Entretanto na Itália:
Itália regista procura recorde pela dívida para as famílias com juro até 4,5%A par de Portugal, Itália é dos países da Zona Euro com maior fatia da dívida pública nas mãos de investidores particulares.
As famílias italianas investiram como nunca na dívida pública do país. Itália esteve no mercado na semana passada com uma emissão de títulos direcionados a investidores de retalho a quatro anos que rendem um juro até 4,5%, ao qual acresce um prémio de permanência.
A subscrição da nova linha de obrigações do Tesouro de Itália BTP Valore, para pequenos investidores, atingiu os 18.191.090 euros. Segundo o governo italiano é o resultado mais elevado de sempre para este tipo de produto.
As obrigações BTP Valore têm um prazo a quatro anos e um juro bruto de 3,25% nos primeiros dois anos, que sobe para 4% no terceiro e quarto ano. A esta remuneração acrescem ainda mais 0,5% de prémio de permanência para quem mantiver o investimento até à maturidade.
Itália, tal como Portugal, é um dos países da Zona Euro que tem apostado nos produtos de dívida pública para as famílias. No final do ano passado, a parcela de dívida pública portuguesa detida por investidores individuais era de 13%, enquanto a italiana se situava em 8% - muito acima de países como França (2,9%), Alemanha (1,6%) ou Espanha (1%).
Ter dívida detida internamente é visto como positivo pela menor dependência de investidores estrangeiros. Mas tem contrapartidas, dependendo das características dos produtos. Em Portugal, a dificuldade em controlar os fluxos de entrada de capital e o juro variável desajustado ao mercado foram razões apontadas pelo Governo para fazer mudanças.
Após uma corrida recorde aos certificados de aforro, o Governo suspendeu a anterior série que esteve em comercialização e substituiu-a por uma nova com um limite de remuneração mais baixo.
O juro bruto da série F dos certificados de aforro está indexado à evolução da Euribor a três meses, não podendo superar os 2,5% (contra 3,5% na anterior linha). Os prémios de permanência variam entre 0,25% e 1,75% nos últimos dois anos do prazo, que é no máximo 15 anos.
https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/italia-regista-procura-recorde-pela-divida-para-as-familias-com-juro-ate-45?ref=DET_Engageya_JNegociosOs italianos não percebem nada de economia
Então andam a dar juros altos aos aforradores italianos em vez dos estrangeiros? Deviam fazer como Portugal e não ao contrário
Espera, mas nós temos xuxalistas a governar e a Itália é governada pela direita!!!!