A Argentina através da FADeA e a Rep. Checa através da Aero Vodochny também tiveram uma participação tão significativa como a OGMA (Embraer) no projecto do KC-390. E pelo menos os checos não se atiraram logo de cabeça. Os argentinos não se atiram porque estão falidos e mesmo que não estivessem, duvido que se atirassem já.
Tal como apontou e bem o NVF, vamos já encomendar também o A400M que tem também uma grande significativa participação portuguesa no projecto. Através da Caetano Aeronautics que "desenvolveu" o projecto do A400M Atlas conjuntamente com a Airbus.
Ao CEiA foi-lhes sub-contratado um trabalho por parte da Embraer para testar vários componentes sob premissas previamente fornecidas e definidas pelo fabricante brasileiro. Não houve qualquer desenvolvimento português. Isso é conversa da treta e de Relações Públicas que o parolo do tuga aproveitou logo para se meter logo em bico de pés e inchar (como é hábito), pensando que somos assim de repente uma potência da indústria aeronautica.
O CEiA é uma das boas empresas nacionais que hoje foi sub-contratada pela Embraer, como amanhã pode ser contratada pela Bombardier, pela Airbus ou outro construtor aeronautico qualquer para o mesmo efeito. Para testar ou conceber alguns componentes sob especificação. O que é muito diferente de participação, desenvolvimento e construção.
Os tabliers dos Porsche Panamera e Cayenne são fabricados por uma empresa do Barreiro. E os sistemas de navegação pela Bosch em Braga.
Embora dizer que Portugal participou activamente no desenvolvimento do Cayenne e do Panamera e que têm tecnologia portuguesa?
E o Estado agora tem de comprar Porsches?
Foi como há alguns anos no tempo do Sócrates, anunciava-se nas TV's que Portugal estava na linha da frente no desenvolvimento da tecnologias das eólicas. E o tuga vaidoso que acredita em tudo o que ouve, vá de inchar a ouvir aquilo. No final era a Martifer que fabricava as torres e as estruturas metálicas. As hélices, os transformadores, os motores e transmissões era tudo importado e instalado por empresas dinamarquesas, holandesas e francesas.
Fabricávamos apenas aquilo que não incorporava valor e tecnologia mas a propaganda do Sócrates dizia que éramos dos melhores do mundo nesta área. E esta patranha do KC-390 "nacional" é quase isto.