As informações que tenho sobre o tema, foram-me dadas por um holandês.
A informação inicialmente posta a circular, de facto falava de uma transformação A4 -> A5 -> A6.
Informações posteriores referem a transformação directa A4 -> A6, porque era mais barata e porque os A4 estavam estruturalmente em melhores condições que os A5.
Além de tudo isto, o mapa não refere o facto de a Holanda ter reduzido de três para duas, o numero de brigadas blindadas, que estavam equipadas com A6. Logo, como é obvio, os carros que a Holanda passa a ter disponiveis (não necessáriamente em venda) são, sem dúvida Leopard-IIA6.
Até ao momento subsiste-me a dúvida sobre se todos os carros utilizados pela Holanda nas suas duas brigadas blindadas eram de facto A6. A dúvida tem a ver com o facto de a Holanda ter adquirido várias unidades do novo canhão L55 (utilizado no Leopard-II A6), contanto manter algumas unidades de reserva. Como a noticia de que uma das duas brigadas blindadas seria desactivada, chegou antes de o programa de modernização ter chegado ao fim, deixou de fazer sentido a Holanda continuar a fazer upgrades de tanques que posteriormente seriam desactivados. Essa poderá ser a razão pela qual, se falou em Portugal em apenas 20 carros de combate. De notar que esta noticia nem sequer é oficial, e pode haver (como em todas as noticias) alguma desinformação.
Em Portugal, a possibilidade de trocar os M-60A3tts por Leopard-IIA4, já foi anteriormente colocada, mas segundo as "más linguas" as chefias do exército recusaram a troca, pela complicação logística que isso implicava. As chefias estariam portanto interessadas em veículos mais modernos, que efectivamente justificassem a mudança.
Passar de M-60A3tts para Leopard-IIA4, é um progresso, mas do ponto de vista estratégico, para Portugal, é passar de um carro que não pode actuar em cenários internacionais, para outro que também já está em termos de blindagem desactualizado.
Logo, considerando os objectivos das F.A. portuguesas, não faz sentido passar do M-60A3TTS para o Leopard2-A4.
Mas claro, esta é a análise feita do ponto de vista militar. Os civis podem fazer outra análise.
Cumprimentos