Mas é que a utilização de AWACS, Reabastecedores, B1, B52 em espaço aéreo inimigo significa que este tem de estar dominado, o que hipoteticamente (não falei em caso algum de confronto directo) é difícil de conseguir frente a estes caças (Su-30), especialmente operando em espaços aéreos extensos, que se tornam muito mais difíceis de dominar...
E depois como é que se chegam às bases? Em quanto tempo de vôo? que armas anti-aéreas têm os defensores? A que distância ficam as bases dos atacantes? A quanto tempo de vôo e a quantos quilómetros de defesa (espaço aéreo seguro) se encontram os reabastecedores?
Nos B2 não se coloca a questão segurança /detecção por motivos furtivos, mas também estão disponíveis em pouco número e a perda de um só seria muito séria...
Também tenho sérias dúvidas que, em confronto de igual para igual, o F-15C conseguisse obter superiodade sobre o Su-30...
Não acredito em cavaleiros dos céus e penso que os russos têm mísseis bastante mortíferos, muitos sem paralelo no Ocidente no tocante a agilidade. Será que acreditam mesmo que os americanos conseguem interferir contra tudo o que é tecnologia russa?...
Faz-me lembrar a história do Mig-25 e do seu radar, que inicialmente olharam para ele e acharam-no antiguado, mas depois descobriram que era muito mais resistente às suas interferências do que julgavam...
Outra das questões que confesso que me faz alguma confusão é a questão dos treinos.
Quer dizer, para os ocidentais o factor treino sempre foi achado como um elemento essencial e capaz de fazer a diferença num possível combate, mas depois quando os pilotos e as «máquinas» ocidentais «levam na pá» nos treinos, estes são só «treinos»...
Duvido ainda, não querendo dizer que duvido de si JNSA, que os F22 estejam operacionais em 3/4 anos, por questões orçamentais.
Quanto a multiplicadores de força e logistica, também o que não é parece, e apesar de terem bastante mais capacidades que os europeus, os americanos ainda continuam a ter debilidades no transporte estratégico.... (curiosamente um factor que pesava a favor dos russos)
Acho que temos de ver as coisas por vários primas e olhar para nós ocidentais e ver que também fomos alvo de muita propaganda ao longo dos tempos. E que também nós temos pontos fracos e que nem tudo é uma limpeza.
Hipoteticamente falando, em cenário de Guerra Convencional, acho que os americanos nunca conseguiriam alcançar supremacia aérea sobre a China, por exemplo.
Cumprimentos e peço desculpa pela extensão do texto