Actividade Operacional/Exercícios

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Vitor Santos

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #30 em: Setembro 16, 2020, 01:53:29 am »
Segunda fase do Exercício BVR é concluída em Anápolis (GO)


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Treinamento tem por finalidade promover o intercâmbio operacional entre operadores da aeronave F-5M, além de treinar táticas e técnicas em cenários de combate BVR

A Ala 2 - Base Aérea de Anápolis (GO) sediou, entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro, a segunda fase do Exercício Doutrinário que teve como foco principal o treinamento de missões de combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual).

Participaram dessa fase do treinamento o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) - Esquadrão Jaguar, o Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1º/4º GAV) - Esquadrão Pacau e o Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) - Esquadrão Pampa, Esquadrões Aéreos que operam a aeronave F-5M. O Exercício contou, ainda, com a participação do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) - Esquadrão Guardião e do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) por meio do Centro de Operações Militares de Brasília (COpM-1), que realizaram o controle de voo das aeronaves durante os combates aéreos.

O Exercício tem por finalidade promover o intercâmbio operacional entre operadores de F-5M, treinar táticas e técnicas em cenários de combate BVR, além de permitir a integração entre pilotos e controladores da Força Aérea Brasileira (FAB). Todo o apoio logístico à operação das aeronaves envolvidas ficou sob responsabilidade do Grupo Logístico da Ala 2.

Para o Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, o Exercício alcançou todos os objetivos propostos. “O treinamento nesse cenário e a troca de experiências nesse tipo de missão são extremamente importantes para a manutenção do adestramento proposto pelo Comando de Preparo (COMPREP). O Exercício atingiu todos os objetivos propostos de maneira segura", declarou.

“Ao concluir com sucesso mais uma fase do Exercício Doutrinário de combate BVR, temos a certeza que nossos pilotos de F-5M e controladores de voo estão mais bem capacitados e treinados para atuarem em prol da garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro”, destacou o Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho.

Fotos: Capitão Gaspar e Soldado José Garcia / Ala 2


 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #31 em: Setembro 22, 2020, 09:21:03 pm »
Futuros pilotos de caça da FAB participam de treinamento de tiro aéreo


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O Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (2°/5° GAV) – Esquadrão Joker iniciou, no dia 10 de setembro, a campanha de emprego ar-ar do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) de 2020.

Durante três semanas, os futuros pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) aprenderão as técnicas para emprego da aeronave A-29 Super Tucano contra alvos aéreos. Na oportunidade, a Unidade Aérea realizará a manutenção operacional dos seus instrutores.

A campanha ocorre a partir da sede do 2°/5° GAV, localizada na Ala 10, em Parnamirim (RN). Após a decolagem, a formação com quatro aeronaves equipadas com metralhadoras calibre .50 tem à disposição um espaço aéreo restrito sobre o mar, o que permite o emprego real do armamento sem interferir em regiões habitadas no solo.

“A fase de tiro aéreo exige mais preparo e dedicação dos alunos, pois, ao mesmo tempo em que se busca conseguir bons resultados nos tiros, o piloto deve estar com boa consciência situacional para manter-se adequado no circuito com as outras aeronaves”, explicou um dos estagiários do CEO-CA. Segundo ele, o bom desempenho só é possível com muito preparo antes do voo e dedicação dos instrutores em mostrar todos os detalhes da missão.


Para o Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, a fase de emprego ar-ar é uma das quais os pilotos em formação mais apresentam uma evolução na sua experiência operacional. “Uma vez que não estão empregando armamento em um alvo estático no solo, mas em um alvo que está em movimento, o que demanda elevado grau de percepção espacial, precisão, concentração e controle emocional, sendo, portanto, uma das que melhor representa a essência da Aviação de Caça”, disse.

Ainda segundo o Comandante do 2°/5° GAV, com o treinamento técnico de tiro aéreo, os estagiários terão adquirido habilidades necessárias para realizar ações de Força Aérea, como Defesa Aérea, Escolta e Varredura. “É essencial uma proficiência nessa fase, uma vez que, em breve, esses pilotos estarão posicionados estrategicamente nas fronteiras do País podendo empregar suas aeronaves contra tráfegos aéreos que contrariem os interesses nacionais”, finalizou.

O alvo aéreo


Para a realização da missão, uma quinta aeronave decola equipada com um casulo de alvo aéreo rebocável. Nele, a “biruta” (como é chamado o alvo aéreo pelos pilotos) de nove metros de comprimento por 1,8 metro de altura pode ser liberada de maneira segura com a aeronave já em voo. Após a soltura, a biruta fica presa por um cabo de pouco mais de 300 metros de comprimento.

As munições da metralhadora calibre .50 são pintadas (com cores azul, verde, amarela e vermelha) e, ao atingirem o alvo, deixam nele a marcação com a respectiva cor. Após o pouso da aeronave reboque, os pilotos podem conferir os seus acertos e analisar seu desempenho. A conferência da biruta após o tiro aéreo é um dos momentos mais tradicionais na Aviação de Caça.

 :arrow:  https://www.cavok.com.br/fab-futuros-pilotos-de-caca-da-fab-participam-de-treinamento-de-tiro-aereo
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #32 em: Outubro 08, 2020, 09:04:36 pm »
Ala 5 realiza Exercício Conjunto em Campo Grande (MS)


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O Exercício é realizado pelo período de um mês, até 21 de outubro

A Ala 5, em Campo Grande (MS) realiza, entre os dias 21 de setembro e 21 de outubro, o Exercício Conjunto Núntius, que tem como foco principal o treinamento e formação operacional de militares das Forças Singulares - Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira - a fim de  promover a interoperabilidade entre as Forças Armadas e, ainda, permitir o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado (Ap AA) e de Guiamento Aéreo Avançado (GAA).

Visando identificar as potencialidades e necessidades de aperfeiçoamento no preparo de militares, nas estruturas de assessoramento dos Clique aqui para baixar a imagem originalEstados-Maiores e frações de tropa estabelecidas em um teatro ou área de operações, os vetores de combate que atuam no Exercício são os A-29 (Super Tucano), do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3°/3° GAV) - Esquadrão Flecha, e os  A-4 (Skyhawk), do VF-1, Esquadrão de Interceptação e Ataque, permitindo ao participante a aquisição das expertises necessárias para operar com vetores de diferentes desempenhos desde a formação.

Durante o Exercício, os alunos receberão instruções sobre o fluxo do Guiamento Aéreo Avançado, descrição de objetivos, modalidades de emprego, emissão laser, armamento aéreo, equipamentos específicos do GAA, Clique aqui para baixar a imagem originalbem como o controle terminal de ataques em alvos.

O Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, destacou a importância do treinamento. “O  Exercício Conjunto Núntius é fundamental para o processo de formação dos Guias Aéreos Avançados das Forças Singulares, com destaque para a possibilidade de serem feitas as devidas interações junto às equipagens responsáveis pela execução do Apoio Aéreo Aproximado em combate”, declarou.

Fotos: Sargento Costa Ribas/Ala 5


 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #33 em: Outubro 23, 2020, 01:31:26 pm »
Força Aérea encerra Exercício Conjunto NUNTIUS em Campo Grande (MS)


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Cerca de 160 militares participaram do adestramento que objetivou o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado com a formação de novos Guias Aéreos Avançados

Sob a coordenação do Comando de Preparo (COMPREP), por meio do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), encerrou-se na sexta-feira (16) o Exercício Conjunto NUNTIUS. O adestramento, iniciado no dia 21 de setembro, aconteceu na Ala 5, em Campo Grande (MS), visando à interoperabilidade das três Forças Armadas. A Marinha do Brasil (MB), o Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira (FAB) participaram da formação operacional de militares, a qual objetivou o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado com a formação de novos Guias Aéreos Avançados.

O treinamento foi realizado por meio das aeronaves de combate A-29 Super Tucano, do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAV) - Esquadrão Flecha; A-4 Skyhawk, do Esquadrão VF-1 (MB); e H-60L Blackhawk, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano.

Cerca de 160 militares participaram do Exercício. Os alunos do Curso receberam instruções sobre o fluxo do Guiamento Aéreo Avançado, modalidades de emprego, emissão laser, armamento aéreo, bem como o controle terminal de ataques em alvos.

Concluíram o curso com aproveitamento e foram diplomados 11 militares, sendo quatro da FAB, quatro do EB e três da MB. Durante a Cerimônia foram entregues, ainda, Certificados de Agradecimento aos Instrutores Externos.

O Sargento da FAB William Silva do Nascimento, primeiro colocado do Curso, destacou a importância do Exercício: “Ser qualificado como Guia Aéreo Avançado é relevante para a progressão operacional, pois aumenta a capacidade para atuar no terreno, tendo em vista o emprego de ataque aéreo coordenado entre o Guiamento Aéreo Avançado e o meio aéreo utilizado. Além disso, possibilitou o intercâmbio entre as Forças, o que acarretou compartilhar doutrinas, agregar e nivelar conhecimentos aplicados pelas demais Organizações”, afirmou.

Fotos: Soldado Wanderson Antônio de Oliveira/ ASCOM-MD


 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #34 em: Novembro 05, 2020, 08:31:18 pm »
Os caças da FAB armados


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Por João Paulo Moralez

Uma imagem muito interessante, divulgada pela Força Aérea Brasileira (FAB), mostra um Embraer A-29 Super Tucano armado com cinco bombas BAFG-230, similar a Mk.82 norte-americana, na Ala 10 em Natal.

A aeronave pertence ao 2º/5º GAV “Esquadrão Joker”, unidade responsável pela formação dos pilotos de caça da FAB.

Ver um caça com armamentos em todos os pontos externos de fixação, no caso do A-29 dois sob cada asa e um ventral, não é algo comum. Mas pode acontecer em algumas situações, dependendo de alguns fatores.

Toda a missão de ataque é planejada com base numa série de dados sobre o alvo como dimensões, tipo, categoria e a carga de bombas necessárias para se atingir os danos desejados. Existem militares especializados nessa função, que é extremamente crítica para o sucesso dos objetivos.

Assim, definido esses parâmetros sobre o alvo e a quantidade de bombas necessárias, a missão é estruturada com o número de aeronaves envolvidas.

De forma geral, os aviões decolam de bases aéreas que estão relativamente distantes do alvo, sendo necessário o uso de tanques subalares para permitir o alcance da aeronave no trajeto de ida e volta, reduzindo assim os espaços para as bombas. Dessa forma, mais aviões serão necessários para levar a carga bélica necessária.

Um segundo cenário, porém, acontece quando uma pequena quantidade de aviões está deslocada num aeródromo improvisado, com pouca infraestrutura, mas perto a linha de contato do inimigo.

Neste caso, pela proximidade do alvo, as missões podem ser executadas sem a necessidade do uso de tanques de combustível externos, permitindo maior carga bélica por avião para o mesmo tipo de alvo.

Para o A-29A, monoplace, que conta maior capacidade interna de combustível, num voo LO-LO-LO, ou seja, a baixa altura na ida, no ataque e no regresso da missão, sua autonomia é de 2h20 e raio da missão é de aproximadamente 420km, considerando carga plena de BAFG-230.

Para o A-29B, biplace, cuja quantidade interna de combustível é menor por conta do assento do segundo piloto, a autonomia é de aproximadamente 1h40 e raio é de 272km para um voo LO-LO-LO e também com cinco bombas BAFG-230.

O Super Tucano é uma aeronave muito versátil graças a soma da experiência da FAB e a capacidade de fazer requisitos, e a indiscutível qualidade da indústria de defesa nacional. E não foi o único flagrado assim.


Outro produto de indiscutível qualidade da Embraer é o AMX A-1, cuja especialidade é o ataque ao solo e reconhecimento tático à baixíssima altura se necessário.

O AMX foi o primeiro e é o único avião da FAB que emprega operacionalmente bombas guiadas por laser. Além disso, possui excelente autonomia mesmo em missões LO-LO-LO, permitindo a instalação de elevada quantidade de carga externa sem prejudicar o alcance da missão. Ou, se necessário, o AMX é equipado com probe de reabastecimento em voo, projetando a sua capacidade estratégica.

Nesta imagem, a aeronave da Ala 4 em Santa Maria aparece com oito BAFG-230 também em cinco pontos externos de fixação. Em três deles são usados suportes duplos.

No 1º Grupo de Defesa Aérea em Anápolis, um Mirage 2000C, cuja frota foi desativada em dezembro de 2013, a configuração na imagem já é um pouco diferente. Aqui, o caça estava equipado com dois mísseis guiados por radar semiativo Matra Super 530F, para combate BVR, além do alcance visual, e dois Matra R.550 Magic 2, guiados por infravermelho e de curto alcance.

 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/os-cacas-da-fab-armados-ate-os-dentes/

 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #35 em: Novembro 07, 2020, 01:50:46 am »
Exercício Operacional Tínia tem início nas Alas 3 e 4


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Treinamento envolve mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares de unidades da FAB de todo o país

A segunda edição do Exercício Operacional (EXOP) Tínia teve início nesta quinta-feira (05), nas Alas 3 e 4, em Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A Reunião de Apronto do treinamento foi aberta, em Canoas, pelo Comandante da Ala 3 e Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, que também conduziu uma videoconferência com os participantes sediados na Ala 4. O EXOP, que acontece até o dia 27 de novembro, visa simular um ambiente de guerra aérea convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações, por meio de combates aéreos que simulam a disputa  de um território.

"O objetivo do exercício é manter a operacionalidade da Força e de seus Esquadrões Aéreos, assim como dos Controladores de Tráfego Aéreo, dos Grupos de Defesa Antiaérea e de Comunicações e Controle. E todo treinamento de grande porte se torna desafiador, pois nos exige competências diferenciadas no adestramento de todas as nossas capacidades. Além disso, neste ano diferente, todos devem colaborar para garantir não apenas o nível de atenção elevado em relação à segurança de voo, mas também a respeito da prevenção à COVID-19", ressaltou o Brigadeiro Bellintani aos participantes.

Mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares do efetivo de Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) distribuídas por todo o País estão envolvidos no EXOP Tínia. O Comando de Preparo (COMPREP) está à frente da atividade, que segue a proposta de adequar os treinamentos nacionais ao perfil comumente encontrado no cenário internacional. Um dos benefícios do exercício é a capacidade de treinar a coordenação das manobras entre as duas localidades, Canoas e Santa Maria, podendo reunir mais de 20 aeronaves em uma mesma missão aérea composta.   


Serão treinadas diversas ações como: Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Defesa Antiaérea e Transporte Aéreo Logístico. Os voos serão realizados em espaço aéreo reservado, localizado ao Sul do estado, entre as duas cidades que sediam o Exercício. Este treinamento é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões diversas.

Nos dias anteriores ao início do treinamento, ocorreu o deslocamento das aeronaves, militares e equipamentos dos esquadrões de fora do Estado, envolvendo um complexo trabalho de logística e transporte. "A mobilização do EXOP demonstra a capacidade da Força Aérea em reunir meios pessoais e materiais de forma rápida e tempestiva", destacou o Comandante da Ala 4, Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques, que conduziu a Reunião de Apronto em Santa Maria.

Para garantir a segurança dos participantes e da população local, foi elaborado um plano de biossegurança com base nos protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde para o enfrentamento à COVID-19. Clique aqui para baixar a imagem original"O plano está sendo gerenciado pelo Hospital de Aeronáutica de Canoas e pelo Esquadrão de Saúde de Santa Maria. Todos os participantes de fora do estado realizaram o exame para COVID antes do deslocamento e, durante o Exercício, respeitarão os protocolos de higienização, monitoramento de temperatura, distanciamento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual, entre outras medidas", explica a Capitão Médica Tatiana Gama e Silva.

Fotos: Tenente Josué Gonçalves/Ala 4, Soldado Wilhan Campos/CECOMSAER, Soldado Jhonatan e Soldado Otavio Flores/Ala 4

 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #36 em: Novembro 09, 2020, 08:17:18 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #37 em: Novembro 30, 2020, 06:27:09 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #38 em: Abril 30, 2021, 07:48:08 pm »
Comando de Preparo apresenta unidades aéreas operacionais para cadetes da AFA


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Cadetes do último ano da Academia da Força Aérea assistiram às palestras dos Esquadrões Aéreos e também visitaram as aeronaves das aviações de Caça, Transporte, Asas Rotativas e IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento)

Aconteceu, nessa quarta-feira (28), o Simpósio das Aviações 2021, promovido pelo Comando de Preparo (COMPREP) na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O evento foi voltado para os cadetes do 4° ano, com o objetivo de suprir os futuros Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) de informações sobre as Unidades Aéreas Operacionais.

A atividade contou com a presença do Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do COMPREP, Brigadeiro do Ar Sergio Barros de Oliveira; do Chefe da Subchefia de Planejamento, Orçamento e Gestão Institucionais do COMPREP, Brigadeiro do Ar André da Silva Ferreira; de comitiva do COMPREP; além de Comandantes de Esquadrões e Chefes de Organizações Militares participantes do Simpósio.

No período matutino, os cadetes assistiram às apresentações dos Esquadrões Aéreos, que atuam na Caça, Transporte, Asas Rotativas e IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), além do Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp). Já no período da tarde, nove aeronaves ficaram em exposição no pátio da AFA. Além dos aviões da FAB, a Saab disponibilizou o novo vetor de caça, F-39 Gripen, para visitação. Os cadetes puderam observar as aeronaves, bem como manter contato com os pilotos e as tripulações.

Participaram do Simpósio o Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, com a nova aeronave multimissão de transporte da FAB, o KC-390 Millennium; o Esquadrão Pantera (5º/8° GAV), com o H-60 Black Hawk; os Esquadrões Jambock e Pif-Paf (1º GAVCA), com o F-5FM; o Esquadrão Flecha (3°/3° GAV), com A-29; o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), com SC-105 Amazonas SAR; o Esquadrão Puma (3°/8° GAV), com o H-36 Caracal; o Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), com o E-99M; o Esquadrão Orugan (1°/7° GAV), com o P-3AM; e o Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), que abordou sobre as Aeronaves Remotamentes Pilotadas (ARP).


O Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do COMPREP, Brigadeiro Sergio, falou da motivação do encontro. “É um evento extremamente importante, primeiro por dar uma oportunidade para que os futuros oficiais e pilotos de combate da Força Aérea tenham um conhecimento mais amplo do tipo de equipamento que estará sob a responsabilidade deles em um futuro a curto prazo e, também, para que sintam que esta responsabilidade vai demandar muitos atributos, tanto na parte de conhecimento, quanto na parte de habilidades”, disse.

Escolha da Aviação

Somente no final do curso, os cadetes definem em qual das aviações desejam atuar, de acordo com sua classificação e habilidades. Após esta etapa de formação, seguem para a Ala 10, sediada na Base Aérea de Natal, localizada em Parnamirim (RN), para o Curso do Programa de Especialização Operacional (PESOP).

Para o Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, o Simpósio proporciona, aos cadetes do último ano, uma visão amplificada da Força Aérea e das aviações. "A vinda do Comando de Preparo e as suas Unidades Aéreas à Academia da Força Aérea traz uma oportunidade ímpar aos nossos cadetes do 4º ano do curso de formação de oficiais aviadores de conhecer as aviações e os equipamentos, de tirar dúvidas com os pilotos e comandantes das Unidades, para então fazer a escolha da aviação que vão seguir ano que vem", destaca o Oficial-General.

Próximo do momento de escolher a aviação que atuará, o Cadete Caio D'Ambrós de Oliveira, fala das expectativas da carreira. ”Eu tenho certeza que este Simpósio das Aviações é de extrema importância para que nós, cadetes aviadores do 4º ano, possamos entender e compreender como é a Força Aérea fora da Academia, como é a FAB que vamos integrar daqui pouco mais de sete meses”, disse.


A Cadete Ianca Maria Cavalcante Menezes também conta sobre o que achou do Simpósio. "Contribui para que a gente entenda como está a FAB como um todo, nas diferentes  aviações. Ajuda para a escolha da aviação, que se aproxima ao final do ano, além de permitir conhecer os novos vetores, as novas aquisições da Força Aérea", observou.

 :arrow: FAB
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #39 em: Agosto 09, 2021, 09:06:51 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #40 em: Agosto 17, 2021, 06:18:32 pm »
Exercício Conjunto da FAB simula guerra e treina militares em Mato Grosso do Sul


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Cerca de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria participam de atividades que treinam possível participação da FAB em missões de paz da ONU

A Força Aérea Brasileira (FAB) inicia, nesta segunda-feira (16), a segunda fase do Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2021, na Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul. As atividades operacionais ocorrerão até o dia 3 de setembro e simularão um cenário de guerra. Cerca de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria foram deslocadas para o treinamento na capital sul-matogrossense.

No cenário do Exercício, serão treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária.

A FAB emprega no Exercício aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas. Entre elas, estão os caças A-1 AMX e A-29 Super Tucano; os helicópteros H-36 Caracal e H-60L Black Hawk; e as aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, E-99, R-99 e C-98 Caravan.

Durante o adestramento, os militares e vetores são dispostos em cenário de guerra não convencional, no qual o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois estados constituídos. Dentre as atividades, estão missões de Ataque, Reconhecimento Aeroespacial, Infiltração Aérea, Busca e Salvamento em Combate, entre outras.


A primeira fase do EXCON Tápio ocorreu, de 10 a 13 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Novo Progresso (PA), na região conhecida como Serra do Cachimbo.

Interoperabilidade

O adestramento é coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP) da FAB e conta com a participação de militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Por este motivo, a atividade, que está na quarta edição, passa a ser denominada EXCON.

O Diretor do Exercício e Comandante da BACG, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, explica que a mudança visa demonstrar a importância da interoperabilidade para a área de Defesa do País. “Com o EXCON Tápio, mostramos a capacidade de operar de maneira integrada, coordenada e harmônica e que essa característica é necessária para que, em uma situação de conflito, as Forças tenham o domínio dos seus ambientes de interesse e impeçam que o inimigo faça o mesmo”, completa.

O Diretor do Exercício acrescenta que a realização do EXCON Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição. “Também nos capacita para a pronta-resposta no emprego em diversas missões que são executadas pela Força”, conclui o Brigadeiro Rossetto.

Biossegurança

Assim como na edição do ano passado, o EXCON Tápio implementa o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas estão a utilização de máscaras, manutenção do distanciamento social e uso de álcool gel. Além desses procedimentos usuais, haverá testes para detecção do novo Coronavírus antes e durante o exercício para os militares que, porventura, não estejam vacinados, como medidas adicionais de controle.

A Comissão de Vigilância em Saúde do Exercício Conjunto Tápio 2021 terá controle dos locais de hospedagem e também das dependências da BACG, por meio de QRCode, para fins de monitoramento. Desta forma, caso seja detectado um militar infectado, será possível recuperar, por meio de rastreabilidade, os locais onde este participante circulou e os horários, permitindo, assim, identificar possíveis contatos com outros militares do Exercício.

Os militares foram orientados a permanecerem em seus locais de hospedagem, saindo apenas quando necessário, para o atendimento das escalas de voo e engajamentos operacionais, e todas as atividades que não exijam, obrigatoriamente, a presença do militar, deverão ocorrer de maneira remota, de forma isolada, nos seus alojamentos. Os militares também seguirão as determinações das autoridades locais quanto ao assunto.

Fotos: Sargento Bianca Viol e Soldado A. Soares / CECOMSAER
 :arrow:  FAB

 

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« Responder #41 em: Agosto 24, 2021, 01:31:01 am »
Exercício Conjunto em Campo Grande (MS) atinge a marca de 200 horas de voo


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Primeiros pousos e decolagens do treinamento que simula guerra irregular tiveram o objetivo de nivelamento entre esquadrões e integração dos quase 900 militares envolvidos

Em atividades operacionais complexas, como Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2021, é exigido que os participantes sejam capazes de formar consciência situacional a respeito do cenário em que irão operar. As primeiras 200 horas de voo do treinamento promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB), alcançadas neste sábado (21), a partir da Base Aérea de Campo Grande (MS), foram marcadas pela sinergia entre os esquadrões de diversas aviações e de Infantaria, além do nivelamento de ações entre os quase 900 militares envolvidos.

As cerca de 30 aeronaves empregadas no EXCON Tápio já se deslocam para missões que simulam um cenário de guerra irregular, quando há um conflito contra forças insurgentes e paramilitares. Os primeiros pousos e decolagens do exercício são voltados para o reconhecimento do cenário e suas evoluções. Assim, os componentes podem analisar as possibilidades de execução da missão designada e verificar as capacidades para explorá-las.

Na Aviação de Caça, aeronaves A-29 Super Tucano fizeram suas primeiras surtidas, por exemplo, em ações de Apoio Aéreo Aproximado e Escolta CSAR. Na primeira, o exercício simula uma situação em que as forças insurgentes tentam impedir a progressão das tropas amigas no terreno, quando então os caças são acionados e auxiliam na neutralização dos inimigos ao solo. Já na segunda ação, as aeronaves atuam como componente de apoio direto aos helicópteros H-36 Caracal e H-60 Black Hawk que resgatam combatentes em território hostil.

Além dessas missões, caças A-1 AMX cumprem, também, aquelas de Controle Aéreo Avançado, que consistem em empregar aeronaves para coordenar o ataque ou o Apoio Aéreo Aproximado contra alvos oponentes, previamente localizados e identificados, a fim de neutralizá-los ou destruí-los. Já as aeronaves E-99 e R-99 demonstram a operacionalidade dos vetores nas missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento.

As aeronaves SC-105 Amazonas são intensamente empregadas no lançamento de homens paraquedistas. Militares de Operações Especiais das Forças Armadas estão integrados na execução de diversas Ações de Força Aérea, como Guiamento Aéreo Avançado, Infiltração por meio de salto livre operacional, Exfiltração de ambiente hostil e Ação Direta. As missões envolvem componentes do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais (Tonelero) da Marinha do Brasil; do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro; e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB.

O exercício

A primeira fase do EXCON Tápio ocorreu de 10 a 13 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Novo Progresso (PA), na região conhecida como Serra do Cachimbo. Já a segunda fase, é realizada na capital sul-mato-grossense. As atividades operacionais ocorrem até o dia 3 de setembro e simulam um cenário de guerra. A FAB emprega no Exercício aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas.

São treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária.

Assim como na edição do ano passado, o EXCON Tápio implementa o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas estão a utilização de máscaras, manutenção do distanciamento social e uso de álcool gel. Além desses procedimentos usuais, haverá testes para detecção do novo Coronavírus antes e durante o exercício para os militares que, porventura, não estejam vacinados, como medidas adicionais de controle, dentre outras.

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #42 em: Agosto 24, 2021, 02:11:26 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #43 em: Agosto 27, 2021, 03:34:38 pm »
Satélites, caças e forças especiais com visão noturna: FAB destaca tecnologias no exercício Tápio


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Se um dia precisarem entrar em uma zona real de conflito, as forças especiais brasileiras não estarão sozinhas. É o que se pode perceber dos bastidores do exercício conjunto Tápio, realizado pela Força Aérea Brasileira a partir da Base Aérea de Campo Grande até o próximo dia 3 de setembro.

Seja para uma missão de resgate em território hostil ou uma infiltração em terreno inimigo para “iluminar” alvos, as forças especiais saem para a ação após receberem dados atualizados do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), que detém imagens atualizadas obtidas por satélites. Não só: os militares em solo podem receber atualizações constantes de companheiros que estão muitos metros acima.


É o caso dos caças de ataque e reconhecimento A-1AM AMX. Construídos pela Embraer no início dos anos 90, e modernizados na última década, os jatos levam sensores como o Litening e o Reccelite, capazes de ampliar a chamada “consciência situacional”. A mais de 10 mil metros de altura, fora do alcance da maioria dos sistemas de defesa antiaérea, o aviador a bordo do AMX pode repassar informações detalhadas como a presença na área de um blindado inimigo, por exemplo. É a chamada missão de Controle Aéreo Avançado. Armado, o caça também é capaz de realizar ataques e, na eventualidade da presença de forças inimigas, tem sistemas de autodefesa e pode até entrar em combate aéreo. Acima de todos, os aviões E-99 e R-99 fazem uma varredura da área, em busca de alvos aéreos (E-99) e terrestres (R-99).


Caso a missão das forças especiais ocorra em áreas menos “quentes”, poderá entrar em cena o SC-105 Amazonas, aeronave especializada em missões de busca e salvamento. A nova versão, equipada com uma torreta eletro-ótica, permite não apenas “ver” à noite, mas também apontar para tripulações de helicópteros ou militares em solo que utilizem óculos de visão noturna (NVG). No exercício Tápio a situação foi testada: um SC-105 emitiu um feixe laser direto para o ponto onde estava um militar a ser resgastado, como se apontassse para as tripulações dos helicópteros para onde olhar.

Cabe aos helicópteros H-60 Blackhawk e H-36 Caracal levar as forças especiais até os locais de interesse. São voos a baixa altura, sempre com a cobertura de aeronaves de ataque A-29 Super Tucano. Fabricados pela Embraer, são aeronaves com poder de fogo para neutralizar ameaças terrestres, na chamada missão de Apoio Aéreo Aproximado. A escolta dos Super Tucanos também pode proteger a força amiga de helicópteros hostis, com o avião atuando como um “helicopter hunter”, capacidade também válida contra aviões de pequeno porte. Cargueiros C-130 Hércules e C-105 Amazonas também podem ser usados para lançamento de paraquedistas.


No exercício Tápio, as forças de solo envolvem o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, da Força Aérea Brasileira, conhecido como PARA-SAR; o Comando de Operações Especiais (COpEsp), do Exército Brasileiro; o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), da Marinha; e o Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais, também da Marinha. Com a participação das três forças armadas, em sua quarta edição o exercício Tápio passou a ser designado como conjunto.

“Com o Excon (Exercício Conjunto) Tápio, mostramos a capacidade de operar de maneira integrada, coordenada e harmônica e que essa característica é necessária para que, em uma situação de conflito, as Forças tenham o domínio dos seus ambientes de interesse e impeça que o inimigo faça o mesmo”, explicou o diretor do exercício, Brigadeiro do Ar Clauco Rossetto.

Há também a presença de militares dos EUA. O país enviou dois helicópteros HH-60G Pavehawk, uma versão do H-60 Blackhawk, porém equipado com mais sensores e sonda de reabastecimento em voo. Há também militares de grupos conhecidos como PJ e JTAC, siglas para Pararescue Jumper e Joint Tactical Air Controller.


A presença dos estrangeiros ajuda a trazer experiências reais. No cenário do exercício, as forças atuam em uma chamada “guerra assimétrica”, isto é, sem ser contra um país específico, e sim no enfrentamento a grupos de guerrilha ou terrorismo, por exemplo. É uma situação enfrentada pelos Estados Unidos e seus aliados nos conflitos mais recentes e que pode se tornar um desafio para as Forças Armadas do Brasil em caso da participação em uma futura missão de paz da ONU, por exemplo.

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #44 em: Agosto 28, 2021, 04:42:51 pm »
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Militares da Força Aérea Brasileira e da USAF participam de treinamento durante o Exercício Conjunto Tápio 2021, em Campo Grande/MS.

Na simulação, os homens de Busca e Salvamento da FAB e da USAF praticam o resgate em combate, empregando técnicas de cuidados sob ameaças de fogo.