Pumas no combate a incêndios

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typhonman

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« Responder #60 em: Agosto 15, 2005, 02:43:43 pm »
Ate os nossos quase inuteis C295 podem fazer isso...tristeza.. :roll:
 

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Luso

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« Responder #61 em: Agosto 17, 2005, 01:06:23 pm »
EADS and Irkut to Lift Their Strategic Partnership to a New Level
 
 
(Source: EADS; issued Aug. 16, 2005)
 
 
 MOSCOW --- EADS and Irkut have agreed to further strengthen their cooperation by signing important agreements at MAKS air show.  
 
Stefan Zoller, CEO of the Defence and Security Systems Division and member of the Executive Committee of EADS, and Oleg Demchenko, President of Irkut, signed an agreement confirming the intention for a strategic investment in the Russian plane manufacturer through the prospective acquisition of newly-issued shares, representing up to 10 % of Irkut's outstanding capital. The parties envisage the transaction to be closed at the end of 2005.  
 
“It is part of the global strategy of EADS to form partnerships with the Russian industry. Russian aerospace companies are currently preparing for industry consolidation and future market success – and we want to be part of it”, said Stefan Zoller. “Irkut is definitely one of the most dynamic companies in the Russian aerospace industry and therefore a partner of choice for EADS in this country.”  
 
Moreover, Demchenko and Zoller signed the legal documents to incorporate a Joint Venture between EADS and Irkut. This new company, EADS IRKUT Seaplane SAS, will give further boost to the joint marketing of the Be-200 amphibious aircraft. It will be responsible for sales, marketing, and product support of the Be-200 programme on the world market and for the management of the international certification process of the aircraft.  
 
Irkut will own 70 % of EADS IRKUT Seaplane SAS, EADS 30 %. The certification of the Be-200 outside of Russia will be carried out by Irkut and supported by EADS and its affiliates, including Airbus. The Be-200 is currently in operation with the Russian Ministry of Disaster Relief and with the Italian Protezione Civile. Other customers in Mediterranean countries, South East Asia and the U.S have also expressed their interest in the aircraft.  
 
“The Be-200 is a truly unique aircraft”, said Stefan Zoller. “No other fire fighting plane can match the performance of the Be-200 in terms of cruising speed, freight capacity and water scooping capability. Offering the world-wide service network of EADS to potential customers will significantly leverage its market potential.”  

Interessante...
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Rui Elias

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« Responder #62 em: Agosto 17, 2005, 02:45:15 pm »
NVF:
Citar
PT,

Mas os Canadair tambem podem ser usados em acções de patrulhamento maritimo e SAR. Alias, penso que há paises que os usam nestas duas funções, alem das de combate a incendios, claro.


Há 2 anos, após a verdadeira tragédia dos incêndios de 2003, o jornal PÚBLICO fez um estudo de meios dos países do sul da Europa e referiu o exemplo grego:

Na Grécia há mais de 10 canadair do Estado que nos meses de inverno fazem patrulhamento/vigilância marítima, e assim são rentabilizados.

Ainda recentemente, por causa do acidente com o avião cipriota, que provocou um foco de incêndio numa serra perto de Atenas, viram-se 2 Canadair e um Air-Crane a atacar o fogo.

Em Portugal, tudo isso é ficção.

Como muito bem diz o PT, ter meios próprios ou alugados, é irrelevante para o combate, mas por uma questão de transparência e regulação, o Estado deveria suportar (para que existe o Estado?), um certo número de plataformas de referência para combate a fogos, o que não impediria que se alugassem mais, sempre que necessário.

Esse poder aéreo nas mãos do Estado regularia o sector e a prazo seria compensado, não pelo valor dos alugeres em si, que é elevado, mas pelo que se poderia poupar em património ambiental que não se perderia.


Uma vez que Portugal tem cerca de 1/3 da área ardida do sul da Europa, porque é que terá que ser tão específico em relação à posse por parte do Estado de meios proprios?

Porque é que outros países têm meios próprios pesados, como a Grécia, ou a Itália, que como mostrou o Raúl, até Chinook utiliza, ou noutros casos C-130 com kit's de combate,  Portugal teima em entregar esse combate a empresas de aluguer?

Porquê esta especificidade portuguesa que leva a que em Portugal hajam mais fogos e mais área ardida?

Porque é que em Portugal há um fogo que lavra há 5 dias na Pampilhosa?

Serão só o ordenamento florestal e terriotorial que estão mal?

Será só o tipo de floresta?

Não haverá também défice de meios e de coordenação na utilização dos meios, e a sua desadequação?

Para quê tantos helis ligeiros e dromadair, se poderiamos ter mais meios pesados, que com uma única viagem despejam mais água que 4 helis ligeiros?
 

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NVF

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« Responder #63 em: Agosto 17, 2005, 03:59:50 pm »
Mais informacoes sobre os paises que operam os Canadair.

http://www.bombardier.com/index.jsp?id= ... 3_3_1.html
Talent de ne rien faire
 

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Luso

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« Responder #64 em: Agosto 17, 2005, 04:02:09 pm »
Creio que o papatango está a escrever um artigo para a Área Militar sobre esta temática, com números e tudo. Vai comentar o Canadair, O Dromadair, o Beriev, os helis...
Vai ser um artigo de categoria.
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alfsapt

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« Responder #65 em: Agosto 17, 2005, 04:08:31 pm »
Repetindo-me...

Nisto sou muito simplista:
Enquanto os fogos forem um negócio Portugal continuará a arder.

...isto é tão triste que até ninguém vê o óbvio.
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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Rui Elias

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« Responder #66 em: Agosto 17, 2005, 04:34:36 pm »
Vou ler esse artigo atentamente e sem ideias pre-concebidas, porque afinal eu não percebo nada de combate a fogos.

O que tenho dito e escrito aqui é da constatação de que Poprtugal nesta matéria é muito específico.

Por exemplo, até agora ainda ninguém me conseguiu convencer da necessidade de termos helis do INEM alugados, ou do porque é que o Estado (FAP?, Min. da Saúde?) ou outra entidade pública não possa ter 4 ou 5 helis para o INEM.

Porquê?

Estaremos ao nível do Burkina-Faso?

________________

NVF:

De facto dá que pensar.

No início julgou-se que os fogos interessavam aos madeireiros, e legislou-se sobre isso, para evitar esses lucros.

Depois, foram fogos em áreas apetecíceis urbanisticamente, e legislou-se impondo-se moratórias de anos para que num terreno ardido se pudesse construir.

Agora fala-se dos meios aéreos alugados.

Não se pode apontar o dedo sem provas.

Mas não tenho dúvidads de que se um dia o Estado português se dotasse de meios próprios em quantidade razoável, essas empresas perderiam muito dinheiro.

E não tenho dúvidas que que ao nívelda Administração há lobbies poderosos e infuentes que levam a que o Estado nunca vá por esse caminho, ao contrário de outros estados europeus.
 

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Luso

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« Responder #67 em: Agosto 17, 2005, 04:44:44 pm »
E os incêndios como ferramenta de agitação política?
Mas estamos a fugir ao tema de discussão. Sugiro que se continue em "Portugal, Economia".
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Rui Elias

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« Responder #68 em: Agosto 17, 2005, 04:51:05 pm »
Luso:

Voltando então ao tópico, acho que já todos perceberam que os PUMA, mesmo que dos 10 actuais, apenas 6 se reservem para o SNBPC, podem ser um excelente embrião para uma futura força de intervenção nesta área, e que sirva de "escola".

Sou a favor da intregração desses helicópteros no SNBPC, que ainda estão em condições de poderem contribuir por mais 4 ou 5 anos.

Reservavam-se 2 para o Museu do Ar.

Os que restassem, para "canibalização".
 

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typhonman

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« Responder #69 em: Agosto 17, 2005, 05:16:18 pm »
Mesmo que os meios aereos passem a ser do estado parciaomente os incêndios vão continuar a ocorrer.

Aonde eu moro os fogos costumam ser provocados por jovens entre os 20 e 30 e tal anos, sem ocupação ou trabalhando como trolhas, geralmente estes focos ocorrem aos domingos, para toda a popolução da aldeia esteja "preocupada" com o acontecimento por ele provocado,para alem de gostar de ver a algazarra dos meios aereos e dos bombeiros.

Os fogos também se provocam por motivos politicos, uma realidade que muitos pensam que não existe..Outro motivo são as associações de caça, já que muita gente não têm dinheiro para pertecencer a um grupo destes... Queima-se a area de caça..assim não caçam eles nem ninguem porque o terreno foi destruido..Depois existem ainda os "luso-descendentes" que todos os verões nos visitam e  as vezes para se divertirem incendeiam a floresta dos outros..

Existem também os "maluquinhos" que ateiam fogo a floresta pelo prazer de ver os montes a arder..

Pa juntar a isto temos umas Televisões nojentas, matas mal organizadas sem corta fogos o bastante largos, sem aceiros..sem Pontos de agua..

Casas com mato e pinhal a conviver lado a lado.. Quando a lei determina os tais 50 metros..Floresta so de pinheiro que arde de uma maneira violenta..Orografia do terreno dificil..

Depois ouvem-se os berros a Nossa Senhora de Fátima e ouve-se dizer que a culpa é ds submarinos e dos F16.

Mas nofinal do verão tudo se vai esquecer..Pro ano ha mais
 

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emarques

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« Responder #70 em: Agosto 17, 2005, 06:16:32 pm »
Citação de: "Typhonman"
Mesmo que os meios aereos passem a ser do estado parciaomente os incêndios vão continuar a ocorrer.

Aonde eu moro os fogos costumam ser provocados por jovens entre os 20 e 30 e tal anos, sem ocupação ou trabalhando como trolhas, geralmente estes focos ocorrem aos domingos, para toda a popolução da aldeia esteja "preocupada" com o acontecimento por ele provocado,para alem de gostar de ver a algazarra dos meios aereos e dos bombeiros.

Os fogos também se provocam por motivos politicos, uma realidade que muitos pensam que não existe..Outro motivo são as associações de caça, já que muita gente não têm dinheiro para pertecencer a um grupo destes... Queima-se a area de caça..assim não caçam eles nem ninguem porque o terreno foi destruido..Depois existem ainda os "luso-descendentes" que todos os verões nos visitam e  as vezes para se divertirem incendeiam a floresta dos outros..

Existem também os "maluquinhos" que ateiam fogo a floresta pelo prazer de ver os montes a arder..

Pa juntar a isto temos umas Televisões nojentas, matas mal organizadas sem corta fogos o bastante largos, sem aceiros..sem Pontos de agua..

Casas com mato e pinhal a conviver lado a lado.. Quando a lei determina os tais 50 metros..Floresta so de pinheiro que arde de uma maneira violenta..Orografia do terreno dificil..

Depois ouvem-se os berros a Nossa Senhora de Fátima e ouve-se dizer que a culpa é ds submarinos e dos F16.

Mas nofinal do verão tudo se vai esquecer..Pro ano ha mais


Além disso ainda há pastores que pegam fogo a áreas para os rebentos saírem mais "tenrinhos", e um ou outro como um que andava por aqui que começava incêndios porque gostava de ver passar os carros de bombeiros.

Junta-se isto a forças de bombeiros que (ainda que fazendo esforços louváveis) em muitos casos não percebem muito disto de apagar incêndios florestais, alguma falta de coordenação entre as forças no terreno...
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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typhonman

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« Responder #71 em: Agosto 17, 2005, 06:37:23 pm »
Muitos desses bombeiros são.. Jovens sem qualquer experiência..e alguns comandantes deixam muito a desejar..

Na minha optica, deveria ser criado um corpo de sapadores florestais, sobre a alçada da DGF seriam umas Farmadas do "fogo".

No Inverno fariam limpeza das matas, abertura de caminhos e aceiros..No verão combatiam fogos.. seriam interessante discutir a orgãnica e os meios a atribuir.
 

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emarques

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« Responder #72 em: Agosto 17, 2005, 07:07:58 pm »
Citação de: "Typhonman"
Muitos desses bombeiros são.. Jovens sem qualquer experiência..e alguns comandantes deixam muito a desejar..

Na minha optica, deveria ser criado um corpo de sapadores florestais, sobre a alçada da DGF seriam umas Farmadas do "fogo".

No Inverno fariam limpeza das matas, abertura de caminhos e aceiros..No verão combatiam fogos.. seriam interessante discutir a orgãnica e os meios a atribuir.

Para esses é que os Puma talvez servissem como meio de inserção. Às vezes é preciso colocar rapidamente uma equipa de sapadores em qualquer área para improvisar um corta-fogo. Se fôr preciso, à moda americana, que consiste em desenrolar uma grande tira de explosivo plástico e abrir o corta-fogo à bruta, em vez de andar feitos escravos com picaretas e pás. :mrgreen:
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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papatango

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« Responder #73 em: Agosto 17, 2005, 07:54:43 pm »
nota:
Eu só tenho alguns dados comparativos sobre aviões de combate a incêndios, para me guiar. Portanto nada de especial. Os meus conhecimentos sobre incêndios limitam-se a um conhecido meu que é bombeiro voluntário.

Citação de: "Rui Elias"
Sou a favor da integração desses helicópteros no SNBPC, que ainda estão em condições de poderem contribuir por mais 4 ou 5 anos.
Reservavam-se 2 para o Museu do Ar.
Os que restassem, para "canibalização".

Rui Elias, logo dois para o museu ? :jok:  :jok:

Cumprimentos

PS: A pensar morreu o burro. :Ups:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #74 em: Agosto 17, 2005, 08:30:14 pm »
Citar
Eu só tenho alguns dados comparativos sobre aviões de combate a incêndios, para me guiar. Portanto nada de especial. Os meus conhecimentos sobre incêndios limitam-se a um conhecido meu que é bombeiro voluntário.


Não quero desculpas!
Quero uma coisa bem feita, para depois servir de referência aos pobres "jornalistas" nacionais! :wink:

E depois um título sonante como só tu sabes fazer, do género:

"Meios Aéreos: muita àgua se mete em Portugal"
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...