Ey vejo por esta perspectiva, os contribuintes pagam triplamente à TAP: pagam todos os recursos, pagam a mão-de-obra (pilotos formados pelas FA através de receitas vindas de impostos), e pagam o serviço da TAP que não é melhor do que uma low-cost!
Com a grande diferença é que vejo mais serviço publico na FA, em que transportam prisioneiros, prestam missões de resgate e socorro em alto mar e orla costeira, prestam missões de ajuda humanitária, de resgate de cidades portugueses no estrangeiro, prestam missões de evacuação sanitária, vão começar a combater incêndios florestais, etc... Já a TAP, presta um serviço subpar, cobra um valor premium, e constantemente há greves. Posso dizer que viajo frequentemente e raramente é na TAP, mesmo que custe o mesmo, o serviço é praticamente sempre pior...
A conversa do "serviço que a TAP presta ao país" é treta. A vida dos portugueses permaneceria igual em grande parte, se não houvesse TAP ou se esta estivesse inserida noutra companhia qualquer, seria em tudo igual, com a vantagem que deixa de haver a despesa recorrente desta empresa. A única coisa que suporta a tese de a manter enquanto empresa do estado, são os postos de trabalho, algo que a sua compra por um privado seria certamente revisto.
O que não faz sentido, é o mesmo país que privatiza tudo e mais alguma coisa, desde sectores estratégicos, como a energia, até, à bem pouco tempo, praticamente tudo o que correspondia a meios aéreos combate aos fogos, não quer privatizar uma companhia aérea.
Mais depressa privatizavam a Defesa que outra coisa.