Para quê instalar em navios se a ogiva parece ser apenas de um morteiro de 82mm?
Vejo é potencial como um Switchblade em casa, com mais poder de fogo face á granada de 40mm do Switchblade e a ser usado cá por SOF e BRR
Porque a ideia é proporcionar, por exemplo aos NPO, uma arma "stand-off" de precisão, capaz de atacar alvos em terra. Também permite a realização de ataques de saturação, até em consonância com os Harpoon, aumentando a probabilidade de se atingir o alvo.
Além de que, a ogiva de 1.5kg, já permite causar danos soft targets, nomeadamente radares terrestres ou navais. Se atacar um caça embarcado num PA ou parado numa base aérea, é o suficiente para o tornar inoperacional.
Depois era interessante ver se seria possível implementar diferentes ogivas, por exemplo, a ogiva HEAT de 1.7kg do Carl Gustaf M3E1, ou a ogiva de 1.8kg do NLAW, mesmo que sacrificando parte do alcance. Mas isso seria para desenvolvimentos futuros.
Nos Pandur, ou num modelo da Vantac para o efeito era já um alternativa a aumentar muita capacidade de neutralizara alvos a uma distancia substancial
Nem era preciso tanto. Dado o alcance da arma, qualquer pick-up de caixa aberta, que pudesse receber um (hipotético) lançador múltiplo, podia ser usada para esse fim.
Já o Harop é assim:

Sendo o Elanus muito mais compacto, até veículos mais pequenos com caixa aberta poderiam em teoria usar uma solução similar.
Entretanto, ainda me ocorreu outra ideia. Vendo a reportagem, reparei na carrinha preta da UAVision. Nem seria mal pensado, se as dimensões do drone/tubos de lançamento o permitirem, usar carrinhas daquelas com vários tubos no seu interior (abrindo-se as portas laterais deslizantes para o seu lançamento*), permitindo uma solução muito mais discreta e difícil de identificar para o potencial adversário.
*Abrir as duas para de um lado lançar o drone, do outro escoar os gazes de escape.
Era bom que o ARX trouxesse essa capacidade. Supostamente terá150 kg capacidade de carga e mais tempo de voo que as 20 horas do AR5
150kg de carga já dá para qualquer coisa. Mas aí o entrave deverá ser a falta de investimento, pois a incorporação de armamento implica... que se compre o armamento para testar. Em Portugal existe alergia à compra de munições.
Caso fosse diferente no caso do ARX ou outros drones nacionais, e realmente houvesse investimento nacional ou estrangeiro para permitir a testagem de armamento, então colocava logo a aposta do Martlet/LMM com um peso de apenas 13kg em primeiro plano. Eventualmente, o Brimstone (50kg), Hellfire (45-49kg), JAGM (49kg), Spike ER (34kg), UMTAS (37.5kg).
Como a Tekever tem grande apoio dos britânicos, apostaria mais nos Martlet e Brimstone, caso venha a ser testada a integração de armamento.