Sudoeste asiático

  • 7 Respostas
  • 11344 Visualizações
*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7858
  • Recebeu: 1144 vez(es)
  • +5515/-1129
Sudoeste asiático
« em: Janeiro 22, 2004, 11:57:50 pm »
Bastante longe de Portugal, é no entanto uma zona onde podem rebentar conflitos por razões económicas, além de étnicas.

Na zona marótoma entre as Filipinas, a Malásia, o Vietname e a China, há uma quantidade de ilhas e ilhotas sobre as quais ninguém se entende.

Aqui o mapa:



Quase todos os países reclamam  aguas que outros consideram como suas. Comparado com isto as selvagens são uma possível briguita de comadres.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Tiger22

  • Perito
  • **
  • 566
  • +1/-0
Re: Sudoeste asiático
« Responder #1 em: Janeiro 24, 2004, 03:33:47 pm »
Citação de: "papatango"
Quase todos os países reclamam  aguas que outros consideram como suas. Comparado com isto as selvagens são uma possível briguita de comadres.


O tópico é de uma excelente actualidade e visão, mas não concordo que haja qualquer problema com as selvagens.
Aos espanhóis só resta respeitar o direito internacional  :snip:
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #2 em: Janeiro 24, 2004, 03:38:14 pm »
Lol exactamente.

Também o extremo Este asiático, a questão das Coreias... o man que manda lá naquilo é meio maluco... nunca se sabe o que um homem maluco com poder nuclear pode fazer...
"History is always written by who wins the war..."
 

*

me163

  • Membro
  • *
  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Fevereiro 03, 2004, 10:23:27 pm »
Sobre a questão das ilhas Spratly atéo Tom Clancy já escreveu um livro da sua famosa série OpCenter se não me engano. Onde os US enviam um único submarino de ataque, o USN Cheyenne para tomar conta da situação e este single handely, afunda tudo o que é submarino Chinês e russo que lhe apareça pelas miras, sem contar com vasos de superfície, etc...

No entanto este é de facto um caso bicudo com tantas nações, a meu ver potêncialmente demasiado perigosas,  a discutir a soberania sobre mais de 100 ilhas, que estão rodeadas de gáz natural, petróleo, e sabe Deus o que mais.

Além disso existe outro problema. Quem controlar as ilhas Spratly, controla também as rotas marítimas para o Japão.

Ou seja, isto vai dar água pela barba a quem se meter no assunto, e o receio maior é claro que é a China, que diz que tem mapas, antiquíssimos que demonstram que foram eles que descobriram essas ilhas.

Por mim é um daqueles argumentos falaciosos até dizer chega. O que seria do mundo se agora todas as nações que descobriram novos territórios em qualquer altura da sua história, se pusessem a reclamar esses territórios porque tinham sido eles os primeiros a chegar lá...  :lol:

Mas concordo com o Komet. Isto vai dar granel e de primeira, mas primeiro ainda temos a questão de Taiwan, que claro, merece um tópico à parte.

Mas para resumir, acho que estas pretensões sobre as ilhas Spratly e Taiwan pela China, são aceites de alguma forma pelos Norte-Americanos, dado que a China é o único país do mundo que num futuro próximo se poderá afirmar como potêncial e económica e militar mundial, porque convém aos USA a existência de tal país, pois caso contrário, como justificar mais aumentos de budgets para a defesa?

Sim, que isto da história do terrorismo é um filão que acabará por esgotar. E os USA não podem continuar a invadir os países baseados em suspeições. Isso resultou duas vezes, mas poderá não resultar muito mais.

E é sempre melhor ter uma ameaça latente e recriar o conceito de guerra fria, tendo do outro lado uma nação com capacidades idênticas aos USA, do que terroristas.

Além do mais, recentemente, dois ou três anos, algumas empresas do ramo aeroespacial americano foram colocadas em tribunal por passarem tecnologia aos Chineses. Falo da Loral e da Hughes e salvo erro havia uma outra que não me recordo.

Ou seja, as ilhas Spratly e Taiwan, serão apenas o reactar de alguns conflitos regionais à boa maneira da guerra fria com a URSS, mas desta vez substituindo o oponente.

Enfim... a ver vamos, se calhar estou enganado...


Um abraço a todos.
Si vis pacem parabellum
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8703
  • Recebeu: 1781 vez(es)
  • Enviou: 779 vez(es)
  • +1029/-9063
...
« Responder #4 em: Fevereiro 03, 2004, 10:40:37 pm »
Também me preocupa é a vontade europeia de levantar o embargo de armas de tecnologia avançada à China. Se bem que me pergunto o que é que eles possam crer que os Russos não forneçam. Certamente serão os franceses e alemães a crer aborrecer os EUA.

Atenção à China: presentemente eles têm cerca de 70 milhões de habitantes com redimento "europeu ocidental" (mas não português)  :wink:
Mas o objectivo é atingir 270 milhões em 10 anos!!!
É por isso as benesses para o investimento estrangeiro na China são muito interessantes.

O Ocidente que não se cuide, não.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

filcharana

  • 47
  • +1/-0
Re:
« Responder #5 em: Fevereiro 04, 2004, 02:41:45 am »
Já alguém disse uma vez que:

"Quando a China acordar, o Mundo tremerá"


Cumptos
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5147
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1641 vez(es)
  • +8539/-4170
(sem assunto)
« Responder #6 em: Fevereiro 05, 2004, 03:15:41 pm »
Sim.
Com o crescimento de 10% da economia ao ano, os gastos militares também vão aumentando.
Parece que vamos ter de novo Guerra Fria, só espero é que acabe como a primeira, sem holocausto nuclear.. :roll:  :lol:  :lol:
 

*

me163

  • Membro
  • *
  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #7 em: Fevereiro 11, 2004, 10:43:16 pm »
Bem,

a haver uma nova Guerra Fria, pelo menos o cenário principal de batalha mudou-se para o outro lado do mundo e já não haverá tantas miras apontadas à Europa.

Os ICBMS continuarão apontados como é natural, mas pelo menos o fantasma de um conflito convencional na Europa fica afastado.

Mas pensando bem, guerras na Europa irão sempre existir, mesmo que as consideremos meros conflitos regionais.

Um abraço
Si vis pacem parabellum