Eu ainda não pesquisei pormenores destas aeronaves, mas claro que o avião italiano e o sul-coreano parece serem os melhores. Eu percebo a necessidade da FAP em ter uma aeronave de treino que possa levar armamento, isso permite treinar os pilotos na parte de emprego de armas, treinar equipas TACP no solo, por um preço inferior a fazer esse treino com recurso a caças de 1a linha.
Até arrisco, se esse jacto conseguir ser super sónico, nem falo em mach 2, só mach 1 ou pouco mais, até podem alternar com os F-16/F-35 o QRA nacional em tempo de paz, conseguem acompanhar aeronaves comerciais ou até bombardeiros russos subsonicos... Se existir risco de encontrar caças do outro lado é que já não os enviava (missão na Lituânia e outras idênticas).
PS: Acho que ia para o FA-50, tem velocidade mach 1.5, a Polónia adquiriu algumas dezenas.

Eu só não compro essa ideia do treino de unidades TACP ficar mais barata. Porque para o uso de F-16 ficar mais caro, estes teriam que fazer horas extraordinárias (face aos mínimos necessários de h/voo dos pilotos). Como andamos sempre no mínimo das h/voo necessárias, e mesmo assim parte dessas horas são em voos de trânsito para "preencher" o requisito, era bem possível "substituir" algumas destas horas, por horas a treinar o TACP. É win-win para as esquadras de F-16, e para o TACP.
De resto, concordo, eu pessoalmente prefiro a família T-50, porque "é mais avião" que o M-346, em termos de performance. Mas também é capaz de ser mais caro de operar, apesar de mais barato de adquirir.
A versão a adquirir seria sem dúvida o TA-50. O FA-50 além de mais caro, não sei se pode ministrar treino, e o T-50 base é praticamente um avião civil.
O TA-50 desde que certificado para certos tipos de armamento, é um bom complemento para os caças de primeira linha, além de desempenhar muito bem funções de treino.
Num caso hipotético em que a compra do TA-50 permitisse criar a tal escola internacional, então poderíamos comprar para essa escola a versão mais barata T-50.
Num caso hipotético em que venha um lote completo de F-35 (24 ou mais aeronaves), substituindo a totalidade dos F-16, então aí podemos equacionar o FA-50 como caça complementar (apesar de nesta função o F-16V ser melhor).
No entanto, limitando-nos aos TA-50 apenas para substituir os Alpha Jet, umas 8 unidades já seriam suficientes, havendo depois uma opção de comprar mais 2-4 unidades.
Também pensei no QRA, mas mais do género de termos esta aeronave como uma solução stop-gap para o QRA, caso os F-16 não estejam disponíveis fruto de missões NATO, ou mesmo um possível cenário de conflito.
De uma forma generalizada, os TA-50 permitem reforçar o nº de aeronaves de combate, com um incremento de quase 30%, e com um custo bastante razoável.