Leónidas:
Quando defendo a capacidade KC (que eu considero de suma importância para para nossa autonomia de meios) através de
Airbus, é porque para além da limitações de velocidade relativamente ao C-130, os
Airbus permitem alguma capacidade de transporte de tropas entre os diversos cenários, onde as nossas tropas estão destacadas.
Por exemplo, um dos nossos velhos C-130 tem que fazer 3 escalas e leva 2 dias a chegar ao Afeganistão, enquanto um A-310 demoraria muito menos.
Talvez seja por isso que a última companhia de Comandos a viajar para o Afeganistão à poucos dias foi num avião civil fretado.
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Quanto aos A-400M, eu considero, com o risco de dizer um a grande asneira, que não passam de C-130 um pouco maiores e mais modernos.
E com alguma capacidade de carga acrescida.
Na anterir LPM do tempo do Governo de Guterres, a ideia era substituir os 6 C-130H por apenas 3 A-400M.
E eu acho que isso seriam mais uma via para a diminuição das nossas capacidades de transporte estratégico e capacidade de projecção pelo ar.
Portugal necessita dessa capacidade aérea e naval.
Por isso eu acredito que um força de 8 C-130J fariam melhor e dariam maior flexibibilidade de uso que apenas 3, ou na melhor das hipóteses, 4 A-400M.
Alguém, acredita que Portugal em 2020 teria 6 A-400M?
Nada contra estes aparelhos do ponto de vista técnico, mas eu sempre tive o hábito de gostar de coisas comprovadas em vez de projectos no papel.
Acho que uma verdadeira capacidade de transporte estratégico ficaria asseurada pela existência de 2 C-17 + 6 C-130H e futuramente J.
A Inglaterra tem C-17 alugados.
Não sei se um dia se repetirá a oferta que a
Boeing nos fez em 2003 para que Portugal recebesse 2 C-17 tendo como contrapartida a modernização dos 6 C-130H que temos.
Mas gostaria que a eventual vinda dos poucos A-400M não comprometesse essa capacidade.