Décadas atrás havia muitas mais designações. Canhoneiras, Avisos, etc
Fragatas e Contra Torpedeiros/ Destroyers. Corvetas que parecem fragatas. Não é por aí
A definição dada a grandeza do navio pode mudar, mas na essência é uma plataforma semelhante, embora maior e com mais meios. Por isso Fragata de 6500 ton ou Destroyer de 7000, vale o mesmo.
Muito diferente de porta drones, que em definição é: qualquer coisa que navegue, onde estes se enfiem e dali lançados. Nada mais. Velocidade, manobrabilidade, ninguém faz ideia, mas pode imaginar-se que pelo conceito á imagem da bimby, que terão pouca.
Ser navios mães de alguma coisa, até um Crossover pode ser, se o equiparem com os meios de controle disso. Espaço não lhe falta. Tem poucos misseis (8 MK41) poupadinho como se gosta.
E decerto Fragatas de mais de 5500 toneladas, ao invés da imagem dessa bimby afragatada de 7000 e mais, também lá podem incluir meios de controle e, ser navio mãe, de outros navios tipo aqui o porta contendores da foto ou mais pequenos, que podem lançar drones e misseis.
Se vamos buscar a História, então sejamos justos, porque as Fragatas inglesas vieram destronar tudo que havia, até as grandes Naus carregadas de canhões. E destronaram porquê?
Não foi pelo numero de canhões, mas pela velocidade e capacidade de manobra
Agarrem numa ASW que se pretende ou outra mas bem dimensionada, não a carreguem de misseis, como por exemplo tem a Meko 300, mas coloquem capacidade de ser mãe de outros navios mais básicos e temos o conceito que se fala. Mas melhor, porque temos um navio de elevada performance e, com o mesmo conceito de navio mãe que o arrastão Bimby porta drones.
Quantidade de drones embarcados?
Terá menos sim, mas também nunca haverá por cá nenhuma " bimby fragata" carregada deles, nem muitos outros nos supostos porta contentores de lançar misseis e drones que serão comandados. Só se forem drones de brincar, porque armados não, que fica caro. Misseis, enfim...nem é preciso dizer nada.
Será como agora ter fragatas com 16 misseis(se os colocarem todos), mas básicos, nada de ESSM. E radares é a miséria que se sabe.
É redundante o assunto? Sim
A razão é simples, seja qual for o conceito é preciso muito dinheiro para que seja minimamente eficaz, porque tem de ter meios técnicos(radares e todo o tipo de sensores) e depois drones e misseis. Por isso não é por aí
Até lá que ´o que importa mesmo:
Temos duas fragatas, vou dizer média de intensidade com carência e, duas outras coisas.
Se tivéssemos estas fragatas, mas com as armas e sensores que outros lhes colocaram em tempo útil . Mas não temos, Mas temos muita imaginação sobre....o que virá daqui a.....ninguém sabe. E sequer se haverá depois capacidade para ter algo relevante em termos de eficácia e capacidade de combate.
Fazendo algumas contas de tempo por alto.
A Bimby tem de ser construída( imaginemos que a teremos até ao fim desta década), como os tais NPO
. Depois de cá estar operacional, serão testadas todas essas ideias futuristas, pois não se trata de uma plataforma conhecida. Tudo bem, mas passam anos.
Depois partem para projectos de "Bimby fragata" a serem estudados e concebidos a partir dessa aprendizagem e de muitas suposições, obviamente. Que como tudo, terá os seus percalços e as nuances sobre o que realmente venha a ser.
Ora, lá para depois do meio da próxima década podem começar a construir, sendo optimista. Até por comparação veja-se quanto tempo têm levado conceitos já relativamente de base conhecida de Fragatas, até estarem operacionais (uns 10 anos). Teremos então as primeiras bimby fragatas perto de 2040 quando nem houver já Marinha, mas Guarda Costeira, pois até lá as Fragatas encostam e muito antes serão completamente irrelevantes. Depois, nessa data, resta saber se as tais "Bimbys fragatas foram boa aposta. Se não forem....bem...
Mas até lá, podemos todos fazer suposições, fantasias, exercícios teóricos vagos. Em resumo, nada
Porque até lá é mesmo um grande NADA. Um NADA que vai servir para encher peito de conceitos futuristas