A sensação que dá das palavras do ministro é que a ênfase será mais dada a protecção anti-balistica do aparelho do que propriamente dotá-lo de armamento, o que face à ligeireza do Koala não me espantaria nada. Nas entrelinhas também se consegue perceber que a vontade é uniformizar a frota, agora à custa de capacidades diminuídas pois um Koala equipado como aquele da maquete da Leonardo deve meter cá um respeito na RCA, para não dizer claramente que pode ser um suicídio empregá-lo num cenário daqueles.
As maiores ameaças na RCA são disparos de armas ligeiras. Foi assim que o mês passado o MI-17 paquistanês teve de aterrar de emergência quando levava três das NT a bordo.
Num cenário como a RCA, a maior ameaça para nós próprios será a entrada em cena de um monomotor blindado, talvez carregando algum armamento defensivo, e levando a bordo 6 a 7 soldados e 1 a 2 pilotos. É uma tragédia prestes a acontecer.
Ficar-nos-ia assim tão dispendioso equipar, ARMAR devidamente, os quatro 101 CSAR e certificar as aeronaves, e colocá-los operacionais ASAP ?
Qual o valor de um 119 com oito almas o/b porque levou com uma rajada de ML em cima, perdeu potência, e arreou em cima de duas cubatas, e tivemos oito baixas,
oito mortos em combate ? São perguntas como estas que faço a mim próprio, sem saber as respostas sei no entanto quem são os responsáveis por tal estado operacional, de grande parte dos nossos equipamentos Militares.
Se estes helis vem vocacionados para CSAR porque raio não estão totalmente preparados para desempenhar esta missão ??
Porque raio foram adquiridos ??


estes dois helis tem tudo a haver, não tem

?
Abraços