KC-390 na FAP

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Tikuna

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3915 em: Novembro 12, 2024, 03:08:07 am »
"We are interested in opening an Embraer Defense & Security office in Europe, which would very likely be in Portugal," defense unit Chief Executive Bosco da Costa Junior told Reuters in an interview on Sunday."

https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/embraer-plans-defense-office-europe-c-390-sales-pick-up-2024-11-11/
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3916 em: Novembro 12, 2024, 06:35:41 am »
"We are interested in opening an Embraer Defense & Security office in Europe, which would very likely be in Portugal," defense unit Chief Executive Bosco da Costa Junior told Reuters in an interview on Sunday."

https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/embraer-plans-defense-office-europe-c-390-sales-pick-up-2024-11-11/

Mais pressão da Embraer. A resposta nacional devia ir no sentido de afirmar que "Portugal está a equacionar abrir um escritório de representação do LUZ 222" no Brasil.....
Cumprimentos,
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3917 em: Novembro 12, 2024, 08:50:31 am »
Mas não seria positiva essa abertura?
Achas que para já, nesse setor, temos algum poder negocial para contrapor?
A Embraer é "apenas" um dos maiores fabricantes de aviões do mundo, com tendência a militarizar e diversificar o seu portfólio.
Se centrar as vendas da Europa em Portugal, onde também já tem a manutenção,  parece-me excelente.
Mais tarde, a seu tempo, poderá e deverá ser um parceiro do projecto LUS 222.
Não sei porque deveríamos hostilizar a ideia, pôr-nos em bicos de pés...
« Última modificação: Novembro 12, 2024, 08:51:14 am por Lampuka »
João Pereira
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3918 em: Novembro 12, 2024, 08:55:24 am »
Aliás, com a EMBRAER já estamos num comboio certo.
É só replicar o modelo para outros  investimentos e projectos necessários... prioritariamente na Europa.
João Pereira
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3919 em: Novembro 12, 2024, 09:04:50 am »
"We are interested in opening an Embraer Defense & Security office in Europe, which would very likely be in Portugal," defense unit Chief Executive Bosco da Costa Junior told Reuters in an interview on Sunday."

https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/embraer-plans-defense-office-europe-c-390-sales-pick-up-2024-11-11/

Mais pressão da Embraer. A resposta nacional devia ir no sentido de afirmar que "Portugal está a equacionar abrir um escritório de representação do LUZ 222" no Brasil.....

Fazer coisas gera a oportunidade para fazer mais coisas.
Portugal está no começo.

O CEiiA pode estabelecer um novo acordo com a EMBRAER em que o LUS222 é vendido como um EMBRAER made in Portugal.
A EMBRAER já conhece o CEiiA e obteria um projecto já muito avançado.

"This office's goal is to make Embraer Defense & Security a European player. We want it to have all the security clearances required by NATO,"

O que isto significa é que, para vender na Europa, a Embraer tem que ser uma empresa portuguesa...

O actual governo tem dois anos para fazer esta merda avançar.
Porque, as seguir, regressamos á luta pela igualdade de género.

 
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dc

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3920 em: Novembro 12, 2024, 04:21:49 pm »
Aliás, com a EMBRAER já estamos num comboio certo.
É só replicar o modelo para outros  investimentos e projectos necessários... prioritariamente na Europa.

Se o "comboio" fosse de uma empresa americana, reclamavam por não ser europeia. Mas como é a Embraer já é bom. Se uma Lockheed Martin fizesse tanta pressão como a Embraer faz sobre o país, na perspectiva de forçar a compra dos seus produtos "custe o que custar", não se calavam com isso, mas como é a Embraer "é o caminho certo".

Mas não seria positiva essa abertura?
Achas que para já, nesse setor, temos algum poder negocial para contrapor?
A Embraer é "apenas" um dos maiores fabricantes de aviões do mundo, com tendência a militarizar e diversificar o seu portfólio.
Se centrar as vendas da Europa em Portugal, onde também já tem a manutenção,  parece-me excelente.
Mais tarde, a seu tempo, poderá e deverá ser um parceiro do projecto LUS 222.
Não sei porque deveríamos hostilizar a ideia, pôr-nos em bicos de pés...

Positiva em que sentido? Abrir um escritório em Portugal praticamente não dá retorno nenhum, e o número de empregos criados é diminuto. A única entidade que ganha é a Embraer, que vai facilitar a sua entrada no mercado europeu, do qual Portugal não lucra nada, nem a UE.
A última coisa que a UE precisa, é da presença de mais uma empresa aeronáutica, ainda por cima de um BRICS, a concorrer com as suas empresas.
E tu não és contra a presença dos EUA nas Lajes "porque sim", apesar de gerar retorno para a região, mas és a favor de um negócio destes com a Embraer, cujo retorno não será nem de perto o que a presença dos EUA nas Lajes dá?  ???


Agora até surgem ideias absurdas, de tornar a Embraer uma "falsa empresa portuguesa". Mas está tudo doido? Então mas agora Portugal é um país independente que deve zelar pelos seus interesses, ou Portugal serve apenas de intermediário para a Embraer, subjugando-se a esta com o objectivo da dita empresa ter acesso facilitado à NATO/UE (e respectivo mercado e subsídios) e assim obter grandes lucros, enquanto Portugal não ganha virtualmente nada com isso?

Eu espero que tenham a noção que, a Embraer fingir ser uma empresa portuguesa, não faz dela uma empresa portuguesa. Se Portugal não detiver uma percentagem relevante da dita empresa, o retorno para o país é praticamente inexistente.


Quanto ao LUS 222, o maior erro seria ter uma fábrica desta aeronave no Brasil. Uma fábrica no Brasil teria acesso quase total ao mercado sul-americano, que é um dos principais mercados para este tipo de aeronave. Ao ter lá uma fábrica, corremos o risco da fábrica em Portugal ficar sem trabalho, por falta de clientes na Europa e África, enquanto a fábrica no Brasil continuava a dar vazão a possíveis aquisições dos países daquele continente. Isto não tem nexo para uma empresa que está a começar praticamente do zero.

Primeiro que se desenvolva a aeronave, e se desenvolvam algumas variantes, depois que se veja quanto mercado esta aeronave tem realisticamente, e quantos clientes conseguimos obter, e só depois, se virmos que as encomendas excedem a capacidade de produção, devemos olhar para a abertura de outra fábrica, em Portugal ou noutro país.
Já parcerias com outras empresas, faz sentido tê-las com empresas que consigam desenvolver sistemas específicos (sensores e outro equipamento) para a aeronave, principalmente se a ideia fosse desenvolver versões mais avançadas/especializadas do LUS 222.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3921 em: Novembro 12, 2024, 04:44:10 pm »
O Brasil nos BRICS e as constantes postas de pescada/piscar_de_olhos_a_ditadores do Lula, devem preocupar um pouco (ou muito) a EMBRAER Defence.

Do ST ao KC, os OEM mais importantes, pertencem à NATO ou países aliados.

“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
G. Michael Hopf, Those Who Remain
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3922 em: Novembro 12, 2024, 04:46:26 pm »
Aliás, com a EMBRAER já estamos num comboio certo.
É só replicar o modelo para outros  investimentos e projectos necessários... prioritariamente na Europa.

Se o "comboio" fosse de uma empresa americana, reclamavam por não ser europeia. Mas como é a Embraer já é bom. Se uma Lockheed Martin fizesse tanta pressão como a Embraer faz sobre o país, na perspectiva de forçar a compra dos seus produtos "custe o que custar", não se calavam com isso, mas como é a Embraer "é o caminho certo".

Mas não seria positiva essa abertura?
Achas que para já, nesse setor, temos algum poder negocial para contrapor?
A Embraer é "apenas" um dos maiores fabricantes de aviões do mundo, com tendência a militarizar e diversificar o seu portfólio.
Se centrar as vendas da Europa em Portugal, onde também já tem a manutenção,  parece-me excelente.
Mais tarde, a seu tempo, poderá e deverá ser um parceiro do projecto LUS 222.
Não sei porque deveríamos hostilizar a ideia, pôr-nos em bicos de pés...

Positiva em que sentido? Abrir um escritório em Portugal praticamente não dá retorno nenhum, e o número de empregos criados é diminuto. A única entidade que ganha é a Embraer, que vai facilitar a sua entrada no mercado europeu, do qual Portugal não lucra nada, nem a UE.
A última coisa que a UE precisa, é da presença de mais uma empresa aeronáutica, ainda por cima de um BRICS, a concorrer com as suas empresas.
E tu não és contra a presença dos EUA nas Lajes "porque sim", apesar de gerar retorno para a região, mas és a favor de um negócio destes com a Embraer, cujo retorno não será nem de perto o que a presença dos EUA nas Lajes dá?  ???


Agora até surgem ideias absurdas, de tornar a Embraer uma "falsa empresa portuguesa". Mas está tudo doido? Então mas agora Portugal é um país independente que deve zelar pelos seus interesses, ou Portugal serve apenas de intermediário para a Embraer, subjugando-se a esta com o objectivo da dita empresa ter acesso facilitado à NATO/UE (e respectivo mercado e subsídios) e assim obter grandes lucros, enquanto Portugal não ganha virtualmente nada com isso?

Eu espero que tenham a noção que, a Embraer fingir ser uma empresa portuguesa, não faz dela uma empresa portuguesa. Se Portugal não detiver uma percentagem relevante da dita empresa, o retorno para o país é praticamente inexistente.


Quanto ao LUS 222, o maior erro seria ter uma fábrica desta aeronave no Brasil. Uma fábrica no Brasil teria acesso quase total ao mercado sul-americano, que é um dos principais mercados para este tipo de aeronave. Ao ter lá uma fábrica, corremos o risco da fábrica em Portugal ficar sem trabalho, por falta de clientes na Europa e África, enquanto a fábrica no Brasil continuava a dar vazão a possíveis aquisições dos países daquele continente. Isto não tem nexo para uma empresa que está a começar praticamente do zero.

Primeiro que se desenvolva a aeronave, e se desenvolvam algumas variantes, depois que se veja quanto mercado esta aeronave tem realisticamente, e quantos clientes conseguimos obter, e só depois, se virmos que as encomendas excedem a capacidade de produção, devemos olhar para a abertura de outra fábrica, em Portugal ou noutro país.
Já parcerias com outras empresas, faz sentido tê-las com empresas que consigam desenvolver sistemas específicos (sensores e outro equipamento) para a aeronave, principalmente se a ideia fosse desenvolver versões mais avançadas/especializadas do LUS 222.

Claro, por isso falei na abertura de um "escritório de representação". Presumo que isso signifique um local com 2 ou 3 empregados que, localizados na zona com alto potencial (a América do Sul, no caso) desempenharão um papel parecido com o do energúmeno da Embraer que por aqui gravita.
Mas como uma menor componente cómica, que é suposto serem levados a sério....
Cumprimentos,
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3923 em: Novembro 12, 2024, 05:24:06 pm »
Citar
Se o "comboio" fosse de uma empresa americana, reclamavam por não ser europeia.
Ainda aguardamos por esse comboio...
João Pereira
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3924 em: Novembro 12, 2024, 05:30:06 pm »
Citar
Abrir um escritório em Portugal praticamente não dá retorno nenhum, e o número de empregos criados é diminuto. A única entidade que ganha é a Embraer, que vai facilitar a sua entrada no mercado europeu, do qual Portugal não lucra nada, nem a UE. 

Pareces bem informado acerca do assunto. 
Pelo que dizes será um call center.
Então e se a faturação por algum tipo de conveniência passar por aqui?
UE, NATO..., qualquer coisa que Portugal possa desempenhar um papel facilitador?
João Pereira
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3925 em: Novembro 12, 2024, 07:06:05 pm »
Citar
E tu não és contra a presença dos EUA nas Lajes "porque sim", apesar de gerar retorno para a região, mas és a favor de um negócio destes com a Embraer, cujo retorno não será nem de perto o que a presença dos EUA nas Lajes dá?  ???
Não sou contra a presença,  desde que paga justamente. E que cumpram os acordos, o que nem sempre acontece.
Não nos fazem um favor em lá estarem,  antes pelo contrário.
E se comparares com outras geografias e em determinadas alturas, percebes onde quero chegar.
Aceitaria melhor se fosse uma base NATO, mesmo que também não morra de amores por essa, pelo menos no modelo atual. Mas isso é outra história.
Lá está,  façam das Lajes uma base NATO e vão lá rodando destacamentos dos países membros,  como fazem na Roménia, Lituânia... aí não há nada a dizer.
Assim, por um negócio de
quase "exclusividade" sinceramente,  os retornos são baixíssimos, parece-me.
Falas da economia da Região. Qual o peso atual?
Há 30 ou 40 anos, ok, mas também o desenvolvimento da Região era outro.  Meia dúzia de trocados faziam uma festa no comércio da ilha. E agora?
Desconheço por exemplo se Portugal lucra alguma coisa com os combustíveis da Base. Alguém sabe? No fundo quanto recebemos, se é que recebemos alguma coisa?
Tudo isto porque,  estranhamente,  qualquer coisa que possa argumentar positivamente um possível negócio com brasileiros,  franceses,  suecos... parece incómodo para alguns, que entretanto só vêem coisas boas dos lados dos States, por exemplo.
Eu vi muitos "comboios" de sucata, como rebocadores com 40 anos que a Região não aceitou e acabou por comprar e pagar novos... carros dos bombeiros e ambulâncias que não se utilizavam por serem completamente desadequados e as corporações não ganharem para a gasolina.  Sim, V8 a gasolina,  eram giros, ficaram bonitos nas fotografias,  mas não saiam dos quartéis... teoricamente foram todas contrapartidas.  Na prática...
Agora, KD usadas não servem para nada. Em determinada altura OPH eram excelentes. Dá que pensar.
E caro DC, não leves isto como  pessoal. Apenas não vejo a necessidade de nos fecharmos e limitarmos a determinadas relações comerciais.
Quanto a serem cómicas as opiniões dos outros, ainda bem. Haja alegria.
João Pereira
 

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Tikuna

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3926 em: Novembro 12, 2024, 10:38:01 pm »


 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3927 em: Novembro 12, 2024, 11:14:11 pm »
Claro, por isso falei na abertura de um "escritório de representação". Presumo que isso signifique um local com 2 ou 3 empregados que, localizados na zona com alto potencial (a América do Sul, no caso) desempenharão um papel parecido com o do energúmeno da Embraer que por aqui gravita.
Mas como uma menor componente cómica, que é suposto serem levados a sério....

Falei de uma forma geral, pois já chegou a ser falada uma fábrica por aqueles lados.

Ainda aguardamos por esse comboio...

O que não falta são comboios americanos e europeus, que nós os perdemos todos. É só lembrar F-16 e posteriormente F-35, ambos com boa participação europeia. A diferença, é que são comboios de alta performance, e portanto o bilhete é mais caro, portanto nós ficamos reduzidos aos comboios com bilhetes mais baratos (daí nunca entrarmos em projectos de aeronaves de combate, apenas de transporte). Por outro lado, muitas vezes nós optamos por ir à boleia do amigo, para não pagar bilhete de comboio (compramos material em segunda-mão, muitas vezes quase obsoleto).

Pareces bem informado acerca do assunto. 
Pelo que dizes será um call center.
Então e se a faturação por algum tipo de conveniência passar por aqui?
UE, NATO..., qualquer coisa que Portugal possa desempenhar um papel facilitador?

Um escritório é um escritório. Vai empregar uma dúzia de pessoas, ou pouco mais que isso, e no máximo sobram uns pozinhos de algumas comissões relacionadas com negócios.
Não existe razão nenhuma para Portugal ter um papel facilitador para uma empresa estrangeira, ainda por cima de um membro não-NATO e que cada vez mais se posiciona como anti-Ocidente. Querem facilidades a entrar no mercado Europeu? Paguem um valor a sério, caso contrário, esqueçam.

Não faz sentido nenhum virem para aqui apregoar que vai ser muito benéfico para Portugal, quando não vai. Se a Embraer quiser ter um escritório em Portugal, é livre de o fazer. A empresa que invista, pague os salários, e não envolva Portugal como se de um moço de recados se tratasse.
 

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MMaria

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3928 em: Novembro 13, 2024, 12:40:03 am »
O Brasil nos BRICS e as constantes postas de pescada/piscar_de_olhos_a_ditadores do Lula, devem preocupar um pouco (ou muito) a EMBRAER Defence.

Do ST ao KC, os OEM mais importantes, pertencem à NATO ou países aliados.

🇸🇪 El gobierno de Suecia ha seleccionado el Embraer C-390 como su nuevo avión de transporte táctico militar, mejorando la interoperabilidad de países miembros de la 🌍 OTAN que confían en las capacidades de países aliados como Brasil.

https://x.com/SaabColombia/status/1856444927418454089

Avisa lá aos suecos que estão a comprar uma "aeronave BRICS".
Cada asneira que temos que ler...

 ::)
"...Eu posso estar completamente enganado.
Eu posso estar correndo, pro lado errado.
...Mas a dúvida é o preço da pureza.
E é inútil ter certeza..."

Engenheiros - Infinita highway.
 

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Tikuna

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #3929 em: Novembro 13, 2024, 01:54:38 am »
O Brasil nos BRICS e as constantes postas de pescada/piscar_de_olhos_a_ditadores do Lula, devem preocupar um pouco (ou muito) a EMBRAER Defence.

Do ST ao KC, os OEM mais importantes, pertencem à NATO ou países aliados.

BRICS é um bloco econômico, nunca foi militar.