Sector Automóvel

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Re: Sector Automóvel
« Responder #135 em: Junho 27, 2023, 03:37:28 pm »
Antigo diretor da Audi condenado a 21 meses de pena suspensa


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #136 em: Julho 12, 2023, 04:00:31 am »
Automóveis elétricos: a frustração em curso

Estamos num enorme impasse de conceito quanto às viaturas elétricas. A indústria automóvel anda a iludir os consumidores. Faltam baterias a nível mundial e, como tal, distribuem as que conseguem pelo maior número de carros, fazendo com que tenham pouca autonomia e gerando um paradoxo: a mobilidade elétrica deveria substituir os combustíveis fósseis, sobretudo nas médias e longas distâncias, mas está a acontecer o contrário: os elétricos estão a concentrar-se nas cidades.

Exemplo deste problema: a maioria dos carros elétricos vendidos têm 60 kilowatts (kW), ou menos, de capacidade de bateria e estes não conseguem fazer um trajeto Lisboa-Porto sem carregar pelo menos uma vez na autoestrada, mesmo se conduzidos à velocidade normal de 120 quilómetros/hora. Daqui decorre a grande falácia do marketing: "um carro elétrico para ir para o trabalho". Um absurdo, quando o que precisamos é que as pessoas dos centros das cidades usem cada vez mais o transporte público ou outras formas de mobilidade suave. Eis como uma decisão "verde" é afinal altamente carbónica.

Um exemplo: a Fiat acaba de lançar o pequeno modelo 500 com 24kW de bateria, anunciando uma autonomia de 190km. Ora, o condutor vai ligar o ar condicionado, vai acelerar repentinamente - e o carro andará no máximo 150km em modo elétrico na cidade. Se usar vias rápidas, a autonomia será ainda pior. Se o Fiat 500 fosse muito barato, ainda se compreendia. Não é. Arranca nos 28 mil euros para 24kW de bateria e sobe para os 32 mil com baterias de 42kW. Caríssimo. Porque, quanto mais bateria (kW), mais autonomia.

Além disso, um estudo da consultora norte-americana Kearney, ontem citado pelo Eco, trazia contas mais rigorosas sobre qual a diferença na pegada ambiental (em toneladas de CO2), desde a fábrica à sucata. Veículos elétricos, 39 toneladas CO2, híbridos 47 e combustão 55. Ou seja, apenas 16 toneladas de diferença entre um elétrico e um carro a gasolina. Algo dececionante para já, mas a caminho de mudar - vai haver cada vez mais eletricidade verde e as baterias serão muito mais eficientes e menos dependentes do lítio. Há poucos dias a Toyota anunciou conseguir colocar no mercado, entre 2025 e 2027, um novo tipo de baterias, capazes de percorrer 1200 quilómetros e carregar em 10 minutos, algo que continua a ser uma dor de cabeça para quem tem carros elétricos.

É que o pesadelo das viagens longas persiste. Apesar de a Brisa ter instalado a Via Verde Electric nas Áreas de Serviço das autoestradas, em parceria com a EDP, a verdade é que ainda só instalou um carregador superrápido e outro semirrápido em cada Área de Serviço. Consequência? Uma viagem de automóvel elétrico já é lenta (para a bateria não desaparecer galopantemente). Ainda por cima, há que contar com meia-hora de espera se se chega a um ponto de carregamento e está ocupado. Mais o tempo de carregamento.

Apesar de tudo, a Via Verde Electric EDP (com a BP e Repsol) é incomparável face à Galp, onde os pontos de carregamento são dos piores do mercado - pouca potência e lentos. Pelo contrário, os postos da Cepsa nas autoestradas contam com os melhores carregamentos, os Ionity, que carregam até 220kW por hora. Daria para carregar até aos 80% de bateria em 10 a 15 minutos, não se desse o caso a maioria dos veículos limitar o carregamento a 100kW/h (incluindo a surpreendentemente atrasada Volkswagen). A Ionity tem só uma desvantagem: o extraordinário custo - quase tão caro como abastecer gasolina.

Curiosamente, fora das autoestradas, quem tem carro elétrico pode contar com um parceiro improvável: o Lidl e os seus postos de 50kW. Por exemplo, em Bragança ou Valença, é o local fiável para carregar. E ainda uma nota comum a todos os postos: no final de cada abastecimento, o cliente nunca sabe quanto pagou - só quando chega o extrato do final do mês.

O problema mais grave é, no entanto, o do carregamento citadino. A empresa monopolista que gere o fornecimento de energia em Portugal, a E-Redes, encontrou um filão: valores astronómicos para levar mais potência aos edifícios que pretendem ter carregamentos nas garagens. O governo tenta solucionar isto estourando, literalmente, dinheiro do PRR para apoiar os condomínios com novas ligações elétricas e carregadores quase sem custo. Uma aparente boa ideia que, na prática, dá à E-Redes e seus parceiros milhões de euros para instalar carregadores nos prédios, via candidaturas a fundos. Mas é como despejar água na areia, sobretudo se tivermos em conta que ninguém está a controlar a falta de resposta e a veracidade dos pressupostos desta empresa monopolista.

Ao disseminarmos carregadores em circuito urbano, temos simultaneamente de evitar que o carro elétrico não se transforme no novo entupidor de trânsito das cidades, o local onde os transportes continuam ainda com pouca ocupação e eternamente deficitários. Até porque, em contraponto, continua por fazer o investimento na rede nacional de estradas e autoestradas que sirva também quem vive fora dos grandes centros ou as usa para trabalho. É mesmo importante mudar a incerteza que significa ir do ponto A ao ponto B em Portugal num carro elétrico.

https://www.dn.pt/opiniao/automoveis-eletricos-a-frustracao-em-curso-16661490.html

Muito bem visto!
Efectivamente o carro eléctrico não é o "carro do povo" e talvez ainda não consiga ser o carro principal de uma família, por causa da autonomia.
Conheço várias histórias de donos de carros eléctricos que circulam no interior do país, em que simplesmente ou trocaram de carro para conseguirem chegar a casa no mesmo dia ou andam à procura de carregador no meio de nenhures!!!!  :mrgreen:
 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #137 em: Julho 19, 2023, 01:32:12 pm »
Este carro elétrico é significativamente mais barato na China do que na Europa. Porquê?

Um dos principais problemas apontados aos carros elétricos é o preço que ainda lhes está associado - incomportável para uma boa parte das careteiras. Efetivamente, há um veículo em específico que é vendido a um preço significativamente mais baixo, na China, por exemplo, do que na Europa. Mas porquê?



Por ser um entrave à sua compra, o preço é uma das principais críticas apontadas aos elétricos. Mesmo aqueles que até gostavam de optar por um carro movido a bateria, nem sempre conseguem capital para o comprar e, além disso, manter.

As fabricantes justificam os preços, nomeando alguns fatores, como os poucos anos que a tecnologia tem de vida. Contudo, o problema não parece ser universal. Há uns dias, a Volkswagen confirmou o preço do seu ID.3, na China, para este verão. O valor representa menos de metade do preço praticado na Europa.



A fabricante decidiu baixar substancialmente o preço do seu elétrico, no mercado chinês, em 16%, fixando-o perto dos 15 000 euros à taxa de câmbio. Por sua vez, em Portugal e Espanha, por exemplo, o ID.3 da Volkswagen está disponível por mais de 40 000 euros.

Mas porquê esta diferença absurda do elétrico da Volkswagen, na China?

De acordo com a Volkswagen, há vários fatores a sustentar o preço final do carro, nos vários mercados. Na China, em primeiro lugar, os custos de produção são mais baixos, em termos de mão de obra e de energia, tornando-a, consequentemente, mais barata.

Depois, os fornecedores dos componentes que dão forma aos carros elétricos estão todos localizados no país asiático. Percursos de transporte mais curtos resultam em valores mais baixos associados a esta etapa da cadeia.

Por fim, neste caso, o elétrico é concebido à medida do mercado chinês, isto é, com um nível de acabamento inferior e menos equipamentos.



A par das razões estruturais, está a campanha promocional que a Volkswagen lançou para o seu carro elétrico, na China. Esta oferece um desconto especial entre os dias 7 e 31 de julho, limitado a 7000 unidades. Aquando do final desta ação temporária, o carro elétrico da Volkswagen voltará ao seu preço normal de 162.888 yuan (cerca de 20 000 euros à taxa de câmbio).

Quando questionada sobre a possibilidade de importar um ID.3 da China, a Volkswagen explicou que não é possível, uma vez que os modelos não têm a homologação necessária para circular nas estradas europeias.

https://pplware.sapo.pt/motores/este-carro-eletrico-e-significativamente-mais-barato-na-china-do-que-na-europa-porque/

Vá lá! Um sorriso amarelo para quem comprou em Portugal e Espanha o VW ID.3 por 40 000€, quando podia comprar o mesmo carro na China e da mesma marca por 15 000€  :mrgreen:
 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #139 em: Setembro 15, 2023, 12:05:10 pm »
Greve histórica no setor automóvel nos EUA


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #140 em: Setembro 18, 2023, 06:07:34 pm »
As janelas do futuro apresentadas na Feira Automóvel de Munique


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #141 em: Setembro 25, 2023, 03:47:08 pm »
Conselho da UE menos ambicioso na diminuição de emissões dos veículos


« Última modificação: Setembro 25, 2023, 03:48:31 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #142 em: Outubro 13, 2023, 06:50:24 pm »
Como uma nova filosofia de design colocou a KIA no mais alto luxo


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #143 em: Outubro 19, 2023, 06:45:49 pm »
INCÊNDIOS EM CARROS ELÉTRICOS. Ameaça ou mito urbano? | Auto Rádio EP. 45


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #144 em: Outubro 22, 2023, 12:14:08 pm »
 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #145 em: Outubro 25, 2023, 07:06:17 pm »
Qatar acolhe edição local do Salão Internacional do Automóvel de Genebra


« Última modificação: Outubro 25, 2023, 07:07:56 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #146 em: Outubro 27, 2023, 11:12:32 am »
O primeiro teste público de um acidente entre dois carros elétricos da Mercedes


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #147 em: Outubro 27, 2023, 11:35:08 am »
Chairman da Toyota volta a criticar aposta nos elétricos


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #148 em: Novembro 01, 2023, 12:52:07 pm »
De Genebra até Doha em carro elétrico


 

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Re: Sector Automóvel
« Responder #149 em: Novembro 16, 2023, 05:09:16 pm »