As Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de Portugal (OGMA), dirigidas por Miguel Morais Leitão, atingiram no ano passado proveitos operacionais de 107,369 milhões de euros, avança esta segunda-feira o Correio da Manhã.
Este é um valor recorde que deixa o ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, - que tutela as OGMA - bastante satisfeito, especialmente porque a empresa esteve na iminência de fechar as portas durante a gestão socialista.
De acordo com o jornal, os proveitos da OGMA registados em 2003 representam um aumento de 47% face ao ano de 2002. Os resultados positivos verificaram-se em todos os itens: fabricação (mais 17,7%), manutenção (subiu 62,1%), motores (mais 41,3%), aviação militar (mais 77,7%), aviação comercial (mais 95,9%) e outros (mais 7,2%).
Por outro lado, os proveitos operacionais foram de 107,369 milhões de euros (mais 47%). Os resultados antes de impostos foram de 120,732 milhões de euros em 2003, contra 63,090 milhões de euros em 2002.
O resultado de 2003 (antes de impostos) incorpora um proveito extraordinário de 152,628 milhões de euros, dos quais 132,540 são relativos à assunção de passivo bancário por parte do Estado.