China

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Re: China
« Responder #45 em: Agosto 25, 2023, 10:05:06 pm »
 

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Re: China
« Responder #46 em: Agosto 27, 2023, 08:14:56 pm »
Evergrande tem prejuízo de 4,2 mil milhões de euros em seis meses

Além das perdas operacionais, a empresa chinesa atribuiu grande parte dos seus resultados negativos a fatores como a devolução de terrenos ou a perda de valor devido à imparidade de ativos financeiros.



A endividada 'gigante' imobiliária chinesa Evergrande anunciou hoje um prejuízo de cerca de 4.200 milhões de euros (33.012 milhões de yuans), no primeiro semestre do ano.

De acordo com a agência espanhola EFE, a empresa, que em 2020 faturou 1.001 milhões de euros (8.076 milhões de yuans), indicou ainda que, no final de junho deste ano, o seu passivo total (despesas, dívidas e obrigações financeiras) ascendia a cerca de 303.752 milhões de euros (2,38 biliões de yuans), 2,02% inferior ao do ano anterior, mas cerca de 25% superior ao do final de 2020.

Deste montante, 79.463 milhões de euros (624.765 milhões de yuans) correspondem a empréstimos, o que representa um aumento de 2,02% face ao final de 2022.

Os números refletem também uma diminuição de 5,13% no valor dos ativos totais (bens e direitos que podem ser convertidos em meios monetários) da empresa face ao final do ano de 2022, fixando-se em 221.817 milhões de euros (1,74 biliões de yuans).

No primeiro semestre de 2023, a Evergrande registou um volume de negócios de 28.529 milhões de euros (128.067 milhões de yuans), o que representa um aumento de 43% face ao mesmo período de 2022.

Além das perdas operacionais, a Evergrande atribuiu grande parte dos seus resultados negativos a fatores como a devolução de terrenos ou a perda de valor devido à imparidade de ativos financeiros.

A promotora imobiliária chinesa, a mais endividada do mundo, solicitou, na segunda-feira, a retomada de negociações das suas ações na bolsa de valores de Hong Kong.

Em comunicado enviado ao mercado, na sexta-feira, a Evergrande afirmou ter cumprido todos os requisitos para levantar a suspensão da negociação das suas ações, em vigor desde 21 de março de 2022, e garantiu que possui "operações comerciais suficientes".

A empresa referiu que está a "dar prioridade à estabilização das operações e à resolução de riscos" e que está a "trabalhar com o máximo esforço para garantir a entrega dos imóveis".

A imobiliária informou que, com o apoio dos governos locais, empresas e proprietários, o grupo retomou a construção de 732 empreendimentos para garantir a entrega dos imóveis.

Em 2022, a Evergrande entregou um total de 301.000 unidades.

A 'gigante' imobiliária da China foi responsável pelo início da crise que atravessa o setor no país desde 2021, quando anunciou que não conseguiria pagar as suas dívidas de 2,4 triliões de yuans, valor equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele país.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/evergrande-tem-prejuizo-de-42-mil-milhoes-de-euros-em-seis-meses

Ora bem, a empresa tem activos (valor de todos os bens na posse da empresa) de 222 mil milhões de euros e dívidas de 304 mil milhões (está tecnicamente falida)!!!!!!! Com este prejuízo de 4,2 mil milhões vai bem encaminhada  :mrgreen:
« Última modificação: Agosto 27, 2023, 08:15:31 pm por Viajante »
 

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Re: China
« Responder #47 em: Agosto 28, 2023, 09:48:07 am »
William Hurst: “Se Pequim não injetar dinheiro, há risco de recessão grave”

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/william-hurst-se-pequim-nao-injetar-dinheiro-ha-risco-de-recessao-grave

A crise que arrastou os EUA e Europa para várias intervenções, inclusivé soberanos (como o nosso caso, de 2008 a 2011), está a bater à porta da China!!!!!!!
 

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os_pero

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Re: China
« Responder #48 em: Setembro 06, 2023, 10:15:19 am »
https://www.bloomberg.com/news/articles/2023-09-04/debt-crisis-threatens-to-engulf-china-s-surviving-developers#xj4y7vzkg
Debt Crisis Threatens to Engulf China’s Surviving Developers
  • About two-thirds of 50 major private builders are defaulters
  • The 16 survivors face $1.5 billion bond payments this month

Noticia semelhante sem acesso pago
https://www.livemint.com/news/china-housing-crisis-spurs-record-defaults-threatens-to-engulf-surviving-developers-11693897339456.html
 

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Re: China
« Responder #49 em: Outubro 03, 2023, 10:15:23 am »
Itália vai seguir o sistema francês de subsídios para excluir os elétricos chineses

Itália está a estudar a implementação de um novo sistema de subsídios para a compra de carros elétricos semelhante ao de França. O país procura ter em conta as emissões de dióxido de carbono durante o processo de fabrico e distribuição, excluindo os modelos mais poluentes.



Fontes próximas do governo italiano apontam que o programa de subsídios previsto por França é razoável, confirmando que há interesse em segui-lo como modelo.

Afinal, Itália está a estudar a implementação de um novo sistema de subsídios para a compra de carros elétricos, tendo em conta as emissões de dióxido de carbono durante o processo de fabrico e distribuição. O objetivo passa por excluir os modelos mais poluentes.

Na prática, este programa procura penalizar os carros provenientes da China, uma vez que são muito mais competitivos em termos de custos, ao mesmo tempo que resultam de um processo muito mais poluentes.

França quer contornar as regras da União Europeia e Itália vai seguir o exemplo

As regras de concorrência da União Europeia não permitem discriminar produtos com base no seu país de origem. No entanto, França encontrou uma lacuna, relacionada com as emissões de gases com efeito de estufa: os modelos fabricados no país asiático são excluídos do programa de subsídios estatais franceses devido ao elevado peso do carvão na equação energética, bem como pelo facto de ser transportado por navio.



As autoridades francesas defendem que esta medida não viola as regras da Organização Mundial do Comércio, uma vez que permitem isenções por razões ambientais e de saúde.

    Esta reforma vai permitir-nos reservar o apoio público aos carros elétricos que tenham a melhor pegada ambiental. Será tida em conta a pegada de carbono da produção de aço, alumínio e outros materiais necessários ao fabrico de automóveis, como o vidro, bem como a transformação e posterior integração destes materiais.

Explicou Bruno Le Maire, ministro das finanças de França.

Assim sendo, Itália, que também quer impulsionar a indústria local e recuperar uma taxa de produção anual de um milhão de automóveis, planeia seguir o exemplo.



Recentemente, o ministro da indústria italiano, Adolfo Urso, partilhou que 80% dos incentivos à compra de carros elétricos foram destinados à aquisição de veículos estrangeiros. Na sua perspetiva, novas medidas ajudarão a impulsionar a produção local, protegendo, ao mesmo tempo, o ambiente de forma mais eficaz.

É altamente provável que Itália não seja o único país a tomar medidas contra as importações chinesas, nos próximos meses. Afinal, a Europa está a estreitar a abordagem e adotar posições mais protecionistas.

https://pplware.sapo.pt/motores/italia-segue-os-passos-franceses-com-um-sistema-de-subsidios-que-excluira-os-eletricos-chineses/comment-page-1/

Problemas para os riquexós eléctricos!

A globalização é muito bonita, no papel, mas na prática é um desastre, porque implica ganhos e perdas e..... nenhum país quer perder!
O ocidente percebeu tarde, que a deslocalização da indústria para a Ásia, sai muito caro a vários níveis, não só porque a indústria é só o sector que mais valor acrescentado cria, como é fundamental ter a produção o mais perto de casa possível, como agora a custo podemos perceber, ora com uma pandemia ora com uma guerra às portas!!!!!
 

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Re: China
« Responder #50 em: Dezembro 06, 2023, 09:34:33 am »