O problema do tema CAS, é que acaba por se estar a comparar sistemas que tanto podem ser muito úteis, ou completamente inúteis, consoante o TO. A partir do momento em que a missão CAS requer a operação das aeronaves a partir de navios, a "cena" complica-se logo. Quando dermos conta, lá andam a adquirir 3 ou 4 modelos de aeronave diferente, para tentar ter o meio "ideal" para CAS em cada cenário imaginável.
Para mim, a questão de CAS passaria por dar prioridade a helicópteros médios (UH-60) armados (com o mais amplo leque de armamento possível), para tudo o que forem cenários de baixa intensidade, para cenários onde haja cobertura e operações aeronavais, e aos F-16 (esperando-se no futuro F-35) para os cenários mais complicados (também com todo o leque de armamento possível, inclusive armas stand-off que permitam atacar alvos mesmo quando o espaço aéreo for contestado).
Para lá destes dois meios, no máximo acrescentava a capacidade de ataque aos C-295, de modo a que, para aquele cenário bem específico em que tens uma pista de terra batida, e precisas de uma aeronave que faça loitering durante mais tempo que um helicóptero, mas sem necessidade de adquirir uma aeronave específica para esta função.
E UCAVs, cuja missão primária nunca será CAS, mas que para cenários muito específicos, poderão ser usados na função de "armed overwatch" sem problema.