Portal das Instituições de Memória da Defesa Nacional

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Duarte

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слава Україна!

“Not only has the weakness of the Russian military been exposed, but there's going to be long term damage done to the Russian economy and to generations of Russians as a result of this."
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Re: Portal das Instituições de Memória da Defesa Nacional
« Responder #1 em: Julho 25, 2020, 01:09:34 pm »
Portal muito interessante cheio de informação muita dela desconhecida.
Um dos documentos refere a encomenda de 5 000 lançadores RPJ 2 e 1 200 000 munições, a compra seria feita á empresa ‘Extra’.

O programa previa a entrega em 1975 de 5 000 lançadores e 300 000 munições de fragmentação.
As restantes munições seriam entregues nos anos seguintes na ordem de 300 000 por ano.

Refere igualmente os custos base e os pagamentos a efetuar;
Lançador = 1800$00
Munição de fragmentação = 1066$00
Munição geral = 966$00

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Re: Portal das Instituições de Memória da Defesa Nacional
« Responder #2 em: Julho 26, 2020, 02:20:55 pm »
Como complemento à informação anterior.
O documento é do ‘secretariado-geral da Defesa Nacional’ e está datado de 18/04/1974.
A denominação dada era ‘Lança-Granadas Foguete 80cm BLP (RPG 2)’
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Re: Portal das Instituições de Memória da Defesa Nacional
« Responder #3 em: Julho 26, 2020, 02:41:33 pm »
Assunto – Granadas de mão
Nova granada de espingarda vs dilagrama

Num documento do Ministério da Marinha de 19/03/1974 assinado pelo vice-chefe do estado maior da Armada, este descreve o processo e posição do ramo sobre o trabalho conjunto dos 3 ramos sobre a definição dos tipos de granada a utilizar pelos ramos no futuro.
A opção dos 3 ramos era a adopção da granada de espingarda polivalente POLIEXTRA, a fabricar na firma Explosivos da Trafaria.
O EMA defende a distribuição pelos vários teatros de operações da granada para testes operacionais e no caso de os testes terem resultados positivos o fabrico do dilagrama deveria ser suspenso.

Já um outro documento (parecer do secretário de estado da Aeronáutica de 26/04/1974) informa que o Estado-Maior da Força Aérea não pretende o Dilagrama por o considerar perigoso.
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