Olha que nunca se sabe...
5 KD, abate definitivo da VG e o que já em tempos se ouviu de adaptar as restantes VG a outras funções. Na altura penso que se falava em ASW.
Palavra a quem sabe.
E tripulações para isso tudo? Vão à Rua Rosa engajar mancebos? 🙃
Já era uma sorte comprar as duas M holandesas, vender as duas VdG que navegam e transformar a VdG em Navio Museu… o dinheiro da venda das VdG, adicionado ao que se poupava do MLU dava para comprar as M, adicionar o Seawatcher às duas atuais e ainda comprar uns quantos ESSM II… como solução intermédia não era mau…
Tecnicamente só precisas de guarnições para 3 fragatas, aceitando uma taxa de disponibilidade de 60%, com 2 paradas em diferentes etapas da sua manutenção.
4 fragatas será sempre pouco e abre um precedente perigoso para reduzir ainda mais num futuro próximo.
A solução para a falta de pessoal neste caso, passará por comprar fragatas novas, que hoje em dia conseguem operar com 20/30% menos guarnição que as nossas.
Posso ter percebido mal, mas na entrevista o que o CEMA disse foi que estas infraestruturas seriam uma forma de criar uma nova economia no mar (basicamente seria uma PPP) e que as mesmas serviriam para a Marinha aumentar a sua capacidade de monitorização e detectação na nossa ZEE.
Das imagens que me recordo, a plataforma não parecia ser oceânica, mas posso estar enganado. Escusado será dizer, que do ponto de vista militar (como a plataforma do vídeo) a nossa não seria nem de perto a mesma coisa.
No futuro penso que os misseis lançados por navios vão ser todos através de contentores pelos simples facto podem ser mais rapidamente recargados através de plataformas destas offshore:
alem disso é possível juntar uma frota militar a uma civil bastando modificar alguns navios cargueiros para navios de combate com isso aumentar muito poder de fogo, um pouco como se fazia antigamente no século xvi.
Não, não vão ser todos lançados de contentores, por vários motivos. Contentores ocupam bastante espaço, o que para o caso de mísseis mais compactos pode não justificar. O contentor pode não ser grande o suficiente para mísseis maiores. Para mísseis que não possam ser dispostos verticalmente no contentor (ficando deitados e erguendo-se quando é para disparar), então o contentor está a ocupar uma área excessiva, que seria mais eficientemente ocupada por VLS convencionais. Se é mais rápido abastecer o navio com mísseis se todos já estiverem pré-instalados num contentor, isto também obriga a uma grua bem maior, em contraste com o carregamento de mísseis 1 a 1.
Até o transporte deste armamento do local onde estão armazenados até ao local onde é suposto serem colocados no navio, é mais fácil de fazer com os mísseis em separado, do que com um grande e pesado contentor
Os métodos de lançamento convencionais e os contentorizados, serão complementares.
Já a utilização de navios civis com contentores de mísseis, não sei até que ponto será sequer legal no futuro, a partir do momento em que este tipo de tecnologia se tornar acessível a "todos". Basta imaginar numa área com grande movimento de navios porta-contentores, qualquer navio que passe puder estar carregado com centenas de mísseis de cruzeiro/balísticos.