Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita

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Lusitanian

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Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« em: Abril 22, 2011, 02:00:32 am »
Ola a todos  c34x

Espero que seja interessante...

(como é tardissimo, vou deitar, mas espero  :mrgreen:
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

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cromwell

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #1 em: Abril 22, 2011, 12:21:15 pm »
Nenhum dos extremos presta. A história do século XX claramente demonstra isso.

Milhões de mortes e a guerra mais mortifera das história da humanidade.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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FoxTroop

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #2 em: Abril 22, 2011, 01:00:19 pm »
Não existe nenhuma grande diferença de fundo entre esses extremos, pois:

Inimigos do Povo = Inimigos da Pátria
Traidores ao proletariado = Traidores à pártia
Hitler, Franco, Pinochet, etc, etc = Estaline, Kim il Jung, Mao, etc, etc, etc
Campos de reeducação e trabalho = Campos de reeducação e trabalho
Reaccionários = Revolucionários
Nacionalistas (e exportam o seu "nacionalismo" à porrada) = Internacionalistas (também o exportam à porrada)
Superioridade da Raça = Triunfo do proletariado

Enfim, exactamente a mesma jorda, apenas com pequenas diferenças, especialmente no nome e justificações que dão aos seus crimes.
 

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Lusitanian

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #3 em: Abril 22, 2011, 04:29:06 pm »
Citar
Nacionalistas (e exportam o seu "nacionalismo" à porrada) = Internacionalistas (também o exportam à porrada)
:lol:  :|  Algo assim. Claro que ás vezes isso pode `cegar´ o povo, e levar a guerras ou preconceitos terriveis a outros povos.
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Alfa Portugal

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #4 em: Abril 23, 2011, 12:11:09 am »
Boa noite a todos.
Este tópico é interessante, e daí o meu registo e opinião.
Em relação ao patriotismo, não podemos ser lineares, e dizer que a extrema esquerda é traidora á pátria, eu considero que actualmente a extrema esquerda portuguesa, e refiro-me ao PC, o PC é na minha opinião um partido de longe mais patriota que o PS, o  Jerónimo de Sousa inspira-me muita mais confiança e é de longe mais preocupado com os Portugueses que Sócrates.
Outro ponto, a extrema esquerda fala do imperialismo yankee, mas se o imperialismo viesse dos lados de Moscovo estava tudo bem para os camaradas, que não se importavam de transformar Portugal numa espécie de Coreia do Norte.
A diferença aqui está de onde vem o internacionalismo/imperialismo, se é dos states se é da praça vermelha.
A globalização inicialmente surgiu ligada à esquerda, mas rapidamente os republicanos de direita/neo-conservadores americanos a adoptaram.
Em Portugal hoje em dia não temos direita, temos uns partidos de centro mascarados de direita.
A extrema direita é representada pelo PNR, que foi um partido que saiu do PRD, o problema foi que essa gente não distingue um angolano de um ucraniano, para eles são todos emigrantes.
Em Portugal, precisávamos de um partido de direita em condições, que aglomera-se esses partidos soltos que para ai andam, mas sem arianismos.
Abraço.
"... sem Força Aérea, Marinha e Exército não há qualquer política no Ministério dos Negócios Estrangeiros."

Henrique Medina Carreira.
 

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Thiago Barbosa

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #5 em: Abril 25, 2011, 07:54:00 pm »
Postei um texto no orkut a muito tempo atrás que tratava desse assunto. Li um livro e o autor tinha esse mesmo raciocínio, e eu o adotei. Vou postá-lo aqui, talvez sirva para algo.


O nazismo como um movimento de direita.

A narrativa  fundamental em que se baseia a história da Alemanha Nazista é o conflito entre as  forças incluídas nos cabeçalhos de ''esquerda política'' e ''direita política''. Alguns vão discordar do ressuscitamento de uma distinção esquerda-direita, que muitos pós-modernistas preferem relegar à lata do lixo da história. Em uma era em que duas das mais radicais ideológicas do século XX - o fascismo e o comunismo - dissolveram-se na ignomínia, a distinção pode não parecer mais útil. Estamos todos agora no centro, parece ser o argumento, e quaisquer que sejam as diferenças por nós admitidas, não podem ser compreendidas de uma forma proveitosa em termos de ''esquerda'' e ''direita''. Com toda certeza, alguns críticos da distinção esquerda-direita estão ativamente comprometidos com as políticas de direita. Para eles, a desvalorização da distinção entre esquerda e direita é um meio de neutralizar o desafio reformador da esquerda.


Os tempos no final do século XX não parecem propícios para essa iniciativa conservadora. A desilusão pós-moderna com o progresso moderno, para não mencionar o golpe desferido contra a esquerda pelo aparente eclipse do marxismo, ajudou a embaçar a imagem da esquerda ''progressista''. Mas esses termos, ''esquerda'' e ''direita'', conservam sua utilidade, não apenas como instrumentos descritivos e analíticos para os historiadores, mas também na política cotidiana. A preocupação com a preservação do meio ambiente, por exemplo, pode ser partilhada hoje por esquerda e direita, mas ainda há diferenças cruciais entre as soluções da esquerda e direita, para esses outros problemas. Qual é a natureza dessas diferenças? A diferença essencial entre esquerda e direita está na atitude em relação à igualdade humana como um ideal social. Quanto mais uma pessoa julga que a igualdade absoluta entre todas as pessoas é uma condição desejável, mais para a esquerda estará situada no espectro ideológico. Quanto mais uma pessoa considera que a desigualdade é inevitável ou até desejável, mais para direita estará situada. Nos pontos mais extremados desse espectro estão as pessoas ou movimentos capazes de qualquer coisa para alcançarem seu ideal utópico: na esquerda, a utopia igualitária, em que os fracos e os fortes partilham igualmente os benefícios de sua sociedade; na direita, o desigualitarismo e antiutopia, em que os fortes recebem os benefícios que lhes são devidos em virtude de sua superioridade natural, enquanto os fracos, por mais insidiosamente que sejam definidos, são dispensáveis, privados e excluídos.

Embora os movimentos de esquerda, historicamente, tenham defendido a emancipação do governo opressivo como meio de alcançar maior igualdade, enquanto os movimentos de direita pregam as formas hierárquicas tradicionais de autoridade, a distinção entre esquerda e direita não é equivalente à distinção entre liberdade e autoridade. De fato, a extrema esquerda favorece os meios autoritários como o caminho ideal para se criar uma sociedade igualitária. Os regimes comunistas do século XX têm demonstrado que objetivos igualitários e meios autoritários não se excluem mutuamente. Por outro lado, alguns movimentos libertários, propondo uma liberdade individual total, pertencem à direita do espectro, porque seu supremo objetivo é a sociedade em que a desigualdade é encarada como inevitável e aceita de forma calorosa.

Parte da confusão esquerda-direita é hoje decorrente do fato de que os ''conservadores'' se opõem ao ''governo grande'' (e os ''liberais'' de nossos dias são defendidos como defensores do governo grande). A defesa da liberdade individual pelos conservadores parece situá-los junto aos defensores da emancipação na esquerda, mas os objetivos são diferentes; e, em última análise, são os objetivos que se tornam decisivos para a localização no contínuo esquerda-direita. O objetivo dos conservadores nas sociedades liberais de hoje é restringir o poder do governo para promover uma igualdade maior, através dos programas de assistência social e outros meios. Ao procurarem limitar os poderes sociais (não militares) do governo e e defender o sistema, os atuais conservadores são na verdade liberais antiquados, mais próximos dos liberais do século XIX do que dos conservadores desse mesmo período na Europa continental, que defendiam o estado monárquico forte. É a essa última tradição conservadora que o nazismo e o fascismo são relacionados.

Nas sociedades liberais, como os EUA e a Europa Ocidental, hoje em dia, a maioria das pessoas, inclusive muitas que se intitulam conservadoras, situam-se em algum ponto próximo do centro espectro político. São a favor da liberdade e da igualdade social. Infelizmente, em algum momento, é claro, esses dois valores devem conflitar. Aqueles que optam pela igualdade se descobrem mais para a esquerda do que aqueles que optam pela liberdade à custa da igualdade. As distinções entre esquerda e direita, como não podia deixar de ser, são de modelos do tipo ideal, úteis para a análise. Não correspondem necessariamente, em todos os detalhes, a uma realidade contraditória, em que as pessoas podem defender uma posição de esquerda em uma questão e ter uma opinião de direita em outro problema.

Obviamente, a distinção esquerda-direita é também muito diferente da distinção entre moderado e extremista. Há moderados e extremistas nos dois lados da divisória. Os extremistas são sempre autoritários, intolerantes e coletivistas, em geral propensos a fraude e violência. Essas características não são monopólios da esquerda ou da direita, mas sim marcas registradas dos dois extremos. Os extremistas não podem permitir o desvio de ou a oposição do seu ideal desejado, quer seja igualitário ou desigualitário, que a liberdade individual acarretaria. E desejam impor seu ideal a todos os outros. Se não procurassem fazer isso, não seriam considerados extremistas.

O século XX foi um século de extremos. O comunismo na esquerda e o fascismo na direita partilham muitas características. Na teoria do totalitarismo, que readquiriu uma vida nova na década de 90, são tratados como essencialmente iguais. Os ideais procurados, no entanto, são fundamentalmente opostos. Os comunistas, em última análise, queriam criar uma utopia igualitária que abrangesse o mundo inteiro, os fascistas procuravam uma utopia baseada na igualdade natural e desejável entre pessoas, nações e raças. Os comunistas tendiam a atrair as pessoas que tinham alguma coisa a ganhar de uma igualdade maior(daí seu apelo para os trabalhadores carentes de bens), enquanto o fascismo tendia a atrair as pessoas que tinham alguma coisa a perder com a implementação rigorosa do princípio igualitário (daí seu apelo desproporcional para as classes médias, inclusive trabalhadores donos de propriedades). Em suas políticas sociais, o comunismo vitimiva os ricos, os bem-sucedidos e as classes mais altas, de uma forma desproporcional, o fascismo vitimava os pobres, os ''desajustados'' e os que eram considerados raças ''inferiores'', de uma forma desproporcional. Os defensores de cada sistema encaravam os adeptos do outro sistema como seus piores inimigos, lutando contra eles com unhas e dentes.
 

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Lusitanian

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #6 em: Abril 26, 2011, 09:30:28 am »
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o problema foi que essa gente não distingue um angolano de um ucraniano, para eles são todos emigrantes.
Creio que queria dizer imigrantes...sendo assim, não é verdade? Um angolano que decide vir para aqui, não é tão imigrante como um brasileiro, russo, ucraniano etc? Então o que tem isso afinal de extremo? É a `categoria´ mais básica de sempre em todo o mundo. Não é por um angolano falar português que vai ser considerado não-imigrante. Até os partidos humanistas consideram-os imigrantes. Agora pode é falar da forma como são recebidos...aí a história é outra, tanto na esquerda como na direita.

Citar
Em Portugal, precisávamos de um partido de direita em condições, que aglomera-se esses partidos soltos que para ai andam, mas sem arianismos.

Concordo, apesar de achar de devemos dar-lhes o beneficio de dúvida. Não se esqueça, eles são censurados pelos médias, não tendo tempo de antena, sendo a generalização negativa muito maior em relação a eles. A esquerda tem tempo de antena, e assim podem exprimir as suas ideias e mandar `bocas´ e `boatos´ sobre outros partidos, sabendo que estes serão pouco ouvidos pelo povo. Se fosse o contrário, seria a esquerda a `sofrer´ o que a direita sofre. Não esqueçer tambem que estes partido, sem puderem exprimir-se, têm poucos apoiantes e simpatizantes, o que faz com que tenham pouco dinheiro. Ou seja, não gozam do mesmo poder financeiro que os outros usufruem, fazendo que eles estejam `quietos´ na politica nacional do país.
Quanto a arianismos, a direita portuguesa não defende nem atreve a falar disso. É neutra, não quer saber disso, isso é para os alemães, suecos, dinamarqueses etc etc.
Os mais `burros´ é que acreditam nessa ideologia (eles sendo portugueses, de ariano nada têm) e como são por natureza, de grupo extremista direita (e quem é o unico partido nesse grupo? PNR. ) eles `agarram-se´ ao partido que mais ideologias da direita tem. O PNR nunca quis ou quer envolver-se com eles. Agora nós não somos estupidos. Eles sendo um partido pequeno, precisam de dinheiro, e como estes ajudam, pois são sócios, salvo erro, (sócios ou então voluntários que ajudam apenas, não tenho a certeza), o PNR para sobreviver tem de aceitar o dinheiro destes. E depois claro, tristemente, são apelidados ou associados por certas coisas, que são mentira. É curioso ninguem saber que o PNR até aceita de bom grado pretos que se consideram portugueses. Isso seria impossivel nos países nórdicos, pois a direita de lá é diferente, obviamente, esses sim defendem a `raça branca´. Mas o PNR, só quer verdadeiramente portugueses, e se um preto tem descendencia portuguesa, ou durante alguns anos lutar por Portugal (seja no Desporto, Educação, em qualquer coisa), o PNR concede-lhe cidadania portuguesa. Isto sim seria verdadeiro e unico de um partido de direita portuguesa. Coisa que  o PNR defende. Até nos foruns é muito provável que haja Hitler isto, ariano aquilo e etc, mas como o pessoal precisa de dinherio tem de tolerar aquelas atitudes, para não os perderem. Eles são censurados pura e simplesmente, são mal distorcidos e intencionados nos média (vêm claramente no Youtube, o video de `Isto é o steck´ou lá o que é. Podem apostar que se o PNR tivesse as mesmas possibilidades que os outros, os Skin seriam postos de parte. Não faz sentido defenderem a pátria portuguesa em vários pontos, e depois defenderem uma ideologia que pretendia tornar-nos `inferiores´ ou exterminar-nos como os Judeus.
Estão apenas a tentar sobreviver na `democracia´ e não os vou julgar por isso.

Thiago Barbosa, artigo interessante. Mas ao lê-lo parece que estou a ler um artigo sobre a direita e a esquerda...passada entre os anos 40 e 60.

Estamos numa democracia, acredita mesmo que haja esse tipo de preconceito (alguns são notórios, tipicos de cada um), e falo de coisas como, "Os comunistas tendiam a atrair as pessoas que tinham alguma coisa a ganhar de uma igualdade maior(daí seu apelo para os trabalhadores carentes de bens), enquanto o fascismo tendia a atrair as pessoas que tinham alguma coisa a perder com a implementação rigorosa do princípio igualitário (daí seu apelo desproporcional para as classes médias, inclusive trabalhadores donos de propriedades). Em suas políticas sociais, o comunismo vitimiva os ricos, os bem-sucedidos e as classes mais altas, de uma forma desproporcional, o fascismo vitimava os pobres, os ''desajustados'' e os que eram considerados raças ''inferiores'', de uma forma desproporcional".
Já não têm as `manias´ de antigamente, agora são mais `humanos´, ou á falta de uma palavra melhor, mais calmos, menos agressivos ( nas politicas, não naqueles videos de porrada ok?) A intenção foi boa, mas aparte de algumas caracteristicas tipicas de cada extremo, eles não são os mesmo de há 60 anos, pelo menos na Europa. Então, nós vemos partidos de direita no poder, e estão a evoluir e a dirigir muito bem, nos países nórdicos. Portanto, podemos dizer com factos, que não há nenhuma ditatura estalinista, comunista ou fascismo ou seja lá o que querem chamar.  :D
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
Tudo pela Nação, nada contra a nação!
 

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Thiago Barbosa

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #7 em: Abril 26, 2011, 05:14:43 pm »
Lusitanian, acho que os termos direita e esquerda são empregados de forma errada hoje em dia, porque simplesmente já não existe. Quando falamos de direita e esquerda na sua essencia, é impossível não falarmos dos governos ''populistas'' da década de 20, 30, 40, 50 e etc, seja ele de extrema direita ou esquerda. Eu vejo a atual política como algo muito mais próximo de um ''centro'' político do que de direita e esquerda. Nele você aceita que as diferenças são inevitáveis e gere programas sociais ou possui ideologias mais igualitárias. Mas vai do ponto de vista de cada um. E sobre a violência, concordo 100% com o texto. Não vejo isso como atributo da direita ou da esquerda, mas sim de seus extremos.
 

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urso bêbado

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #8 em: Abril 21, 2012, 12:24:53 pm »
Eu sou da esquerda socialdemocrata; os anarquistas e comunistas têm tendência ao apagamento dos sentimentos nacionais, mentres que eu acho que o estado do ben-estar começa pela própria pátria. Um governo socialdemocrata age para seu povo ter acesso à vivenda, saúde, educação e vida justa.

Gosto do estado do ben-estar que pus na moda a Escandinávia ou ainda estados como a Suíça. Uma socialdemocracia patriota, que não ponha em causa o conceito da pátria. Os extremos são maus; buscam inimigos externos, enganam o povo e falam em patriotismos errados que acompanham interesses de políticos ou oligarcas.

Cá, senhores, um galego-português de esquerda  :shock:
 

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Carlos Rendel

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Re: Extrema-Esquerda vs Extrema-Direita
« Responder #9 em: Novembro 08, 2012, 07:38:53 pm »
Citar
O capitalismo é a exploração do homem pelo homem,o comunismo é o contrário


 As ideias dos extremos estão para já vazias de conteúdo: alguém já viu um programa de governo elaborado por qualquer dos extremos ? Não viu nem vê.

Hoje a questão é de mera existência  a pobreza de argumentos e os chavões usados demonstram a adesão a ideias com bem mais que meio século. Aliás,

os livros escritos recentemente sobre os extremismos,invariávelmente empregam expressões como  "novas ideias para uma nova esquerda", "direita,mas que

direita?",ou termos como reformulação,refundação, "como evitar a implosão da esquerda" ou ainda "direita,novas ideias procuram-se..."  Em vista de estarmos

num tempo de viragem as velhas ideias são levadas como folhas no Outono e as novas,que modelarão este século,ainda se encontram em gestação.             C.R.
CR