A Patria era indesejada no concurso, não sei porque motivo e creio que o atraso de 35m foi um mero pretexto válido para chutar os finlandeses para fora.
Se a Patria chegasse a horas perderia certamente na mesma, porque era a proposta mais cara, devido ser também o mais tecnicamente evoluído.
Agora com as 2 propostas do mesmo dono sózinhas a concurso, era só os Srs. da GDLS escolherem e acertar mais milhão menos milhão quem queriam quem ganhasse. Sendo uma situação algo bizarra.
Só os mais distraídos é que não sabiam ainda que o Pandur é que ia ganhar. E porquê?!!!
Ponham-se na pele dos cavalheiros da General Dynamics Landing Systems. Tendo um produto já lançado e com um certo sucesso no mercado que é o Piranha e outro recentemente lançado e a precisar do 1º cliente de lançamento que era o Pandur II. Óbviamente que a empresa americana escolheu que fosse o veículo da Steyr a ganhar.
Ora parece-me isto uma coisa pouco ortodoxa, para não dizer outra coisa!
Quanto ao resto, acho que isto é um grande disparate e uma pouco racional gestão dos escassos recursos financeiros das Forças Armadas. Não me refiro à aquisição dos blindados de rodas, mas sim à quantidade adquirida deste tipo de veículos.
Eu apostaria numa modernização profunda, que não saíria muito onerosa dos M-113 à semelhança que fizeram os australianos, alemães e dinamarqueses. E em vez de adquirirmos 260 ou 280 unidades de blindados de rodas, iria para as 120/140 unidades deste tipo e com a verba que restava das 100 unidades adquiriria 60 unidades modernas de um veículo AIFV do tipo ASCOD ou CV9035. Gastaria-se sensivelmente a mesma verba..