Mísseis de Cruzeiro - proliferação inquietante

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JoseMFernandes

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Mísseis de Cruzeiro - proliferação inquietante
« em: Fevereiro 19, 2007, 06:57:56 pm »
artigo, de Joseph Henrotin, na revista DSI(déf.&.séc.int) m/trad.adapt.


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Misseis de Cruzeiro

Uma proliferaçao inquietante

Se a proliferação de misseis balisticos conseguiu larga mediatização no seguimento dos ensaios nucleares iranianos e norte-coreanos, a atenção  dos peritos foi especialmente  orientada para os mísseis de cruzeiro.

Efectivamente se foram os EUA e a URSS que começaram, temos de concordar que os actuais pretendentes são numerosos.Mas antes disso, vamos precisar certos termos a esse respreito, pois alguma confusão parece  existir…
Fundamentalmente, um míssil de cruzeiro é um engenho propulsado durante todo o seu voo- o que o distingue do míssil balístico.- mas que  também possui um alcance suponhamos,  superior a 150Kms(senão misseis como o Maverick,AS-18Kazoo,AS-30L ou AASM também  seriam considerados).
Digamos que há duas categorias distintas.Históricamente os ASM(Anti Ship Cruise Missiles), misseis de cruzeiro anti-navio(que tinham também uma função secundaria de ataque terrestre, podendo transportar cargas nucleares) proliferaram mais rápidamente, especialmente na URSS.Engenhos como o AS-3Kangaroo(lançamento aéreo, 650Kms alcance), o AS-4Kitchen(aéreo), o AS-6Kingfish(aéreo,300Kms), o SS-N-12Sandbox e o seu sucessor SS-N-19Shipwreck(550Kms de alcance a partir de navios) são bem representativos.
Neste momento podemos incluir nesta categoria o TASM ou o SS-N-27Klub.Alguns especialistas  consideram como tal a maior parte dos mísseis anti-navio como o EXOCET ou o HARPOON, embora  isso não seja, no nosso ponto de vista, muito apropriado.Em parte porque não estão sujeitos ao Missile Technology Control Regime(limite no alcance de 300Kms-mesmo se isto seja discutivel) e por outro lado porque na verdade eles não tem como função secundária o ataque terrestre.
Segunda categoria, mais recente, os mísseis específicamente destinados a atacar objectivos terrestres a longa distância (LACM-Land Attack Cruise missile).Aos Tomahawk e AS-15/SS-N-21Kent/Samson podemos acrescentar o SCALP/Storm Shadow, o SCALP Naval, o AGM-86 Air Launched Cruise Missile, o AGM-129 Advanced Cruise Missile(dissuasao nuclear), o AGM-158 Joint-Air-to-Surface-standoff Missile(JASSM).
Tal como os mísseis de cruzeiro anti-navio, podem ser lançados a partir de aviões/e ou navios de superfície ou submarinos, mesmo que (apenas em alguns casos) sejam dotados de cargas nucleares(mísseis AS-15 e AGM-129) .Todos tem uma propulsão  a reacção,  e sobre eles nos concentramos .

UM SÍMBOLO DE MODERNIDADE MILITAR

Se a Guerra do Golfo, em larga medida, popularizou o míssil de cruzeiro, foram os conflitos dos anos 90, que o tornaram indispensável.As guerras dos Balcãs ou os ataques pontuais no Iraque, foram entendidos basicamente como operações onde o interesse principal da Europa ou dos EUA estavam em perigo.
Tratando os objectivos de uma maneira bem precisa e com distância de segurança, o utilizador destes engenhos podia influir no curso do conflito-e reforçar o seu poder sem arriscar perdas humanas ou materiais.
Melhor ainda…o míssil de cruzeiro rápidamente se tornou  num símbolo de modernidade militar(se a França desenvolveu o SCALP-na base de um engenho anti-carro e anti-pistas, o APACHE- não foi apenas para dispôr de uma capacidade em falta, mas para se manter no ‘nível superior’ no mesmo momento em  que a Inglaterra tentava introduzir os Tomahawk nos seus submarinos).
As potências europeias menos importantes(Espanha, Alemanha,Grécia,Itália,Holanda ou mesmo Países Baixos), tem a mesma ideia, ou seja dotarem-se de  mísseis de cruzeiro, no caso de ja não o terem feito, com os TAURUS, SCALP ou Tomahawk.A mesma tendência se observa no Golfo, com a encomenda pelos Emiratos de mísseis Storm Shadow(localmente chamados Black Shaheen).Mas à modernidade junta-se por vezes a uma  busca de prestígio associada mesmo que sem aplicações concretas.Uma rápida análise a este respeito mostra que (1) os pilotos dos Emiratos não foram treinados no uso destes engenhos, que (2) lhes falta a capacidade indispensável de aquisição de alvos, que deveria acompanhar o programa e (3) que a filosofia militar dos Emiratos não é necessáriamente um factor de poder.Não será por acaso que alguns pilotos de F-16 dos Emiratos, (quadros superiores civis) utilizam os seus F-16 como uma espécie de diversão, sem programa de treino sério ou concreto e cuja capacidade de combate pode ser posta em séria duvida.

OS LACM ISRAELITAS

Alguns países ultrapassaram a situação de compra no mercado de equipamentos ja existentes, para participar numa concepção e desenvolvimento próprios.Foi o caso de Israel, em que o míssil Popeye Turbo foi concebido para dar aos submarinos israelitas uma capacidade de ataque convencional ou clássica sobre objectivos 'difíceis’.Com um alcance superior a 200Kms(alguns especialistas pensam existir uma versão com alcance de 1500kms) já testado nos anos 90, Israel veio a desenvolver uma nova geração de engenhos, os Delilah.Neste caso eles tem a capacidade de 'rondar' acima do alvo antes de o atingir( guiado primariamente por GPS depois por centro de inércia e  no ’ataque’ final com os captores EO)  tendo um alcance de 250Kms.
A conjugação de uma rede de 'drones' e estes mísseis colocaria os SCUD iranianos em clara inferioridade.Existe também outro engenho , o Delilah 2, com maior alcance  e carga útil.Mas faltam, de momento, elementos fiáveis a este respeito...

ÍNDIA E PAQUISTÃO – par a par…- ÁFRICA DO SUL- com ambições

Sendo potências tanto balísticas como nucleares, a India e o Paquistão estão actualmente num processo de diversificação dos seus vectores nucleares, mas também numa óptica de alargamento das suas capacidades convencionais.
Pensa-se que normalmente apenas os estados tecnológicamente mais avançados estariam em condições de produzir LACM’s-(o controlo dos micro-reactores e a navegação parecendo um problema muito especial- e estas limitações, em teoria, permitiriam  limitar a proliferação.
Estes obstáculos foram contornados através de uma aliança industrial  com a Rússia no caso indiano, e com a China no caso paquistanês.Ao mesmo tempo, os indianos-tal como os chineses-multiplicaram as suas compras (3M14E Klub russos), assegurando desta maneira as suas novas capacidades.
O míssil supersónico BRAHMOS é um ASCM com guia radar, mas a INDIA interessa-sse também no controle por satélite, beneficiando para já do sistema GLONASS russo bem como do GPS ‘público’, ao mesmo tempo que se juntou aos europeus no sistema Galileo.A ÍNDIA dispõe também de uma das maiores ‘reservas’ de técnicos informaticos e electrónicos do mundo.São estes factores que facilitam o desenvolvimento do LACM.
No que respeita ao Paquistão, os primeiros ensaios do BABUR parecem ter sido um sucesso.Trata-se de um míssil com alcance de 500Kms, guiado por GPS.Segundo alguns especialistas o BABUR(Hatf VII) apresenta algumas semelhanças com o DH-10 chinês, o qual por sua vez  se baseava nos KH-55/AS-15 entregues pela Ucrânia à China.
Existe uma outra interpretação:alguns Tomahawk utilizados contra o Afeganistão em 1998 teriam caído no Paquistão e depois reexpedidos para a China.Um BABUR-2 estaria a ser desenvolvido dispondo de um alcance de 1000Kms e segundo algumas fontes( e aqui muito condicionalmente) utilizáveis a partir dos novos AGOSTA-90B da marinha paquistanesa.Seja como for, a verdade é que o primeiro ensaio do míssil constituiu uma ‘autêntica’ surpresa.

Antiga potência nuclear, a África do Sul desenvolveu uma gama completa de armamento, permitindo-lhe contornar os efeitos do embargo durante o período do ‘apartheid’.Varios mísseis guiados foram desenvolvidos neste âmbito, entre os quais o MUPSOW(multi purpose standoff weapon) que veio a dar origem ao Denel TORGOS(missil de 300kms alcance) e proposto a exportação.Dispõe de imagem IR optimizada para utilização em ambientes’quentes’ e portanto com muito bom contraste.Este míssil disporia também de capacidade automática de reconhecimento do alvo (ATR).Mas na verdade, e até agora,  apesar das ‘promessas’ deste sistema, os únicos compradores tem sido …os sul-africanos !

CONVITE À PRUDÊNCIA

Se até agora foram essencialmente os americanos a utilizar o mísseis de cruzeiro em operações, a verdade é que os iraquianos, em 2003, dispararam 5 HY-2 contra o Koweit.
Verdade que estes ataques não fizeram grandes estragos…mas também é certo que não foram então detectados !!   mesmo se  (derivados dos velhos STYX) eram considerados como muito vulneráveis em relação a novas gerações de engenhos.
De resto este tipo de mísseis são hoje relativamente abordáveis financeiramente.
Os peritos americanos pensam que 50 milhoes de USD permitem comprar 15 mísseis balísticos…ou 1000 mísseis de cruzeiro.Um engenho como o SS-N-2/SSC-3(versão defesa costeira do STYX anti-navio) seria facilmente convertivel num LACM ‘rústico’-nomeadamente com integração de receptores GPS civis, mas também com a disponibilizaçao de…Google Earth.
A precisão será muito diferente de um Tomahawk, mas uma ECP de 30 a 40 metros pode ser atingida fácilmente.O baixo custo dos engenhos permite, além disso, lançar tiros de saturação  quando a precisão nao seja uma variável significativa.
A precisão é um ‘luxo’ das forças armadas do Ocidente, graças a relação especial que estas tem com a ética…  relação esta que não é universal como sabemos !
Alguns observadores notam  também que seria suicida da  parte de muitas forças aéreas inimigas afrontar as suas equivalentes ocidentais, que possuem caças de  5° geraçao. E neste cenário, o míssil de cruzeiro oferece uma boa capacidade de ataque.
Retomemos os custos acima…50 milhões de USDolares permitem a um Estado, comprar, no máximo, 2 caças de 4°geração.Face aos caças actuais, eles nunca poderão vir a ‘bater’ os 70 ou 80 alvos dos 100 mísseis de cruzeiro ‘rústicos’ e que, como acima ficou descrito seriam comprados por identico valor.
De facto, até 2015 o mercado das LACM, representaria, fora a China, Rússia e USA, cerca de 6 a 7000 engenhos.Cerca de vinte países dispõem de STYX, enquanto outros 70 dispõem de 70 000 misseis anti-navio que os especialistas consideram como, em graus diversos, mais ou menos convertíveis em mísseis de ataque terrestre.
Convém não ser demasiado alarmista…se o Paquistão tem a capacidade e a vontade, já se imagina difícilmente que seja esse o caso da Finlândia ou do Brunei.
Prudência pois com os números..mesmo se… parece claro que o míssil de cruzeiro pode vir  a ser uma séria ameaça no futuro.Seria o caso de algumas potências emergentes em que o míssil de cruzeiro poderia conhecer gerações sucessivas, cada vez mais difíceis de destruir rápidamente.
A ÍNDIA ao desenvolver o BRAHMOS e propondo-o a exportação é um caso típico, tendo uma boa experiência aeronáutica e desenvolvendo sectores de pesquisa  conseguiu construir um engenho com fraco SER(surface equivalent radar)  contra o qual a defesa sera difícil, e que aliàs está prestes a ser comprado pela Malásia.

Factor de prestígio para alguns Estados, símbolo de modernidade militar para outros, o LACM está em vias de se transformar também num instrumento de eficiência militar para muitos outros.
O que, em retorno, põe a questão de uma defesa adaptada e que pode vir a contribuir para a legitimação da  5° geração de ‘caças’.Estes mesmos  que são tantas vezes criticados pelos seus custos ‘excessivos’ ( e falamos de aparelhos como Rafale, F-22,Typhoon ou o Grippen) poderiam tornar-se uma componente essencial na protecção das forças expedicionárias, não apenas contra forças aéreas hostis mas também contra…mísseis de cruzeiro de que seriam  alvo.
 
 
 

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JoseMFernandes

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« Responder #1 em: Fevereiro 22, 2007, 02:30:44 pm »
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As origens do missil de cruzeiro nos Estados Unidos
Contráriamente ao que muitos poderiam pensar, as origens do missil de cruzeiro nao remontam ao famoso V-1 da 2GMundial, mas aos 'torpedos aéreos' da Primeira Guerra.A ideia entao era conceber um vector aéreo nao-pilotado transportando uma carga explosiva e capaz de atingir um objectivo de grandes dimensoes(instalações portuárias,zonas industriais, nós ferroviários etc.) a orientação era assegurada por uma plataforma giroscópica.No início de 1916, o Dr. F.W.Buck de Flagler, Colorado, construiu uma série de torpedos (Aerial Torpedo), biplanos com hélice dotados de 'relógio' para assegurar a separação das asas e do torpedo uma vez a distância preconizada fosse alcançada.Em 1917 com a ajuda da USArmy, o eng. Charles Kettering construiu um torpedo aéreo, biplano com motor Ford de 40 cv e peso de 136 Kgs que transportava uma carga igual à sua propria massa. Chamado BUG, o engenho possuía uma autonomia de cerca de 100Kms.Os ensaios confirmaram que depois de um trajecto de 64 kms  o desvio provável (circular) era de 90 m.Robert Modisette, vice-presidente  da Mullin Manuf. Salem, no Ohio, construiu por sua vez um  biplano em 'pinho e tela' propulsado por dois motores Ford.As demonstrações realizadas em 1917 foram satisfatórias. e a USNavy encomendou o Hot Shot, que na altura do Armisticio já estava a ser fabricado em série.Também nestes uma 'minuterie' assegurava a separação das asas e fuselagem acima do objectivo.
Na Europa alguns projectos semelhantes foram realizados na Alemanha, França, Grã-Bretanha, mas nenhum como o BUG ou o HOTSHOT chegaria a ser utilizado em operações antes do Armisticio de 1918.

Notemos ainda, a este respeito que a primeira vez que foram empregues operacionalmente os torpedos aéreos foi entre 1928-30, por parte dos britanicos com os RAE Larynx monoplanos de pilotagem automática e alcance de 300 Kms, equipados com bombas de 114 Kgs  a partir de instalações da Royal Navy sobre objectivos situados no ...deserto iraquiano !!!" :)
 



visão 'artistica' do missil sul-africano TORGOS


Missil da BRAHMOS(empresa conjunta russo-indiana)



O missil paquistanes Babur em ensaios,

TAURUS
F-18 espanhol com missil KEPD-350(de 350 Kms de alcance) de notar a excelente capacidade para voar a baixa altitude e atingir alvos bem protegidos.



Face a ameaça representada pelos misseis chineses, TAIWAN desenvolveu também um missil de cruzeiro, o Hsiung-Feng 2E, um missil supersonico desenvolvido pelo Inst.Mil.de Ciencias e Tecnologias de Chungshan, e (considerado) capaz de um alcance de 600Kms, o que lhe permitiria a partir de algumas ilhas penghu ou Tungyin) ameaçar o litoral chines de Hong-Kong a Shanghai.Foram ja produzidos tres proptotipos e o governo pretenderia obter mesmo cerca de cinquenta exemplares até 2010 e a partir dessa data qualquer coisa como meio milhar (!).Estaria mesmo em estudo uma versao capaz de ir até 1000Kms...mas Washington, de momento, recusar-se-ia a fornecer as peças indispensaveis, ao nivel de motorizaçao, para que essas 'performances' possam vir a ser atingidas.
 

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Luís Fernando

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« Responder #2 em: Janeiro 26, 2008, 08:47:06 pm »
Da GlobalSecurity.org:

AV/MT-300
The vehicle 6x6 AV-LMU, used in the Astros-II launcher, is the launcher for the AV/MT-300 guided missile, each launching 2 missiles.

It uses an inertial guidance system, with data continuously updated and supplied through laser and GPS for position. As such it is the equivalent of the Tomahawk, Apache, Kh-65 and others, though costing well less, (seu price were calculated around 800 to a thousand dollars) against more than 1,2 million of dollar on average for the competitors. It has drawn interest from the current users of the Astros-II and including the army and the navy, which have long desired a missile with the reach of 300km that the Av/mt-300 possesses, as did the known X-300 (also known as Trezentão) that was canceled at the end of the 1980s. However, it is possible that the Avibras never has paralyzed its development total giving origin to the new missile disclosed in October of 2001, the Air Force also would be interested for a launched model pain air (probably already in development), needing only financial resources for the orders of the three forces if to materialize.

Above the air-to-ground missile in development the Avibrás, that would use the technology developed for the Av/mt-300. The development of airborne versions must occur, visa quickly the great interest that the Air Force has currently for such weapons, with a price below of the imported models and in view of that its production it would generate jobs and verge in the country, perhaps will be more easy support politician for its production, some American Latin countries, of Africa and of the Middle East, with good commercial relations with Brazil, the customers could be candidates.

The Brazilian cruise missile - the AV/MT 300 - will be able to deliver 200kg of explosives to a target up to 300km away, the company said in a statement.

he Brazilian company of capital Aerospace Avibras will make an advanced tactical missile of cruise with reach of 300 km, first with produced electronic intelligence in Brazil, indicated the east company Monday. AV/MT 300, one hundred percent of Brazilian technology, has been maintained in tests from 1999, and soon it would have to begin to be exported. This it has capacity to overturn on the objective 24 incendiary antipersonnel grenades or antitank, which is equivalent to a unique load of 200 kg of explosive, and is guided by a digital system of navigation that allows electronically to produce and to locate the objective of the attack.

The agricultural road of the Viradouro, in Jacareí, the 76 kilometers of São Paulo, reserves surprises: in the end of the passage, it has a watched good gate blocking the access to the point highest of serrinha, a mountain of 900 meters covered by a remaining portion of Atlantic Bush where, exactly in the days of sun and sky without clouds, thunders snore.

It is there, it are of the reach of the vision of who passes, that the Aerospace Avibrás is developing and is prepared to export an advanced tactical missile of cruise with reach of 300 kilometers, AV/MT 300, first weapon endowed with electronic intelligence produced by the Brazilian warlike industry. The launching tests, made since 99 in the field of tests of the Army, in the Beach of the Marambaia, in the River, had been kept in secret so far. All the technology is national.

Gone off for an armored cart, the missile pours on the target 24 antitank antipersonnel garnets, arsonists or. The joint fire of two missiles is capable to destroy, for example, a refinery of oil or a great concentration of enemy troops. In another configuration, the war ogive can contain an only load around 200 kilos of explosive, to be used against blockhouses.

In the international market, this weapon is quoted in the band of USS 800 a thousand. AV/MT 300 is guided by a digital system of navigation that allows to look and to locate the objective of the attack, without error index. The missile has a competing fort in the international market, the Apache, created for a trust Franc-British and in production it has two years. The president of the Avibrás, engineer João Verdi de Carvalho Milk, believes that she can offer to the Brazilian model "the inferior price and with competitive quality".

The revelation of the project coincides with the formalização of a contract of exportation esteem in USS 180 million - for supply to the Army of the Malaysia of the fourth generation of the system Astros II, a multiple thrower of saturation rockets that the company manufactures has 20 years. Used in combat in the Middle East for the forces of Iraq, Saudi Arabia, the Catar and, probably, also of the Kuwait, Astros II uses four basic types of the ammunition with reach of 9 kilometers the 90 kilometers.

Second technician of the Exterior Chamber of Commerce (Camex), the negotiations with the Ministry of the malaio Defense continue and can represent vendas of USS 400 million up to 2003.

AV/MT 300 is a version of reduced cost of the advanced classroom dominated for the missile Tomahawk Agm-86, the most powerful cibernético warrior of the United States, responsible for 60 % of the launched bombings of precision in the Gulf War and Kosovo. The missile of the Avibrás is equipped with a central office of navigation that combines an inertial center the laser, connected to an active receiver GPS that it uninterruptedly supplies given of positioning the correction of the route. This allows AV/MT 300 to look and to destroy the target located of the preprogrammed coordinates inside. The missile immediately liberates the wings after to leave the pipe of detonation in the launch vehicle. Of this moment in ahead, it flies as a small subsônico airplane.
 

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« Responder #3 em: Fevereiro 04, 2008, 12:37:12 pm »
Un poco exagerado el articulo:

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As potências europeias menos importantes(Espanha, Alemanha,Grécia,Itália,Holanda ou mesmo Países Baixos), tem a mesma ideia, ou seja dotarem-se de mísseis de cruzeiro, no caso de ja não o terem feito, com os TAURUS, SCALP ou Tomahawk.A mesma tendência se observa no Golfo, com a encomenda pelos Emiratos de mísseis Storm Shadow(localmente chamados Black Shaheen)


Holanda renuncio a sus Tomahawcks y Grecia no tiene actualmente ni a corto plazo misiles de crucero. Lo mismo que los paises Baixos.

Eso si, Alemanha tiene Taurus como para arrasar un pais .

P.D. Los Taurus segun su fabricante tienen un alcance superior a los 500 Km de distancia.