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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Luso em Setembro 29, 2020, 09:30:13 am

Título: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: Luso em Setembro 29, 2020, 09:30:13 am
Palavras para quê?
Se não é gozo ou mais uma humilhação a que as cobardes carreiristas e traidoras chefias das Farsas Desarmadas aceitam e toleram, face ao descalabro geral, não sei o que será...

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-quer-que-forcas-armadas-passem-a-usar-linguagem-mais-inclusiva

Citar
Governo quer que Forças Armadas passem a usar linguagem mais inclusiva

Foi enviada uma diretiva ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares para que estes passem a utilizar linguagem mais inclusiva no que toca a questões de género, tanto nas comunicações escritas como na oralidade.

De acordo com o documento, obtido pela TSF, o Ministério da Defesa Nacional pretende que a linguagem utilizada pelas Forças Armadas seja inclusiva e não discriminatória, principalmente no que toca às questões de género.

"Na língua portuguesa é comum o recurso à utilização do género masculino para designar as pessoas de ambos os sexos, o que gera indefinições quanto às pessoas, homens e mulheres a que se refere, e torna as mulheres praticamente invisíveis na linguagem", lê-se na diretiva, citada pela emissora, destinada ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares (Exército, Marinha e Força Aérea).

Por isso mesmo — e de forma a fazer cumprir o plano setorial da Defesa Nacional para a Igualdade 2019-2021 — vai ser exigido às forças armadas nacionais a que se passe a escrever "a coordenação" em vez de "o coordenador" ou que se diga "boas vindas a todas as pessoas" em vez de "sejam bem-vindos".

São ao todo 16 páginas de orientações a serem utilizadas não só em todo o tipo de documentos oficiais, como também em cerimónias públicas. "Salientar a importância para a utilização de linguagem sensível ao género, dar a conhecer exemplos práticos que previnam a utilização de linguagem discriminatória e contribuir para a eliminação dos estereótipos existentes" são os objetivos mencionados na diretiva.

Se na linguagem escrita o objetivo é que se passe a usar termos neutros em vez de termos que obriguem à utilização de um pronome ou à especificação de um género — por exemplo, escrever "data de nascimento" em vez de "nascido/a em" —, no que toca a imagens institucionais, é pretendido que se dê igual foco a "homens e mulheres em atividades relevantes" para que se mostrem "pessoas de géneros diferentes em papéis de igual valor" e que se demonstre que "instituição não tem preconceitos de género".

Datado de 18 de setembro, o documento não avança uma data para que esta nova política de comunicação seja implementada.
Título: Re: Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
Enviado por: asalves em Setembro 29, 2020, 10:35:52 am
Palavras para quê?
Se não é gozo ou mais uma humilhação a que as cobardes carreiristas e traidoras chefias das Farsas Desarmadas aceitam e toleram, face ao descalabro geral, não sei o que será...

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-quer-que-forcas-armadas-passem-a-usar-linguagem-mais-inclusiva

Citar
Governo quer que Forças Armadas passem a usar linguagem mais inclusiva

Foi enviada uma diretiva ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares para que estes passem a utilizar linguagem mais inclusiva no que toca a questões de género, tanto nas comunicações escritas como na oralidade.

De acordo com o documento, obtido pela TSF, o Ministério da Defesa Nacional pretende que a linguagem utilizada pelas Forças Armadas seja inclusiva e não discriminatória, principalmente no que toca às questões de género.

"Na língua portuguesa é comum o recurso à utilização do género masculino para designar as pessoas de ambos os sexos, o que gera indefinições quanto às pessoas, homens e mulheres a que se refere, e torna as mulheres praticamente invisíveis na linguagem", lê-se na diretiva, citada pela emissora, destinada ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares (Exército, Marinha e Força Aérea).

Por isso mesmo — e de forma a fazer cumprir o plano setorial da Defesa Nacional para a Igualdade 2019-2021 — vai ser exigido às forças armadas nacionais a que se passe a escrever "a coordenação" em vez de "o coordenador" ou que se diga "boas vindas a todas as pessoas" em vez de "sejam bem-vindos".

São ao todo 16 páginas de orientações a serem utilizadas não só em todo o tipo de documentos oficiais, como também em cerimónias públicas. "Salientar a importância para a utilização de linguagem sensível ao género, dar a conhecer exemplos práticos que previnam a utilização de linguagem discriminatória e contribuir para a eliminação dos estereótipos existentes" são os objetivos mencionados na diretiva.

Se na linguagem escrita o objetivo é que se passe a usar termos neutros em vez de termos que obriguem à utilização de um pronome ou à especificação de um género — por exemplo, escrever "data de nascimento" em vez de "nascido/a em" —, no que toca a imagens institucionais, é pretendido que se dê igual foco a "homens e mulheres em atividades relevantes" para que se mostrem "pessoas de géneros diferentes em papéis de igual valor" e que se demonstre que "instituição não tem preconceitos de género".

Datado de 18 de setembro, o documento não avança uma data para que esta nova política de comunicação seja implementada.

Prioridades
Título: Re: Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
Enviado por: dc em Setembro 29, 2020, 02:37:01 pm
Que lógica de m*rda. Durante anos todos aprendemos na escola que o "eles" é alheio ao género quando se trata do plural (grupo de homens e mulheres). Vão estar a complicar o que era simples. Mais burocracias e mais tretas, como se os despachos e outros documentos já fossem curtos e sem conversa para encher chouriços, vai ficar ainda pior!

Para substituir o Bérrio é que não enviam directivas nem despachos nem treta nenhuma de 16 páginas.
Título: Re: Política em Portugal
Enviado por: zawevo em Setembro 30, 2020, 12:16:28 pm
O politicamente correcto e os demais flocos de neve ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_floco_de_neve ) a começarem a fazer estragos nas forças armadas.
É o que dá nomearem civis (boys) para a estrutura do MDN. Como não percebem nada de nada dedicam-se a fazer estes jogos florais.

Ministério da Defesa proíbe expressões como “porta-te como um homem”
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ministerio-da-defesa-proibe-expressoes-como-porta-te-como-um-homem?fbclid=IwAR02ormJ8n6MsR_TWNAUYxtkxs5lHKimICSJL6MFnAMTHobSK4MEsdM_Vus
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/defesa-proibe-porta-te-como-um-homem?ref=HP_OutrasNoticias2

Por decreto, nas forças armadas portuguesas, deixaram de existir as "amélias". Isto é patético!!!!

A continuar assim daqui a alguns anos só vamos ter gente como esta nas forças armadas
https://www.dropbox.com/s/r8zp0frgqbwpyfc/1.mp4?dl=0
Título: Re: Re: Política em Portugal
Enviado por: P44 em Setembro 30, 2020, 02:03:04 pm
A paneleiragem tomou conta do poder , a nível mundial, portanto o futuro vai ser isto,depois passamos para as quotas por raça, orientação sexual, etc etc....
Título: Re: Re: Política em Portugal
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 30, 2020, 03:41:36 pm
Disseram-me muita coisa na tropa, porta-te como um homem não foi uma delas.

Estas ordens são ridículas, da mesma forma que andou-se a mudar o nome das especialidades nas Forças Armadas Norte-Americanas para que fossem mais "universalistas". Um atirador é um atirador, certo?!

Com tantos problemas que há na tropa, andam para aqui a inventar tretas que nada têm a ver.
Título: Re: Re: Política em Portugal
Enviado por: HSMW em Setembro 30, 2020, 07:16:37 pm
(https://scontent.fpdl2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/120411202_10218024942761918_2444097546291783179_n.jpg?_nc_cat=105&_nc_sid=8bfeb9&_nc_ohc=x5VfXMGZTncAX8S1ZVk&_nc_ht=scontent.fpdl2-1.fna&oh=472508bf98921bc01d852af1552915a4&oe=5F9940AE)

Enquanto os pára-quedistas, apoiados por militares de outras armas e serviços do Exército e pelos controladores aéreos tácticos da Força Aérea enfrentam novas ameaças na RCA, o Ministério da Defesa preocupa-se com...”mariquices” (palavra que vai ser banida, vou usá-la antes que esta doença alastre ao Facebook).
Agora até as imagens vão ser censuradas, se não tiver mulher não entra.

Pilotos, Operações Especiais, Fuzileiros, e outros vão ter que mascarar alguns dos seus militares senão desaparecem do espaço público!
Nota positiva: no documento em apreço são dados mesmo exemplos com 11 “fotografias tipo”... em 3 aparece o ministro da defesa!
É bom que assim tenha sido, convém não esquecermos quem fez esta cagada/o

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10218024942721917&set=a.3364589160313
Título: Re: Re: Política em Portugal
Enviado por: tenente em Setembro 30, 2020, 07:24:10 pm
Disseram-me muita coisa na tropa, porta-te como um homem não foi uma delas.

Estas ordens são ridículas, da mesma forma que andou-se a mudar o nome das especialidades nas Forças Armadas Norte-Americanas para que fossem mais "universalistas". Um atirador é um atirador, certo?!

Com tantos problemas que há na tropa, andam para aqui a inventar tretas que nada têm a ver.

Podes crer, não lembra a ninguém, tanto problema para ser resolvido e esta gentinha lembra-se de cada merda !!!!

Abraços
Título: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: ricardonunes em Setembro 30, 2020, 10:59:49 pm
Na minha opinião este assunto merece um tópico próprio,  opinem la sobre o assunto :mrgreen: :mrgreen:

Diretiva do Ministro da Defesa sobre a utilização de linguagem não discriminatória nas Forças Armadas

Ministro da Defesa relativiza relevância da linguagem não discriminatória

O ministro da Defesa relativizou hoje o impacto da diretiva do uso de linguagem "não discriminatória" nas Forças Armadas para a promoção da igualdade de género, defendendo que outras medidas em curso são mais relevantes.

O que é verdadeiramente importante é o trabalho que está a ser feito na promoção da igualdade de género dentro das Forças Armadas. Depois se se deve prever "nascido em" ou "data de nascimento", isso é absolutamente menor, não tem relevância nenhuma e, do meu lado, confesso que não pretendo passar muito tempo a pensar nessa matéria", considerou João Gomes Cravinho, em declarações à agência Lusa.

A TSF noticiou quarta-feira que a Secretaria-geral do Ministério da Defesa Nacional enviou aos ramos e ao Estado-Maior-General uma proposta de diretiva com orientações para uma "liguagem não discriminatória" e mais igualitária nas Forças Armadas, na qual se propõe, por exemplo, que em vez de escrever "o coordenador", deverá utilizar-se "a coordenação", em vez de "os participantes", "quem participa", ou até o "sejam bem-vindos" deve ser trocado por "boas vindas a todas as pessoas".

Questionado pela Lusa, Gomes Cravinho afirmou que apesar de considerar as temáticas da igualdade de género e da promoção do acesso da mulher à carreira militar como "temas importantes" no âmbito da Defesa Nacional, Gomes Cravinho admitiu não atribuir "a mínima relevância" ao documento em causa.

Para o ministro, "é uma matéria para os ramos [das Forças Armadas] e para os diferentes patamares de decisão escolherem a melhor forma de apresentar as Forças Armadas".

"Eu acho que nós não devemos perder a noção da distinção entre aquilo que são os aspetos verdadeiramente importantes e aquilo que são uns meros 'faits divers'", concluiu Gomes Cravinho, em declarações à Lusa, por telefone, a partir da Estónia, onde terminou hoje uma visita oficial.

A "Orientação sobre a utilização de linguagem não discriminatória", à qual a Lusa teve hoje acesso, data de 18 de setembro, e foi elaborada no âmbito do Plano Setorial da Defesa Nacional para a Igualdade 2019-2021, "com vista à utilização de uma comunicação mais inclusiva".

O objetivo, de acordo com o documento, é "salientar a importância para a utilização de linguagem sensível ao género, dar a conhecer exemplos práticos que previnam a utilização de linguagem discriminatória e contribuir para a eliminação dos estereótipos existentes".

No campo da comunicação escrita, recomenda-se a "neutralização ou abstração" de género, substituindo determinadas palavras por termos neutros -- como por exemplo, em vez de "nascido em" preferir "data de nascimento", ou substituir "os políticos" por "classe política".

É ainda recomendada a "especificação" de género nos textos, quando a neutralização anterior não é possível, utilizando formas duplas ("os alunos e as alunas"), barras de separação ("O/A candidato/a") ou ainda a menção "m/f".

A comunicação oral não 'escapa' às recomendações, com a diretiva a recomendar que se evite linguagem que "muitas vezes descreve as mulheres de forma não valorativa ou mesmo depreciativa, até quando usada para insultos a homens", como por exemplo, "as expressões "deixa-te de mariquices" ou "pareces uma menina, porta-te como um homem".

Quanto à comunicação visual, é proposto que as Forças Armadas escolham "imagens que reflitam a diversidade no ambiente do seu organismo", mostrando pessoas de géneros diferentes "em papéis de igual valor" ou ainda que exiba imagens "onde a presença do sexo sub-representado é diminuta".

Estas diretrizes seriam aplicadas a "todos os documentos oficiais", designadamente, "decisões de dirigentes e chefes militares e respetivas comunicações internas e externas, incluindo ofícios", "apresentações institucionais e materiais usados em sessões de formação e apresentação", bem como à "comunicação e relações públicas" -- como guiões para cerimónias públicas, convites, notas de imprensa ou a comunicação nas redes sociais.

De acordo com o Ministério da Defesa, a proposta de diretiva sobre utilização de linguagem não discriminatória foi enviada a todas as entidades na esfera da Defesa "no sentido de recolher contributos e melhorias" e "só após audição de todos os envolvidos e integrados os contributos considerados pertinentes, a referida Diretiva se assumirá como um documento final".

O plano setorial para a promoção da igualdade de género na Defesa e Forças Armadas foi apresentado publicamente no Dia Internacional da Mulher, 08 de março, em 2019, numa cerimónia em que participou o ministro João Gomes Cravinho.

A utilização de "linguagem não discriminatória nos documentos e discursos oficiais" já era uma das 30 medidas previstas, tal como a criação de gabinetes de igualdade nas Forças Armadas no Ministério da Defesa e a realização de um estudo sobre as dificuldades de incorporação e retenção de mulheres na instituição militar são outras medidas contidas no plano setorial.

Entre as 30 medidas a aplicar até 2021, destacava-se a criação da figura do "conselheiro de género" em cada ramo militar e no Estado-Maior-General das Forças Armadas, a reportar diretamente aos chefes militares.

Atualmente, os ramos e o Ministério da Defesa já têm pessoal a desempenhar este tipo de funções visando a promoção da igualdade mas não em exclusividade e tem poderes limitados, segundo disse à Lusa na altura fonte da Defesa Nacional.

O plano setorial para a promoção da igualdade na Defesa e nas Forças Armadas previa ainda a elaboração de um "código de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio nos locais de trabalho" e de um "guia da profissão militar".

Se no pessoal civil se verifica "uma relativa paridade", no que respeita "ao pessoal militar e militarizado a disparidade em prejuízo das mulheres é muito acentuada (12% e 2% de mulheres, respetivamente)".

Quanto à conciliação da vida familiar e profissional, o plano incluía a criação de equipamentos e estruturas de apoio à infância, como creches e jardins de infância, e incentivava a colocação de militares o mais perto possível da sua área de residência.

Ao nível do ensino militar, o plano propunha um curso de formação de formadores para a Igualdade, a criação de uma "linha de investigação" sobre a igualdade de género e a inclusão de um módulo sobre o tema "em todos os cursos de formação e promoção".
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: ricardonunes em Setembro 30, 2020, 11:06:17 pm
entretanto perdi a paciência para negritos e sublinhados

mas destaco esta

pessoas de géneros diferentes "em papéis de igual valor"

(https://media.npr.org/assets/artslife/arts/2010/12/military-ban-on-gays/dtdt-hearings_wide-9a562c45b7dd640e5cc63b7152780f4924c0fc57.jpg?s=1400)
 
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: ricardonunes em Setembro 30, 2020, 11:14:41 pm

“Isto é uma baboseira e uma provocação aos militares”: Associação de Oficiais das Forças Armadas arrasa diretiva para comunicação inclusiva

Governo quer que os militares utilizem comunicação com “termos neutros” que seja “sensível ao género”, evitando a “utilização de linguagem discriminatória”. Presidente do Conselho Nacional da Associação de Oficiais das Forças Armadas admite pressões de oficiais para uma reação pública “dura”. Muito-muito dura

(https://images.impresa.pt/expresso/2020-09-29-GettyImages-1208728838.jpg/original/mw-1280)

http://www.aofa.pt/rimp/Expresso_noticia.pdf?fbclid=IwAR2tTsrhZAZ2UWFiQNFjN0IN4USgmqBKk5L2ZlcWVrW4bs84xmgEX5Ye-dE
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: typhonman em Setembro 30, 2020, 11:38:05 pm
Ao que isto chegou...
Título: Re: Re: Política em Portugal
Enviado por: ocastilho em Setembro 30, 2020, 11:39:41 pm
(https://i.ibb.co/KwdK4nf/Ej-Mdk-MMWk-AE9-Y-x.jpg) (https://ibb.co/0tTs456)
(https://i.ibb.co/r2vbVSj/Ej-Mdk-MKXg-AAn-Ys-O.jpg) (https://ibb.co/jkHVS2N)
(https://i.ibb.co/ZVDZWBh/Ej-Mdk-MLWo-AAO2-ZA.jpg) (https://ibb.co/G0ShcWV)

Enquanto alguns gritam aos sete ventos um suposto fantasma da extrema-direita, o outro extremo (não menos perigoso) continua vivinho da Silva e a fazer das suas, mas é tudo do BEM. Ou será que devo dizer "dx bem"?
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: NVF em Setembro 30, 2020, 11:52:00 pm
Mais palhaçada. De um lado, os políticos a ditarem linguagem e a continuarem a política de desinvestimento maciço na Defesa Nacional. Do outro lado, os militares a utilizarem níveis de indignação exagerados e desproporcionais, mas impassíveis perante o desmantelamento da Instituição Militar. "Mariquices" de ambos os lados, mas quando chega a abordar o que realmente importa, "está quieto oh preto".
Título: Re: Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
Enviado por: typhonman em Outubro 01, 2020, 12:47:30 am
Palavras para quê?
Se não é gozo ou mais uma humilhação a que as cobardes carreiristas e traidoras chefias das Farsas Desarmadas aceitam e toleram, face ao descalabro geral, não sei o que será...

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-quer-que-forcas-armadas-passem-a-usar-linguagem-mais-inclusiva

Citar
Governo quer que Forças Armadas passem a usar linguagem mais inclusiva

Foi enviada uma diretiva ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares para que estes passem a utilizar linguagem mais inclusiva no que toca a questões de género, tanto nas comunicações escritas como na oralidade.

De acordo com o documento, obtido pela TSF, o Ministério da Defesa Nacional pretende que a linguagem utilizada pelas Forças Armadas seja inclusiva e não discriminatória, principalmente no que toca às questões de género.

"Na língua portuguesa é comum o recurso à utilização do género masculino para designar as pessoas de ambos os sexos, o que gera indefinições quanto às pessoas, homens e mulheres a que se refere, e torna as mulheres praticamente invisíveis na linguagem", lê-se na diretiva, citada pela emissora, destinada ao Estado-Maior-General das Forças Armadas e aos três ramos militares (Exército, Marinha e Força Aérea).

Por isso mesmo — e de forma a fazer cumprir o plano setorial da Defesa Nacional para a Igualdade 2019-2021 — vai ser exigido às forças armadas nacionais a que se passe a escrever "a coordenação" em vez de "o coordenador" ou que se diga "boas vindas a todas as pessoas" em vez de "sejam bem-vindos".

São ao todo 16 páginas de orientações a serem utilizadas não só em todo o tipo de documentos oficiais, como também em cerimónias públicas. "Salientar a importância para a utilização de linguagem sensível ao género, dar a conhecer exemplos práticos que previnam a utilização de linguagem discriminatória e contribuir para a eliminação dos estereótipos existentes" são os objetivos mencionados na diretiva.

Se na linguagem escrita o objetivo é que se passe a usar termos neutros em vez de termos que obriguem à utilização de um pronome ou à especificação de um género — por exemplo, escrever "data de nascimento" em vez de "nascido/a em" —, no que toca a imagens institucionais, é pretendido que se dê igual foco a "homens e mulheres em atividades relevantes" para que se mostrem "pessoas de géneros diferentes em papéis de igual valor" e que se demonstre que "instituição não tem preconceitos de género".

Datado de 18 de setembro, o documento não avança uma data para que esta nova política de comunicação seja implementada.

Dão me vótimos !
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: Stalker79 em Outubro 01, 2020, 12:48:53 am
(https://media.tenor.com/images/bb70b5d3e2735f5b4be87b2018bb721a/tenor.gif)
Título: Re: Política em Portugal
Enviado por: HSMW em Outubro 01, 2020, 01:35:06 am
Juntei as mensagem sobre o mesmo assunto que estavam noutro tópico.
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: LM em Outubro 01, 2020, 09:45:25 am
Julgo que, apesar dos méritos da diretiva  ::) e de ser um passo em uma direcção... há lugar para melhorias: aceitam-se outras sugestões para utilizar, em vez de, "Os Políticos"...  :mrgreen: 

É o que dá muitos jovens assessores sociólogos, têm de fazer alguma coisa; e o apoio do BE tem de ser compensado.  ::)     
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: imaginário em Outubro 01, 2020, 02:01:09 pm
Deixem de usar camuflado porque ofende o PAN e discrimina as árvores.  Passem a usar uma farda com as cores do arco-íris para não discriminarem as minorias LGBT e quando forem em missões internacionais gritem peace and love e ponham-se se cu para o ar. O triste retrato do nosso país. 😡😡😡😡😡😡😡
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: zawevo em Outubro 02, 2020, 01:11:16 pm
Ainda sobre a linguagem não discriminatória

Do desrespeito às Forças Armadas Portuguesas. Um país refém de escroques e falsas morais
02/10/2020
Rodrigo Alves Taxa
opiniao@newsplex.pt
 
Quando penso que a esquerda e a extrema-esquerda já fizeram tudo aquilo que seria possível para desdenhar Portugal e as suas instituições, acabo sempre surpreendido por um novo episódio que suplanta o ridículo dos anteriores. Aqui há poucos anos apareceu o Bloco de Esquerda com uma enorme preocupação com os piropos. Ainda bem que se preocuparam com essa temática porque como daí para cá se viu, Portugal melhorou imenso e não mais teve quaisquer problemas de maior. Lembro-me ainda do PAN dar a entender que se deveria abolir os ditados populares em que surgissem animais, o que por si só é de uma violência escandalosa e claramente demonstrativa de um qualquer atraso civilizacional imperdoável. Pois agora fomos mais longe. No conteúdo, na forma e nos visados. Desta vez foram visadas, pasme-se, as Forças Armadas Portuguesas, que são tão só a mais importante instituição do país pese embora, infelizmente, muitos teimem em não querer vê-lo ou negá-lo. Pois bem, não fosse já grave o contínuo abandono que o Estado tem nas últimas décadas prestado aos militares e ex-militares portugueses, quer agora obrigá-los  a utilizar uma linguagem, cite-se, “inclusiva”, através de uma diretiva enviada aos três ramos das Forças Armadas. Sabem, não tenho palavras. É realmente uma política de extrema necessidade e premência. Obrigado Senhor pela bênção de nos brindares com governantes tão inteligentes, tão iluminados e conscientes das necessidades do país! Vejam bem ao que chegámos que, segundo as indicações agora reiteradas, os militares portugueses são instados a utilizar conceitos que não distingam o masculino e o feminino. A exemplo, um simples “sejam bem-vindos” deverá ser doravante substituído por um, “boas vindas a todas as pessoas”. Eu acho que é bem pensado não vá ser o caso de estarmos em cavalaria e poder estar algum militar montado num alto e espadaúdo corcel puro sangue Lusitano, sendo importante clarificar que as boas vindas são para as pessoas e não para o cavalo. Mas não nos ficamos por aqui. Dando outro exemplo, o termo “coordenador” deverá ser substituído por “coordenação”. Extremamente útil. Tão útil como a essência desta medida e a inteligência de quem se lembrou de a redigir/aprovar. Meus amigos, as forças armadas são uma instituição de respeito, que merece respeito, que sabe respeitar e ensina a saber respeitar. Aquilo que está em cima da mesa é uma gratuita desconsideração ao que representa ser militar e uma menorização total e inaceitável dos padrões de conduta que se regem hoje, como em 800 anos de história, pela grandiosidade da nação. Para mais quando aparentemente o que está na origem deste disparate é de novo uma suposta preocupação com expressões que não respeitem as mulheres, mas a meu ver o que acaba por não as respeitar são estas mesmas alarvidades. As Forças Armadas portuguesas contam nos seus quadros com imensas mulheres, muitas delas com altas patentes e todas portadoras de um valor que não se afere pela utilização da palavra “x” ou “y”. Isso é uma patetice. Aquilo que deveria preocupar este ajuntamento de mediocridades a que alguns chamam Governo deveriam ser questões como o congelamento de vencimentos (que já leva uma década), a dignificação dos ex-combatentes do Ultramar que recebem pensões absolutamente indecorosas face ao que fizeram pela pátria, o atraso nas promoções profissionais ou ainda o originário e tão ou mais urgente, estatuto do militar. Mas não, o importante é o género e a forma como se fala. Luís de Camões disse um dia que o fraco rei faz fraca a forte gente. Que quem (des)governa Portugal não catapulte a sua fraqueza num dos mais fortes baluartes do país. Portugal, os portugueses, os três ramos das Forças Armadas portuguesas e todos os militares que das suas fileiras constam, merecem muito mais. Muito mais e muito melhor!
https://ionline.sapo.pt/artigo/710535/do-desrespeito-as-forcas-armadas-portuguesas-um-pais-refem-de-escroques-e-falsas-morais?seccao=Opini%C3%A3o&fbclid=IwAR3ywlpWTAoUDA44cxJGRqpsBEwQniinC1SNTiuZoiEPqfQdALdxCIm16ic
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: P44 em Outubro 02, 2020, 06:05:47 pm
(https://i.ibb.co/zJtG9sc/Screenshot-20201002-175921-2.png)
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: P44 em Outubro 02, 2020, 07:48:49 pm
(https://i.ibb.co/YLYKXfn/FB-IMG-16016643805450479.jpg)
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: zawevo em Outubro 02, 2020, 11:13:19 pm
P 44 Não será assessor para os géneros?
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: HSMW em Outubro 03, 2020, 03:35:44 am
Notem que aquela primeira diretiva foi parida pelo secretário geral João Ribeiro.
Devia pensar que também mandava...

O ministro já veio acabar com a palhaçada.

(https://i.postimg.cc/X7ttMjYf/Screenshot-2020-10-03-despacho-pdf.png)
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: tenente em Outubro 03, 2020, 06:17:12 am
Notem que aquela primeira diretiva foi parida pelo secretário geral João Ribeiro.
Devia pensar que também mandava...

O ministro já veio acabar com a palhaçada.

(https://i.postimg.cc/X7ttMjYf/Screenshot-2020-10-03-despacho-pdf.png)


Uma palhaçada, coisa de criança  !!

Esta situação era de todo evitável, espero que o sec geral, agora, desautorizado pelo MDN, tenha vergonha e se demita, mas para isso acontecer teria de reconhecer a trampa que fez.

Abraços
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: tenente em Outubro 03, 2020, 08:39:04 am
(https://i.ibb.co/YLYKXfn/FB-IMG-16016643805450479.jpg)

Lindo, do melhor, é por estas e por outras, que temos o numero de oficiais no Exército que temos, não seria melhor colocar este TCor em funções operacionais, mas já me esquecia, para que isso acontecesse era preciso haver PRAÇAS, e, para esta sua nova missão nem tanto !! :bang:

Abraços
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: P44 em Outubro 03, 2020, 09:07:43 am
Notem que aquela primeira diretiva foi parida pelo secretário geral João Ribeiro.
Devia pensar que também mandava...

O ministro já veio acabar com a palhaçada.

(https://i.postimg.cc/X7ttMjYf/Screenshot-2020-10-03-despacho-pdf.png)


Uma palhaçada, coisa de criança  !!

Esta situação era de todo evitável, espero que o sec geral, agora, desautorizado pelo MDN, tenha vergonha e se demita, mas para isso acontecer teria de reconhecer a trampa que fez.

Abraços

Ou então, como deu esta barracada toda, inventou esta para limpar a imagem
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: NVF em Outubro 03, 2020, 09:53:28 am
Admira-te!
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: tenente em Outubro 03, 2020, 10:37:36 am
Quem escreve assim.....

https://ionline.sapo.pt/artigo/710535/do-desrespeito-as-forcas-armadas-portuguesas-um-pais-refem-de-escroques-e-falsas-morais?seccao=Opini%C3%A3o

Abraços
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: Daniel em Outubro 03, 2020, 10:48:02 am
Anulada diretiva com recomendações de linguagem às Forças Armadas por despacho do ministroGovernante considera que documento “não evidencia um estado de maturação adequado” e carece de “aprovação superior”.
https://ionline.sapo.pt/artigo/710619/anulada-diretiva-com-recomendacoes-de-linguagem-as-forcas-armadas-por-despacho-do-ministro?seccao=Portugal_i
(https://cdn1.newsplex.pt/media/2020/10/2/752156.JPG?type=artigo)
Citar
O ministro da Defesa anulou, através de despacho emitido esta sexta-feira, a "diretiva sobre a utilização de linguagem não discriminatória" nas Forças Armadas, justificando que se trata de um "documento de trabalho" que "carece de aprovaçãosuperior".

“Tomei conhecimento do envio pela secretaria-geral dos ofícios (…) com o título ‘diretiva sobre a utilização de linguagem não discriminatória, dirigido ao EMGFA, aos ramos e aos serviços centrais do ministério (…). por carecer de aprovação superior, e por se tratar de um documento de trabalho que não evidencia um estado de maturação adequado devem considerar-se anulados os referidos ofícios”, lê-se no documento a que o SOL teve acesso. O despacho tem data de hoje, assinado por João Gomes Cravinho e dirigido ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), aos três ramos militares, e a todos os órgãos e organismos da Defesa Nacional.

Recorde-se que a diretiva em causa, elaborada pela secretaria-geral do Ministério da Defesa, dispunha que as Forças Armadas deviam ser inclusivas e neutras ao mencionar alguém ou algo.

O objetivo era usar uma terminologia que tratasse mulheres e homens de igual modo, fosse em documentos escritos ou na comunicação verbal. A diretiva incluía ainda exemplos de expressões que não deveriam ser usadas, como por exemplo: "Deixa-te de mariquices" e "pareces uma menina, porta-te como um homem".

Confrontado com o conteúdo da diretiva, na quarta-feira, o ministro relativizou o tema e afirmou que não ia “passar muito tempo a pensar na matéria”.

“O que é verdadeiramente importante é o trabalho que está a ser feito na promoção da igualdade de género dentro das Forças Armadas. Depois se se deve dizer 'nascido em' ou 'data de nascimento', isso é absolutamente menor, não tem relevância nenhuma e, do meu lado, confesso que não pretendo passar muito tempo a pensar nessa matéria”, disse, em declarações à agência Lusa.
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: tenente em Outubro 03, 2020, 11:12:37 am
Notem que aquela primeira diretiva foi parida pelo secretário geral João Ribeiro.
Devia pensar que também mandava...

O ministro já veio acabar com a palhaçada.

(https://i.postimg.cc/X7ttMjYf/Screenshot-2020-10-03-despacho-pdf.png)


Uma palhaçada, coisa de criança  !!

Esta situação era de todo evitável, espero que o sec geral, agora, desautorizado pelo MDN, tenha vergonha e se demita, mas para isso acontecer teria de reconhecer a trampa que fez.

Abraços

Ou então, como deu esta barracada toda, inventou esta para limpar a imagem

também poderá ter sido o caso, uma saída airosa do MDN, e, o bode expiatório continua a ser o mesmo .

Abraços
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: dc em Outubro 15, 2020, 02:39:46 pm
Ninguém neste fórum diz que os salários de todos os militares são "justificados". Uns ganham menos do que deviam, outros mais. Essa narrativa de supor que toda a gente aqui considera estas instituições como "perfeitas" e "isentas de culpa", já ultrapassa o absurdo. Essa narrativa nunca existiu aqui no fórum e até somos dos mais críticos para estas instituições.
Título: Re: Linguagem não discriminatória nas Forças Armadas
Enviado por: Lex em Novembro 30, 2020, 01:22:44 am
Se as chefias se recusassem a fazer cumprir estas recomendações nada mais aconteceria e nunca mais se ouvia falar desta estupidez pegada, que é nada mais que uma sinalização de virtudes dos nossos políticos esguios e invertebrados. Porque não passam disso, recomendações.

Na realidade quero acreditar que nada disto se vai praticar e que tudo continua como sempre foi. Porque felizmente, e apesar de toda a degradação dos nossos institutos públicos, quem se decide enlistar nas Forças Armadas não é (ainda) o tipo de pessoa que vá fazer queixinhas à tutela porque um instrutor lhe chamou rabeta ou leu "línguagem não inclusiva" num folheto na cantina.

As conclusões a tirar são políticas. Infelizmente a maioria das pessoas não liga a estas coisas, e acha que não significam nada. Que não é sintomático da emasculação da nossa sociedade e da estalinização caviar do pensamento colectivo. Eu sei bem em que não voto há já muito tempo.