Fuzileiros da Armada Portuguesa

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Lightning

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« Responder #105 em: Abril 17, 2007, 06:41:18 pm »
Boas, gostava se fosse possivel de saber mais pormenores sobre a evolução dos Fuzileiros pós 25 de Abril. A unica coisa que sei é que com o fim da guerra colonial criou-se uma comando para todas as forças de fuzileiros que é o Corpo de Fuzileiros, actualmente ainda existe o Corpo de Fuzileiros com diversas sub-unidades, Batalhão de Fuzileiros nº1, Batalhão de Fuzileiros nº2, Companhia de Apoio de Fogos com pelotão anti-carro, pelotão de morteiros, pelotão de reconhecimento, e talvez outros. Companhia de Apoio de Transporte Táctico com camiões e outros veiculos, Unidade de Meios de Desembarque com LDM, botes e veiculos anfíbios Larc-5. Unidade de Policia Naval e DAE.
O Corpo de Fuzileiros em caso de necessidade pode agrupar várias destas unidades e formar o BLD.

Mas eu sei que não estou a daar novidade nenhuma ao pessoal aqui do forum, o que eu gostava de saber era quais as unidades que já foram criadas, extintas ou alteradas de qualquer forma dentro do Corpo de Fuzileiros, desde os anos 70 até aos dias de hoje.

Já algum tempo que se fala em adicionar à CAF 1 pelotão de engenharia e 1 pelotão de defesa áerea, que tal é que vai isso? E os Pandur vão para onde, UMD? Alguém sabe a provavel ORBAT dos fuzileiros num futuro proximo?
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #106 em: Abril 18, 2007, 09:48:24 pm »
Citação de: "Lightning"
(...) E os Pandur vão para onde, UMD? (...)

Há cerca de dois, aquando da aquisição das Pandur II, falou-se oficialmente na constituição de um Pelotão de Viaturas Blindadas Anfíbias.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Duarte

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« Responder #107 em: Abril 19, 2007, 12:17:29 am »
Seria mais sensato os fuzos terem um Esquadrão de Reconhecimento..

O Corpo de Fuzileiros deveria ter:
Comando
Escola de Fuzileiros
DAE
Unidade de PN
e
Brigada de Fuzileiros:
esta com Comando e CCS
2 BFuzos (CCS, 3 CFuzos, CApoioFogos)
ERec
C Morteiros Pesados
PelEng
Pel. Trms.
Unidade de Apoio de Serviços
Unidade de Meios de Desembarque/Aquáticos
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Cabeça de Martelo

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« Responder #108 em: Abril 19, 2007, 11:13:45 am »
Duarte, compreendo o que defendes, mas infelizmente não há vontade politica para aumentar dessa forma o Corpo de Fuzileiros. Um 1º Batalhão é para defender as Bases navais e os navios da marinha, o 2º é que é o batalhão pelo qual se forma o BLD. Neste caso sendo apenas um batalhão não achas um exagero criar um ERec?! A BRR, a BI e a BM têm cada uma um ERec.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Duarte

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« Responder #109 em: Abril 19, 2007, 12:19:51 pm »
Citar
Duarte, compreendo o que defendes, mas infelizmente não há vontade politica para aumentar dessa forma o Corpo de Fuzileiros. Um 1º Batalhão é para defender as Bases navais e os navios da marinha, o 2º é que é o batalhão pelo qual se forma o BLD. Neste caso sendo apenas um batalhão não achas um exagero criar um ERec?! A BRR, a BI e a BM têm cada uma um ERec.


Exagero? Talvez... ou não. O BLD já é uma mini-brigada em si. Muitas destas unidades já existem..basta expandir um pouco.

Os Fuzos terão Pandur suficientes para equipar um ERec.. Acho que faz tanto sentido como meter os Pandur todos num Pel. de Viaturas Blindadas e distriubruí-los pelas subunidades do BLD.

Concentrar as VB no ERec e ter mais algumas (3-4 por companhia de Fuzos) faria mais sentido
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Cabeça de Martelo

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« Responder #110 em: Abril 19, 2007, 12:30:42 pm »
Olha que não, olha que não...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Pedro Monteiro

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« Responder #111 em: Abril 20, 2007, 04:28:21 pm »
As Pandur II num ERec implicava que as mesmas fossem usadas sobretudo em missões de reconhecimento. Ora, a maioria das viaturas da frota são na versão de transporte e serão usadas para essa mesma função. Existem ainda as viaturas porta-morteiro e posto de comando que, na prática, apoiarão o Batalhão Ligeiro de Desembarque e não unidades de reconhecimento.

Aliás, o Corpo de Fuzileiros já possui uma unidade dedicada a reconhecimento - o Pelotão do Reconhecimento - com uma doutrina própria.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Lightning

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« Responder #112 em: Abril 20, 2007, 05:57:05 pm »
O que me confunde um bocado é falarem em  20 viaturas organizadas num pelotão... não deveria ser uma companhia???
 

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Duarte

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« Responder #113 em: Abril 20, 2007, 06:37:22 pm »
De facto o que mais acho estranho é esta atribuição de viaturas a uma só undidade.  É algo estranho.. Neste caso, existe também um Pelotão de Viaturas Não-blindadas?

Deveriam ser orgânicas do BLD (x no Pel. Rec., x no Pel. Morteiros, x por CFuzos)..
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« Responder #114 em: Abril 20, 2007, 06:43:56 pm »
O mais parecido que existe é a Companhia de Apoio de Transportes Tácticos com camiões e outros veiculos não blindados, e a Unidade de Meios de Desembarque que possui todos os meios anfibios do Corpo de Fuzileiros como LDM, botes, Larc-5.

Acho que tinha logica se os Pandur II fossem atribuidos à UMD.
 

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Lightning

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« Responder #115 em: Maio 17, 2007, 10:34:54 am »
Elemento do DAE em exercicios da EUFOR com outras forças de operações especiais (França e Suécia???) antes da missão no RD Congo.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #116 em: Maio 17, 2007, 12:35:10 pm »
E ao largo estavam os Polacos e salvo erro os Espanhóis.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #117 em: Julho 08, 2007, 12:10:16 pm »
Citar
Faltam missões aos fuzileiros
 
A falta de uma missão no exterior no âmbito das operações de apoio à paz está a suscitar grandes preocupações aos fuzileiros, que ontem realizaram o seu 6º Encontro Nacional, na Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, no Barreiro.

Em causa estão os níveis de motivação desta força de elite das Forças Armadas e que faz de Marinha de Guerra. São cerca de dois mil homens, cujo emprego está limitado ao território nacional, a unida força de elite que está nestas condições há mais de sete anos.

As cerimónias, organizadas pela Associação de Fuzileiros (AF), foram presididas pelo comandante naval, vice-almirante Vargas de Matos, e onde esteve também presente o vice-almirante Reis Rodrigues. Se a falta de missões no exterior não foi referida oficialmente, a verdade é que foi este factor que dominou o dia.

Ainda recentemente, na revista "Desembarque", o presidente da Associação e capitão-mar-e-guerra na reserva, António Mateus, deu conta destas preocupações ao escrever "Ter forças de elite, bem preparadas e equipadas e altamente motivadas (como sempre foram e são actualmente os fuzileiros), não lhe cometendo missões significa ausência de potencialização de recursos".

Em declarações ao JN, António Mateus reiterou a posição assumida publicamente na "Desembarque" e expressou preocupações quanto ao futuro desta unidade de elite. Não quis, no entanto, especificar quais as razões subjacentes, tendo em conta a sua condição de militar.

O JN sabe, porém, que um dos maiores problemas se prende com a eventual falta de voluntários a prazo, uma vez que o factor operações no exterior é dos mais importantes para o chamamento dos jovens. Em última análise, no entanto, é a própria motivação dos fuzileiros que fica em causa, quando se vêem relegados para um plano secundário, por comparação com forças do mesmo nível, os pára-quedistas e os comandos.

A última operação onde os fuzileiros estiveram envolvidos foi no ano passado no Congo, mas a força restringiu-se a não mais de 30 elementos, num período de quatro meses e numa missão quase específica de forças especiais. Quanto às missões que envolvem maior protagonismo, têm até agora ficado reservadas ao Exército, não obstante a insistência do Estado-Maior da Armada junto dos escalões superiores para alterar a situação.

A situação, consideram os militares, é mais absurda quando têm sido gastos milhões de euros no reequipamento dos fuzileiros pelo erário público, sem que haja um retorno para o Estado a nível do produto operacional.


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabecinhas

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« Responder #118 em: Julho 10, 2007, 12:07:34 pm »
Já que se está a falar dos Fuzileiros deixo aqui um observação.

Será que a nossa juventude está a perder os "tomates" para ingressar nas forças armadas? Digo isto porque fui agora fazer as provas para o 2º concurso de FZ-RC-P-2007 e só se inscreveram para este concurco 147 candidatos para cerca de 100 vagas é muito pouco, considerando ainda que só no dia em que fui realizar as provas chumbaram 17. Estima-se que este concurso nem 100 "alunos" vai ter. A isto se juntar-mos as desistencias que acontecem ao longo da recruta e posteriormente ao longo do curso.
Não terá o governo e a Armada culpas na cativação de jovens nos concursos? Ou será que os "Morangos com Açucar" são mais aliciantes?

Não será este número pequeno para manter uma força de 1800 homens pronta em 48hrs como se pretende? (Lí algures)
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Cabeça de Martelo

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« Responder #119 em: Julho 10, 2007, 06:46:36 pm »
Cabecinhas eu cheguei a ter camaradas que tinham sido voluntários para os Fuzileiros mas como eles estavam em missão houve um excesso de voluntários. Basta haver noticia que os Fuzileiros estão no estrangeiro para aumentar o número de voluntários. O dinheiro é sempre um factor muito importante no momento de se dar como voluntário.  :wink:
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