Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #300 em: Janeiro 08, 2019, 05:44:41 pm »
Querem o novo aeroporto em Alcochete e dizem ter provas de ser mais vantajoso
https://tvi24.iol.pt/sociedade/montijo/querem-o-novo-aeroporto-em-alcochete-e-dizem-ter-provas-de-ser-mais-vantajoso


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Uma plataforma cívica defendeu hoje a utilização do Campo de Tiro de Alcochete em alternativa à Base Aérea n.º 6, no Montijo, distrito de Setúbal, para a construção do novo aeroporto, argumentando que a decisão está fundamentada em mitos.

“A alternativa Campo de Tiro de Alcochete é uma opção mais vantajosa”, disse à Lusa o engenheiro e antigo ex-presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Carlos Matias Ramos.

Na apresentação da Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não, realizada hoje perto do Parque Empresarial Fisipe, no Barreiro, com vista para a Base Aérea n.º 6, o responsável apontou que a decisão do Governo “não é uma opção pensada”.

“Não há um documento que sustente a decisão no Montijo”, frisou.

O que o responsável e a plataforma pedem é o acesso a um documento que justifique a decisão, que tenha em conta “o impacto nas pessoas e o comportamento e desempenho desta solução aeroportuária”.

De acordo com Carlos Matias Ramos, “os mitos constantes têm sido a base da fundamentação do processo de decisão”.

Segundo o engenheiro, o Governo diz que esta é uma solução mais barata, rápida e com impactos ambientais semelhantes a outras hipóteses.

Nada mais falso. Temos a solução alternativa Campo de Tiro de Alcochete, onde podemos construir dois edifícios que custam o mesmo. A pista na Base Aérea do Montijo não serve e tem que ser aumentada. E mesmo assim não permite aviões de classe C”, explicou.

O novo aeroporto no Montijo terá também “um risco estrutural”, ao ser “construído sobre lodo”, indicou o ex-presidente do LNEC.  ???
“Temos conhecimento que a espessura de lodo nesta zona anda pelos quinze metros, logo, a capacidade de carga é nula. O edifício que ali se situa foi construído sobre estacaria, foi buscar capacidade de resistência a uma profundidade adequada”, referiu.

O responsável apontou, neste sentido, que “no Campo de Tiro de Alcochete não acontece nada disto”.

“Quando se diz que no Montijo é mais barato porque já há uma pista, é falso”, frisou.

Completamente de acordo e até acrescento que, já na OTA, os estudos revelavam que a natureza dos solos apresentava um risco/custo muito elevado para a construção dos edifícios e pistas.
Também ali era necessário proceder a estacaria para que a construção das ditas infraestruturas fosse devidamente efectuada, de modo a que futuramente não acontecessem daquelas cenas tristes, que estamos habituados !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Lusitano89

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #301 em: Janeiro 08, 2019, 07:35:58 pm »
Montijo. Deslocalização da frota de Base Aérea n.º 6 pode ser inferior a 200 milhões de euros


O chefe do Estado-Maior da Força Aérea disse esta terça-feira que o custo da deslocalização da frota da base do Montijo ainda está a ser estudado, admitindo que poderá ser inferior aos cerca de 200 milhões de euros estimados.

“Os valores estão ainda a ser apreciados e estudados, mas provavelmente poderá ser inferior a esses (200 milhões inicialmente estimados). Com o tempo os valores evoluem, mas a seu tempo será encontrado o enquadramento financeiro para que isso aconteça”, disse à Lusa Manuel Rolo, no final na cerimónia de assinatura do acordo de financiamento de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, que decorreu hoje na Base Aérea n.º 6, no Montijo, distrito de Setúbal.

Quando questionado sobre se já é possível avançar se os custos serão suportados pelo Governo ou pela ANA – Aeroportos de Portugal, Manuel Rolo afirmou que “não cabe à Força Aérea Portuguesa pronunciar-se sobre isso”.

De acordo com uma estimativa avançada pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, no passado dia 30 de novembro, a deslocalização das aeronaves da Força Aérea que estão na base do Montijo custará perto dos 200 milhões de euros, demorará pelo menos dois a três anos e o financiamento é assegurado pela contratualização com a ANA e a Vinci.

Já o chefe do Estado-Maior da Força Aérea disse hoje que, ao que tudo indica, “a deslocalização deve acontecer simultaneamente ao início das obras” do novo aeroporto.

“Se as obras começarem em 2019, no final do segundo semestre ou no final do primeiro, é possível que algo aconteça por essa altura”, indicou.

Manuel Rolo explicou ainda que a Força Aérea vai continuar a operar na Base Aérea n.º6 de forma parcial, “mantendo uma esquadra de transporte”.

“Não é uma saída completa da Força Aérea. Isso não impede e não obstaculiza a construção do novo aeroporto do montijo e vai ser possível operar em simultâneo”, garantiu.

De acordo com o responsável, será necessário “redimensionar e organizar” o dispositivo da força aérea em função do tipo de aeronaves e deslocalizá-las para diferentes unidades no país, onde pode ser necessário “construir infraestruturas adequadas para poderem operar que nas mesmas condições que o Montijo”.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea não vê esta operação como uma preocupação, mas sim “como um desafio”.

Manuel Rolo indicou, assim, que os helicópteros serão colocados na Base Aérea n.º1, em Sintra e que as esquadras de transporte irão para Beja, e talvez exista a possibilidade de colocar uma delas em Ovar.

Na segunda-feira o PSD informou que vai chamar o ministro da Defesa e o chefe do Estado Maior da Força Aérea ao parlamento para prestarem esclarecimentos sobre as implicações do novo aeroporto nas missões do ramo sediadas na base do Montijo.

Na base aérea n.º 6 estão sediados a frota de aviões de transporte C130 Hercules, a frota de C295 M com as missões transporte, vigilância marítima de busca e salvamento, os Falcon 50 e os helicópteros Merlin EH 101, de busca e salvamento e o apoio aos helicópteros Lynx, da Marinha.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/montijo-deslocalizacao-da-frota-de-base-aerea-n-o-6-pode-ser-inferior-a-200-milhoes-de-euros
 

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Lightning

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #302 em: Janeiro 08, 2019, 08:27:54 pm »
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.

 

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goldfinger

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #303 em: Janeiro 09, 2019, 01:38:06 pm »
Portugal da 'luz verde' al polémico segundo aeropuerto de Lisboa

https://www.elmundo.es/economia/macroeconomia/2019/01/08/5c34fc1321efa0dd2b8b4640.html
A España servir hasta morir
 

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typhonman

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #304 em: Janeiro 09, 2019, 06:49:37 pm »
Será que os C-295 vão para Ovar?
 

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Lightning

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #305 em: Janeiro 09, 2019, 08:14:21 pm »
Será que os C-295 vão para Ovar?

Acho que o plano é os C-295 irem para Beja e os C-130, se continuarem a voar após a vinda do KC390, irem para Ovar.

Ainda na apresentação no novo aeroporto o CEMFA disse que é possível uma das esquadras de transporte irem para Ovar, vamos ver...
 

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Charlie Jaguar

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #306 em: Janeiro 10, 2019, 11:42:47 am »
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.


Confesso que esse vídeo me deixou mais confuso do que esclarecido, mas já lá vamos. Antes uma nota prévia: apesar do que o PM ontem afirmou acerca do estudo de impacte ambiental e que um possível parecer negativo do mesmo impediria a construção do aeroporto na BA6, penso que já estamos todos vacinados e cientes de que tal não virá a acontecer; primeiro porque António Costa é um político profissional, tem muito jogo de cintura, e é um verdadeiro "animal" político. Segundo porque a pressão que está a ser exercida, directa ou indirectamente, sobre os técnicos que estão a concluir a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) é tremenda e indecente. Cá estarei para ver se o PM cumpre a sua palavra caso o parecer a nível ambiental continue a ser negativo, se bem que em ano de eleições legislativas tudo pode ser possível.

Agora quanto ao aeroporto e ao vídeo da ANA/Vinci: fiquei deveras confuso e não com a parte civil da coisa, antes com a parte militar. Com a localização do terminal, numa área actualmente utilizada na BA6 para treino militar e de aeronaves, não vejo sinceramente e a nível de espaço, qualquer necessidade das Esquadras ali sediadas terem de se mudar para outras bases, senão vejamos o print screen que fiz do referido vídeo:



1º - A placa Norte, onde se encontram os hangares NATO e neste momento estão colocadas as Esquadras 501 e 502 vai continuar a existir. Os hangares e as raquetes de dispersão disponíveis tanto nesse local, como do lado contrário da 08/26 são suficientes para o número de aeronaves existente: 7/8 C-295M, 4 C-130 e posteriormente 5/6 KC-390. Por isso não entendo.

2º - A placa Sul, antiga placa dos Fiats e que depois deles foi a placa dos Puma e dos Aviocar, encontra-se às moscas e, que se saiba, irá lá continuar. Possui um grande hangar, a precisar de algumas obras é certo, e até a área é maior na placa desde que há vários anos se demoliu a antiga torre de controlo. Por isso também não entendo.

3º - A placa, heliporto e hangar dos Hidros, atribuídos à Esq. 751, lá permanecem intocados. Estão na final da 01, é certo, porém lá continuam. E se a Marinha irá permanecer com a sua placa e hangar na BA6, situados nas traseiras dos da Esq. 751, porque é que os Merlin têm de ir para Sintra? Não entendo.

4º - Último ponto: a dificuldade de coexistência de civis e militares numa mesma estrutura aeroportuária. Ao contrário do que sucede um pouco por quase todo o mundo, parece que no Montijo logo à partida se levantaram problemas de coexistência por falta de espaço físico, espaço aéreo, movimentos por hora, etc. Ora se por todo o mundo vemos bases aéreas, que também são aeroportos regionais ou internacionais, e que sempre que tal é necessário é o voo militar que tem prioridade na descolagem e aterragem parando as operações civis nesse momento, porque é que no Montijo estamos, ou vamos, assistir ao contrário? É por irem partilhar a pista 01/19 com a mais que certa inutilização da 08/26?
Podem até dizer que não os membros do Governo e a chefia da Força Aérea, mas o que claramente transparece do discurso é que a presença da FAP ali é um empecilho e que a prioridade será dada ao tráfego aéreo civil e não militar, ainda para mais se formos a ver que as Esquadras com a missão de busca e salvamento ali se encontram. E qual é a solução? Deslocalizar, pirem-se daqui meus senhores que são um estorvo!

Fico a aguardar pelos próximos capítulos, sejam eles quais forem, para tentar entender (se é que tal é possível) um pouco mais sobre o maior erro nacional dos últimos tempos que pode estar prestes a acontecer.
« Última modificação: Janeiro 10, 2019, 11:48:58 am por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #307 em: Janeiro 10, 2019, 11:47:30 am »
Será que os C-295 vão para Ovar?

Acho que o plano é os C-295 irem para Beja e os C-130, se continuarem a voar após a vinda do KC390, irem para Ovar.

Ainda na apresentação no novo aeroporto o CEMFA disse que é possível uma das esquadras de transporte irem para Ovar, vamos ver...

Vamos ver vamos...este ano tens vários destacamentos das esquadras de transporte no AM1 para treino operacional...ou seja, habituação ao aeródromo!
Um abraço
Raphael
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #308 em: Janeiro 10, 2019, 12:23:50 pm »
e como por milagre já temos o novo aeroporto c/ uma página na wiki, impressionante esta rapidez.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_do_Montijo

Só pergunto como será possível construir estas infraestruturas todas com 500 milhões, quando as obras no aeroporto de Lisboa, os acrescentos orçam só 680 milhões e não há construção e reforço de pcn de pista, não há construção de terminal de pax......muito estranho estas contas e o custo de apenas 500 milhões para o aeroporto do Montijo.

Abraços
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tenente

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #309 em: Janeiro 10, 2019, 12:43:29 pm »
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.


Confesso que esse vídeo me deixou mais confuso do que esclarecido, mas já lá vamos. Antes uma nota prévia: apesar do que o PM ontem afirmou acerca do estudo de impacte ambiental e que um possível parecer negativo do mesmo impediria a construção do aeroporto na BA6, penso que já estamos todos vacinados e cientes de que tal não virá a acontecer; primeiro porque António Costa é um político profissional, tem muito jogo de cintura, e é um verdadeiro "animal" político. Segundo porque a pressão que está a ser exercida, directa ou indirectamente, sobre os técnicos que estão a concluir a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) é tremenda e indecente. Cá estarei para ver se o PM cumpre a sua palavra caso o parecer a nível ambiental continue a ser negativo, se bem que em ano de eleições legislativas tudo pode ser possível.

Agora quanto ao aeroporto e ao vídeo da ANA/Vinci: fiquei deveras confuso e não com a parte civil da coisa, antes com a parte militar. Com a localização do terminal, numa área actualmente utilizada na BA6 para treino militar e de aeronaves, não vejo sinceramente e a nível de espaço, qualquer necessidade das Esquadras ali sediadas terem de se mudar para outras bases, senão vejamos o print screen que fiz do referido vídeo:



1º - A placa Norte, onde se encontram os hangares NATO e neste momento estão colocadas as Esquadras 501 e 502 vai continuar a existir. Os hangares e as raquetes de dispersão disponíveis tanto nesse local, como do lado contrário da 08/26 são suficientes para o número de aeronaves existente: 7/8 C-295M, 4 C-130 e posteriormente 5/6 KC-390. Por isso não entendo.

2º - A placa Sul, antiga placa dos Fiats e que depois deles foi a placa dos Puma e dos Aviocar, encontra-se às moscas e, que se saiba, irá lá continuar. Possui um grande hangar, a precisar de algumas obras é certo, e até a área é maior na placa desde que há vários anos se demoliu a antiga torre de controlo. Por isso também não entendo.

3º - A placa, heliporto e hangar dos Hidros, atribuídos à Esq. 751, lá permanecem intocados. Estão na final da 01, é certo, porém lá continuam. E se a Marinha irá permanecer com a sua placa e hangar na BA6, situados nas traseiras dos da Esq. 751, porque é que os Merlin têm de ir para Sintra? Não entendo.

4º - Último ponto: a dificuldade de coexistência de civis e militares numa mesma estrutura aeroportuária. Ao contrário do que sucede um pouco por quase todo o mundo, parece que no Montijo logo à partida se levantaram problemas de coexistência por falta de espaço físico, espaço aéreo, movimentos por hora, etc. Ora se por todo o mundo vemos bases aéreas, que também são aeroportos regionais ou internacionais, e que sempre que tal é necessário é o voo militar que tem prioridade na descolagem e aterragem parando as operações civis nesse momento, porque é que no Montijo estamos, ou vamos, assistir ao contrário? É por irem partilhar a pista 01/19 com a mais que certa inutilização da 08/26?
Podem até dizer que não os membros do Governo e a chefia da Força Aérea, mas o que claramente transparece do discurso é que a presença da FAP ali é um empecilho e que a prioridade será dada ao tráfego aéreo civil e não militar, ainda para mais se formos a ver que as Esquadras com a missão de busca e salvamento ali se encontram. E qual é a solução? Deslocalizar, pirem-se daqui meus senhores que são um estorvo!

Fico a aguardar pelos próximos capítulos, sejam eles quais forem, para tentar entender (se é que tal é possível) um pouco mais sobre o maior erro nacional dos últimos tempos que pode estar prestes a acontecer.

Além das lacunas que detectaste e muito bem referiste, espaço é o que não falta a nascente do novo aeroporto e a pista civil poderia muito bem acomodar o trafego militar, mas se necessário fosse, a outra pista daria e sobraria, para ser utilizada pelas aeronaves de menor porte os 295, os 101, a excepção seriam apenas os C's e algum P3. Mas já agora e de acordo com a foto das instalações aeroportuárias e das redondezas que postaste, repara em dois pormenores de extrema importância para o processamento/escoamento do trafego aéreo civil, só civil, mas ainda e só quando no solo.

1º) O não prolongamento do taxiway até a soleira da 01 é um enorme erro. Vai afectar o numero de movimentos/hora uma vez que a sua união c/ a pista a cerca de 1/3- 1/4 da extenção desta, obriga a que as descolagens sejam suspensas, atrasadas, ou até com minimum approach speed ou mesmo algum holding necessário, quando a aeronave que está a taxiar já entrou na pista para chegar á soleira da 01 com o objectivo de iniciar a corrida da descolagem, ( repara bem que com esta configuração apenas uma aeronave de cada vez se pode dirigir á soleira para descolar, não há espaço para outras, porquê numa obra nova, que está a ser feita ???? ).
Se o taxiway fosse prolongado não só evitaria esta situação como permitiria que as aeronaves em sequência de descolagem ficassem em espera muito mais próximo da soleira logo, descolagens em maior numero/hora e em maior segurança  ;

2º) então não existem saídas rápidas quando a 01 está de serviço !! Tais saídas permitiriam que as aeronaves saíssem directamente para a placa de estacionamento, em frente ao terminal de pax, não só libertando a pista uns dez segundos mais cedo, mas e também poupando tempo de rolagem e combustível ??

Estes dois pormenores foram detectados por uma pessoa que nada percebe disto, nem quero pensar nos erros que os especialistas da aviação, se é que os temos, não datectarão......

Na minha opinião sobre este aeroporto, é que não vai ser construído.
Quanto a mim toda esta encenação/teatro vai servir para que ao este projecto ser chumbado........a Vinci possa reclamar do Governo os custos da ampliação do Aeroporto de lisboa, os tais 680 milhões.
Posso estar enganado mas é assim que eu vejo toda esta trapalhada, como pode um apeadeiro, mesmo sendo apeadeiro custar apenas 500 milhões ???
Como é possível assinar um contrato de construção, sem estarem acauteladas todas as variáveis de segurança e ambientais ??
Como os responsáveis podem alegar não existir um plano B ??
Irresponsabilidade e incompetência são os dois adjectivos que mais se aplicam a esta palhaçada, e, mais impressionante é a não haver um pingo de vergonha nos intervenientes desta palhaçada, os nossos políticos, esses senhores, já a isso nos habituaram mas, os dirigentes da VINCI ?????
RIDÍCULA TODA ESTA ENCENAÇÃO !

Abraços
« Última modificação: Janeiro 10, 2019, 01:03:39 pm por tenente »
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #310 em: Janeiro 10, 2019, 10:32:42 pm »
Charlie Jaguar o que me parece de todas as notícias que já vi é que possivelmente os C-130 e os C-295  não é por não terem espaço para as suas esquadras, mas parece que vão "atrapalhar" as aterragens e descolagens dos aviões comerciais, serão mais lentos? Os EH101 deve ser o facto de fazerem alerta 24/7 e poderem ter que descolar a qualquer momento, também atrapalha. Os únicos que parecem não atrapalhar serão os KC390, devem ter os tempos de aterrar/descolar idêntico aos comerciais, e só fazem voos planeados, dá para inserir no "plano diário" outra vantagem parece que é, os pilotos de KC390 vão fazer muito treino em simulador, os outros não têm, e andar às voltas ao redor da base a aterrar e descolar constantemente também deve atrapalhar.

Realmente parece quererem dar prioridade aos voos civis.

Também não percebo porque é que os EH101 não podem ficar onde estão e operar a partir de uma placa de heliporto, tem que ir para a pista fazer "corrida"? Temem que possa atrapalhar o tráfego aéreo com a sua presença ao descolar?

Quando falaste na parte militar pensei que ias falar no AT1, pelo vídeo vai mudar de sítio.

Pelo plano parte das funções do AT1 vai para o Montijo, toda aquela parte de receber/enviar forças militares e cargas para o estrangeiro passa a ser na BA6, mas já tem sítio definido? olha que esse zona do antigo hangar dos Fiats parece bom para isso.

Como não sou entendido em operações de aeroportos ou acredito nessas notícias ou pode ser tudo um esquema.
« Última modificação: Janeiro 10, 2019, 10:36:44 pm por Lightning »
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #311 em: Janeiro 10, 2019, 11:17:37 pm »
Acho que uma parte do AT1 passa para a zona das cargas junto aos CTT mas as armas e munições não podem ser carregadas lá... e a parte dos VIP mantém-se onde está.

Confuso. Confirma tu isto. ;)
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #312 em: Janeiro 11, 2019, 01:51:55 am »
Quais CTT? Isso é no aeroporto ou na BA6? Eu li isso numa notícia de jornal, mas agora no vídeo publicitário o AT1 aparece noutro sítio, é aí os CTT?

Como é que têm feito até agora com as armas e munições? No AT1 dava? Podem sempre ir carregar num avião numa base aérea.
« Última modificação: Janeiro 11, 2019, 01:53:14 am por Lightning »
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #313 em: Janeiro 11, 2019, 10:05:11 am »
CTT no aeroporto de Lisboa, no lado Sul da Pista. É ao lado da futura posição do AT1 mas aparece desfocado não ser porquê.
CTT e DHL. Acho que é o terminal de mercadorias.

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #314 em: Janeiro 11, 2019, 12:02:02 pm »
Acho que uma parte do AT1 passa para a zona das cargas junto aos CTT mas as armas e munições não podem ser carregadas lá... e a parte dos VIP mantém-se onde está.

Confuso. Confirma tu isto. ;)

O AT1, ou parte dele, melhor dizendo, será implantado perto do GOC, ocupará a soleira da 35 e uns metros ainda da pista 35, com acesso pelo lado poente da 03/21. A sua localização será de modo a não perturbar o trafego no taxyway, poente, quando estiver em uso a 21.

Abraços
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