos desta pressão internacional em 2003 para defender que "a comunidade internacional aumente a pressão sobre o Irão - com um isolamento diplomático, sanções da ONU, e outras pressões financeiras - a fim de que a estratégia combinada das pressões e da negociação tenha êxito".

Lusa

 

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André

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« Responder #196 em: Dezembro 04, 2007, 01:32:22 pm »
França quer continuar pressionar Irão sobre programa nuclear

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A França defendeu hoje a continuação das pressões sobre o Irão, apesar da publicação de um relatório dos serviços de informações dos EUA, segundo o qual Teerão terá suspendido o respectivo programa nuclear em 2003.
«É preciso continuar a preparar uma resolução sobre esta questão no Conselho de Segurança da ONU contra o Irão. O Irão não respeita as suas obrigações internacionais», afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Pascale Andreani.

O relatório da National Intelligence Estimate (NIE) afirma que a República Islâmica interrompeu o programa de fabrico de armas nucleares em 2003, e que as acusações norte-americanas sobre os objectivos atómicos iranianos foram sobre estimadas nos últimos dois anos.

Segundo o documento do NIE, que reúne a conclusão das 16 agências de informações dos Estados Unidos, não está claro se o Irão procurava desenvolver armas nucleares, e que interromper o programa, ainda que em fase inicial, sugere uma maior susceptibilidade do país a pressões internacionais do que se imaginava.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #197 em: Dezembro 04, 2007, 05:46:09 pm »
Bush considera que persiste o perigo e mantém «todas as opções»

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O presidente norte-americano, George W. Bush, considera que persiste um perigo nuclear iraniano e mantém a opção de recurso à força contra a República islâmica, apesar da publicação de um relatório dos serviços de informações que questiona a sua posição sobre a ameaça representada pelo Irão.

«A melhor diplomacia, a diplomacia efectiva, é aquela em que todas as opções estão sobre a mesa», disse Bush em conferência de imprensa na Casa Branca.

«O Irão era perigoso, o Irão é perigoso e continuará a sê-lo se tiver o conhecimento necessário para fazer uma arma nuclear», declarou.

Em comunicado, o director-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, considerou que o relatório norte-americano poderá ajudar a resolver a crise com o Irão e levar Teerão a «cooperar activamente» com aquela agência «a fim de clarificar os aspectos específicos do seu programa nuclear passado e presente».

Por outro lado, acrescentou ElBaradei, o relatório «confirma as declarações da AIEA dos últimos anos sobre a ausência de prova do programa nuclear militar iraniano».


Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #198 em: Dezembro 06, 2007, 04:11:14 pm »
Relatório Norte-Americano baseou-se em informações de autoridades do Irão

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As agências de informações norte-americanas reviram a respectiva avaliação sobre o avanço do programa nuclear militar do Irão depois de receberem informações das próprias autoridades iranianas envolvidas no assunto, noticiou hoje o jornal The New York Times.
O relatório divulgado nos Estados Unidos na segunda-feira indicou que o Irão suspendeu o programa nuclear em 2003.

O documento contraria os argumentos do presidente George W.Bush de que o mundo corre o risco de enfrentar uma «Terceira Guerra, nuclear», se não agir rapidamente, ou seja, evitando que o Irão desenvolva uma arma nuclear.

De acordo com as autoridades, a veracidade das informações recebidas foi comprovada através da intercepção de conversas de oficiais iranianos. Porém, os Estados Unidos ainda questionam o que levou o Irão a interromper o programa.

A dúvida levou a Casa Branca a montar uma equipa especial para descobrir se o material fornecido pelo Irão não faria parte de uma campanha de desinformação montada para confundir a inteligência norte-americana.

As novas conclusões enfraquecem a determinação da comunidade internacional de impor sanções contra o Irão.

No dia da divulgação do relatório, fontes do governo iraniano disseram que os Estados Unidos foram «desarmados» no intuito de mostrar ao mundo que o Irão representa uma ameaça.

Para Ahamadinejad, o relatório é uma «declaração de vitória para a nação iraniana contra as potências mundiais em relação à questão nuclear».

A teoria a respeito de uma campanha de desinformação foi rejeitada pelas agências de inteligência norte-americanas.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #199 em: Janeiro 03, 2008, 10:30:07 pm »
Holanda veta matrícula de iranianos a curso de tecnologia nuclear

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O Governo holandês impede a matrículas de jovens iranianos nalgumas universidades de tecnologia nuclear existentes no país, divulgou o jornal Trouw.

De acordo com o jornal holandês Trouw, as universidades técnica de Enschede e de Eindhoven não vão admitir as matrículas de estudantes iranianos nos seus cursos, com a justificação de que foram obrigados a tal medida depois do governo holandês ter vetado o acesso de imigrantes iranianos aos estudos nucleares.

No entanto, nem todas as universidades estão dispostas a aceitar tal decisão. A universidade técnica de Delft, por exemplo, ao contrário das outras duas, continua a admitir os estudantes iranianos.

As três instituições, todas com cursos específicos de tecnologia nuclear, já tinham sido convidadas pelos ministérios da Educação e das Relações Internacionais a ter cuidado na admissão de alunos iranianos.

Agora, ressalta a imprensa holandesa, este insistente pedido foi substituído por uma obrigação mais directa: os institutos deverão informar o serviço nacional de imigração que por sua vez deverá decidir sobre a concessão ou não dos vistos de estudante.

Alguns estudantes iranianos já chegaram a receber uma carta formal da universidade de Enschede informando da não admissão aos cursos.

SOL

 

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« Responder #200 em: Janeiro 07, 2008, 06:21:52 pm »
Navios iranianos ameaçaram navios dos EUA no estreito de Ormuz

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O Pentágono confirmou hoje que cinco barcos iranianos realizaram manobras hostis contra três navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos no estreito de Ormuz, rota estratégica do petróleo do Golfo, uma notícia avançada pela televisão CNN.
O incidente ocorreu cerca das 05:00 (01:00 em Lisboa) de domingo, quando um cruzador, um contra-torpedeiro e uma fragata da Marinha dos Estados Unidos atravessavam o estreito para entrar no Golfo.

«Cinco pequenos barcos movimentavam-se de forma muito agressiva, lançando caixotes na água em frente dos navios (norte-americanos) e obrigando-os a manobras evasivas», disse um responsável do Pentágono, citado pela agência noticiosa norte-americana AP.

De acordo com fontes militares citadas pela CNN, os navios iranianos, dos Guardas da Revolução, aproximaram-se dos navios norte-americanos e fizeram ameaças através do rádio, com mensagens como: «Vamos atacar-vos, vamos fazer-vos explodir dentro de alguns minutos».

«Não houve ferimentos, mas podia muito bem ter havido», disse o responsável do Pentágono, acrescentando que os barcos iranianos deram meia-volta «literalmente no momento em que as forças dos Estados Unidos se preparavam para abrir fogo» em auto-defesa.

Diário Digital / Lusa


Irão minimiza incidente com navios norte-americanos no estreito de Ormuz

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O ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano minimizou hoje o incidente entre forças navais dos Estados Unidos e iranianas no estreito de Ormuz, classificando-o de «comum», segundo a agência de notícias Irna.

«É uma questão comum que pode acontecer de tempos em tempos entre as duas partes», disse o porta-voz do ministério, Mohammad Ali Hosseini, citado pela agência.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #201 em: Janeiro 09, 2008, 04:25:45 pm »
EUA alertam o Irão de que mais ameaças terão «consequências»

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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Stephen Hadley, afirmou hoje que os navios norte-americanos estiveram prestes a disparar no domingo contra embarcações iranianas que os ameaçavam e alertou que outro incidente semelhante terá «consequências».
Em declarações à imprensa a bordo do Air Force One, o avião que transportou o presidente George W. Bush para Israel, Hadley reiterou as advertências aos iranianos por uma acção que classificou como «muito provocadora».

«Têm que ter muito cuidado porque, se voltar a ocorrer, terão de suportar as consequências», afirmou Hadley, que se escusou a especificar que tipo de represálias os Estados Unidos tomariam.

Os iranianos «estão à procura de problemas», acrescentou Hadley, destacando que o incidente «quase provocou um tiroteio» entre as forças dos dois países.

O Pentágono divulgou segunda-feira um vídeo que mostra duas lanchas iranianas ameaçando três navios de guerra norte-americanos no Estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico.

Uma fonte não identificada da Guarda Revolucionária acusou hoje os EUA de «fabricarem» o vídeo com imagens e audio de arquivo, segundo a televisão iraniana Alalam.

Lusa

 

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« Responder #202 em: Janeiro 10, 2008, 11:44:56 pm »
Citação de: "Luso"
http://saberaverdade.blogspot.com/

"Em Março 3 acontecimentos mudarão a Historia do Mundo

No proximo mes de Março, 3 acontecimentos vao marcar para sempre a historia do mundo em que vivemos. 3 acontecimentos menores se os vissemos dissociados uns dos outros mas quando olhamos os tres em conjunto um padrao emerge e arrebata-nos de forma monstruosa. No passado mês de Dezembro, o Fed anunciou que ia deixar de produzir e publicar o chamado indice M3, que é publicado desde que o dolar é dolar. O que é o indice M3? Este indice mede a quantidade total de divisas norte americanas em circulação no planeta. O indice M0 indica o total de moeda fisica nos bancos, notas e moedas, o M1 é o M0 mais as contas à ordem, o M2 é o M1 mais os papeis comerciais e contas a prazo, e finalmente o M3 é o M2 mais as grandes contas em dolares, reservas de países terceiros em dolares e todas as grandes contas em dolares existentes. No fundo o indice M3 é a quantidade de moeda norte americana em circulação. O Fed defende a decisao de deixar de publicar este indice com a bacoca ideia de que nao acrescenta nada de essencial ao investidor e por isso sempre se poupam 500.000 dolares anuais ao deixar de alocar recursos para o seu calculo. Isto é mentira em todas as frentes, pois o indice vai deixar de ser publicado mas vai continuar a ser calculado para estatistica interna, e segundo o indice acrescenta uma valiosa informaçao em relação ao seu antecessor o M2. É com o indice M3 que o publico percebe se as reservas em dolares dos países estrangeiros estao a aumentar ou a diminuir. É uma informaçao vital para os mercados cambiais, por exemplo. O mais relevante é a data a partir da qual este indice vai passar a ser escondido do publico, 23 de Março. Já veremos como esta data cai como uma bomba, literalmente, nas terras do Irão. Outro acontecimento para Março é a tao falada nova bolsa de petroleo de Teerão, que se sabe estar por detrás do futuro ataque ao Irão. Esta bolsa vai mudar drasticamente a geopolitica mundial. Até agora o mercado de petroleo estava cingido apenas ao NYMEX em Nova Yorque, e à bolsa de Londres. E as suas transacções estavam exclusivamente denominadas em dolares. Isto provoca uma procura mundial pelo dolar para poder transacionar no mercado energetico o que por sua vez faz aumentar o preço do dolar. A bolsa de Teerão vai ser baseada em Euros pelo que o Irão vai, não só vender o seu petroleo em Euros, e não é assim tao pouco como isso pois representa 5% da produção diaria mundial, mas vai tambem arrastar outros países que não querem estar tao sujeitos à instabilidade que o dolar tem vivido ultimamente. A Venezuela já concordou passar a negociar exclusivamente através do Irão e muitos outros países se seguem. Obviamente para a Europa tambem faz mais sentido negociar na sua propria moeda do que incorrer em operações cambiais cada vez que compra petroleo como tem acontecido. Isto vai provocar uma mudança geopolitica brutal. À medida que mais países compram em euros, menos o dolar é procurado, levando à sua queda até à fossa, o que já não anda longe. A acrescentar à descida rapida do dolar estará tambem a falta de interesse em manter grandes reservas de dolares pois estes já não são fundamentais para transacionar petroleo. Deixa de ser interessante financeiramente comprar titulos de divida publica americana (bonds) e possivelmente haverá tentativas de liquidação de titulos de divida americanos por parte de alguns países com reservas de dolares excessivas, para as redireccionar para euros. Isto já se verifica um pouco e é a causa do começo da subida das taxas de juro, o que depois será ainda mais rapida. Esta situação a manter-se inalterada significava o colapso breve prazo da moeda americana e consequentemente da propria economia. Quando é que a bolsa de Teerão vai abrir? A 23 de Março. Portanto temos a espantosa coincidencia de no dia em que o principio do fim do dolar acontece, acontece tambem que o indicador que nos diz se as reservas mundiais de dolares se estao a deslocar e a fugir do mesmo é deixado de ser publicado. Os americanos nem vao saber de que morte morrem. O terceiro acontecimento é tambem o mais relevante. No fundo são dois acontecimentos no mesmo dia. A dia 28 de Março haverá eleiçoes em Israel e será feito (que fique aqui escrito) o primeiro ataque em solo iraniano contra alvos nucleares, que já é aqui vaticinado para Março desde Setembro ultimo. El-Baradei apresentará o seu relatorio sobre o Irão no principio de Março embora o premio nobel já tenha dito que o mundo está a perder a paciencia com o Irão. Este relatório vai servir de desculpa para os ataques subsequentes. O Times afirmava em Dezembro ultimo que Sharon colocara o nivel de prontidao das suas tropas no máximo para um ataque ao Irao no final de Março (http://www.timesonline.co.uk/article/0, ... 74,00.html). Vladimir Girinovsky afirmou esta semana saber com toda a certeza que o ataque se dará a 28 de Março. Afirmou tambem que Condoleeza Rice não era casada por gostar mais de estar perto de militares suados. Rice foi a protagonista da alteração à lei que proibia os EUA de usarem armas nucleares antes do inimigo. Desde Dezembro ultimo que é possivel aos EUA usarem armas nucleares preventivamente, numa resolução passada no senado sem qualquer discussao ou cobertura mediatica. Temos entao 2 cenarios possiveis. Ou os EUA atacam o Irão e impedem a abertura da bolsa de petroleo, ou a economia colapsará. Eu acredito nas duas simultaneamente, pois a divida publica norte-americana é de tal modo grande que nunca conseguirá recuperar. Este ultimo debate do Estado da Uniao nos EUA aumentou em 10% a despesa militar e reduziu em todas as despesas com saude e educação. Nunca um orçamemento foi tao gastador como este. À China não interessa muito o valor do dolar pois a divida dos EUA para com eles é tao grande que podem comprar a America inteira com os seus bonds. De qualquer modo a China cedeu aos EUA quando quiseram desvalorizar o yuan ao ritmo do dolar, o que traria o colapso americano tambem. O yuan foi valorizado artificialmente em 10% para deixar o dolar respirar um pouco. Março será entao o principio do fim do fim do principio."


A ver vamos...



Bem se é assim como pintam a coisa o melhor é pegar na familia, fazer as malas, deixar de pagar os meus créditos, comprar o máximo de enlatados e garafões de água potavel, pois que isto vai ficar muito mau, vai ficar mesmo uma m.....da... só não sei é para onde posso ir... :lol:
 

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Luso

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« Responder #203 em: Janeiro 10, 2008, 11:50:18 pm »
Isso não se verificou. Mas os princípios estão lá.
Até o Ron Paul já dissertou sobre o assunto, nomeadamente a questão da "subida" do preço do barril de petróleo em função da depreciação do valor do dólar.
É a velha história: quanto mais dinheiro a circular menos ele vale.
Também foi assim que, com isto e outras coisas, que o Império Romano se foi. Espero que eles arrepiem caminho.
Pelo que me apercebi da recente entrevista do Miguel Beleza, não sei não.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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routechecker

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« Responder #204 em: Janeiro 11, 2008, 10:44:15 am »
Citação de: "André"
EUA alertam o Irão de que mais ameaças terão «consequências»

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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Stephen Hadley, afirmou hoje que os navios norte-americanos estiveram prestes a disparar no domingo contra embarcações iranianas que os ameaçavam e alertou que outro incidente semelhante terá «consequências».
Em declarações à imprensa a bordo do Air Force One, o avião que transportou o presidente George W. Bush para Israel, Hadley reiterou as advertências aos iranianos por uma acção que classificou como «muito provocadora».

«Têm que ter muito cuidado porque, se voltar a ocorrer, terão de suportar as consequências», afirmou Hadley, que se escusou a especificar que tipo de represálias os Estados Unidos tomariam.

Os iranianos «estão à procura de problemas», acrescentou Hadley, destacando que o incidente «quase provocou um tiroteio» entre as forças dos dois países.

O Pentágono divulgou segunda-feira um vídeo que mostra duas lanchas iranianas ameaçando três navios de guerra norte-americanos no Estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico.

Uma fonte não identificada da Guarda Revolucionária acusou hoje os EUA de «fabricarem» o vídeo com imagens e audio de arquivo, segundo a televisão iraniana Alalam.

Lusa


Hummm, de repente a frase "Golfo de Tonkin Parte II" faz muito sentido.....

rgsds
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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« Responder #205 em: Janeiro 12, 2008, 01:40:55 am »
Citação de: "routechecker"
Citação de: "André"
EUA alertam o Irão de que mais ameaças terão «consequências»

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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Stephen Hadley, afirmou hoje que os navios norte-americanos estiveram prestes a disparar no domingo contra embarcações iranianas que os ameaçavam e alertou que outro incidente semelhante terá «consequências».
Em declarações à imprensa a bordo do Air Force One, o avião que transportou o presidente George W. Bush para Israel, Hadley reiterou as advertências aos iranianos por uma acção que classificou como «muito provocadora».

«Têm que ter muito cuidado porque, se voltar a ocorrer, terão de suportar as consequências», afirmou Hadley, que se escusou a especificar que tipo de represálias os Estados Unidos tomariam.

Os iranianos «estão à procura de problemas», acrescentou Hadley, destacando que o incidente «quase provocou um tiroteio» entre as forças dos dois países.

O Pentágono divulgou segunda-feira um vídeo que mostra duas lanchas iranianas ameaçando três navios de guerra norte-americanos no Estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico.

Uma fonte não identificada da Guarda Revolucionária acusou hoje os EUA de «fabricarem» o vídeo com imagens e audio de arquivo, segundo a televisão iraniana Alalam.

Lusa

Hummm, de repente a frase "Golfo de Tonkin Parte II" faz muito sentido.....

rgsds


Nao tenho tanta certeza como voce... o vietname foi diferente, e nao e a primeira vez que estes idiotas fazem destas... se quizessem provocar um conflito tinham posto uns marinheiros num barco a fazer inspeccoes lancando o engodo, e podia acontecer que passa-se o mesmo que passou aos ingleses! mas tambem sabem  que o wild george nao brinca em servico! por isso devem andar desesperados!
 

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routechecker

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Iran: Bush's Tonkin Gulf Tale Unravels
« Responder #206 em: Janeiro 12, 2008, 07:20:21 am »
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Iran: Bush's Tonkin Gulf Tale Unravels

By Gareth Porter, IPS News. Posted January 11, 2008.



Evidence contradicts U.S. hawks' claim that Iranian patrol boats threatened U.S. ships, but the media keep reporting it as fact.
Despite the official and media portrayal of the incident in the Strait of Hormuz early Monday morning as a serious threat to U.S. ships from Iranian speedboats that nearly resulted in a "battle at sea," new information over the past three days suggests that the incident did not involve such a threat and that no U.S. commander was on the verge of firing at the Iranian boats.

The new information that appears to contradict the original version of the incident includes the revelation that U.S. officials spliced the audio recording of an alleged Iranian threat onto to a videotape of the incident. That suggests that the threatening message may not have come in immediately after the initial warning to Iranian boats from a U.S. warship, as appears to do on the video.

Also unraveling the story is testimony from a former U.S. naval officer that non-official chatter is common on the channel used to communicate with the Iranian boats and testimony from the commander of the U.S. 5th fleet that the commanding officers of the U.S. warships involved in the incident never felt the need to warn the Iranians of a possible use of force against them.

Further undermining the U.S. version of the incident is a video released by Iran Thursday showing an Iranian naval officer on a small boat hailing one of three ships.

The Iranian commander is heard to say, "Coalition warship 73, this is Iranian navy patrol boat." He then requests the "side numbers" of the U.S. warships. A voice with a U.S. accent replies, "This is coalition warship 73. I am operating in international waters."

The dramatic version of the incident reported by U.S. news media throughout Tuesday and Wednesday suggested that Iranian speedboats, apparently belonging to the Iranian Revolutionary Guard navy, had made moves to attack three U.S. warships entering the Strait and that the U.S. commander had been on the verge of firing at them when they broke off.

Typical of the network coverage was a story by ABC's Jonathan Karl quoting a Pentagon official as saying the Iranian boats "were a heartbeat from being blown up."

Bush administration officials seized on the incident to advance the portrayal of Iran as a threat and to strike a more threatening stance toward Iran. National Security Adviser Stephen Hadley declared Wednesday that the incident "almost involved an exchange of fire between our forces and Iranian forces". President George W. Bush declared during his Mideast trip Wednesday that there would be "serious consequences" if Iran attacked U.S. ships and repeated his assertion that Iran is "a threat to world peace."

Central to the depiction of the incident as involving a threat to U.S. warships is a mysterious pair of messages that the sailor who heard them onboard immediately interpreted as saying, "I am coming at you…", and "You will explode after a few minutes." But the voice in the audio clearly said "I am coming to you," and the second message was much less clear.

Furthermore, as the New York Times noted Thursday, the recording carries no ambient noise, such as the sounds of a motor, the sea or wind, which should have been audible if the broadcast had been made from one of the five small Iranian boats.

A veteran U.S. naval officer who had served as a surface warfare officer aboard a U.S. Navy destroyer in the Gulf sent a message to the New York Times on-line column "The Lede" Wednesday pointing out that in the Persian Gulf, the "bridge-to-bridge" radio channel used to communicate between ships "is like a bad CB radio" with many people using it for "hurling racial slurs" and "threats." The former officer wrote that his "first thought" was that the message "might not have even come from one of the Iranian craft."

Pentagon officials admitted to the Times that they could not rule out that the broadcast might have come from another source

The five Iran boats involved were hardly in a position to harm the three U.S. warships. Although Pentagon spokesman Bryan Whitman described the Iranian boats as "highly maneuverable patrol craft" that were "visibly armed," he failed to note that these are tiny boats carrying only a two- or three-man crew and that they are normally armed only with machine guns that could do only surface damage to a U.S. ship.

The only boat that was close enough to be visible to the U.S. ships was unarmed, as an enlarged photo of the boat from the navy video clearly shows.

The U.S. warships were not concerned about the possibility that the Iranian boats were armed with heavier weapons capable of doing serious damage. Asked by a reporter whether any of the vessels had anti-ship missiles or torpedoes, Vice Adm. Kevin Cosgriff, Commander of the 5th Fleet, answered that none of them had either of those two weapons.

"I didn't get the sense from the reports I was receiving that there was a sense of being afraid of these five boats," said Cosgriff.

The edited Navy video shows a crewman issuing an initial warning to approaching boats, but the footage of the boats maneuvering provides no visual evidence of Iranian boats "making a run on U.S. ships" as claimed by CBS news Wednesday in its report based on the new video.

Vice Adm. Cosgriff also failed to claim any run toward the U.S. ships following the initial warning. Cosgriff suggested that the Iranian boat's maneuvers were "unduly provocative" only because of the "aggregate of their manoeuvres, the radio call and the dropping of objects in the water."

He described the objects dropped by the Iranian boat as being "white, box-like objects that floated." That description indicates that the objects were clearly not mines, which would have been dark and would have sunk immediately. Cosgriff indicated that the ships merely "passed by them safely" without bothering to investigate whether they were explosives of some kind.

The apparent absence of concern on the part of the U.S. ships' commanding officers about the floating objects suggests that they recognised that the Iranians were engaging in a symbolic gesture having to do with laying mines.

Cosgriff's answers to reporters' questions indicated that the story promoted earlier by Pentagon officials that one of the U.S . ships came very close to firing at the Iranian boats seriously distorted what actually happened. When Cosgriff was asked whether the crew ever gave warning to the Iranian boats that they "could come under fire", he said the commanding officers "did not believe they needed to fire warning shots".

As for the report circulated by at least one Pentagon official to the media that one of the commanders was "close to firing", Cosgriff explained that "close to" meant that the commander was "working through a series of procedures". He added, "n his mind, he might have been closing in on that point."

Despite Cosgriff's account, which contradicted earlier Pentagon portrayals of the incident as a confrontation, not a single news outlet modified its earlier characterization of the incident. After the Cosgriff briefing, Associated Press carried a story that said, " U.S. forces were taking steps toward firing on the Iranians to defend themselves, said the U.S. naval commander in the region. But the boats -- believed to be from the Iranian Revolutionary Guard's navy -- turned and moved away, officials said."

That was quite different from what Cosgriff actually said.

In its story covering the Cosgriff briefing, Reuters cited "other Pentagon officials, speaking on condition of anonymity" as saying that "a U.S. captain was in the process of ordering sailors to open fire when the Iranian boats moved away" -- a story that Cosgriff had specifically denied.
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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André

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« Responder #207 em: Janeiro 22, 2008, 10:22:01 pm »
Potências aceitam sanções modestas ao Irão

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As potências mundiais concordaram esta terça-feira com o esboço de uma nova resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) com sanções ao Irão, mas diversos diplomatas disseram que não constam as punições económicas defendidas pelos EUA.

O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier, disse após quase duas horas de reuniões com representantes de Estados Unidos, China, Rússia, França e Grã-Bretanha, que a nova proposta de resolução será apresentada nas próximas semanas ao Conselho de Segurança da ONU.

«Estamos unidos na opinião de que um Irão com armas nucleares teria consequências dramáticas para o Médio Oriente e mais além», disse Steinmeier.

«Hoje juntos decidimos o conteúdo de uma nova resolução. Alemanha, França e Grã-Bretanha vão apresentar a proposta nas próximas semanas, [para] que seja discutida com os membros do Conselho de Segurança»

O Ocidente mantém, desde 2002, um confronto diplomático com o Irão, acusando o país de desenvolver armas nucleares.

O Irão nega, mas já sofreu sanções da ONU em Dezembro de 2006 e Março de 2007. Há meses que Washington defende uma nova resolução que puna instituições financeiras iranianas.

A Rússia e China, que têm grandes interesses comerciais no Irão, endureceram a sua oposição a novas sanções desde Dezembro, quando um relatório de inteligência dos EUA afirmava que Teerão abandonara o programa de armas nucleares desde 2003.

O Irão afirmou na terça-feira que novas sanções não vão lhe impedir de usufruir o seu «direito legítimo e legal» à energia nuclear pacífica.

Reuters/SOL

 

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André

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« Responder #208 em: Fevereiro 13, 2008, 10:29:52 pm »
França rejeitará «respostas imprecisas» sobre o programa nuclear do Irão

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês manifestou hoje confiança na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), mas advertiu que não se conformará com «respostas incompletas e imprecisas» acerca do programa nuclear iraniano.

O dossier do programa nuclear do Irão vai estar no centro da reunião que decorrerá quinta-feira, em Paris, entre o director-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, e o chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner.

Nos últimos dias, a imprensa francesa tem indicado, com base em fontes oficiais anónimas, que a França, assim como outros países ocidentais, considera ElBaradei «muito conciliador», e teme que o relatório que publicará em breve enfraqueça as pressões para «combater as ambições atómicas do Irão».

«O director-geral da AIEA leva-nos por um caminho que não é bom», disse uma fonte do Palácio do Eliseu citada hoje pelo jornal Le Figaro.

Questionada a este respeito, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), Pascale Andréani, disse que o trabalho da AIEA «é muito difícil».

«Não podemos conformar-nos com respostas que não sejam completas e precisas a todas as questões sobre as quais a AIEA deve fazer o seu relatório», advertiu a funcionário, garantindo que o país confia na Agência.

Por outro lado, o Le Figaro indica que a França teme que o Irão esteja em condições de ter acesso a armas nucleares até ao fim deste ano.

«As autoridades francesas nunca deram indicações sobre tal calendário», disse a porta-voz do MNE, sobre esta questão concreta.

«As nossas preocupações sobre o programa nuclear iraniano continuam intactas. O Irão procura controlar a tecnologia do enriquecimento de urânio, que não tem qualquer justificação civil neste país», afirmou Andréani.

Lembrou ainda que o Irão já tem 3 mil centrífugadoras (para o enriquecimento de urânio), quando não tinha «praticamente nenhuma» em Janeiro de 2007.

«A comunidade internacional não confia nos objectivos de Teerão, e por isso o Conselho de Segurança exigiu ao país que suspenda o seu programa de enriquecimento de urânio», sublinhou.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #209 em: Março 10, 2008, 03:44:03 pm »
Irão espera mudanças na política dos EUA após as eleições

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O Governo iraniano espera que a política norte-americana para face a Teerão, acusado por Washington de apoiar o terrorismo e de desenvolver um programa nuclear militar, mude após as eleições nos Estados Unidos, disse um porta-voz oficial iraniano.
O porta-voz descartou, pelo contrário, mudanças na política de Moscovo.

«Os povos da América (EUA) e do mundo já estão cansados da política belicosa da actual Administração norte-americana», disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohamad Ali Hosseini.

«Espero que as próximas eleições norte-americanas levem a uma mudança na actual política errada da América», disse Hosseini, salientando que, no entanto, o seu país «não apoia nenhum dos candidatos à Presidência» dos EUA.

Os EUA e o Irão realizaram desde Maio do ano passado três reuniões a nível de embaixadores e especialistas sobre a segurança no Iraque, mas o regime iraniano descartou negociações directas no caso nuclear ou no restabelecimento de relações bilaterais.

Sobre a política russa, país que Teerão considera um de seus amigos, Hosseini considera que «não sofrerá grandes mudanças», numa aparente alusão ao apoio de Moscovo a que Teerão desenvolva um programa nuclear pacífico.

«Considerando a postura do presidente eleito da Rússia (Dmitri Medvedev), esperamos que a política do presidente (Vladimir) Putin continue sem mudanças», disse o porta-voz iraniano.

Diário Digital / Lusa