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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Pantera em Novembro 14, 2005, 02:13:53 pm
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Parte de um esquadrão com auto-metralhadoras e um batalhão de infantaria com novas viaturas - eis as novidades de meios apresentados pela Brigada de Intervenção (BI) que, num cenário de montanha, reuniu esta semana 756 militares, apoiados por 19 viaturas blindadas e 125 tácticas, numa intervenção no âmbito do exercício "Dragão 051". O DN participou numa visita à área de exercício, que consistiu numa acção nocturna de resgate de tropas nacionais face a uma investida de tropas inimigas.
Trata-se de acção de defesa avançada de território num país imaginário, a Alfalândia, ao abrigo de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que manda a NATO intervir no sentido de repor a paz. Durante cinco dias, a eficácia e a operacionalidade da BI nacional - que já participou em missões na Bósnia, Kosovo e Timor - foi testada.
No posto de comando, na Serra da Padrela (Vila Pouca de Aguiar), 800 metros acima do nível do mar, tudo está a postos para o exercício planeado pelas estruturas superiores da BI há quase um ano. Esta acção conjunta, que envolveu militares de Braga, Porto, Espinho, Vila Real, Viseu, Leiria, Queluz e Coimbra, contempla um exercício táctico de defesa avançada.
O tenente-coronel Xavier de Sousa, chefe do Estado-Maior da Brigada de Intervenção, explica a motivação para o exercício "O nosso farol é a defesa nacional, por imperativo da Constituição, mas as acções prioritárias são as missões de cooperação com as Nações Unidas, Nato e União Europeia". Neste caso, sublinha, "tivemos instrução, acções de formação, instruções preparatórias de quadros e de tropas". "É com espírito de homens de Paz que temos de estar preparados para qualquer cenário." Razão pela qual acentua que o dispositivo ali montado "reverte a favor desse produto operacional". Referindo- -se à modernização de equipamentos, Xavier de Sousa assinala que, por exemplo, a artilharia "em termos tecnológicos, a curto prazo vai estar equiparada a qualquer unidade de um país NATO".
O exercício culminaria com uma acção táctica de assalto a tropas inimigas, que ao longo desta manobra de treino pressionara o dispositivo nacional. Seguindo o mesmo lema de quando se está em missão internacional (empreender uma forte ligação às populações locais), também aqui os militares estabeleceram laços com a comunidade. O DN acompanha uma visita a uma escola básica e jardim de infância, na aldeia de Covas, onde 23 crianças de nove aldeias recebem reforços alimentares. Com o terminar das regiões militares, a BI, estrutura desprovida de territorialidade, assume a liderança. O comando e o Estado-Maior da BI estão, desde 1993, instalados no Quartel de Santana em Coimbra.
Para além de ser uma força ligeira com meios blindados que intervém com rapidez em cenários de manutenção de Paz, a BI, que desde 1998 projectou 36% das intervenções de forças portuguesas, está apostada em virar-se, cada vez mais, para a sociedade civil. O major-general Chaves Gonçalves, comandante da BI, instado pelo DN destaca o papel desta força no apoio às populações dado no período crítico dos incêndios florestais. Recorde-se que na madrugada em que o fogo ameaçou Coimbra, de pronto o quartel de Santana abriu as suas portas para alojar os evacuados de aldeias ameaçadas pelas chamas. E perante um cenário idêntico ao que se tem vivido em França, Chaves Gonçalves reafirma a prontidão das suas forças, "conforme a lei determina".
http://dn.sapo.pt/2005/11/14/nacional/m ... andia.html (http://dn.sapo.pt/2005/11/14/nacional/militares_missao_paz_alfalandia.html)
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auto-metralhadoras
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um batalhão de infantaria com novas viaturas - eis as novidades de meios apresentados pela Brigada de Intervenção (BI)
Que material novo é este?