é caso para ponderar que a reativação da esquadra nos açores em vez de manterem o formato destacamento é capaz de não ter sido boa ideia...e agora para desenrolar o imbróglio ainda vai demorar a resolver...
A reativação da 752 é apontada quase de forma unânime como um completo disparate. Uma fuga para a frente sem qualquer sentido, querendo esticar uma capacidade que já de si é escassa. É compreensível o espírito pelo qual foi feito (principalmente a tentativa de fixação dos militares), mas o tiro saiu pela culatra e o CEMFA tem sido alvo de muitas críticas a este respeito.
cada esquadra com as suas dores de cabeça...não está fácil para nenhuma, ou escassez de pilotos ou de mecânicos ou de motores prontos ou de rotores...ou de aviões mesmo...
Estamos numa situação bastante complicada, e infelizmente com tendência a não melhorar nos tempos mais próximos. E não é apenas com a aquisição de novos sistemas de armas que a coisa se resolve, antes pelo contrário.
Se a FAP, continuar a formar, anualmente, o numero de PilAv, que formou este ano, daqui a uns dez anos não os tem em número suficiente para operar 1/4 das aeronaves que a FAP agora dispõe.
Se conseguisse, ter pelo menos vinte pilotos formados anualmente, poderia compensar o número dos que saem da FAP, e dos que abandonam a area operacional.
Com o acréscimo de responsabilidade, combate aos FF, que irá exigir um enorme aumento número de Pilotos Heli, num curto espaço de tempo, quero ver como vão conseguir não só ultrapassar tal obstáculo mas em simultâneo, também aumentar o numero de pilotos a ingressar nas restantes ESQ, de modo a inverter a sangria de pilotos que a FAP tem vindo a sofrer nos últimos 20 + anos.
Quanto à reactivação da 752, nem vou comentar.
Se nem os doze 101 estão operacionais e nem para os que estão a voar, há tripulações, vai-se reactivar uma segunda ESQ?
Mas com que pessoal de voo e com quantos Helis ??
Mais, quando os 390 estiverem operacionais, ou os PilAv da 501 são requalificados para os 295, ou vão ingressando na 506, eu não estou a ver a FAP, a ter pilotos para operar 9/10 cargueiros tácticos em duas ESQ, quando nem tem necessidade para tal, e não me venham com a Estória dos usar nos FF.
E ainda há na FAP, e por aqui especialistas iluminados que defendem a vinda de uma dezena/dúzia de carissimos, super tutanitos, praticamente dedicados, ao CAS, Africano, bem, só se forem pilotados pelos instrutores da 101, fora das horas do" expediente ".
Abraço