O desenvolvimento técnologico

  • 19 Respostas
  • 13543 Visualizações
*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
O desenvolvimento técnologico
« em: Abril 04, 2004, 07:03:51 pm »
Enquanto nós nos preocupamos em "fazer bons negócios", e a comprar barcos em segunda mão que com técnologia de segunda-linha, os Americanos apostam na inovação levando a conceptos como este:

Descrição:

On February 25, 2003, the Office of Naval Research awarded Titan a $59.9 million contract to develop and build the Navy’s X-Craft. Work will be performed in Whidbey Island, Wash. (60%), and San Diego, Calif. (40%), and is expected to be completed by October 2004. This contract modification was procured under a justification and approval, dated Oct. 3, 2002.

On February 25, 2003, Titan announced that it is awarding to Nichols Bros. Boat Builders, Inc., a subcontract to provide hull, mechanical, and electrical ship systems for the U.S. Navy's new X-Craft. This award to Nichols Bros. completes an RFI and RFP effort initiated by Titan less than six months earlier. Nichols Bros. Boat Builders, headquartered in Freeland, Washington, specializes in the building of high-speed catamarans and other vessels.

The new X-Craft high-speed catamaran will be powered by MTU 16V 595 engines and GE LM 2500 gas turbines. MTU is providing the integrated propulsion system for the X-Craft. MTU will also deliver the modules for the LM2500. The ship's monitoring and control system will be MTU's modern MCS5 Type 2 and RCS 5 system. In addition, the ship's electric power supply will be generated by four diesel generator-sets with MTU Series 60 diesel engines. As a system integrator, MTU will deliver the main X-Craft propulsion components, marking it the first application of the MTU Series 595 diesel engines in a CODOG configuration for the US Navy. Two well-proven MTU 16V 595 TE90 diesel engines and two GE LM2500 gas turbines will be used in a COmbined Diesel Or Gas turbine (CODOG) configuration with a corresponding gearbox, propelling the X-Craft with four waterjets to speeds of more than 50 knots.

Rolls-Royce announced 27 March 2003 that its Kamewa waterjets have been selected for X-Craft, an experimental high-speed aluminum catamaran. Under the contract, awarded by prime contractor The Titan Corporation (NYSE: TTN), four high-efficiency Rolls-Royce Kamewa 125 SII waterjets will accommodate 50.4MW of power driving the vessel to speeds of up to 50 knots while offering greater maneuverability. The installation of two or more independent units makes sideways movement possible, simplifying operations and berthing. Mixed-flow type pumps used in Rolls-Royce Kamewa waterjets provide higher than 90 percent efficiency ratings.

Mais informação aqui:

http://www.titan.com/products-services/ ... 001000.pdf
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #1 em: Abril 04, 2004, 07:10:37 pm »
Aqui vai mais um projeto, deste vez dos Holandêses:



  General  
Design  :
 Unique modular concept
Basic functions : Helicopter operations, amphibious transport
Secundary functions : Disaster relief, evacuation operations, submarine warfare, joint operations command
Classification  : Lloyd's Register of Shipping:  100 A1, Amphibious Transport Ship,  LMC, CCS, ICC, CL, CR ,LA.
 
Dimensions
 
Length o.a.  :
 181.00 m  
Beam o.a.  : 32.00 m  
Deep Draught  : 6.00 m  
Displacement deep  : 17580 ton  
 
Performances (trials)
Range at 15 knots  :
 6000 nm  
Speed  : 18.0 knots  
Endurance  : 30+ days  
 
Propulsion System
Main engines  :
 Diesel -Electric propulsion  
Propellers  : 2 x Podded propulsors  
 
Transport capacity  
Flight deck  : 6 spots Super Puma or NH 90
Hangar  : 9 x Super Puma or NH 90
Troops  : 454 persons  
Dock  :  4 LCA or 2 LCU
Vehicle lanes :  1445 m2
Ship Stores  :  730 m2
Cargo/Ammo  :  1200 m2
Cargo elevator  :  20 ton
Crane  :  25 ton at 18 m
 
Accommodation  
Air-conditioned spaces for 130 crew, consisting of cabins, stores, galley, messrooms, hospital facilities and sanitary spaces.  
 
Sensors and communication equipment
Radar systems : Navigation radar
Helicopter approach radar
Surveillance radar
Helicopter transponder
IFF
Electronic support measures
Communication : VHF/UHF Transceivers
VLF/HF Transceivers
Satcom system
Internal communication system
 
Navigational equipment
Extensive navigational equipment, GMDSS, echo sounder, power- and ship's management system with integrated ECDIS.  
 
Weapons
Close in Weapon System  
Medium calibre gun  
Small calibre guns  
Point defence missile system  
Decoy launchers
Torpedo decoys
 
Options
Increased speed
Increased helicopter facilities (reduced accommodation)
Increased RoRo space (reduced dock well)
Increased accommodation facilities (reduced ship stores)
Command Joint Task Force facilities
Alternative propulsion system (Azimuth thrusters/ diesel direct)

"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #2 em: Abril 04, 2004, 07:41:45 pm »
Um outro projeto, britânico, um fragata anti-aérea, entra em serviço 2007:





"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #3 em: Abril 04, 2004, 07:53:19 pm »
Aqui está o que foi construido pela Espanholada. Se estes são capazes de construir um barco deste tipo, com certeza também nós conseguiriamos fazer o mesmo. Talvéz até melhor.

 

 

"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #4 em: Abril 04, 2004, 10:09:18 pm »
A diferença é que a "espanholada" anda nisto ( construção de navios militares) há mais de 20 anos, tendo começado por construir navios de desenho americano ( e não só, basta ver as Descubierta :D )
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
Novedades
« Responder #5 em: Abril 05, 2004, 12:18:24 pm »
Citação de: "dremanu"
Aqui está o que foi construido pela Espanholada. Se estes são capazes de construir um barco deste tipo, com certeza também nós conseguiriamos fazer o mesmo. Talvéz até melhor.


Amigo dremanú, de verdade, escacho co riso :rir:


En fin, entrando en detalles sobre os novos proxectos. Supoño que xa saberán que a Espanha ven de aprobar un novo LHD e 4 submarinos AIP. Por sorte para estes proxectos, os fondos necesarios foron xa liberados, polo que o novo goberno socialista terá máis difícil botalos abaixo.

Sobre o novo LL (Landing Logistics):


Sobre os datos, ben, trátase dun buque de 230 metros de eslora e segundo a páxina oficial do ministerio de defensa español, sobre as 26.000 toneladas, aínda que segundo fontes de Izar, pode chegar a 30.000, xa que como ten previsto a entrada en servicio no 2.008, aínda pode varia-lo deseño.

Serviría de sustituto do PdA en reparacións, xa que poderá operar os Harrier e para axuda humanitaria e desembarcos de Infanteria de Mariña.

En fin, para os detalles poden visita-la páxina do ministerio da defensa:

http://www.mde.es/mde/infoes/armamento/buque.htm

Saudos a todos, especialmente a dremanu :NU:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #6 em: Abril 05, 2004, 01:41:17 pm »
Entretanto, neste belo recanto à beira mar plantado lá vamos nós cantando e rindo à sombra da NATO e da aliança centenárioa com os ingleses.

Descuramos a nossa defesa e a nossa capacidade de intervenção em teatros onde temos interesses geo-estratégicos a defender.

Os espanhois têm os mesmos conflitos que nós, e o mesmo grau de ameaças.

No entanto armam-se à grande.

Portugal fica a ver e nada faz. :oops:
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
Re: Novedades
« Responder #7 em: Abril 05, 2004, 10:25:27 pm »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "dremanu"
Aqui está o que foi construido pela Espanholada. Se estes são capazes de construir um barco deste tipo, com certeza também nós conseguiriamos fazer o mesmo. Talvéz até melhor.

Amigo dremanú, de verdade, escacho co riso :rir:


Acho que dremanu tem razão.

Nos anos 70, o Brasil tinha pouca experiência em construir navios de guerra (somente navios de patrulha de pequeno porte), mas fez um acordo com o estaleiro britânico Vickers e foram construídas as fragatas Niterói. Nos anos 80, com um acordo com o estaleiro alemão HDW, o Brasil adquiriu tecnologia para construir submarinos.

Portugal também pode fazer o mesmo, basta vontade dos políticos. Primeiramente, faria com a ajuda de empresas estrangeiras, e depois realizaria seus próprios projetos com a experiência adquirida.
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #8 em: Abril 06, 2004, 02:31:09 pm »
Repiso a ideia atrás exposta:

Enquanto os portugueses se vão preocupando com especificaçõpes técnicas esquecemos o essencial, que é o facto de Potugal estar a investir na modernização das FA mas continuarmos a ter umas FA sub-dimensionadas para o que foi definido no Conceitro Estratégico de Defesa recentemente aprovado.

Passamos o tempo a discutir o calibre das peças que vão ser colocadas nas fragatas ou a motorização dos patrulhões, mas esquecemos que só temos 3 (!) fragatas de jeito e que de patrulhões só daqui a muitos anos é que veremos algum.

Enquanto os nossos vizinhos espanhois e outros países europeus perdem menos tempo com isso e constroem vazos de guerra para a sua soberania, nós entretemo-nos a contar as pás dos futuros helicópteros...

Assim não vamos lá ! :(
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #9 em: Abril 06, 2004, 05:53:45 pm »
Antigamente com estas ferramentas:





E usando tratados de arquitetura naval como:

"Livro Primeiro da Architectura Naval", de João Baptista Lavanha, 1586

"O Livro de Traças de Carpintaria", de Manuel Fernandes, 1570

Construi-se magníficos barcos deste tipo:





Agora com meios modernos deste tipo:







Inventa-se mil e uma desculpas para se justificar a "razão" por qual Portugal não pode construir os seus próprios barcos de guerra, sendo que durante séculos os soubemos produzir.

Quanto muito o que se precisa de fazer é INVESTIR na capacidade produtiva do país. Agora dizer que não se pode desenvover o "know-how" de construção de barcos modernos no nosso país é uma grande mentira, ou quanto muito propaganda derrotista vinda, ou do governo Português, ou de interesses estrangeiros para manter Portugal em baixo, e levar a que os Portuguêses não acreditem nas suas próprias capacidades criativas.

E a pior de todas as mentiras é a desculpa da falta de recursos. Existe solução p'ra tudo, a questão é ter-se vontade de trabalhar para se desenvolver as soluções que se requerem. E ter a coragem de tomar decisões e apostar em projetos de longo-prazo.

Mas neste país prefere-se fazer "bons negócios", comprando-se o lixo que os outros já não querem.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
...
« Responder #10 em: Abril 06, 2004, 10:48:28 pm »
"Mas neste país prefere-se fazer "bons negócios", comprando-se o lixo que os outros já não querem."


E mais nada!
Mas agora que frequenta a Grande Loja  :mrgreen: o Dremanu já sabe como é que as coisas se passam.

Era tão bom se tivessemos Governo...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Major Alvega

  • Analista
  • ***
  • 845
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • Enviou: 607 vez(es)
  • +10721/-198
(sem assunto)
« Responder #11 em: Abril 07, 2004, 01:20:47 am »
Caro Dremanu,

 Está bem que continuemos a acreditar nas nossas capacidades e que tenhamos um grande espírito de portugalidade. Mas também se não tivermos os pés bem assentes no chão e pormos de lado a arrogância não vamos a lado nenhum.

 A Espanha pertence a outra galáxia, sobretudo na indústria naval. Eles constróem F100s, Buques logisticos, submarinos equipados com misseis de cruzeiro etc. E nós com a mania das grandezas não passamos de anões mas de nariz empinado, o melhor que fazemos ou vamos fazer é um tal de NPO sub-especificado com uma canhoeira de 40mm do tempo da guerra colonial.
 É verdade já fomos grandes e deveremos estar orgulhosos da nossa História, mas agora não vale a pena estarmos aqui a fazer comparações com eles, a dizer que tinhamos também capacidade de fazer barcos como eles, que não é verdade e que é uma pura pretenciosidade e ficção. Ou você não vive no mundo real ou anda bastante distraido.

 Devíamos ter começado a fazer aquilo que eles começaram à 30 anos.
 Só que a diferença é que eles foram governados por pessoas com visão e empreendedoras e nós por indíviduos pequeninos dominados pelo egoismo e mesquinhez.
 Outra grande diferença que nos separa, talvez não tenha devidamente reparado foi a fotografia enviada pelo Ferrol com uma etiqueta do precio por baixo.
 

*

Normando

  • Perito
  • **
  • 339
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #12 em: Abril 07, 2004, 02:07:39 am »
Pois é, o que o Major escreveu pode doer mas é a mais pura das verdades. Portugal é um país empobrecido e atrasado em relação à grande maioria dos outros estados europeus, e não vale a pena vir para aqui tentar sequer estabelecer comparações com o nosso vizinho espanhol, nem sonhar com projectos que, constatando a nossa realidade, são puramente delirantes.
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
Aclaración
« Responder #13 em: Abril 07, 2004, 11:27:23 am »
Citação de: "Ghilherme"
Nos anos 70, o Brasil tinha pouca experiência em construir navios de guerra (somente navios de patrulha de pequeno porte), mas fez um acordo com o estaleiro britânico Vickers e foram construídas as fragatas Niterói. Nos anos 80, com um acordo com o estaleiro alemão HDW, o Brasil adquiriu tecnologia para construir submarinos.

Portugal também pode fazer o mesmo, basta vontade dos políticos. Primeiramente, faria com a ajuda de empresas estrangeiras, e depois realizaria seus próprios projetos com a experiência adquirida.


Concordo plenamente. Non penso que Portugal non poda facer unha F-100 ou un LPD. Pola contra, tal e como amosa Dremanu, estivo durante tempo na avangarda mundial da industria naval.

O que falta é a vontade de continuar esa grande tradición, como ven comentou o propio Ghillerme. Xa hai asteleiros, e hai traballadores cualificados, algúns deles traballando satisfactoriamente nos asteleiros españois de Vigo e Ferrol (coñezo algún).

Logo é só cuestión de adquirir as capacidades tecnolóxicas necesarias, que se farían ós poucos, escomenzando por algo pequeno e mellorando pouco a pouco na busca dun valor engadido que os diferencia no mercado internacional da competencia europea e asiática.

De xeito tal que tampouco é exclusivo de Portugal. Na Espanha vimos de saber que a Noruega non pode acomete-la construcción das 2 F-310 co SPY-1K que prometera no contrato coa IZAR (IZAR facía 3 fragatas, Noruega 2), e que IZAR deberá asumi-la construcción das 5 unidades, o que retrasará a construcción de 2 F-100 máis que oficiosamente prometera o Ministerio da Defensa, de cara a sustituir na relación 1:1 ás Baleares.
Se resulta que IZAR gaña o concurso das 4 fragatas Australianas, do que xa é finalista, país que tampouco pode facer frente á construcción en solitario, vemos que as comparacións de Portugal non deben ser con España, Francia, ou Alemaña, senón que pode compararse con países de puxante economía e que fixeron o camiño ben, coma o xa antedito Brasil, Korea do Sul, que agora tamén fai buques militares, ou a Holanda, que traballando en conxunto con outros países, sí pode acadar unha boa Armada dentro dos seus presupostos.

É este exemplo, o Holandés, no que quixera pararme un intre. Como non podía facer él só un LPD, xuntouse con España e fixemos un proxecto común os Galicia-Rotterdam, feitos nos dous países.
Como tampouco podía facer soa unha fragata de ultima xeración, entrou no consorcio con Alemaña, Italia e Inglaterra e agora ten as "7 provincias", feitas en parte na Holanda.

¿Non podería Portugal entrar nalgún proxecto interesante para a súa Armada con outros países, de xeito que compartindo os custos de deseño e construcción, se beneficiase da transferencia tecnolóxica e duns prezos máis baixos? Tal vez este sería un bo camiño.

Por último: desculpen a miña impresión primeira co Dremanu. Pero é que a expresión "españolada", sooume realmente graciosa. Non pretendía ofender, así que si o fixen, predóenme todos.

Saúdos desde a Galiza
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

Tiger22

  • Perito
  • **
  • 566
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #14 em: Abril 07, 2004, 10:12:11 pm »
Citação de: "Major Alvega"
A Espanha pertence a outra galáxia, sobretudo na indústria naval. Eles constróem F100s, Buques logisticos, submarinos equipados com misseis de cruzeiro etc. E nós com a mania das grandezas não passamos de anões mas de nariz empinado, o melhor que fazemos ou vamos fazer é um tal de NPO sub-especificado com uma canhoeira de 40mm do tempo da guerra colonial.

Citação de: "Normando"
Pois é, o que o Major escreveu pode doer mas é a mais pura das verdades. Portugal é um país empobrecido e atrasado em relação à grande maioria dos outros estados europeus, e não vale a pena vir para aqui tentar sequer estabelecer comparações com o nosso vizinho espanhol, nem sonhar com projectos que, constatando a nossa realidade, são puramente delirantes.


São afirmações lamentáveis e derrotistas como esta que fazem com que muitas vezes se deixe de acreditar e de fazer obras importantes. É o “bota abaixo” “não somos capazes” etc. etc. Felizmente as pessoas que pensam assim são uma minoria, mas ainda se fazem sentir nos círculos governamentais, provavelmente movidas por outros interesses.
Se tivéssemos 1.5 biliões de euros para investir no desenvolvimento de uma fragata antiaérea, não seríamos capazes de o fazer? Meus amigos tudo se resume a 2 coisas: “vontade de” e “dinheiro para”; o resultado como já demonstramos muitas vezes seria excelente.
Mais confiança e auto estima meus amigos  :toto: !!!
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-