O ST é uma boa opção, para quem tem dinheiro para adquirir meios para todos os níveis/patamares/intensidades de conflitos. O ST, fora de COIN (e só se o TO for permissivo), não tem qualquer utilidade militar. Por outras palavras, formas pilotos e pessoal de terra de propósito para esta aeronave, que depois não pode ser usada em 90% dos teatros, por variadas razões, desperdiçando-se por completo a mão-de-obra e know-how. Todos aqueles milhares de h/voo pelo canudo. Quando assim é, é preferível ficar com um meio que tenha expressão naquele tipo de TO, ao mesmo tempo que possa ser realisticamente usado em TOs de média e alta intensidade, mesmo que não seja o 100% ideal.
Os MALEs que poderemos adquirir, ainda nem sequer sabemos de que modelo são, e quais os requisitos. O orçamento não será nada de especial, logo não vai dar para UCAVs. Portugal adquirir UAVs MALE sem capacidade de combate e estritamente para vigilância, é na prática um desperdício de dinheiro, porque obriga a que mais tarde se tenha que adquirir outro modelo MALE armado.
Esse último ponto que mencionaste é importante sim. Mas mesmo nesse caso, o UCAV é superior. Repara que um MQ-9 totalmente armado, consegue manter a sua presença na área por 24h. O ST no máximo 10. E tenho sérias dúvidas que o grupo de insurgentes fique mais intimidado com o ST a sobrevoá-los, do que com um drone que eles não vêem a largar munições guiadas vindas "do nada". No fim a combinação UCAV + helicóptero, será a mais prática e versátil.